História Uma noite de amor. - Capítulo Único

Após um enxame de abelhas do Naraku, o grupo percebeu que tinha se separado, ficando a Kagome sozinha, Inuyasha e shippou, Sango o monge e a Kirara. Shippo apareceu correndo aonde estava kagome.

 

Aaaah Kagome! -Gritava o pequeno raposo, enquanto pulava no colo da morena.-

 

Shippo? Que aconteceu? Você está bem? -Ela abraçou o menor, e olhou ao redor procurando por mais abelhas, porém não viu nada.-

 

O Inuyasha ele me deixou sozinho. -O menor chorava no colo dela.-

 

O que? Como assim Shippo? -Ela levantou ele, esperando por uma resposta.-

 

A Kikyou apareceu e ajudou o Inuyasha com as abelhas, então ela saiu andando e ele começou a correr atrás dela, me deixando pra trás. -Nessa hora a morena sentiu uma pontada em seu coração, lágrimas queriam sair de seus olhos, porém ela segurou.- Kagome, você está bem? -O menor sabia dos sentimentos dela, para com o meio yokai. Por isso ficou preocupado com ela.-

 

Eu estou bem Shippo... Não se preocupe... Mas dessa vez o Inuyasha passou dos limites! -O rosto da garota mostrava que ela se encontrava determinada.- Shippo! Vamos achar os outros, eu vou passar um tempo na minha era.

 

O menor concordou com a cabeça, ele começaram a andar e chamar pelos outros. Não demorou muito tempo até o grupo se reunir. 

 

Você está bem Kagome? -Sango desceu da Kirara, já se aproximando da mais nova.-

 

Não muito... O Inuyasha foi atrás da Kikyou de novo... -Sua voz mostrava que ela estava abalada, o monge e o shippou ficaram quietos, só observando.- Mas sango... Eu me decidi, eu vou esquecer o Inuyasha! -O rosto de todos demonstrava total surpresa.

 

Mas kagome... -A mais velha tentou dizer.-

 

Não Sango! -Ela interrompeu a fala de sua amiga.- Não posso mais suportar isso! Ele acha que eu sou uma substituta para aquele monte de barro? Pois ele fique sabendo que eu não sou! Já estou cansada de esperar por ele. -A mais nova soltou um longo suspiro, olhando nos olhos de Sango.- Eu vou voltar para minha era, mas isso não que dizer que eu não vou voltar, vou ficar lá por um tempo, até esfriar a cabeça, depois eu voltarei... Afinal, temos que derrotar o Naraku. -Ela deu um sorriso que a outra retribuiu.-

 

Espero que você volte logo, vou sentir saudades. -Sango abraçou a amiga, que retribuiu o abraço.-

 

Todos nós vamos sentir saudades. -O monge se pronunciou pela primeira vez.-

 

Ah Kagome! -Shippo pulou no colo dela.- Não demore, não quero ficar sozinho com aquele idiota do Inuyasha. 

 

Não se preocupe Shippo, eu volto logo. -Ela deu mais um sorriso para todos eles.-

 

Você quer a Kirara emprestada? -Perguntou Sango que estava com a Kirara no colo. Kagome pensou em aceitar, mas percebeu em como a gata yokai estava cansada, então preferiu ir de apé.-

 

Não se preocupe Sango, o poço não está tão longe, continuem na jornada, quando eu voltar encontro vocês no caminho. -O que era uma total mentira, o poço estava a dois dias de caminhada, mas ela não queria que se preocupassem com ela, afinal ela tinha treinado bastante, não era tão forte, mas conseguia lidar com Yokais de baixo nível. Ela pegou sua mochila e se dispôs a caminhar, seria mais fácil se ela tivesse a bicicleta dela, porém quebrou na última batalha, e quem a carregava agora era Inuyasha. Ela tratou de espantar tais pensamentos e caminhou com mais rapidez.-

 

Tome cuidado Kagome! -Ela ouviu a voz de sua amiga já longe, como não estava muito afim de grita, apenas levantou o braço acenando.-
             

       Pov Kagome

 

Já estava escurecendo, achei melhor achar um lugar para passar a noite, avistei um riacho, muito lindo por sinal, a água passava por diversas pedras sujas de musgo, formando logo depois um lago, que seria ótimo para de banhar. Um pouco acima consegui ver um lugar que tinha a superfície plana, com algumas árvores ao arredor "vai ser um ótimo lugar para dormir." pensei comigo mesma.

