História Uma história sem nome - Ai ai aquela safada...

POV JENIFFER

Acordei meio assustada por sentir meu celular vibrar, ele estava na minha barriga e eu tenho muita cócegas e isso facilitou para que eu acordasse. Fui ver o que era.

- Ah, meu remédio melhor eu ir tomar - Me levantei do sofá e fui até a cozinha onde estava o remédio e peguei um copo d’água.

- Que remédio mais ruim – Falei aquilo e fiz uma careta, realmente era horrível aquele remédio.

Eu tomava remédio pra anemia, meu organismo não absorvia ferro direito e por causa disso tinha que sentir aquele gosto delicioso de sulfato ferroso.

Peguei meu celular que estava num balcão ali perto e percebi que tinha uma mensagem da Malu.

- Vish, o que aquela menina aprontou agora – Eu disse aquilo com um leve sorriso no rosto enquanto desbloqueava meu celular. Ela tinha mandado aquilo a dois minutos e ainda estava online.

Fui lendo cada palavra escrita, ela não tem jeito mesmo como assim perder a virgindade com o João? Nanananana, bom vindo da Malu eu não duvido nada. Ela é de escorpião então já sabe né...

Assim que li aquilo já fui digitando.

-Aê u.u vai pegar o crush de número 2000 kkkkkk que história é essa de perder a virgindade com o menino Amanda Luísa?!?! Assim que me der me dê notícias okay, isso é uma ordem mocinha, fico preocupado com vocês ai sozinhos, principalmente do guri que vai ter que te aturar e aturar sua safadices. Juízo e usem camisinha não quero você grávida e se por algum acaso você engravidar já sabe que eu vou ser madrinha viu. Bjus minha vaca da embalagem de toddy preferida. Te amo.

Assim que mandei aquela mensagem me joguei no sofá (pela milésima quinta vez, qualquer dia desses eu quebro o sofá) fui meio que rindo imaginando o que os dois irão aprontar.

Ai ai aquela safada...

POV MALU

Eu estava surtando já, meu coração estava a mil. Eu estava com medo de minhas expectativas não serem reais pois eu queria muito aquilo, eu estava desejando aquilo de coração naquele momento eu só queria que ele passasse aquela noite comigo, só de pensar minha barriga começa doer de tantas borboletas. É incrível o jeito que ele mexe comigo as vezes chega dar até medo mas é aquele medo bom. Ah sei lá...não se explica o coração.

Assim que ele desligou o celular percebi que a cara dele não era boa o que me deixava mais aflita.

Ele veio eu direção a mim com a cara meio baixa e andando meio devagar. Meu coração começou a disparar.

Me levantei daquela cadeira e fui em direção a ele e assim que cheguei perto dele nos escaramos por alguns segundos até que eu perguntei.

- Bom, e ai...o que ela disse? – Falei com uma voz meio rouca já esperando o resposta que infelizmente não seria boa.

- Bom...- Ele disse ainda com aquela carinha meio triste que já estava me dando vontade de chorar.

Aquele suspense todo estava fazendo meus olhos quererem lacrimejarem.

- Bom... – Disse olhando fixamente nos olhos deles.

Percebo que ele começa a dar um sorriso, um belo sorriso e aquilo me fez gelar.

- Ela deixou! – Ele disse aquilo ainda sorrindo.

Assim que eu escuto aquelas palavras um corrente elétrica passa pelo meu corpo. Era uma mistura de alegria e emoção que não cabia no peito, aquilo era inexplicável.

- AI MEU DEUS EU NÃO ACREDITO AAAAAAAAAA... – Eu disse aquilo gritando mesmo sendo que todo mundo do curso ficou nos olhando o que fez o João corar um pouco, na verdade muito.

Eu abracei ele com toda força que eu tinha. Ele se assusta com o gesto mas logo retribui o abraço.

O abraço dele era tão bom, estar assim com ele me trazia uma sensação de proteção. Fora que o perfume que ele estava usando era tão bom (P.s.  Por que perfume de homem tem que ser tão bom? Não sei vocês mas comigo mexe com meu psicológico)

Eu não queria soltá-lo nunca, mas infelizmente a gente tinha que ir pois logo passava o ônibus. Cheguei perto do ouvido dele.

- Temos que ir – Falei com uma voz rouca e tentando ser sexy (O que não sou muito boa) mas percebo que ele da um leve arrepio.

- Ir aonde? – Ele diz bem perto do meu ouvido o que me faz arrepiar toda.

- Suponho que pra minha casa, logo passa o ônibus – Falei aquilo desfazendo o abraço o que faz ele resmungar um pouco, acho que ele estava gostando do abraço, e eu também.

- Okay então, melhor irmos antes que perdemos o ônibus – Ele falou pegando na minha mão.

- Então vamos...

Demos tchau pra recepcionista e fomos saindo e indo em direção a parada.

Algo me diz que essa noite promete.