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História Uma história de Naruto: Yakago Iziki - Relâmpago nas mãos: A garota do cabelo loiro.


Escrita por: YakagoIziki

Notas do Autor


Eai galera, finalmente esse capítulo está saindo. Não esqueçam, o crossover está vindo aí... Pois quando lançar será definitivamente incrível. Esse crossover será com a história abaixo:

https://spiritfanfics.com/historia/as-cronicas-de-boruto-uzumaki--temporada-ivento-ascendente-5088707

E também, acho que é legal ver algumas histórias diferentes de Naruto então... Estou lendo "O melhor amigo da noiva" vou colocar o link depois.

Capítulo 4 - Relâmpago nas mãos: A garota do cabelo loiro.


Fanfic / Fanfiction Uma história de Naruto: Yakago Iziki - Relâmpago nas mãos: A garota do cabelo loiro.

Relâmpago nas mãos: A garota do cabelo loiro.

Sasuke

- Sharingan? Uchiha Sasuke?

O garoto me olhava com um misto de pavor e admiração. Coisas que poucas pessoas olhavam para mim era admiração, eu  sabia quem era, o menino que Naruto havia achado perto do mar; também sabia que deveria estar em casa agora. Como sempre eu tinha desviado do meu caminho para casa e chegado no local onde realmente vi pela primeira vez quem era Naruto Uzumaki. O local onde conheci meu melhor amigo e a mãe da minha filha:

- Isso não é hora, vá para casa.

Ele me olhou de cara feia, mas ainda tinha uma admiração estranha:

- Eu decido o que faço, não você.

- Acha que pode falar comigo assim?

Dei um suspiro tentando manter a calma, o que estava difícil nos últimos dias. Ele era apenas uma criança e você, Sasuke, falando assim. Me ajoelhei perto dele pois era muito baixinho, realmente baixo:

- Porque está aqui à está hora? - Minha voz saiu fria, mas tentei ser amigável.

- Não treinei hoje o dia inteiro.

Ele se virou, não se importando comigo ali. Pegou duas shurikens do seu bolso e jogou elas com uma velocidade impressionante. Ela iam em direção ao centro de uma árvore, mas se chocaram e assim acertaram duas árvores adjacentes. Como se ele fingisse acertar o inimigo no centro, mas com o ricochetear das shurikens acertasse os laterais.

Era uma habilidade interessante de se estudar. Peguei três shurikens e com elas, acertei as três árvores:

- Sua habilidade é boa, mas a teatralidade não vai te ajudar em todos os momentos.

Ele foi até o tronco do meio onde um pouco acima estavam minhas shurikens e puxou as suas usando a linha que estava ali:

- Se fossem inimigos de verdade, teriam caído e derrubado o do centro. Esse seria o plano.

Devo ter encarado ele pensativo:

- Muito bom mesmo.

Algo me dizia que ia gostar desse menino. Ele segurou o fio da linha e um chakra azul bem forte se alastrou por ela, assim que atingiu as shurikens uma eletricidade se apoderou delas:

- Raiton. (Elemento Raio) - Eu disse - Seu elemento principal?

- Não, eu consigo usar todos. - impressionante - Só que este é o que eu tenho mais afinidade realmente.

- Seu elemento principal então.

Ele fez que sim com a cabeça. Guardou suas shurikens, depois ficou me encarando. Ele queria que eu dissesse algo, mas isso estava me irritando:

- O que quer?

- Você me atrapalhou um pouco.

Saquei minha katana e ele pulou para trás como reação. A eletricidade consumiu ela explodindo a árvore ao lado assim que a ataquei:

- Consegue conduzir o raio com uma espada?

- Nunca tentei. Mas... - ele apontou dois dedos como uma pistola e disse - Raiton: Ningugan (Elemento Raio: Pistola)

Como se fosse realmente um raio caindo no chão, a rajada acertou o tronco ao lado em linha reta. Mas não fez estrago na árvore, apenas a perfurou. Ativei o Sharingan de novo e percebi o que acontecia com a árvore. Todo seu tronco recebia pequenas descargas elétricas continuas:

- Ótimo jutsu - realmente muito bom, ele causa ferimentos internos fazendo com que partes do corpo parem de funcionar - mas é um jutsu assassino.

- Eu sei, fui eu mesmo quem criou.

- Tudo bem. Não é como Chidori, (mil pássaros) mas pode ser uma grande arma no seu arsenal.

