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História Uma história de Naruto: Yakago Iziki - Um novo membro: Aprendendo com o Hokage.


Escrita por: YakagoIziki

Notas do Autor


Saiu legal, eu acho. Bom, devo dizer que o crossover dessa história com a de meu amigo já vai começar, mas será primeiramente postado na história dele. Então, preparem-se.

"As crônicas de Boruto Uzumaki" esse é o nome. O crossover acontecerá na segunda temporada dessa história. Estou confiante com essa parte, pois estamos dando o nosso melhor e trabalhamos bem juntos, mesmo brigando as vezes. Só falta cairmos na porrada. Kkkkkkkkk

Boa leitura.

Capítulo 6 - Um novo membro: Aprendendo com o Hokage.


Fanfic / Fanfiction Uma história de Naruto: Yakago Iziki - Um novo membro: Aprendendo com o Hokage.

Um novo membro: Aprendendo com o Hokage.

Naruto

Um mês se passou depois de minha última conversa com Keny. Comecei a ficar preocupado pois somente um deles havia aceitado até agora, Chris Evans havia deixado claro que seu objetivo é dar uma boa vida à esposa e filha. Mas, havia um problema com o último, estava passando por turbulências em sua vida, o término com a namorada e divórcio da ex-namorada que queria ficar com ele.

Isso é muita loucura para a minha cabeça, não sei como alguém se casa ou namora com alguém que não ama. Talvez seja antiquado, mas logo teríamos que conversar. Meu escritório hoje estava, excepcionalmente, sem nenhum trabalho que me consumiria todo. Todos os relatórios de missões estavam prontos e todo o resto...

- Aaahhhh. - gritei junto quando comecei a estalar as costas com os braços para frente - Tem como o dia melhorar? - Falei realmente sozinho.

Virei a cadeira para olhar o sol, estava bem na minha frente e deixava o dia ainda mais bonito. Estava tudo perfeito, mesmo quando alguém bateu na porta, nem pensei duas vezes antes de dizer para entrar.

Retornando à cadeira para frente, ajeitei o corpo e vi o pequeno menino na minha frente. O pequeno de olhos verdes e cabelos em cascata nos ombros. Suas feições pareciam determinadas demais e, tenho que admitir, me lembrou de algo que não via faz muito tempo:

- Senhor Hokage, - ele disse - por favor... - Se ajoelhou - Me aceite como seu aprendiz.

Yakago

O hokage me olhava com o rosto totalmente surpreso. De todas as coisas malucas que já tinha feito, com certeza me superei agora. Ele recobrou os sentidos e percebi que, eu mesmo, havia ficado sem respirar nesses cinco ou dez segundos. Nossos olhos agora focavam um no outro, suspirou e se levantou da cadeira. Olhando agora para a janela com as mãos juntas na base da cintura em suas costas:

- Se levante. - disse muito mais sério do que eu esperava, então... O fiz - Que pedido é este?

- Senhor Hokage, - tentei ser formal - sinto que preciso ficar mais forte se um dia quiser voltar para casa.

Ele suspirou se virando para mim:

- Voltar para casa?

- Sim. Não quero ser um fardo que o Senhor precise carregar.

Ele levantou as sombrancelhas, depois sorriu. Eu não entendi nada quando abriu uma gaveta e pegou uma folha de papel com uns números:

- Quando achar um motivo melhor, volte e eu te treinarei.

- Como assim?

Ele deixou a folha na mesa quando voltou a falar comigo. Havia ficado ainda mais formal agora, percebi que, para ele, eu tinha falado besteira:

- Yakago, se você fosse ser um fardo... Eu... Nem mesmo teria pensado em te trazer para cá. Não vou te impedir de querer voltar para sua vila, até entendo. Porém, quero que saiba que... Todos nós aqui estamos do seu lado, tanto eu quanto o Shino. Vamos te proteger do que vier, mas, se você quiser treinar comigo. Terei prazer em te ensinar - ele fez uma pausa - mas terá que me dar um motivo melhor.

