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História Uma jornada inesperada - Descobrindo o passado


Escrita por: AngelSpin

Notas do Autor


Eu provavelmente não irei postar esse mês, estou de férias, Mas não prometo nada, quem sabe eu apareço para escrever um especial de natal ou ano novo

Capítulo 11 - Descobrindo o passado


Fanfic / Fanfiction Uma jornada inesperada - Descobrindo o passado

-Kuroro tudo bem? Kurapika pergunta assustado

O moreno acorda suado ofegante ele olha ao redor do quarto

Kurapika nunca pensou que veria Kuroro Lucifer daquele jeito

-Kurapika. –Os olhos do mais velho encontram o do mais novo.

-Sim sou eu.O loiro aperta a mão do moreno. – O que houve?

Kuroro esfrega sua testa. -Nada desculpe

-Acha que vou acreditar nisso? E a segunda vez que você tem um sono conturbado

Kuroro engole seco

-Eu vou deixar vocês sozinho, tenho que resolver coisas da minha viaje. –Diz o médico percebendo o clima tenso que foi criado.

-Estamos sozinhos. Agora me conte

-Eu não quero falar sobre isso

-Não interessa! Você vai me contar o que tem. Minha vida está ligada sua, se você tem algum problema de saúde isso poderá me prejudicar, por isso. - O loiro puxa uma cadeira e senta perto da maca onde está Kuroro.

-Não sairei daqui até me contar o que lhe aflige.

-Os dois rapazes se encaram por um tempo. –Tudo bem, não vou conseguir me livra de você mesmo.

Aquelaaranha que você viu na floreta, seu nome é Genei. Eu não sei direito o que ela é, mas toda vez que estou correndo risco de vida ela aparece para me proteger. Ela aparece para mim desde que me lembre, eu vivia fazendo desenho dela. Um dia minha pegou esses desenhos e me explicou que aquela ser era meu guardião, eu não entendi bem o que ela quis dizer com isso. Pelo menos não até minha mãe morrer.

Kurapika se lembra do desenho que viu.

-Ela foi minha única amiga durante um bom tempo, me ajudou a me tornar forte. Foi de um jeito meio doloroso para mim, mas ainda assim, ajudou. Por isso quando eu formei minha organização criminosa, eu quis homenageá-la, dei o nome da organização de Genei Ryodan e coloquei como símbolo uma aranha de doze patas.-Kuroro fala isso com um sorriso nostálgico

-Então aquela aranha da tatuagem existe de verdade. E é assustadora e extremamente perigosa. Bom saber disso.Porém não entendo uma coisa.

-O que?

-A Genei não apresenta perigo para você, então por que estava tendo pesadelo com ela?

-Não era com ela.

-Então era com o que?

Kuroro conta seu pesadelo para Kurapika

O loiro estava chocado. Kuroro já havia contado que sua mãe morreu por sua causa. Mas nunca pensou que o menino presenciou o estupro e o espancamento dela.

-Se o eu pesadelo não era com Genei. Porque acordou chamando o nome dela?

-O mais velho desvia o olhar para esconder uma reação

-Ele está envergonhado? Pergunta o loiro mentalmente

-Aquilo e uma mania minha.

-Mania?

-É, depois que minha mãe morreu. Eu não sabia como me virar sozinho e chamava a Genei toda vez que eu achava que precisava de ajuda. Com o tempo eu aprendi a ser independe, mas o habito de chamar por ela ficou , então toda vez que eu estou muito aflito precisando de ajuda, eu chamo por ela involuntariamente.

Kurapika queria rir.

-É isso. Eu já respondi suas perguntas, vá embora. O mais velho vira de costa para Kurapika

-Tudo bem

-Você devia se horando, só os membros fundadores sabem sobre a Genei.