 

Tratei de esconder minha presença para nem um yokai vim me procurar, não era perfeita, mas já servia de alguma coisa. Peguei uma toalha na mochila e fui até o riacho me banhar, fiquei um bom tempo pensando nas coisas, tanto que a lua já estava brilhante no céu, ela parecia maior que nos outros dias, apenas com a luz da lua, vesti um shorts preto um pouco curto, junto com uma regata vermelha, o bom era que a noite se encontrava quente, então não ia precisar fazer uma fogueira, o que seria perigoso, por que poderia atrair Yokais.

 

Subi até a área plana, coloquei dois cobertores no chão, coloquei a mochila acima da minha cabeça, me deitando em seguida, fiquei deitada de barriga para cima, observando as estrelas e a lua. Comecei a me lembrar dos momentos que eu e o Inuyasha passamos juntos, as lágrimas vieram juntas, por mais que eu tentasse parar, elas não paravam, parecia que ficava pior. Me sentei respirando fundo, limpei as lágrimas com as costas da mão e dei um sorriso triste.

 

Já chega de ser fraca... -Sussurrei para mim mesma, foi quando ouvi uma voz cortante atrás de mim.-

 

Humanos sempre serão fracos. -Olhei para trás assustada, já estava com a mão no meu arco, quando eu vi que era o Sesshomaru.- O que a humana do meu irmão faz aqui? 

 

Argh! -Aquelas palavras me irritaram.- Não sou do Inuyasha, nem de ninguém. -Falei já ficando de pé, olhei em seus olhos e vi que brilhavam.- O que eu faço aqui não é dá sua conta. -Nesse momento ele se moveu para minha frente, foi tão rápido que meus olhos não conseguiram acompanhar.-

 

Humana insolente. Quando eu faço uma pergunta deve ser respondida. -Sua mão estava se aproximando do meu pescoço, tremi com medo do que ele iria fazer.- Agora responda.

 

Eu... Eu estou voltando para minha era. -Minha voz tinha falhado, mas eu continuei.- Mas não queria atrapalhar eles com a missão, então estou voltando sozinha. -Apesar de ter ficado com medo, não desviei meus olhos do dele.-

 

E porque o imprestável do meu irmão não está com você? -Nessa hora estremeci me lembrando da Kikyou, meus olhos que até agora se encontravam fixos no seu, se desviaram para o chão.-

 

Ele...Ele está com a Kikyou... -Não sabia que aquelas palavras poderiam doer tanto, senti que lágrimas voltavam a meus olhos, mas não tive tempo de seca-las, porque o Sesshomaru passou os braços pela minha cintura, pulando para longe em seguida, acabei segurando em sua roupa por impulso, tudo que eu ouvi depois foi um estrondo, olhei para o local que tinha muita poeira, dificultando ver quem estava lá.-

 

Bankotsu!! -Ouvi um grito, a voz não me era estranha.- Eu achei a humana que o Naraku nos pediu. -A poeira já tinha baixado e eu pude ver o Jakotsu, com a espada enterrada no chão, onde segundos antes eu estava, logo o Bankotsu apareceu parando ao seu lado.-

 

Bom trabalho. -Ele respondeu dando um sorriso para o outro, que retirava sua espada do chão.- Ei você! -Ele gritou.- Nos entregue essa humana e não machucaremos você. -Estou com medo, sei que o Sesshomaru e eu nem nos conhecemos, no máximo trocamos algumas palavras, ele certamente vai me dar para esses dois, contra um deles eu teria chance de pelo o menos fugir, mas contra dois eu vou ser levada.-

 

E o que eu ganho te entregando ela? -A voz de Sesshomaru ecoo pela noite, fiquei surpresa e olhei para seu rosto, porém continuava como sempre: Sem expressão.-

 

Ooh que lindo, vai querer proteger ela? -Bankotsu tinha um sorriso sádico no rosto.- Vai morrer em vão! Vamos Jakotsu! -O outro apenas assentiu com a cabeça, dando um sorriso parecido.-

 

Segure firme ou você caíra. -Sesshomaru me colocou atrás de si, em cima daquele cachecol(?) que ele tem no ombro, segurei naquilo fortemente, afinal, não queria cair.-

 

A luta então começou, Bankotsu e Jakotsu atacavam com suas espadas, porém ele defendia sem dificuldade, até que ele arrancou a cabeça do Jakotsu, estiquei o braço e retirei o fragmento da joia de quatro alma, ele me olhou e antes que dissesse algo já me adiantei.