Abaixei a cabeça olhando para o chão. Ele estava certo, não era um fardo difícil de lidar, acho que nem chegava a ser um fardo de verdade. Muito "fardo" em uma frase só. Uma mão mexeu na minha cabeça e bagunçou o meu cabelo, depois o Hokage se ajoelho na minha frente para ficar do mesmo tamanho:

- Acho que você tem a resposta aí dentro, quando achar... Volte aqui.

- Sim, senhor Hokage.

Depois que voltou para sua mesa, resolvi sair. Não era muito inteligente ficar parado olhando para ele sem saber o que dizer. Era sábado, então não tinha nada que eu pudesse fazer hoje, somente um dinheiro extra que sobrou das compras do mês para casa. As ruas estavam lotadas e muitas crianças brincavam, sentei em um banco numa rua onde tinham vários deles.

Vi o filho do Hokage ali perto, ele estava com uma menina de olhos negros e óculos e um cara de cabelos brancos e olhos amarelos. A menina usava uma blusa vermelha e uma calça preta, acho eu, de collant. Tinhas os cabelos negros também com uma franja caindo para o lado. O outro usava uma blusa de manga longa dividida em duas cores em diagonal, azul e branco.

Descrevi eles para vocês, mas logo parei de olhar. Uma bola de futebol caiu do meu lado e uns garotos mais velhos me pediram para jogar de volta. Peguei a bola, indo andando até ele:

- Posso jogar?

Eles brincavam de altinho em um espaço mais aberto numa rua transversal. Haviam poucas lojas nesta parte, deixando mais seguro jogar algo ali:

- Claro que pode. Chega aí.

Joguei a bola para ele, entrando na brincadeira. Fazíamos embaixadinhas e passávamos a bola uns para os outros. Um deles deu um chute para o alto, realmente alto e a bola caiu no telhado de um pequeno prédio:

- Que droga, Sarumi. Só faz besteira.

- Deixa comigo, - eu disse - já volto.

Com um salto que já cobria metade do caminho, escalei usando toda a minha habilidade para chegar no topo. A bola estava ali perto, peguei ela do chão e coloquei debaixo do braço. Naquele instante, eu olhei para frente, o portão de Konoha estava perto e fui girando devagar vendo toda a Konoha à minha volta.

Era um lugar lindo, realmente lindo. As casas, os prédios, as fontes termais, tudo o mais deixavam aquele lugar com uma beleza quase inesgotável:

- Hey, cara. - Recobrei os sentidos - Desce aí com a bola.

- Ah, sim.

Pulei lá para baixo só arrastando um pouco pé na parede no final, assim desacelerei e cai com tranquilidade no chão. Chutei a bola para um deles que continuaram a brincadeira, andei para longe devagar. Percebi que ia chegar no lugar onde haviam várias árvores de cerejeira, suas folhas eram todas e muito bonitas. Esse lugar era conhecido como jardim das Sakuras. (Flores de Cerejeira)

Um frisbee voava em minha direção e segurei ele no susto, uma menina de uns dez anos brincava com o pai que me pediu ele de volta. Joguei na mão dele e continuei andando, todos à minha volta estavam felizes. Uma pequena criança de uns quatro anos pulava no colo da mãe. Muitas pessoas fazendo piquenique para todos os lados, namorados e famílias:

- Yakago? - A voz era de Hari e vinha do meu lado, olhei para ela instintivamente - O que está fazendo aqui?

- Tentando achar uma resposta. - disse quando ela se aproximou - A resposta certa.

Ela se sentou do meu lado, enquanto ainda estava de pé. Sentei logo depois:

- Com fome?

- Estou, - admito que só agora havia percebido - muita.

Ela me deu um pão de forma com manteiga e queijo. Mordi devagar, saboreando aquele sabor simples e muito bem unido, fechei os olhos para sentir ainda mais o sabor. Ela comia um também, ouvi o barulho de sua mordida:

- Porque veio aqui? Exatamente aqui?