-Mesmo

-Para você entrar para o bando só falta uma tatuagem de aranha

-Kurapika sabia que isso era uma provocação. -Se me quer no seu bando, tem que pagar um salario bom, plano de saúde, vale refeição e férias remuneradas. Respondeu sorrindo

Kuroro vira para Kurapika, com uma cara de surpreso.

O mais novo então, pega sua mochila e vai até o banheiro.

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Eram 19:00 Kurapika havia acabado de trocar tomar banho e encarava o espelho

-Que porra foi aquela! Eu entrar pro ryodan ? Isso seria uma traição para com meu clã

-Então por que eu falei

O  loiro sacode a cabeça de uma lado para o outro -Por pena -Ele responde para si.

-E isso, eu fiquei com pena da historia, foi por isso. -Kurapika força um sorriso

O loiro da um soco no espelho. –E pena, tem que ser pena. Diz chorando

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Kuroro estava sentado na cama olhando pro nada. O quarto estava um tédio. Ele então desvia seu olhar para a mochila de Kurapika.

Ele olha para a porta do banheiro, estende o braço pega a mochila e tira de lá o diário de sua mãe.

Kuroro passa a mão pela capa o diário. Muitas coisas começam a passar pela cabeça do moreno. Ele não era mais aquela criança fraca, medrosa, chorona e dependente da mãe. Pelo contrario, ele ficou tão forte, quese tornou líder de uma das organizações mais perigosa do mundo, e finalmente havia percebido que a vida e passageira, e por isso não devemos nos apegar a pessoas e sim a coisa que vão continuar a existir mesmo depois de nossa morte. Algo com a Ryodan.

Porém, ele não podia negar sua curiosidade. Na verdade ele sempre quis saber sobre seu passado, perguntou varias vezes para o ancião, mas ele respondia que já havia lhe contado tudo que sabia e com o passar dos anos, Kuroro foi ficando conformado que nunca saberia nada sobre sua mãe, começou a aparecer novas prioridades e ele enterrou  assunto.

Mas 22 anos  depois, finalmente surgira pistas sobre seu passado. E ao contrario do que ele disse antes  para Kurapika, ele queria saber.

O moreno abriu o livro. Na primeira página havia um desenho de um lindo bebê, na segunda uma marca da mão de uma criança.

O mais velho folheia até encontrar palavras.

1 Janeiro de 1990

Eu consegui fugir dos dois clãs com a ajuda das fadas. Vivene disse que eu poderia morar com ela, até a criança nascer, mas achei melhor não, se não eu ficaria mal acostumada.

Ele então me teleportou para um lugar onde eu poderia criar meu filho e ninguém perguntaria nada sobre nos.

Achei perfeito, não quero explicar minha historia, e longa, chata e clichê. Ela colocou uma magia para que eu conseguisse me comunicar com os moradores de lá, já que eles não falam minha língua.

2 de Janeiro de 1990

Se eu soubesse que ele lugar e um lixão, eu teria aceitado o convite de Vivene

Aqui fede tanto, sou recebida por uns caras de roupas estranhas, eles me perguntam o que estou fazendo aqui.

Respondo que estou gravida e não tenho para onde ir

Eles então me explicam como funciona a cidade e me levam até uma casa velha e disseram que e lá que eu  vou morar.

9 de Janeiro de 1990

Pessoal daqui e difícil de conviver, são desconfiados com estranhos e por isso ninguém me ajuda. Que saudades da minha casa, como eu queria que Kai estivesse aqui comigo

27 de Janeiro de 1990

-Já peguei o jeito de como se vive, sei como funciona a reciclagem e que devo ter cuidado com todo mundo, porque aqui tem muito ladrão.

Kuroro ri com o comentário de sua mãe.

O resto dos dias contam foi a vida de Kaira até o bebê nascer

13 de Setembro de 1990

Finalmente dei a luz ao meu bebê, ele é tão lindo, cabelos pretos como as penas de um corvo. Dei a ele o nome de Kuroro por que ele nasceu a noite, tem cabelo preto (sou muito criativa).Ele possui uma cruz na testa sinal de que ele é mesmo um sarcetode do clã Lucifer.

