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História Uma jornada inesperada - Vila Hagu


Escrita por: AngelSpin

Notas do Autor


Eu só queria dizer que a fic ta 97% completa, no caderno.Ainda falta eu escrever no computador
Eu to muito feliz, pq agora eu posso começar a escrever e postar outras fics que eu tenho em mente
BJS

Capítulo 10 - Vila Hagu


Fanfic / Fanfiction Uma jornada inesperada - Vila Hagu

Kurapika acorda em uma cama ao lado de Kuroro

-Bom dia

Kuroro, você está bem? O loiro olha em volta

-Onde estamos?

-Você está na vila Hagu. Fala um senhor de óculos que entra na sala, acompanhada de uma menina de cabelos roxos.

-Não é possível. Nos acabamos de sair da vila Hagu, quase morremos lá

-Vocês entraram na vila das Succubus. Faz uns 5 anos que elas apareceram na nossa floresta, desde então elas usavam o nome de nossa vila para atrair homens desavisados. Por isso nos criamos um esquadrão anti-succubus, para mata-las, mas isso era muito difícil, elas eram muito espertas. Mas elas não contavam com o super loiro lindo enxerido que acabariam com elas

-Super loiro lindo enxerido, sou eu? Kurapika pergunta envergonhado

-Tá vendo outro loiro lindo aqui? Diz a garota chegando bem perto do rosto do Kuruta

-Não ligue para o que ela diz. Na verdade, ela está chateada por que ela queria matar as succubus, mas isso é impossível agora que você as matou

-Eu matei elas?

-Sim quando chegamos lá, encontramos você dois perto de vários corpos de succubus. Eu perguntei para o rapaz do seu lado, ele disse que não moveu um dedo para mata-las.

Kurapika lembra da aranha -Ah aquilo, não foi nada, eu só estava me defendendo

-Mesmo assim estamos muito agradecidos. E para mostrar nossa gratidão, iremos cuidar do seu amigo de graça.

-Muito obrigado

O médico e a garota saem da sala

-Cuidar de você. O que você tem?

-Eles estão limpando meu sangue. Parece que com a morte de Misy, eu sai do transe, mas o veneno dela ainda está em mim

-Hum. Kuroro, você estava acordado durante a morte das succubus, não estava?

O moreno aperta o lençol

-Acho que sim. Minha mente está confusa, não lembro de muita coisa

-Você lembra do ser que apareceu quando Misy estava para me morde?

-Um ser... Não

-Você está mentido, naquela hora você estava acordado

-Como eu disse minha mente está confusa

-Pois eu vou contar o que aconteceu. Quem matou aquelas succubus foi uma aranha monstro, ela era gigantesca e parecia ter inteligência. E ela protegeu você.

Kuroro começa a sussurrar umas palavras inaudíveis .

-Hora de mais uma dose. A garota de cabelos roxos entra na sala alegremente e aplica uma injeção com um liquido transparente na veia de Kuroro

-Seu nome e Kurapika certo?

-Eu sou Sula. Soube que vocês querem ir para a república de Pandurra

-Queremos sim.

-Então acho melhor ir logo reservar a sua vaga. Ela dá a mão pro loiro.

-Agora?

Ele olha para Kuroro com cara de: Eu volto e vamos continuar a conversa

Os dois saem da sala deixando o moreno sozinho

-Genei. Diz ele baixo  olhando em volta

Uma aranha de doze patas surge ao seu lado na cama. Mas dessa vez ela tinha o tamanho de uma tarântula normal

-O que eu falei sobre aparecer na frente das pessoas? -Kuroro dá um sorriso bobo. –Se eu não gostasse tanto de você te mataria.

A aranha some

-Genei é brincadeira. Diz o moreno deitando na cama.

------

Sula arrasta Kurapika até um mini porto

-Para uma vila no meio de uma floresta, vocês têm bastantes coisas aqui.

O governo dá muita ajuda para a gente. Afinal esse porto e a única forma de ir para Pandurra, e pegar todas as coisas mágicas que tem lá. Por isso muita gente vem até aqui e para isso precisamos de uma grande estrutura, hotéis, lojas, mercados.

Sula chega perto de um homem com cabelos grisalhos

-Oi capitão Yule

-Oi minha garota Sula

-Vim confirma a viagem de meu pai

-O barco já está preparado, para amanhã.

-Ele também quer ir para Pandurra, tem jeito?

-Esse é o matador de succubus?

-Infelizmente ele não poderá ir com vocês. Já tem 9 pessoas no barco. Mas como ele e o nosso herói, assim que eu voltar, eu levo ele

Sula olha para Kurapika. –Tudo bem para você

-Está

-Ótimo. Eu só preciso saber quantas pessoas vão com você. Porque quando se trata de viajar para Pandurra eu preciso do numero exato de pessoas que vão para lá

-Por quê?

-E superstição minha. O capitão diz com uma voz firme

 -Eu e mais um companheiro.

-Só vocês?

-Certo. A próxima viaje sai daqui á três dias

-Três dias!