Guardei a katana liberando o chakra no braço que me restava e deixando a esfera azul com o chiado de mil pássaros surgir nele. O menino olhava com um misto de desentendimento e também achando aquilo incrível:

- Esse jutsu é aquele que está nos livros de história?

- Livros de história?

- Sim, eu já li todos os livros da academia.

Senti que levantei a sombrancelha com uma surpresa mesmo. Ele olhou para o meu jutsu:

- Como faz?

Nesse instante eu me lembrei de quando meus pais morreram. Não foi uma lembrança boa, é claro. Mas todas as noites eu saia de casa para treinar e era exatamente aqui que eu me encontrava as vezes. Algumas vezes ficava no pier onde meu pai me ensinou o primeiro jutsu.

Eu sabia que esse menino não tinha mais os pais, mas a feição dele não era de dor era de determinação, não era de vingança, era de alguém que quer fazer algo:

- Talvez um dia, me procure quando virar um Genin.

Desfiz o jutsu em minhas mãos e fui embora, sem olhar para trás. Alguma coisa me dizia que aquela sensação de nostalgia não faria bem para mim. Então, seguindo o caminho de casa agora, iria ver como minha mulher e filha estavam.

Yakago

Que cara estranho:

- Que cara estranho.

Decidi voltar para casa assim que ele sumiu, o dia seguinte poderia esperar. Mas ouvi um barulho, como se fosse um "puf". Fui na encolha pelas árvores, o barulho vinha do outro lado do centro de treinamento e passei escondido para lá.

Quando cheguei eu vi quem estava ali, era o filho do Hokage. Ele parecia treinar lutando contra clones dele mesmo. Sabia quem era o verdadeiro, pois ali, era o único com uma faixa azul na cabeça para indicar quem eles deveriam atacar. Um clone pulou por cima de outro e a palma da mão vinha em direção ao verdadeiro com um ataque aéreo. Era um salto perfeito com as pernas bem juntas e dobradas, mas errou.

Foram centímetros que Boruto conseguiu se abaixar e assim que o clone pisou no chão, levou uma banda giratória caindo e se desfazendo:

- Só falta você? - Ele falou com o último. - Acho que vou trazer mais um.

Ele fez um selo simples como uma cruz com dois dedos de cada mão:

- Kage Bunshin no Jutsu (Jutsu clone das sombras)

Mais um surgiu, tive que prestar atenção para, talvez, aprender o jutsu. Os clones voltaram a ataca-lo, mas decidi ir embora pois o dia seria longo amanhã.

Hari

O jantar tinha sido bom, mas agora eu estava exausta. Faz anos que não faço muita coisa na minha vida, a sensação de cansaço sempre bate e acabo me rendendo a ela. Meus dias como ninja estavam ruins, mas a minha vida estava boa. Meus pais eram muito tradicionais e ficaram muito irritados quando resolvi sair de casa por vontade própria.

Deitei na cama deixando o cansaço me pegar e dormi. Era uma noite linda para dormir com a luz da lua, foi assim que aconteceu.

Um homem alto de olhos azuis? Ele vinha na minha direção rápido, muito rápido enquanto um relâmpago azul acompanhava suas costas, ele era o relâmpago azul. Ele segurou enquanto eu caia de um abismo, parecia poder correr pela parede do penhasco que estávamos:

- Hari!

Ele gritou e senti suas mãos me segurando. Era muito bonito, seus cabelos estava nos ombros e eram negros. Ao me colocar no chão, foi embora sumindo com o estampido do relâmpago.

Acordei assustada olhando para todos os lados, o sol já batia no meu rosto bem forte. Levantei devagar dando aquela espreguiçada, repassando na mente os afazeres do dia. Lembrei que tinha marcado um encontro com Kai Uchiha. A gente iria conversar sobre o nosso possível ou não namoro. Era estranho porque tínhamos tido um bom relacionamento nos dias que ficamos juntos, mas agora ele parecia querer acabar com a gente.

Senti uma sensação estranha, eu gostava dele, estava apaixonada na verdade. Meus pais não queriam que eu namorasse qualquer um que fosse. Para eles os casamentos deveriam ser arranjados. Lembrei do dia em que sai para uma missão na primeira vez. Minha missão acabou falhando, mas eu estava feliz apesar disso.