- Eu não sei. - disse após engolir o que estava mastigando - Tudo o que fiz até agora me trouxe aqui.

- E o que fez? Quando acordou hoje parecia tão determinado.

- Eu quero treinar com o Hokage.

Ela fez um "Uhum" com a boca cheia de pão. Depois cuspiu com força e comecei a rir:

- Treinar com o Hokage? Porque?

- Exatamente essa a resposta que estou tentando achar.

Ela olhou para o sol que estava entre algumas nuvens. Ainda estava azul, mas choveria logo e isso incomodava os meus pensamentos. A mudança de tempo me fazia lembrar do dia que aconteceu a algum tempo atrás. Anuveava meus pensamentos e deixava cada vez mais difícil achar aquela resposta:

- Aqui é um lugar bonito, não é? - Hari me tirou do devaneio - O Jardim das Sakuras foi onde dei meu primeiro beijo.

- É, - respirando fundo com raiva de ainda não ter essa resposta - um lugar realmente bonito.

- Virou um lugar agradável para passar a tarde, muitas pessoas ficam felizes só de estar aqui.

- As pessoas, - uma coisa estalou na minha mente, mas logo sumiu - apagou.

- O que? - Ela me olhou estranho.

- Achei ter pensado em algo.

Depois disso ficamos conversando sobre tudo, até mesmo os próximos exames Chunin que estavam chegando. Ela esperava que um amigo finalmente chegasse a classe Chunin. Ela sorria e me fazia sorrir, mesmo tendo chorado alguns dias; de alguma forma excepcional; ela estava feliz. A noite já caia e alguns pingos de chuva começavam a cair forte, íamos para casa e ela havia me animado muito.

Dei um abraço nela do nada, isso a fez deixar tudo cair no chão para me abraçar de volta. Minhas lágrimas brotaram escondidas pela água da chuva, sua reação foi me apertar contra sua barriga para que eu me sentisse seguro... E me senti, muito seguro naqueles braços:

- Obrigado, Hari. Você é como uma irmã para mim. - Apertei o máximo que pude o abraço - Obrigado por tudo.

Ela se ajoelhou para ficar do meu tamanho e a chuva já tinha nos deixado ensopados. Sua mão tirou uma mecha de cabelo que caia no meu olho:

- Você é meu maninho, Yakago. Quero ver você feliz e com certeza, vou proteger você para que continue assim.

- Espera, - a resposta que tinha me vindo antes veio de novo agora fixou na minha mente. - é isso. Eu não quero treinar só para voltar para casa, quero treinar para proteger a felicidade das pessoas à minha volta e do povo no qual eu vim.

- Essa é uma boa resposta. - Abracei ela ainda mais forte - Parabéns.

- Obrigado, mana. Você é ótima.

Saímos correndo da chuva depois disso, os raios começavam a cair e algo me fez sentir mais forte. Talvez fossem os raios no qual eu estava acostumado, porém, eu não sabia. Fomos para casa onde ela trancou a porta e foi para o banheiro direto. Já eu, tinha outra coisa para fazer, o Hokage estava esperando uma resposta.

Kai Uchiha

- Soube que me chamou, Naruto - O Hokage estava sentado em sua mesa com a roupa de cerimonial jogado em um cabideiro.

- Ah, sim. Senta aí, vai. - Ele estendeu a mão pra cadeira na sua frente. Sem demoras, eu sentei. - Fiquei sabendo sobre e Hari.

Eu engasguei quando ele falou o nome dela, me senti um pouco triste na mesma hora. Passei a mão na nuca, embaraçado.

- O que você ficou sabendo? - Perguntei na mesma hora.

- Basicamente, tudo. Hari cuida da Himawari, às vezes. Então, ela e Hinata são bem próximas... - Só eu acho que esse assunto é um pouco mais pessoal do que parece? - Hari é uma boa ninja e uma ótima pessoa.