-É. Demora um dia para chegar à Pandurra, depois mais um dia para voltar e um dia para meu barco descansar.

-Não tenho outra opção, né.

-Não

-Então eu aceito

Sula segura na mão de Kurapika e o arrasta para fora do porto, enquanto da tchau para o capitão.

-Porque me puxou?

-O capitão estava começando a ficar impaciente com você. Se ele se enraivasse não te levaria

-Eu creio que tem outros capitães para me levar até lá

-Até tem. Mas Yule e o melhor têm mais de 50 anos de experiência. Nunca pegou tempo ruim e nem teve nenhum problema com a navegação

-Sei. Eu vou voltar agora para o hospital

-Espera, não quer conhecer a vila?

-Eu tenho que terminar uma conversa com Kuroro

-Não quer nem fazer compras para sua viajem?

-Compras?

-É. Vocês vão passar dias em Pandurra tem que comprar suprimentos.

-Eu não havia pensado nisso

Kurapika senta em um banco próximo a uma arvore. Ele abre sua mochila para ver se acha sua carteira e da de cara com o diário da mãe de Kuroro.

Uma ideia passa por sua cabeça

-Sula eu esqueci que esse dinheiro e de Kuroro, então eu tenho que conversar com ele para decidir o que comprar.

-Verdade você não vai viajar sozinho. O mercado e aquele prédio verde

Kurapika espera Sula se afastar para retirar o diário de sua bolsa. O loiro encara o livro por um instante

-Eu não devia fazer isso e uma total invasão de privacidade. Mas eu sei que aquela aranha tem alguma coisa haver com ele, e se ele não que me contar talvez sua mãe me conte. Sem falar que eu estou locou para saber mais sobre seu passado

Assim que o Kuruta abre o diário uma folha com um desenho cai lá de dentro. Kurapika desdobra a folha para ver o seu conteúdo.

Era um desenho infantil feito com giz de cera de um garotinho uma mulher e um animal

-Eu, mamãe e Lana. -Kuraika ler o que estava escrito no papel.

-Esse animal que está será que...

-Kurapika! –O pai de Sul vem correndo na direção do loiro

-O que foi?

-Kuroro está passando mal

Os olhos de Kurapika se arregalam, ele guarda o diário e o papel. –Leve-me até ele

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Meteor city estava um caos, no meio das chamas, sangue e desespero uma mulher corre com seu filho nos braços, até uma casa velha.

A moça entra na casa retira umas tabuas que tampavam um enorme buraco e coloca sua criança lá dentro.

-Mamãe o menino fala tremendo

-Eu preciso voltar e lutar para proteger nosso lar.

-Mas você...Ele aponta para uma mancha de sangue no vestido da mulher

-Isso não é nada. Olha você fica aqui escondido quietinho, não saia daqui para nada, nem se você escutar meus gritos.

-Eu não quero. O garoto se aconchega nos peitos da mãe

A mulher segura o choro

-Deixa a mamãe ir. Se esse lugar for destruído não teremos para onde ir

-Mas...

-Não se preocupe. Se acontecer alguma coisa comigo lembre-se você nunca vai está sozinho.

A mulher sela um beijo bem na marca de cruz que havia na testa de seu filho e o coloca no esconderijo

O menino está com medo. Muito medo mesmo, para se acalmar ele coloca a mão no bolso e pega seu tesouro. Uma moeda que sua mãe lhe dera.

Depois de um tempo o garoto ouve os gritos de sua mãe

-Me soltem

-Olha o que ela tem bonita tem de forte. Ainda bem que ela está machucada, assim será mais fácil.

O menino não aguenta de curiosidade e desobedecendo a sua mãe ele sai do seu esconderijo.

Sua mãe estava no chão com o vestido levantado até a cintura e com os peitos de fora. Um homem estava enfiado entre as pernas.

O garoto não sabia o que era aquilo, afinal ele não tinha idade, mas sentia que sua mãe estava em perigo.

-A deixe em paz! -Disse com a voz tremula

-Kuroro -Diz sua mãe

-Olha o que temos aqui um heroizinho

-Você merece uma lição garotinho. O homem levanta-se

-Não ousem tocar no meu filho. A mulher reúne suas poucas forças para correr e abraçar e seu filho.

-Isso e uma cena linda. Vamos ver até onde você aguenta protegendo esse pirralho. O homem desfere uma serie de soco e chutes na mulher

O garoto sente um liquido quente escorrendo de sua mãe

Longos e incontáveis minutos se passam, até que a mulher cede e tomba ao lado de seu filho.

-Kuroro entra em desespero. Ele balança o corpo da mãe na esperança de acorda-la

-Ela até que durou muito, mas agora eu fiquei sem nenhum brinquedo para me diverti. Parece que terei que me contentar com você, garotinho lindo.

O homem começa a ri. Mas para quando ver a cruz do menino brilhar

-O que está. Ele sente uma presença atrás de si

-GENEI- Kuroro acorda num sobressalto 



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