Sou otimista demais, sei que tudo pode dar certo é só ter coragem para acreditar. Aprendi isso vendo uma senhora idosa com dinheiro contado dar várias moedas à um mendigo necessitado na rua. Segui aquele mendingo naquele dia que deu seu dinheiro para uma criança beber um guaraná.

Todos nós podemos ser bondosos e sempre farei o meu melhor, foi isso que me motivou a levantar naquela manhã e ir para a casa do menino que eu havia convidado para morar comigo. Yakago Iziki, ele parecia ser um garoto de bem, bonitinho como toda criança e com uma esperança nos olhos.

Fui para um banho e fiz o que tinha que fazer no banheiro. Meus devaneios matinais cobravam o preço, já eram dez horas da manhã, tinha acordado às sete. Após colocar um vestido azul escuro de saia até os joelhos, sai de casa querendo fazer algo de importante. Em direção a casa do menino Yakago, vi que ele estava na cozinha da mesma.

Bati na porta devagar para não lhe dar um susto. Não demorou muito até ele abrir:

- Senhorita Hari. - Ele sorriu e eu fiz o mesmo, era tão bonitinho - Por favor, entre.

Entrei devagar, olhando envolta da casa. Estava muito bem cuidada e tinha um cheiro de lavanda muito forte, até tossi. Ao me recompor, deixei de pensar na casa e falei com ele:

- Está pronto? - Disse com um sorriso de encorajamento.

- Mas já? - Espanto na sua cara.

- Claro, porque não?

Ele deu um sorriso e após dizer que ia arrumar suas coisas foi correndo para o quarto. Fui até a cozinha, que na verdade era perto da porta de entrada. Coloquei um bule cheio de água e procurando algo para fazer um chá, vi como sua geladeira estava pobre. É claro, isso tocou meu coração.

Havia uns chá de saquinho ali, peguei dois deles e comecei a esquentar a água. Era um processo lento mas muito gostoso de se apreciar, levou alguns minutos até ele finalmente estar pronto. Tirei o chá e coloquei em dois copinhos pequenos.

Assim que terminei, Yakago apareceu trajando agora um sobretudo preto com alguns bolsos apertado na cintura, abaixo da cintura ele era como uma capa, mexia livremente. Em toda a sua extensão haviam partes prateadas, era muito bem feito por sinal:

- Que lindo. Ficou perfeito em você.

- Obrigado, - o sorriso dele foi enorme - o Hokage quem me deu.

- Muito maneiro, o preto combina com você.

Ele colocou duas caixas em cima da mesa, percebi que era só isso que ele realmente tinha. Se sentou em uma das cadeiras e bebericou o chá:

- Está ótimo. - Ele bebeu mais.

Fiquei feliz por ele ter gostado, então fui experimentar minha obra de chá. Dei um gole e senti um gosto mega amargo, dei umas tossidas e engasgei mais ainda. Estava péssimo, tão ruim que tinha gosto de terra:

- Como você consegue beber isso?

Ele estava rindo, era uma risada bem tranquila e não muito alta:

- Onde eu morava os chás são muito piores.

- Tudo bem. - Joguei o chá na pia. - Isso estava realmente ruim, eu não lembro de ter colocado areia de Sunagakure (Vila da Areia) aí.

Ele bebeu todo o dele depois lavou os pequenos copos. Esperei que terminasse para que pudéssemos sair, o que não demorou muito. A rua movimentada já enchia nossos olhos e uma das caixas estava comigo. Não demoraria para chegarmos na minha casa:

- Senhorita Hari - ele dizia olha do para frente - posso fazer uma pergunta?

- Claro. - Dei meu melhor sorriso e o vi ficar vermelho.

- Como você conhece a Himawari?

Parei um instante para pensar e vi várias imagens se formarem na minha cabeça. Eram imagens de um passado não muito distante, talvez uns dois ou três anos atrás.

*******

Tínhamos acabado de chegar na mansão do Hokage, meu sensei dizia que nossa próxima missão seria de Rank A. Seria uma missão da volta do time 4, fazia anos que não trabalhávamos juntos em missão. Atiru estava comemorando na minha frente enquanto seus olhos castanhos olhavam para mim, seus cabelos eram bem curtos e ele parecia precisar de um banho de sol.