- Concordo com você. - Minha tristeza era visível, por ter feito ela chorar com esse termino.

- Então, por que terminou com ela? - Naruto foi direto ao ponto.

- Sabe... Eu tinha uma namorada, a Virgun... Eu gostava muito dela. Mas depois daquela rebelião na prisão... Eu achei que deveria ficar mais forte, então saí pra treinar por mais um tempo. Ela não quis mais nada comigo por eu ficar indo e vindo, mesmo que fosse pra proteger ela. - Dei uma pausa pra respirar. - Quando eu voltei, ela já estava casada com esse Inuzuka, um escroto filho da puta...

- Olha a boca, você está na Sala do Hokage. - Naruto me interrompeu, levemente irritado.

- OK, desculpa. Então, eu conheci a Hari e ficamos bem próximos bem rápido. Começamos a namorar. Mas aí, veio a minha promoção a Jounnin. Eu tive que contar a todas as pessoas com quem me importo e Virgun foi uma delas. Acabamos ficando sozinhos em um quarto e tudo rolou... Eu me senti de novo como nos tempos em que a gente namorava... Ela disse que se separaria se eu ficasse com ela de vez.

Naruto pôs a mão na testa, esfregando devagar e de olhos fechados, enquanto suspirava fortemente.

- Sabe que essa sua situação tá causando alguns problemas pra mim, né? Afinal, o marido da Virgun é um membro importante da Aliança Shinobi e Hari é muito importante pra mim, mas tá se perdendo em tristeza. Enfim, só espero que resolva tudo com calma pra não causar problemas.

- Ok.

- Mas não foi pra isso que te chamei aqui. - Ele se ajeitou na sua cadeira e me olhou fundo nos olhos.

- Não? E pra que foi, então? - Eu me inclinei pra frente na cadeira.

- Eu vou te fazer um pedido. Já que você se tornou Jounnin, quero que aceite.

- É o quê?

- Eu tô montando uma equipe. Uma equipe ANBU... Ela vai responder diretamente a mim. Você aceita? - No final de tudo, ele deu um sorriso.

- Eu? ANBU? Sério? É claro que eu aceito! - Respondi, quase pulei da cadeira.

- Ótimo então. Quando for sua primeira missão, uma equipe vai até sua casa com seu uniforme. Pode ir agora.

Me levantei e fui saindo, mas antes.que eu abrisse a porta, ele me chama mais uma vez.

- Ah, Kai. Só mais um coisa...

Me virei pra ele, curioso.

- Sabedoria nas suas escolhas. O marido de Virgun é um homem bem inteligente e Hari é muito sensível, então cuidado com o que vai fazer.

- Ok. - E saí de lá, direto.

Após sair da sala eu vi aquele mesmo garoto que estava na casa de Hari. Ele estava com um sorriso, mas assim que nos olhamos ele fechou a cara. Passamos sem falar nada um para o outro, quando chegou na porta ele disse:

- Hey - me virei com um sorriso para ser amigável, mas as palavras dele não foram - se você machucar a minha irmã mais uma vez... - ele apontou com o indicador para mim e o braco esticado - Eu acabo com você.

Yakago

O idiota ficou olhando para mim, então entrei na sala. Por alguma razão não nutri uma raiva por ele, entretanto, deixar barato o que ele fez seria demais para minha consciência. O Hokage olhava para mim com um sorriso. Estava sentado em sua cadeira e braços cruzados na cintura em descanso:

- Já voltou? - Ele se sentou ereto e sério de novo - Não achei que voltaria tão cedo.

- Tive ajuda para achar minha resposta. - Disse fazendo-lhe uma reverência - Gostaria de poder dizer agora.

- Diga - disse simplesmente.

