História Uma lição de amor - Grávida aos dezesseis

P.O.V. Selena Gomez

Observo o teste de gravidez jogado sobre a pia. Não acredito na minha falta de sorte. Dois anos e cinco meses namorando o amor da minha vida. Pode parecer exagero,  mas tenho certeza que Justin é o cara com quem poderia ter o meu "e viveram felizes para sempre". Sou apaixonada por ele desde meus onze anos. Começamos a namorar quando tínhamos quatorze anos. Desde então, nosso relacionamento foi regido com muitos altos e baixos. As brigas eram sempre por motivos fúteis.

Temos personalidades bem diferentes. Ele é calmo, centrado, organizado. Já eu sou agitada, indecisa e desorganizada. Há dois meses tivemos uma discussão, algo sobre como eu era temperamental, e o Justin resolveu que era o momento de darmos um "tempo" na relação.

Não levei o pedido à sério. Essa não foi a primeira vez que algum de nós pediria um tempo. Mas cerca de duas semanas depois, Jus chegou ao colégio de mãos dadas com uma garota. Mariah é a aluna mais inteligente do segundo ano. Além de tudo é super bonita. Tem uma pele bronzeada, cabelo encaracolado e escuro. Rostinho de boneca.

Os burburinhos no colégio era que os dois já vinham se pegando há tempos. Passaram a debochar de mim. Chamavam-me de chifruda e outras coisas. Fiquei muito magoada e resolvi me vingar. Foi numa calourada Universitária que vi minha chance de dar o "troco".

Mesmo com minha cara de novinha, os garotos ainda flertavam comigo. Tomei meu primeiro porre. Conheci um lindo moreno que ficou conversando e dançando comigo a noite toda. Acabamos subindo para um dos quartos da fraternidade. Nós dois estávamos bêbados. Nos entregamos a luxúria e prazer.

No outro dia, não tínhamos coragem nem de nos encararmos. Ele se sentiu muito culpado por ter tido relações sexuais com uma menina de dezesseis anos. Piorou quando ele viu a mancha de sangue nos lençóis e constatou que eu era virgem. Minha cabeça parecia que iria explodir. Comecei a chorar de arrependimento.

Zayn se desesperou. Tentou me consolar de todas as formas. Trouxe-me para minha casa. Por sorte meus pais já tinham saído para o trabalho. Ele ficou me fazendo companhia. Pediu desculpa por não ter percebido que eu era virgem. Perguntou se tinha me machucado. Constrangida, apenas pedi que ele fosse embora.

Na outra semana, todos no colégio já sabiam que eu tinha ido para uma festa de universitários. Me chamavam de puta, diziam que eu nunca tinha merecido alguém como o Justin. Hoje sei que eles estão certos. Esses dois tracinhos azuis provam a teoria de que nunca fui boa o suficiente para ele.

E aqui estou eu, grávida aos dezesseis, de um completo estranho.