Kurapika acorda em uma cama ao lado de Kuroro
-Bom dia
Kuroro, você está bem? O loiro olha em volta
-Onde estamos?
-Você está na vila Hagu. Fala um senhor de óculos que entra na sala, acompanhada de uma menina de cabelos roxos.
-Não é possível. Nos acabamos de sair da vila Hagu, quase morremos lá
-Vocês entraram na vila das Succubus. Faz uns 5 anos que elas apareceram na nossa floresta, desde então elas usavam o nome de nossa vila para atrair homens desavisados. Por isso nos criamos um esquadrão anti-succubus, para mata-las, mas isso era muito difícil, elas eram muito espertas. Mas elas não contavam com o super loiro lindo enxerido que acabariam com elas
-Super loiro lindo enxerido, sou eu? Kurapika pergunta envergonhado
-Tá vendo outro loiro lindo aqui? Diz a garota chegando bem perto do rosto do Kuruta
-Não ligue para o que ela diz. Na verdade, ela está chateada por que ela queria matar as succubus, mas isso é impossível agora que você as matou
-Eu matei elas?
-Sim quando chegamos lá, encontramos você dois perto de vários corpos de succubus. Eu perguntei para o rapaz do seu lado, ele disse que não moveu um dedo para mata-las.
Kurapika lembra da aranha -Ah aquilo, não foi nada, eu só estava me defendendo
-Mesmo assim estamos muito agradecidos. E para mostrar nossa gratidão, iremos cuidar do seu amigo de graça.
-Muito obrigado
O médico e a garota saem da sala
-Cuidar de você. O que você tem?
-Eles estão limpando meu sangue. Parece que com a morte de Misy, eu sai do transe, mas o veneno dela ainda está em mim
-Hum. Kuroro, você estava acordado durante a morte das succubus, não estava?
O moreno aperta o lençol
-Acho que sim. Minha mente está confusa, não lembro de muita coisa
-Você lembra do ser que apareceu quando Misy estava para me morde?
-Um ser... Não
-Você está mentido, naquela hora você estava acordado
-Como eu disse minha mente está confusa
-Pois eu vou contar o que aconteceu. Quem matou aquelas succubus foi uma aranha monstro, ela era gigantesca e parecia ter inteligência. E ela protegeu você.
Kuroro começa a sussurrar umas palavras inaudíveis .
-Hora de mais uma dose. A garota de cabelos roxos entra na sala alegremente e aplica uma injeção com um liquido transparente na veia de Kuroro
-Seu nome e Kurapika certo?
-É
-Eu sou Sula. Soube que vocês querem ir para a república de Pandurra
-Queremos sim.
-Então acho melhor ir logo reservar a sua vaga. Ela dá a mão pro loiro.
-Agora?
-É
Ele olha para Kuroro com cara de: Eu volto e vamos continuar a conversa
Os dois saem da sala deixando o moreno sozinho
-Genei. Diz ele baixo olhando em volta
Uma aranha de doze patas surge ao seu lado na cama. Mas dessa vez ela tinha o tamanho de uma tarântula normal
-O que eu falei sobre aparecer na frente das pessoas? -Kuroro dá um sorriso bobo. –Se eu não gostasse tanto de você te mataria.
A aranha some
-Genei é brincadeira. Diz o moreno deitando na cama.
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Sula arrasta Kurapika até um mini porto
-Para uma vila no meio de uma floresta, vocês têm bastantes coisas aqui.
O governo dá muita ajuda para a gente. Afinal esse porto e a única forma de ir para Pandurra, e pegar todas as coisas mágicas que tem lá. Por isso muita gente vem até aqui e para isso precisamos de uma grande estrutura, hotéis, lojas, mercados.
Sula chega perto de um homem com cabelos grisalhos
-Oi capitão Yule
-Oi minha garota Sula
-Vim confirma a viagem de meu pai
-O barco já está preparado, para amanhã.
-Ele também quer ir para Pandurra, tem jeito?
-Esse é o matador de succubus?
-É
-Infelizmente ele não poderá ir com vocês. Já tem 9 pessoas no barco. Mas como ele e o nosso herói, assim que eu voltar, eu levo ele
Sula olha para Kurapika. –Tudo bem para você
-Está
-Ótimo. Eu só preciso saber quantas pessoas vão com você. Porque quando se trata de viajar para Pandurra eu preciso do numero exato de pessoas que vão para lá
-Por quê?
-E superstição minha. O capitão diz com uma voz firme
-Eu e mais um companheiro.
-Só vocês?
-É
-Certo. A próxima viaje sai daqui á três dias
-Três dias!
-É. Demora um dia para chegar à Pandurra, depois mais um dia para voltar e um dia para meu barco descansar.
-Não tenho outra opção, né.
