História Uma história de amor (imagine Jimin) - O beco

  15/02/2013 5:00 a.m
Mais um dia. Mais um dia de trabalho, estudo e mais trabalho.
Desde que minha mãe faleceu, tive que dar duro para me sustentar, tento que aturar meu pai, que desde que minha mãe morreu, ele nunca foi o mesmo. Moro com meu pai e minha tia Yara, uma mulher atraente, ex garota de programa, olhando rápido, aparenta ter uns 31 anos, mas ela tem 37. Ela cuidou de mim desde que eu tinha 10 anos de idade, as vezes acho que ela não gosta muito de mim. Porque, foi por minha causa, que ela teve que largar seu "emprego".
  Meu pai era um homem bonito, mas por conta de seus hábitos nada saudáveis, está bem acabado.
  Se eu sinto falta da minha mãe?
Sim! Sinto tanto que chega a doer,   não que eu reclame da minha vida, é que não há amor.
  Mas sinto que algo na minha vai mudar, pra melhor ou pra pior.
Me levanto cedo todos os dias para trabalhar de garçonete em um pequeno restaurante perto de casa, depois corro para a aula de dança.
  Amo dançar, sinto que todos os meu problemas se vão. Apenas sinto meu corpo se aliviar de toda dor.
  Um dia serei uma grande dançarina, e ajudarei meu pai à se livrar daquela maldita Droga, pois não aguento mais aquele fedor, e os murros e chutes que chegam a ficar roxo. Minha costas Está toda ferida por conta de suas agressões, e meus braços? Quer dizer meu braços estão feridos. Mas não é culpa de meu pai, é que as vezes a lâmina se torna seu melhor aliado.

-Eita! Já tá tarde!. Preciso ir agora
Me levando rápido, tomo banho e vou direto para o "Lanche da tarde".
 
  -Desculpe a demora senhor Alfred!
  -Ah minha filha, não tem problema, só tem mais trabalho! -rir
  - Pois é.
Trabalho até a tarde, quando já estou cansada senhor Alfred me libera mais cedo. Assim posso aproveitar mais minhas aula de dança. Mas acho que hoje não vai ser assim, pois o restaurante está lotado. Quando estava ajudando Maria na cozinha seu Alfred me manda servir um grupo de pessoas.
Chego perto da mesa onde eles estão. Há 3 pessoas
  - O que vão querer?
  -Alguma coisa sem gordura. -responde uma garota.
  - Então uma salada?
  - pode ser! -responde
Quando volto com seus pratos vejo um garoto que não vi antes. E de repente a garota o beija assim que me vê. Ele me olha e eu descanso.
A garota olha pra mim e derrama o suco no chão.
  - você limpa também? -pergunta
  Não falo nada apenas abaixo a cabeça.
  - Tiana? Porque tá fazendo isso? -pergunta o menino
  - Deixa amor, é o trabalho dela não é?
  -Tiana, a gente precisa conversar.
  - Ok!
  - Aqui? Tem certeza?
  - claro Jimin!
  - E-eu quero terminar com você!
  - O que? Ta maluco? -pergunta
Saio dali, quando vejo todos saindo, quando o tal Jimin volta e paga a conta.
  - Me desculpe!  -fala
  - Ah! Não tem nada.
Ele sai, sem dizer mais nada.
   - Será de onde ele é? Porque nunca o vi por aqui. - pergunta seu Alfred
  - Também não sei.
Volto a minhas atividades, mas eu não conseguia tirar aquele garoto da minha mente. Sendo que o vi apenas um vez.
Depois da aula de dança volto para casa a pé mesmo, por um caminho escuro e perigoso. Quando vejo dois garotos vindo em minha direção, me olhando freneticamente sem parar. Dou meia volta. Quando eles percebem.
  - ô! Gatinha você vai pra onde?
  - A gente só quer conversar, e depois brincar!
  Fala os dois se aproximando, quando me vejo em um beco sem saída. Me encosto em uma grade atrás de mim, estava com muito medo. Começo a chorar, quando um deles se encosta em mim. Eu gritava, mas era inútil, pois estava sozinha. O outro garoto queria tirar minha calça, mas chutei seus testículos, o que fez ele me dar um soco. Gritei mais uma vez, e foi aí que apareceu um outro garoto, mas por sua vez, tirou de sua cintura uma pistola e apontou para os caras, fazendo fugir .
Quando enfim me recupero, o tal garoto me ajuda a sair dali, e é aí que percebo que é o Jimin.
  - Você está Bem? - pergunta preocupado.
  - E-eu não sei ! -falo trêmula chorando.
  -  Calma, está tudo bem agora! -fala passando a mão em meu rosto.
Tiro a sua mão do meu rosto, e tento sair dali.
- Espera ! Eu te levo a um hospital, você está machucada. -me segue
Estava comedo, me sentia um lixo, queria apenas morrer. Mas aí Jimin se aproximou de mim, fazendo eu me sentir segura. Entrei no seu carro. Uma BMW conversível, acho que ela era rico. Sentei no banco de trás, quando chegamos ou pronto sorroco.
  - Está tudo bem agora! - fala me olhando como se estivesse com pena.
  -  O que houve com ela? -pergunta a enfermeira.
  - É... Ela foi quase estrupada agora pouco. -fala o mesmo passando a mão na cabeça.
Entro na enfermaria, o que faz ele se retirar da sala.
  Faço os exames, saio da sala, e ela ainda estava lá com um copo de café na mão.
  - Apenas me leve pra casa por favor! -falo quase chorando.
  - Ah. Claro. Vamos.