Danhir era totalmente diferente, era um cara sério e tudo o que usava era vermelho, roupas vermelhas, olhos vermelhos, cabelos vermelhos... Parecia ter saído de uma loja onde só se vende roupa para assistir filme vampírico. Meu sensei estava atrás usando seu colete de Jounin enquanto eu ainda usava um de Chunin. Ele era alto e tinha olhos azuis acizentados, seus cabelos eram nulos e sua careca brilhante.

Não sei se é racismo dizer, mas ele era negro. Acho que eu não saberia explicar melhor como com palavras significativas. Me desculpem se alguém não gostar, Odeio magoar pessoas e também não gosto de ser magoada.

Quando subimos encontramos o ajudante do Hokage Shikamaru Nara sentado em sua cadeira, ele devia alguns papéis quando parou para olhar para nós:

- Time Zoko. Hoje é um ótimo dia para uma missão.

Concordamos com a cabeça, o sensei se aproximou dele:

- Onde está o Hokage?

Shikamaru suspirou, ele parecia cansado, mas acho que era normal:

- Ele foi resolver assuntos da aliança Shinobi. Assuntos realmente urgentes. - o olhar de Shikamaru para Zoko sensei foi de repreendimento.

- A estátua. Então é verdade.

Shikamaru suspirou um "infelizmente" e, ao mesmo tempo, alguém bateu na porta. A esposa do Hokage entrou desesperada:

- Shikamaru, preciso que me ajude. Hanabi está em missão, não tem ninguém para cuidar da Himawari e eu preciso ir atrás do Naruto.

- Sério? - ele disse bem preguiçosamente. - Hari, - olhou para mim - você pode?

Me espantei com o pedido, ele me pegou de surpresa mesmo. Olhei para meus amigos e Danhir disse:

- É sempre assim quando a gente se junta.

- Não fala assim - Atiru o repreendeu - é uma missão importante cuidar dos filhos do Hokage.

Olhei para a mulher do Hokage que me deu um sorriso:

- Claro que posso.

*******

Yakago achou estranho eu ter parado ali a história, mas a verdade é que Danhir, Zoko e Atiru morreram naquela missão. Sempre pensei que se eu estivesse lá, talvez os tivesse salvo. Eu ainda tenho vinte e poucos anos e já sei como é a dor de perder pessoas que ama, mas ele sabia a dor de perder sua família. Faria o meu melhor para ser sua nova família.

Chegamos em minha casa e mostrei logo seu quarto, ele fico muito feliz pois era um pouco maior que o da outra casa. Ele adorava as coisas, estava decidido a esquecer seus pais e seguir em frente. Como uma criança de oito anos atingi tanta maturidade?

Yakago

Conheci toda a casa de Hari, era um lugar incrível. Tinha dois andares e dois quartos muito bem feitos, um no primeiro andar e outro no segundo. Eu ficaria com o do primeiro andar. A sala era enorme, para mim é claro, ei estava achando aquilo maravilhoso.

Minha paixão pela casa durou o dia inteiro, mas logo mais tarde eu teria aula na academia. Resolvi usar o meu quarto para praticar o jutsu que eu tinha visto Boruto usando e percebi que era mais fácil do que eu pensava. Não demorou muito para dominar o jutsu completamente.

Quando sai da casa vi um cara de cabelos negros e olhos tão negros quanto na porta:

- Quem é você? - Ele disse.

- Yakago Iziki - Ele arregalou muito os olhos e se calou - e você?

- Kai Uchiha - ele estendeu o punho para mim - prazer.

Toquei com o punho dele e senti um vibrar muito forte de eletricidade, como se algo nos conectasse. Agora eu tinha que saber o que ele queria aqui:

- O que você quer?

- Sou namo... Amigo da Hari. - Senti que algo triste passou em seus olhos - Pode chamar ela para mim?

Coloquei a cabeva para dentro e a chamei, quando ouviu o nome sua voz saiu muito feliz. Sai depois para a rua me despedindo dos dois. A aula logo começaria e eu não queria me atrasar, então comecei a correr o mais rápido que podia. Mais um dia emocionante teria início e eu continuaria o caminho para virar um grande ninja.

*******

Oi, eu sou o Yakago.

Hari é uma das melhores pessoas que já conheci, ela é incrível em tudo. Também estou indo bem na academia, quero me tornar um grande ninja e para isso tenho que estudar... Mas talvez não seja assim que eu cresça.

O próximo capítulo é:

Impressionando: Os protetores do Hokage


Notas Finais


Boa leitura.


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