Confesso que estou com ciúmes, preferia que ele tivesse puxado para mim. Mas isso significa que ele terá um guardião que o protegerá.

19 de Novembro de 1991

Kuroro está com o sono agitado. Há vários dias que em que acordo com ele se debatendo e suando, estou começando a ficar preocupada, espero que ele não fique doente, aqui remédios são coisas raras.

3 de Abril 1993

Hoje passei por um sufoco. Eu estava catando lixo com meu filho, e durante um momento de distração ele sumiu. Eu o encontrei minuto depois sentado fazendo carinho e uma aranha

Eu o peguei na mesma  hora. Tentei  brigar com ele, mas ele sorriu e eu me derreti toda. Quando eu voltei minha atenção para a aranha ela havia sumido

27 de Setembro de 1993

Hoje meu filho desenhou algo estranho, um bicho com 12 patas, não dá para distinguir bem o que ele é, pois se trata de desenho de uma criança de 3 anos.

Eu tentei pergunta o que era aquilo, mas eu recebi um, lana

5 de Novembro de 1993

Um cara se ofereceu para cuidar de mim e de meu filho. Recusei claro, pois o homem tinha a palavra encrenca estampado na testa.

6 de Novembro de 1993

O cara que me cantou apareceu morto perto da minha casa. Todos acharam que eu o tinha matado, mas os anciões constataram que ele morreu por uma picada de aranha.

10 de Novembro de 1993

Kuroro continua estranho

2 de Dezembro

Estou aliviada, finalmente descobri quem matou aquele homem e que e a lana, de quem meu filho tanto fala

Essa noite eu acordei e Kuroro não estava na cama, eu acendi uma vela e fui procura-lo. Achei-o na sala fazendo carinho em algo que estava na parede.

Ilumino a parede com e vela, e fico chocada com o que vejo

Uma aranha gigante. Ela devia ter uns 60cm de largura por 40cm de altura, ela caminha na minha direção, entro em modo de batalha, mas Kuroro toca na perna da mesma e ela desaparece.

Meu filho volta para a cama.Sento-me ao seu lado e começo a pensar.

Lana...Alana...Aranha.

Mas é claro! Como não percebi antes, aquilo deve ser o guardião do meu filho. Ele realmente é um Lucifer. Se Kai estivesse aqui, ficaria feliz que seu filho de apenas 3 anos já consegue invocar seu guardião.

Mas tinha que ser uma aranha?Não podia ser uma centopeia como a do Kai.Poxa eu nunca gostei muito de aranhas

Kuroro ri com o que sua mãe escreveu

Kurapika sai do banheiro e Sula entra no quarto. Kuroro coloca o livro na gaveta e disfarçadamente

-Você parece bem. Mas mesmo assim terei que aplicar a dose de injeção-Diz Sula

-Eu vou pegar comida, quer também? Pergunta Kurapika

-Quero

O loiro sai do quarto junto com Sula. Em outro momento Kurapika teria percebido que Kuroro estava estranho e vise e versa. Mas ambos estavam com a cabeça cheia de outras coisas

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Na cozinha do hospital. Sula entrega duas bandejas com comida para Kurapika

-Ele está bem mesmo?

-Provavelmente, ele e muito forte.

-E você?

-O que tem, eu?

-Também está bem? Seus olhos estão vermelhos

Kurapika se assusta com o comentário de Sula. Mas lembra que chorou no banheiro e por isso seus olhos deveriam está vermelho

-Estava preocupado com Kuroro, mas já passou.

-Hum... Qual a relação de vocês?

-Nos somos... Bons amigos. As palavras saíram da boca de Kurapika em um tom agradável.

Sula sorri. E Kurapika vai embora.


Notas Finais


Bjs. Caso eu não volte. feliz natal e ano novo.


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