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História Uma história de uma linha temporal confusa - Desentendimentos


Escrita por: Fandemiraculous

Notas do Autor


Hello, peoples!! Aqui estou eu depois de muito tempo por causa da minha mãe e da minha... Ahn... Falta de disposição.
Aqui está um capítulo quentinho e saindo direto do forno para meus queridos 16 leitores! Amo vocês, viu?
Não me matem, ok? Senão Marfia ou Sofarcos não vai se realizar.
Boa leitura!

Capítulo 24 - Desentendimentos


Marinette acordou radiante. Tivera uma ótima noite de sono. Ela se arrumou rapidamente e foi feliz para a escola. Era a calmaria após a tempestade. Ao chegar à escola, encontrou Alya na escada, distraída com seu celular.

— Bom dia, Alya! – falou, contente. A morena ergueu o olhar de seu celular e sorriu para sua amiga.

— Bom dia, amiga! Acordou cedo hoje. – falou com um tom surpreso e quase sugestivo.

— É que dessa vez eu tive uma ótima noite de sono e acordei super disposta.

— Estou vendo. – falou Alya. Então uma garota meio cansada e triste passa pelas duas amigas.

— Ei, essa não era a Sofia? – perguntou Marinette, preocupada com a garota.

— Parece que sim. – disse Alya. Sofia caminhava meio encurvada carregando seus livros, parecia exausta, batendo nas coisas. – O que será que houve com ela?

Sofia caminhou até a sua sala e entrou. Marcos já estava lá e eles acabaram trocando olhares de rancor e tristeza. Haviam tido uma briga feia no dia anterior sobre o que fazer com aquela esfera que, na opinião de Marcos, era a causa de todos os problemas. A garota sentou-se pesadamente em sua cadeira e deu um suspiro de raiva e tristeza. Marcos realmente não a entendia. Para ele, Sofia estava sendo irresponsável e infantil ao querer mexer com o que não entendia. Mas ela queria saber o que era aquela esfera e o que ela fazia. Mas se a destruíssem, ela nunca teria suas respostas. Ele poderia dizer que a esfera estava fazendo os portais aparecerem, mas e se não fosse isso? E se fosse outra coisa a causa dos portais que estavam causando tantos problemas em Paris? Ela não podia arriscar.

Sua divergência de opiniões fez com que os dois ficassem isolados no intervalo. Sofia fingia que não ligava para isso e ficou em um canto checando o desenho de planejamento da máquina, que construíra para tentar descobrir o que a esfera fazia, e organizando os fios soltos do que restara da invenção que no dia anterior foi quebrada por Marcos. Ela realmente estava ressentida com ele. Ele, por outro lado, fingia que não ligava para o que Sofia pensava e ficou ensaiando suas falas no auditório sozinho. Pelo menos era o que ele pensava. Ele fazia isso no palco, para se acostumar, sem saber que havia mais alguém ali.

 

PASSADO

— Então, o que você tem em mente? – perguntou Jean. Lila observou o pátio atentamente à procura de seu alvo, Marcos.

Lá estavam Marcos e Sofia, andando distraídos. Ele estava lendo a folha de papel onde estavam as falas e ela, escrevendo em seu caderno as anotações para refazer a máquina. Os dois acabaram esbarrando um no outro.

— Ah, descul... – fala Sofia. Ela logo se interrompe, faz uma expressão de ressentimento e sai de perto de Marcos.

Havia um clima de ódio entre os dois, o que não passou despercebido por Lila e Jean.

— Ele está indo para o Auditório. – disse Lila. – Você vai até a Sofia e fala com ela. Do jeito que o clima entre os dois “melhores amigos” está, ela vai querer conversar. – “O que vai ser uma ótima distração.”, pensou ela. – Vai lá.

— Mas o que eu faço? Eu não posso simplesmente ir lá e...

— Jean Lefebvre está com medo de falar com uma garota? – ela fala, irônica – Não acredito.

— N-não é isso. – ele fala, emburrado. – Eu só não sei como vou conversar com ela.

— Você vai saber. – disse ela, empurrando-o. - Você terá todo o tempo do mundo, já que eu vou distrair o Marcos.

— Mas...

— Vai logo!