- Eu quero proteger esse mundo, a felicidade das pessoas e a minha vila, minha terra. - Fiz uma pausa para respirar, tinha falado rápido demais - Se eu só quiser fazer as coisas para minha auto proteção, estarei sendo igual à muitas outras pessoas que um dia vieram antes de mim. Quero fazer as coisas do modo certo, as coisas como devem ser feitas.

Naruto arregalou os olhos, mas logo depois seu sorriso foi imenso. Ele se levantou pegando sua roupa de cerimonial, vestindo-a até mesmo com o chapéu. Não dizia nada, apenas se mexia, olhava papéis e outras coisas, gavetas e muito mais:

- Senhor Hokage?

Ainda nada dele falar. Resolvi que era melhor ficar quieto, porque ele tinha sorrido e depois ficou tão sério? Quieto pegou um pedaço de pergaminho e colocou no bolso, dirigindo-se até a porta disse:

- Venha comigo.

Obedeci sem hesitar, andando até a porta na qual abriu. Descemos as escadas e ele ainda estava calado:

- Senhor Hokage? - Ele olhou para mim - O que estamos fazendo?

- Espere mais um pouco. - Disse olhando para frente no segundo seguinte, seus olhos não diziam nada. Isso era esperado de um ninja de elite.

Andamos, andamos mesmo. Já estávamos em uma floresta estranha quando finalmente ele parou perto de uma árvore:

- Sabe que lugar é esse? - Fiz que não com a cabeça. - Aqui, neste lugar... Eu quase perdi meu irmão, meu melhor amigo, - Sabia de quem ele falava, o Uchiha. - meu rival.

- Mas a batalha de vocês não foi no Vale do Fim?

- Ah, foi. Mas - ele me olhou e depois para cima - aqui ele ganhou um poder que fez termos que lutar quando tínhamos treze anos. Em pleno Vale do Fim.

Eu não sabia o porquê dele me trazer aqui. Eu pensei em dizer algo, mas nada saia da boca. Falou de repente...

- Aqui que nos iremos treinar. - Ele colocou a roupa de cerimonial em um tronco caído de lado - Mas primeiro, preciso falar uma coisa para você. Enquanto treinarmos - ouvi atentamente - quero que trabalhe para mim secretamente.

- Como assim?

Ele se sentou no tronco e depois começou a falar sobre a Anbu Especial, que ele estava escolhendo o nome ainda. Seria um grupo de ninjas, mesmo que não sendo de elite, de infiltração principalmente e ninguém suspeitaria de uma criança com apenas oito anos:

- Eu, - comecei - acho bem viável, Senhor Hokage.

Nosso treino começou comigo mostrando todas as minhas técnicas e ele falando sobre chakra e como controla-lo melhor. Depois ficamos conversando sobre a vida, o Hokage tinha uma visão enorme. Afinal, era ele o ninja que trouxe a paz para o mundo e ninguém dizia não para isso. Um homem quase incomparável, em poder e em bondade.

Cheguei a acabar com meu chakra em apenas meia hora de treino, ele nem parecia ter se mexido de tão tranquilo que estava:

- Vá para casa, Yakago. - Disse olhando nos meus olhos - Te espero amanhã aqui neste mesmo horário.

- Sim, senhor Hokage.

Fui, deixando ele para trás e correndo o mais rápido possível para casa por causa da chuva. Naruto não ligou para a chuva no nosso treino, a floresta ficava ainda mais medonha com a com a escuridão e o som da chuva tocando as folhas. Confesso que fiquei arrepiado em alguns momentos, resolvendo prestar atenção no caminho consegui sair de lá.

Assim que passei pelos portões senti alguém me observando, era um ninja com certeza. Mas não muito bom, sua sombra estava aparecendo na parede contrária da casa do Senhor Ichiraku, olhei bem à minha volta e percebi uma armadilha de linha perto de onde eu via a pessoa agora. Com as mãos nas costas fiz o selo de substituição agora querendo cair na armadilha.