 

Se não retirar o fragmento, o corpo poderia continuar a se mover, e bom... Isso seria um problema. -Ele apenas concordou levemente com a cabeça.-

 

Bankotsu estava em estado de choque por ter visto Jakotsu perder a cabeça, antes que ele voltasse a seus sentidos, Sesshomaru se moveu para trás dele e arrancou sua cabeça também. Novamente eu peguei o fragmento de quatro almas. Os corpos começaram a ficar desidratados, até que viraram pó, sumindo em seguida.

 

Não vai soltar? -Olhei para ele sem entender, até que percebi que ainda estava segurando nele, fiquei um pouco envergonhada e me soltei rapidamente, arrumando minhas roupas em seguida, já que devido a movimentação elas tinham subido.- 

 

Obrigada por não ter me entregado a eles. -Falei olhando para seu rosto.-

 

Não fiz isso por você, apenas queria um pouco de diversão, mas eles não serviram nem para isso. -Ele também estava me olhando, me senti envergonhada novamente, isso tem acontecido demais.-

 

Bom... Mas ainda sim, obrigada, fazendo isso por mim ou não você me ajudou do mesmo jeito. -Dei um sorriso para ele, que parece que corou, mas devo ter imaginado, já que só estávamos iluminados pela luz da lua.-

 

Hum... Até. -Ele virou de costas e logo depois sumiu.- 

 

Até. -Não sabia se ele ia ouvir ou não, mas mesmo assim quis responder, voltei para onde estava minha coisas, por incrível que pareça elas estavam intactas, só estavam jogadas pro lado, arrumei as coisas novamente e me deitei. Pensei que ia demorar a dormir, mas estava enganada, assim que deitei apaguei.-

 

Acordei e percebi que o sol já estava um pouco alto, tomei um banho rápido no riacho, somente para acordar, coloquei a mesma roupa, peguei uma bussola e segui em direção ao poço. Agora eu estava cruzando uma floresta, ela não era sombria, mas também não era muito agradável, pode se dizer que ela é estranha.

 

Parece que essa pirralha acabou com o Bankotsu e o Jakotsu. -Ouvi uma voz atrás de mim, pulei de susto e vi o o Suikotsu.- Você nem parece ser grande coisa. -Ele começou a vir em minha direção e a cada passo eu ia um pra trás.-

 

O que você quer? -Continuei indo para trás e peguei meu arco, apesar de saber que não ia adiantar, já que ele é humano, e eu como uma Miko, não causo efeito nele.-

 

Eu quero você. -Aquilo me assustou de uma forma estranha, ele estava com um sorriso malicioso nos lábios, atirei a flecha mas ele apenas se desviou dela, antes que eu pudesse pegar a próxima flecha, ele se moveu até mim, segurando meus pulsos para cima.- Aah seu rosto fica tão lindo quando você está assustada assim. -Ele aproximou nossos rostos, tentou me beijar mas eu comecei a mexer a cabeça de um lado para o outro.-

 

Não!! Sai de perto de mim! -Eu gritei, mas tudo o que recebi foi um risada, ele me jogou no chão, ficando entre as minhas pernas, colocou meus pulsos acima da cabeça, segurando com uma mão, tentei puxar, mas ele era muito forte.- Me solta! -Falei mais uma vez, e novamente ele deu uma risada, ele segurou meu rosto com a mão livre e me beijou a força, enfiou a linguá dentro da minha boca, mordi com força e ele afastou o rosto, deu um tapa em meu rosto.-

 