-Não
-Então eu aceito
Sula segura na mão de Kurapika e o arrasta para fora do porto, enquanto da tchau para o capitão.
-Porque me puxou?
-O capitão estava começando a ficar impaciente com você. Se ele se enraivasse não te levaria
-Eu creio que tem outros capitães para me levar até lá
-Até tem. Mas Yule e o melhor têm mais de 50 anos de experiência. Nunca pegou tempo ruim e nem teve nenhum problema com a navegação
-Sei. Eu vou voltar agora para o hospital
-Espera, não quer conhecer a vila?
-Eu tenho que terminar uma conversa com Kuroro
-Não quer nem fazer compras para sua viajem?
-Compras?
-É. Vocês vão passar dias em Pandurra tem que comprar suprimentos.
-Eu não havia pensado nisso
Kurapika senta em um banco próximo a uma arvore. Ele abre sua mochila para ver se acha sua carteira e da de cara com o diário da mãe de Kuroro.
Uma ideia passa por sua cabeça
-Sula eu esqueci que esse dinheiro e de Kuroro, então eu tenho que conversar com ele para decidir o que comprar.
-Verdade você não vai viajar sozinho. O mercado e aquele prédio verde
Kurapika espera Sula se afastar para retirar o diário de sua bolsa. O loiro encara o livro por um instante
-Eu não devia fazer isso e uma total invasão de privacidade. Mas eu sei que aquela aranha tem alguma coisa haver com ele, e se ele não que me contar talvez sua mãe me conte. Sem falar que eu estou locou para saber mais sobre seu passado
Assim que o Kuruta abre o diário uma folha com um desenho cai lá de dentro. Kurapika desdobra a folha para ver o seu conteúdo.
Era um desenho infantil feito com giz de cera de um garotinho uma mulher e um animal
-Eu, mamãe e Lana. -Kuraika ler o que estava escrito no papel.
-Esse animal que está será que...
-Kurapika! –O pai de Sul vem correndo na direção do loiro
-O que foi?
-Kuroro está passando mal
Os olhos de Kurapika se arregalam, ele guarda o diário e o papel. –Leve-me até ele
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Meteor city estava um caos, no meio das chamas, sangue e desespero uma mulher corre com seu filho nos braços, até uma casa velha.
A moça entra na casa retira umas tabuas que tampavam um enorme buraco e coloca sua criança lá dentro.
-Mamãe o menino fala tremendo
-Eu preciso voltar e lutar para proteger nosso lar.
-Mas você...Ele aponta para uma mancha de sangue no vestido da mulher
-Isso não é nada. Olha você fica aqui escondido quietinho, não saia daqui para nada, nem se você escutar meus gritos.
-Eu não quero. O garoto se aconchega nos peitos da mãe
A mulher segura o choro
-Deixa a mamãe ir. Se esse lugar for destruído não teremos para onde ir
-Mas...
-Não se preocupe. Se acontecer alguma coisa comigo lembre-se você nunca vai está sozinho.
A mulher sela um beijo bem na marca de cruz que havia na testa de seu filho e o coloca no esconderijo
O menino está com medo. Muito medo mesmo, para se acalmar ele coloca a mão no bolso e pega seu tesouro. Uma moeda que sua mãe lhe dera.
Depois de um tempo o garoto ouve os gritos de sua mãe
-Me soltem
-Olha o que ela tem bonita tem de forte. Ainda bem que ela está machucada, assim será mais fácil.
O menino não aguenta de curiosidade e desobedecendo a sua mãe ele sai do seu esconderijo.
Sua mãe estava no chão com o vestido levantado até a cintura e com os peitos de fora. Um homem estava enfiado entre as pernas.
O garoto não sabia o que era aquilo, afinal ele não tinha idade, mas sentia que sua mãe estava em perigo.
-A deixe em paz! -Disse com a voz tremula
-Kuroro -Diz sua mãe
-Olha o que temos aqui um heroizinho
-Você merece uma lição garotinho. O homem levanta-se
-Não ousem tocar no meu filho. A mulher reúne suas poucas forças para correr e abraçar e seu filho.
-Isso e uma cena linda. Vamos ver até onde você aguenta protegendo esse pirralho. O homem desfere uma serie de soco e chutes na mulher
O garoto sente um liquido quente escorrendo de sua mãe
Longos e incontáveis minutos se passam, até que a mulher cede e tomba ao lado de seu filho.
-Kuroro entra em desespero. Ele balança o corpo da mãe na esperança de acorda-la
-Ela até que durou muito, mas agora eu fiquei sem nenhum brinquedo para me diverti. Parece que terei que me contentar com você, garotinho lindo.
O homem começa a ri. Mas para quando ver a cruz do menino brilhar
-O que está. Ele sente uma presença atrás de si
-GENEI- Kuroro acorda num sobressalto
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