— Tudo bem. – falou ele, se recompondo e caminhando com um andar seguro e confiante até a garota que rabiscava em um caderno furiosamente. – Oi, Sofia. Você está linda hoje! Não, ela é linda sempre. Hum... Oi, Sofia. Você tem um óculos escuro? Porque você está radiante. Não, ela está de mau humor. O que eu faço? – ele estava entrando em desespero. – Ah, que ótimo! Ela me viu. – ele sussurra. – Oi, Sofia! – fala, se aproximando mais.

— O que será que ele quer? Era só o que me faltava. – sussurra ela. – Oi, Jean. – ela diz, meio irritada e meio cansada.

— Eu... Ahn... Poso me sentar aqui? – pergunta ele e ela, por educação, assente. – Então... Eu vi o jeito como você e o Marcos se encararam hoje. – ela bufou com raiva e olhou para seu caderno. – Você... Quer conversar sobre isso? – ele pergunta, com delicadeza. Sofia suspira tristemente.

— É que... – ela vira a cabeça para baixo. – É tão difícil! – ela fala como se fosse chorar a qualquer momento. - Ele sempre acha que está certo, que eu não consigo me virar sozinha! Até parece que ele acha que eu não tenho capacidade! – ela começa a chorar e ele a abraça com certo receio. Mas ela não se solta de seu abraço. Ele sorri.

— Continua. – disse suavemente. – Dizem que desabafar ajuda muito.

— Eu fiz uma máquina incrível! Você devia ter visto. Ela era a melhor coisa que eu já fiz em praticamente toda a minha vida! – ela fala com tom sonhador. - Mas aí... – ela diz com tom triste. – Ele achou que ela era a responsável por esses portais e a destruiu! – ela fala com raiva e começa a chorar. Ele a abraça mais forte.

— Que absurdo! – diz ele, querendo parecer chocado. – E você o viu fazendo isso?

— Na verdade, - ela enxuga algumas lágrimas. – não. Quando eu cheguei em casa, já bem tarde porque eu fui sugada por um portal e reapareci na escola de novo, eu desci até o porão e o vi em cima do que restou da minha invenção. Percebi o que tinha acontecido, nós tivemos uma briga feia e eu o enxotei da minha casa. – ela fala com raiva.

— É uma pena mesmo. – ele fala. Ela se solta do abraço e só fica sentada no mesmo banco que Jean.

— Você acha que eu fui dura demais com ele, que deveria ir perdoá-lo? – ela pergunta, olhando-o nos olhos, com expectativa.

— Ele é... Era seu melhor amigo. – ele fala. Então dá um olhar sério para Sofia. – Mas se realmente fosse seu amigo, iria ficar do seu lado sempre, não acha? – ela encara os olhos de Jean, surpresa. Nunca havia percebido o tom violeta que havia neles.

— É. – ela concorda como se agora isso fizesse sentido. – É, você tem razão. – ela fala, com um tom de quase raiva. Ela enxuga suas lágrimas e se levanta. – Foi bom conversar com você, Jean. – ela vai embora.

Jean olha-a ir até o pátio. Seus olhos voltam ao tom escuro de antes e ele sente uma pequena dor-de-cabeça. Quando a dor para, ele olha para o outro lado do banco.

— O que aconteceu? E onde está a Sofia? – ele diz confuso, se levantando. Então se lembra de algo. – Lila! Ela ainda está lá distraindo o Marcos! – ele então vai correndo até o Auditório.

 

Sofia entrou no banheiro. Ela lavou seu rosto e ficou se encarando no espelho. Marinette saiu de um dos boxes e foi lavar as mãos. Ela viu o estado em que Sofia estava.

— Sofia, você está bem? – ela pergunta e Sofia a encara, com certa raiva.

— Não é nada que interesse a você. – ela fala, com tanta grosseria que Marinette se assusta. A azulada decide então sair do banheiro para deixar Sofia em paz. Do lado de fora, Tikki sai de sua bolsa.

— O que será que deu nela? – fala a pequena kwami.

— Eu não sei. – ela olha para a porta. – Mas vou ficar de olho nela. Isso não está certo.

A heroína então abre um pouco a porta para ver como Sofia estava. Sofia encarava as próprias mãos, agora secas.

