História Uma história de amor (imagine Jimin) - Capítulo II

Entramos no carro, e me levou direto pra casa. Uma viagem bem esquisita pois ele não falava nada, e nem eu. Fiquei encostada na janela, olhando pro nada, e imaginando tudo, tudo o que havia acontecido, e que mesmo assim um garoto que nem me conhecia me ajudou, e que ainda estava me levando pra casa. Olhando pra ele, via um garoto bem branco, com os lábios rosados, olhos puxados e cabelos pretos. E logo depois voltada a olhar pra janela novamente.
   -  por que me ajudou? -pergunto
   - Am?. Pq era o certo a se fazer.
   - Mas nem me conhecia.
   - Ajudaria de qualquer forma.
   - hum! - me calo.
Nós dois nem nos falamos mais.
Chegamos na rua de casa. E eu saí logo, sem me despedir.
   - se cuida! - ele disse.
Olho para trás, vejo ele  olhando pra mim, não digo nada, apenas entro em casa. A luz está da sala está apagada, talvez meu pai já estivesse dormindo sei lá. Olho pra janela, e lá estava ele, parado a me vigiar. Não entendo o porquê, apenas fico ali parada o observando pela janela, até que ele vai embora.
   Tomo um banho, tentando tirar o cheiro daqueles caras, me deparo chorando no banheiro, lembrando de tudo inclusive o do cara que me ajudou. Lembro também que na minha gaveta tem uma gilete, que não hesito em usar quando me sinto um lixo. Saio do chuveiro, o que me faz molhar o chão do quarto, abro a gaveta, e pego a gilete. Volto pra o chuveiro, e ali me encontro passando aquela lâmina em meus pulsos e coxas. Começo a chorar sem parar, o que me faz sentar no chão do banheiro, vejo que o sangue se mistura com a água do chuveiro, fico ali por um tempo. Até que ouço um barulho vindo da porta, ouço também um vaso quebrar, me assunto.
  - Será quem é? - sussurro
Me visto, e desço para ver quem é. Quando estou descendo as escadas, sinto um forte cheiro de álcool, descubro logo que é meu pai. Não deixo ele me ver e volto para cima, me deito tentando dormir.

Duas semanas se passaram, e minha rotina é a mesma.