Assim que passei ali um tronco enorme, preso à uma barreira de linhas presas em algumas kunais, veio para cima de mim de lado. Nesse momento eu me toquei:

- Não dá para desviar, estou sem chakra.

O tronco me acertou em cheio, deixando meio tonto e fazendo com que eu caísse perto de uns barris vazios. Como eu sabia que estavam vazios? No segundo quique no chão, espatifei os três barris com meu corpo parando ali, a força da queda dele foi muito grande e somado ao meu corpo desgastado, não tinha chances contra o atacante:

- Quem é que está aí?

Ele se aproximava com passos pesados, o ar estava mais frio agora e eu só pude ver sua silhueta:

- Então, é para cá que você veio. - Se ajoelhou do meu lado e pude ver seu rosto agora, tinha uma marca enorme de corte de kunai no rosto, ia do queixo e passava na lateral da bochecha morrendo no início da sombrancelha esquerda - Achou que iria se esconder por tanto tempo?

- Você é um ninja de elite, como pode ser tão burro de vir para Konoha?

Ele sorriu, esticando o braço para cima, em sua mão como se surgisse do ar fogo se alastrou. A espada que se formou em sua mão iria descer até mim, mas consegui pular para trás e pegar um pedaço do barril com ponta para lutar:

- Acha que o Bazukage (Kage da vila do Som) vai te deixar vivo por ter exposto nossa vila.

- Como eu esperava do filho de Kito Iziki - ele riu - mesmo novo já entende disso. É, realmente eu não deveria estar aqui e oficialmente não estou. Não vim para te matar.

- O que foi isso tudo então?

Cuspi as palavras sentindo uma enorme raiva. Ele se ajeitou e se sentou ali no chão mesmo:

- Eu estou indo para o abismo da morte...

- O que? - Fiquei surpreso - Como assim? Você não está pensando em se matar, está?

- Me deixe terminar - ele olhou para mim muito sério.

Meu corpo reagiu e cai para trás apoiado nos braços, o pedaço do barril foi para longe e quase desmaiei. O cara na minha frente continuou falando, suas palavras saíram com a voz embargada:

- Caso reencontre meu filho, faço-o voltar a ser o bom menino que um dia foi. - Ele chorava agora, muito forte - Traí seu pai não o ajudando a se proteger de tudo o que aconteceu, sei que vai me odiar mas ele era inocente. O nosso Kage está roubando da vila para sua própria mão, seu pai descobriu e por ser um homem justo morreu. Se proteja e proteja meu filho um dia. Yakago, sei que era um dos melhores amigos do Jin.

Quando ele disse isso eu vi seus cabelos vermelhos por um poste de luz que se ligou piscando e captando o homem na minha frente. Suas vestes eram brancas e seu corpo demonstrava que estava com fome. Era magro demais para ser pai do Jin.

Jin era meu melhor amigo, mas parece que agora não é mais. Onde vamos nos encontrar de novo? Como será? O homem foi embora logo depois e eu desmaiei ali, sem forças para andar, um pouco antes de desmaiar e depois do homem sumir eu ouvi alguém gritando meu nome:

- Mamãe?

Fechei os olhos, adormecendo naquela noite para que o dia seguinte pudesse revelar mais coisas sobre tudo isso. Talvez não, mas uma coisa era certa.

MEU PAI ERA INOCENTE, do que quer que fosse. Ele era um homem bom, de caráter e eu iria ser também, um dia encararia isso frente-a-frente e faria isso usando a justiça do Grande Hokage.

******

Oi, eu sou o Yakago.

Cara, tenho seis anos nesse próximo capitulo. Mas calma, é só no início mesmo. Vou contar um pouco da minha história antes de chegar em Konoha. Ainda tem o início de algo novo e espero que esteja seguindo o caminho certo.

O próximo capítulo é:

Os amigos daquela época: Outros traidores.


Notas Finais


Lembrando mais uma vez.

"As crônicas de Boruto Uzumaki"


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