— Espera, o Marcos é meu melhor amigo. Ele só queria me proteger de algo que ele imagina ser um perigo. – ela fala. Então pega seu caderno e olha-o com um misto de carinho e repulsa. Marinette olhava tudo, sem entender o que estava acontecendo. – Eu estou cometendo o mesmo erro de antes. – Marinette então se surpreende ao ver uma borboleta roxa atravessar a parede e ir em direção ao caderno de Sofia. A heroína se desespera. - Por que eu...

— Sofia! – grita Marinette, entrando no banheiro. A cientista se vira.

— Hum?

— Cuidado! – fala Marinette, entrando na frente dela. A borboleta roxa continua voando e Marinette, num ato de desespero ainda maior e sem ideia do que fazer, usa as duas mãos para prender a borboleta. Ela vira-se para Sofia, com um sorriso forçado.

— O que foi? – pergunta Sofia, confusa.

— Nada. – Marinette aperta ainda mais as mãos.

— Então por que gritou “Cuidado!”? – perguntou, com um tom de cansaço.

— Porque eu achei que tinha visto uma abelha! – fala rapidamente, Marinette. – Mas ela já foi embora, né? Então você pode ir, tchau! – fala enquanto empurrava Sofia até o lado de fora do banheiro. Ela fecha a porta com o cotovelo e então expira, aliviada. – Tikki, o que eu faço agora? – pergunta para a pequena kwami.

— Pode abrir as mãos, Marinette. – fala a kwami, séria.

— Tudo bem. – diz Marinette, meio nervosa. Ela abre as mãos e uma borboleta branca sai voando. – Mas o que...? – ela fala, surpresa. Ela olha para Tikki, esperando uma explicação. A pequena kwami vai flutuando até as mãos de Marinette. – Eu... – ela diz pausadamente, porque isso parecia absurdo. – Eu purifiquei um akuma?

— Sim. – diz Tikki, deixando Marinette chocada. – Você fez isso. – Marinette recua, encostando-se á porta. – E isso pode te trazer terríveis consequências. – Marinette olha-a com uma expressão de medo.

— O-o quê? Quais consequências? – diz quase sem voz.

— Eu não sei. Isso é mais comum com Ladybug’s adultas que tem maior controle sobre suas emoções e atitudes. – ela fala de costas para Marinette. - Não sei o que vai acontecer com você. – diz Tikki, virando-se e mostrando uma expressão de preocupação. - Tente não ter emoções negativas. Elas só vão piorar as coisas. – Tikki olha nos olhos de Marinette. – Antes você absorvia a energia pelo ioiô e isso era minimamente prejudicial. Mas agora – ela segura as mãos de Marinette. - você absorveu diretamente de um akuma. Isso muda as coisas. – fala ainda mais séria. – Você vai precisar controlar suas emoções, principalmente as negativas. – ela mostra as mãos de Marinette. – Ou isso vai piorar. – Marinette olha assustada para as mãos, prestes a ter um piti.

–– Minhas mãos estão violetas! – exclama Marinette, encarando as próprias mãos e tendo um piti, andando de um lado para o outro.

— É só você se acalmar. – fala Tikki, calmamente, tentando seguir Marinette.

— Me acalmar? Ok. – diz Marinette, respirando fundo várias vezes. Quando ela abriu seus olhos, suas mãos estavam como sempre. – Deu certo! – falou sorrindo para Tikki, que retribuiu. Então o sinal do intervalo tocou. – E agora eu preciso ir para a aula.

 

PRESENTE

— O que você está fazendo aqui?! – sussurrou com raiva, Lila. – Era pra você ficar lá fora, distraindo a Sofia! – Jean pisca, confuso.

— Como é? Pensei que você que estivesse distraindo o Marcos para eu poder conversar com a Sofia. – Lila deu uma risadinha de escárnio.

— É claro, é claro. – ela fala, com zombaria, virando-se para a porta de saída dos bastidores. Marcos puxa o braço dela.

— Espera. Você estava me usando? – ele falou ao perceber a verdade.

— Como você é ingênuo. – ela fala, como se risse da cara dele. – Eu não estava te usando, você que é muito manipulável. – ele faz uma careta de ofendido.

— Eu estou fora. – ele fala por fim.

— Eu não preciso mais de você. – ela fala, com um sorriso maléfico.