Não me morda! -Ele disse bravo, começou a beijar meu pescoço, passando a mão pelo meu corpo, apertou minha coxa fortemente, subiu a mão até meus seios, apertando com força, soltei um gemido de dor, ele sorriu, desceu beijos e mordidas pelo meu pescoço. Ainda tentava puxar meus braços, só que estava começando a machucar o aperto da mão dele, então parei, lágrimas escorriam pelos meus olhos, manchando meu rosto, olhava para um canto qualquer, minha visão se encontrava desfocada mesmo.-

 

Ele passou a mão pela minha cintura, apertando em seguida, ele puxou minha blusa a rasgando, soltei um pequeno grito, fechei os olhos fortemente, tentei tampar meus seios com os braços, mas ele continuava segurando, passou a mão pelo meu mamilo apertando, passou a linguá pelo outro, começando a sugar, senti algo perto da minha intimidade, então percebi que se tratava do membro dele, ele começou a mover o quadril na minha direção, se esfregando ainda por cima da roupa. A mão que estava no meu mamilo, começou a descer até entrar dentro do meu shorts, ele começou a acariciar meu clitóris e eu entrei em pânico novamente.

 

Não! Me solte! -Comecei a remexer meu corpo, tentando me soltar.- Não me toque! -Minha voz saia estridente, as lágrimas saiam cada vez mais grossas.- Eu quero ir embora! Me solta! Me solta! -Comecei a gritar repetidamente a mesma, então senti novamente uma dor em minha face.-

 

Cala a boca, está me atrapalhando. -Olhei para ele e ele estava tirando seu membro de dentro da roupa.-

 

Não! Eu não quero isso! Me solta! -Gritava o mais alto que conseguia, e pela terceira vez senti meu rosto arder.- Me solta! Aaaaah! Socorro!! Alguém!! -Entrei em desespero, comecei a gritar por alguém, gritava o que vinhe-se na minha mente, enquanto me debatia embaixo dele, ele rasgou meu shorts e minha calcinha. Seu membro já se encontrava pra fora da armadura, ele esfregou a mão na minha intimidade, foi quando senti que o aperto nos meus pulsos diminuiu, passei a perna pra frente do corpo dele, chutei o mais forte que consegui, ele caiu pra trás, me levantei um pouco zonza e comecei a correr.-

 

Senti algo me jogar no chão de bruços, ele puxou meu cabelo, levando minha cabeça para trás.

 

Eu até ia ser gentil! Mas parece que não vai rolar! -Seus olhos mostrava ódio e raiva, ele puxou meu quadril para cima, ficou de joelhos atrás de mim, abriu minhas pernas, tentei segurar em algo no chão, para sair de perto dele, mas ele segurou no meu cabelo novamente, puxando para trás e soltando de novo. -Fica quieta!! -Senti seu membro passar pela entrada da minha intimidade, quando achei que ele ia me penetrar, seu corpo foi jogado a quilômetros de distância, meu corpo caiu no chão e eu olhei para cima.-

 

Sesshomaru... -Abri um pequeno sorriso, lágrimas ainda escorriam de meus olhos, ele se abaixou, me abraçando, fiquei surpresa no começo, mas rodei seu pescoço com meus braços, meu corpo ainda tremia, ele percebeu e me segurou mais apertado.- Me desculpe... -Disse num fio de voz, ele retirou a parte de cima do kimono, me dando em seguida, mal tinha terminado de vestir e ele já me pegou no colo.-
Pelo o que? -Ele caminhou até o Suikotsu, fechei os olhos porque não queria chegar perto dele, ele entregou algo em minha mão, que percebi se tratar do fragmento da joia de quatro almas.-

 

Eu também não sei... -Minha voz saiu apenas como um sussurro, ele andou comigo no colo por um tempo, não sei por quanto tempo exatamente, já que fechei os olhos e encostei a cabeça no seu ombro. O tempo tinha mudado, começava a chover, pequenas gotas caiam sobre meu corpo, me arrepiei, apesar de estar com a parte de cima do kimono dele, estava com frio, ele começou a pular e logo nos encontrávamos em uma cabana.- Onde estamos? -Perguntei levantando o rosto do ombro dele, ele me colocou no chão, minhas pernas ainda estavam um pouco bamba, então me apoiei nele até conseguir firmar corretamente, logo depois disso dei um passo para trás, olhando a cabana.-