  5:00a.m!
Acordo desesperada, pensando que estava atrasada.  Visto aquele uniforme completamente machista, que foi por causa dele que quase fui.... Ah deixa pra lá. Saio sem tomar café, o dia estava frio e meio nublado, algo que me fazia bem. Como quase sempre as ruas que pego para ir trabalhar, estão todas vazias e desertas, algo que eme faz lembrar daquele momento perturbador, mas se não fosse Jimin!. O que seria de mim? . Mas não entendia o que não conseguia parar de pensar nele. É como se eu e ele estivéssemos conectados.
Chego no trabalho, fiz o que sempre faço, mas algo diferente aconteceu. Seu Alfred teve que se ausentar, e por isso fiquei sobrecarregada, o que me fez sair ainda mais tarde do trabalho.
Saio umas 23:06, fecho tudo, e lá estava eu com aquela saia rodada e bem curta com um par de tênis branco, o que era meu uniforme.
Saio pelas ruas desertas. Se estava comedo? Claro! Mas tive que ir. Passo a rua Clovert Doller. Estava totalmente deserta, quando começa a chover forte, e assim o medo só aumenta. Caminho pelas calçadas, estava toda encharcada e com muito frio e ainda longe de casa. Ouço um barulho de carro vindo em minha direção, que se aproximando cada vez mais perto. Estava pronta pra correr, quando o motorista abri o vidro do carro.
  - J-jimin? - contesto
  - Entra aí vai! Te dou uma carona. -fala o mesmo abrindo a porta do carro.
  - acho que tudo bem! -falo olhando para seus olhos.
  Entro no carro, e coloco o cinto de segurança.
  - Desculpe, estou toda molhada -falo
  - não tem nada, o banco não é de papel. -fala o mesmo rindo com os olhos.
  - Ah! Obrigada de novo. Parece que você sente quando eu preciso de alguma carona.
  - ah sim! Não tem de quê. Eu gosto de ajudar as pessoas.
  - O que fazia por essas bandas, a essa hora da noite?
Ele apenas olha pra mim, mas não me responde. O que me faz ficar ainda mais curiosa.
  - Onde você trabalha?. Quantos anos você tem? É casado? É um serial killer? -pergunto sem parar
  - puxa! E você por acaso é do FBI?
  (Risos)
  - não! - respondo. - É que eu não te conheço.
  - E Por quer me conhecer?
  - Ah! Porque é o que as pessoas normais fazem.
  Conversamos durante a viagem toda. E é quando percebo que passamos do caminho de casa.
  - J-jimin! Minha casa não é por aqui! -falo olhando para a rua
  E ele apenas passa a macha do carro para andar mais rápido.
  - pra onde cê tá me levando? J-jimin pára o carro! Pára o carro agora!
  - Ok!- fala ele encostando na calçada.
  - Ta louco? -Falo saindo do carro
  - Eu só tava brincando com você, relaxa! -fala o mesmo.
  -Relaxa? -repito  -Você é um pervertido!.
  - Desculpa, não quis te assustar, só queria te conhecer melhor.
  - E onde é que cê ia me levar por acaso?
  - Ah! Sei lá, pra um lugar onde eu possa me sentir bem ou apenas sozinho com você.
  -  nunca mais faça isso! -falo andando pela rua.
  - Ah! Foi mal mesmo, entra no carro! Vou te deixar em casa. -fala o mesmo me acompanhando no carro.
  - promete?
  - prometo!
Entro no carro como pedido. Voltamos  umas quatro rua até chegar na minha. Em frente à minha casa ,na janela do carro, vejo que a luz da sala estava ligada, imaginei que fosse meu pai, bêbado outra vez. Fico pensando por um tempo se entrava ou ficava ali mesmo parada.
  - O que foi? Você tá bem? -pergunta Jimin preocupado.
  - O quê? Ah! Nada, e-eu só.....- Onde cê queria me levar mesmo?
  - quê? -pergunta Jimin com um pequeno sorriso
  - Eu pensei melhor, e quero que me leve pra qualquer lugar.
  - Ok! -Srt. Indecisa, mas onde quer ir?
  - Pra um lugar bem longe daqui! - suspiro.
  - Já sei de um lugar perfeito!
  Apenas o encaro por alguns segundos, não sabia se ele era um cara do bem, realmente não tava nem aí. Ele seria apenas mais um .
Se passaram quase uma hora e nada, senti que a cada instante o tempo ficava cada vez mais frio. Meio sonolenta me encosto na porta, quando de repente sinto colocarem um pano em mim, me fazendo ficar quente.
  Depreende sinto alguém me chamar. Era  Jimin, com seu rosto bem perto do meu.
  - Acorda dorminhoca, Chegamos!
  Ele me ajuda a levantar. Vejo que o "pano", era seu smoking, que estava no carro.
  Saio do carro. Um ambiente frio. Era um sítio muito grande, e muito bonito.
  - Gostou?
  - É lindo.
  - vem, entra.
  Entro na casa grande do sítio, uma casa maior que minha.
  - É o sítio da sua família?
Ele apenas rir discretamente
  - o que foi?
  - É... Eu sou sozinho, não tenho ninguém.
  - Putz! Não imaginava isso.
  Enquanto olhava a sala, a lareira, e a beleza da sala.
  - Mas deve ser bem melhor viver sozinho do que rodeado de pessoas que só te machucam. -falo ficando em sua direção.
  - você não sabe o que é solidão de verdade! -fala o mesmo se aproximando de mim.
  - Eu não sei? Nossa! Eu vivi praticamente a minha vida toda sem a minha mãe, minha tia parece que tem ódio de mim, e meu pai ele.....- Ah deixa pra lá.
  - então somos dois solitários? - pergunta com um olhas malicioso.
  - O que quer dizer com isso?
  - O que eu quero dizer com isso? Eu não sei. -fala Jimin se aproximando, ficando com seu rosto perto do meu, e sua mão na minha cintura.
  - Jimin o que tá fazendo? -pergunto meio trêmula.
  - fica de olho aberto então! -fala o mesmo com a mão em minha cintura e a outra em meu pescoço. Fechei meus olhos, e Jimin encostou seu corpo em mim, me fazendo ficar trêmula, senti meu coração bater mais forte. Jimin encosta seus lábios nos meus . O ato é recíproco, pois eu também o beijo.
   - Porque fez isso? -pergunto
   - eu n sei. -fala olhando pro chão.
   - Eu achei que.... Fôssemos apenas amigos.!
   - Desculpe, eu não resisti. Desde a primeira vez que eu te vi, senti uma grande vontade de te beijar.
  - mas eu achei que.... Gostasse de garotas bonitas.
  - Mas você é linda! - fala o mesmo com sua mão em meu rosto.
  - E-eu não sou bonita. -falo tirando sua mão de meu rosto. -Eu nunca fui bonita !
  - o que faz você pensar assim?
  - olha pra você, e olha pra mim. Somos pessoas totalmente diferentes.
  - Mas isso não nos impede de .....
  - Nos impedir de quê? - pergunto
  - Eu tô apaixonado por você! - fala olhando nos meus olhos.
  - você o que?
  - Eu tô apaixonado por você!
  Meu coração acelerou, não consegui dizer mais nada. Apenas fechei meus olhos. E Jimin me beija novamente . Me abraça com seu seu braço. E me encosto em seu corpo, logo ele beija meu pescoço, me fazendo ficar arrepiada.
  - Eu quero ficar com você! - ele sussurra.
Com meus olhos fechados sinto ele soltar o meu cabelo. Abro meus olhos e tiro dois botões de sua camisa, e ele tira a minha blusa. Deito no sofá, e ele por cima de mim, ele termina de tirar sua camisa e beija meu pescoço, com sua mão na minha cintura. Fazendo me gemer sem querer. Ele tira seu cinto.