— E eu não vou deixar que você faça mal ao Marcos. – ele diz indo até o palco.

— Espera, o que você...

— Marcos! – chama Jean e Marcos vira-se para Jean.

— Ah, Jean. Não tinha visto você aí. – fala Marcos, desanimado. Sem que Jean notasse, seus olhos ficaram violetas.

— Então... Eu percebi que havia um clima tenso entre você e a Sofia. O que aconteceu?

— Eu não quero falar disso. – Marcos fala, indo até o outro lado do palco, o mais longe possível de Jean.

— Você não quer por quê? – fala com um tom de raiva, indo até Marcos. – Você magoou muito a Sofia, sabia? – Marcos para. – Ela estava muito triste porque você quebrou a melhor máquina que ela já tinha feito na vida dela.

— Era para o bem dela. – diz Marcos, de costas. – Aquela coisa está causando os portais e...

— Como você tem certeza disso? – pergunta Jean. – Você realmente destruiu algo que sua “melhor amiga” gostava por causa de algo do qual você não tem certeza absoluta? Não parece muito injusto? – ele dá um olhar de desprezo para Marcos. - Que belo amigo você é!

— Ela não sabia o que estava fazendo! – grita Marcos, virando-se para ele.

— Como você tem certeza? Ela já falou isso para você? – ele dá uma pausa. – Aposto que não, porque ela não iria admitir que desistiu. – ele aponta acusador - Você devia sempre ficar ao lado dela, como um bom amigo faz! Não importa se você pensa que ela está errada, você deve apoiá-la! Ela é uma garota incrível e você a magoou! – Marcos olha-o com uma expressão de fúria que foi substituída por uma expressão de tristeza e arrependimento.

— Você... – Marcos suspira. – Você tem razão. Eu sou um péssimo amigo. – fala Marcos por fim, tristemente. O sinal do fim do intervalo toca e ela vai em direção aos bastidores. Um akuma vinha pelo corredor. Sem que Jean percebesse, seus olhos voltaram ao tom normal. Ele sentiu uma forte dor-de-cabeça e então abriu os olhos.

— O que... O que aconteceu? – ele pergunta. Marcos então entra nos bastidores e um dos sacos de areia que segurava o cenário cai em cima dele. – Marcos! – grita Jean, indo até ele.

Uma gargalhada terrível é ouvida. Jean vira-se para Lila, com raiva.

— Você...

— Oops! Eu derrubei sem querer. – ela fala, com tom de inocência e então dá outra gargalhada maléfica. Jean vê o pulso de Marcos e percebe que ele estava apenas desmaiado. Ele ergue o olhar de fúria para Lila.

— Você não vai ficar impune disso! – ele se levantou e apontou seu dedo para Lila. – Você fez isso com ele. Ele podia ter morrido, sabia?! – ele fala, exaltado.

— Não, você – ela aponta para ele – que fez isso. – ela dá um sorriso de triunfo. – Até onde eles sabem, você estava aqui e eu estava apenas na minha sala, ocupada organizando os figurinos e os papéis para a peça. – ela fala com seu irritante tom de inocente. – Você não tem nenhuma prova de que fui eu. Eu, por outro lado, tenho. Então sugiro que mantenha a boca fechada e saia daqui agora se não quiser se dar mal. – ela fala com um tom sombrio.

Jean bufa de raiva e encara os olhos de Lila. Por alguns instantes eles soltam um brilho roxo, como um aviso. Ele se assusta e sai dali correndo. Quando o garoto passa pela porta do Auditório, Lila dá um sorriso e a borboleta roxa pousa em sua mão.

— Um trabalho bem feito, não acha? Espere um pouco mais, sua presa não vai escapar. – ela diz, olhando a saída do auditório. – Ainda dá para causar mais estragos com ele. Eu só preciso de tempo. – ela diz e a borboleta sai voando. Lila então sai do Auditório correndo, respira fundo e caminha até a sala do diretor, já se preparando para mais uma atuação.


Notas Finais


E é isso. Gostaram? Se gostou, mete o dedo nesse favorito, se já favoritou, deixe seu comentário.
Teorias? Deixe nos comentários!
E agora eu tenho que ir, porque minha mãe está bastante no meu pé quanto ao Enem.
Fui!


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