 

Em uma cabana. -Ele disse simplesmente, a cabana se tratava apenas de um cômodo grande, tinha uma porta de correr, dentro tinha vários futons, ele pegou um e me entregou.- Antes morava um monge aqui, mas desde que ele morreu, o lugar ficou isolado. -Concordei com a cabeça, comecei a arrumar o meu futon, quando terminei percebi que chovia forte lá fora.-

 

Não vai pegar um futon também? -Perguntei me levantando.- 

 

Não preciso. -Ele disse simplesmente disse isso, depois sentou em um canto da sala com as pernas esticadas, fui até armário que estava os outros futons, peguei um e comecei a arrumar ao lado do meu.- Pra que isso? -Ele perguntou me olhando.-

 

Pra caso você mudar de ideia, dormir no chão deve ser incomodante, ainda mais quando se está frio. -Respondi simplesmente e continuei arrumando o futon.-

 

Eu não vou usar. -Olhei pra ele, soltei um suspiro e depois dei um pequeno sorriso, que ele ignorou.- 

 

Talvez você mude de ideia. -Lá fora já se encontrava totalmente escuro, talvez devido a chuva tenha escurecido mais rápido, eu conseguia enxergar as coisas, porém demorava um pouco para identificar perfeitamente. Já me deitar, mas um vento acabou empurrando a porta, já que ela estava mal fechada, me levantei e fechei. Voltei para me deitar no meu futon, mas não encontrei o travesseiro, eu tinha colocado ele do lado, mas não tava encontrando, comecei a tatear o chão com as mãos e a forçar as vistas, até que ouvi uma risada baixa.- Em vez de ficar rindo devia me ajudar. -Falei emburrada.-

 

Está para a sua esquerda. -Segui o que a voz disse, movi meus braços para a esquerda e achei o travesseiro.-

 

Obrigado. -Falei feliz por ter achado meu travesseiro.- Mas como você sabia? -Ele enxerga no escuro?.- 

 

Que tal porque eu sou um Dai-Yokai. -Ele falou como se fosse óbvio, olhei para ele, pelo canto do olho.- 

 

Eu tinha esquecido. -Dei uma leve risada, fechando meus olhos em seguida.- Boa noite Sessho... -Antes que terminasse de falar seu nome, acabei dormindo.-
           

 Pov Sesshomaru

 

Argh!! Não acredito que aquele verme(Suikotsu) do Naraku, encostou nela! Se eu tivesse chegado mais cedo, ele não teria marcado seu rosto, apesar da vermelhidão já der sumido de seu rosto, ainda me dá ódio daquele verme, queria reviver ele, só para poder bater nele de novo!

 

Olhei para ela que dormia docemente no futon, me aproximei dela silenciosamente, passei a mão pelos seus cabelos pretos esverdeados, deslizei a mão pela sua bochecha, fazendo um carinho ali, seus lábios se curvaram num pequeno sorriso, como se estivesse gostando, acabei sorrindo também, seu corpo deu uma leve tremida, então percebi que ela estava com frio, o cobertor estava da cintura pra baixo, puxei ele para que ficasse até o ombros.

 

Sessho... maru.. -Ela sussurrou meu nome enquanto dormia, sua expressão estava meio estranha, não sabia dizer ao certo o que ela estava sentindo, apesar de ter uma ótima audição, me aproximei mais de seu rosto.- Aah. -Um gemido escapou de seus lábios, parece que ela está tendo um sonho bem interessante comigo, passei a mão pelo seu cabelo novamente. Levantei a coberta minimamente, me deitando do seu lado, estava terminando de me arrumar, quando senti suas mãos em meu ombro, me puxando para mais perto, passei os braços pela sua cintura.-

 

Encostei o queixo no topo de sua cabeça, fechando os olhos em seguida, queria poder curtir esse momento ao máximo. 
                

 Pov Kagome 

 

Abri os olhos um pouco sonolenta, olhei ao arredor, percebi que estava nos braços do Sesshomaru, me espantei um pouco, lembrei do sonho que tive a poucos minutos, ficando corada logo em seguida. Olhei ao arredor, percebi que ainda era noite, a chuva ainda caia lá fora, deixando o quarto frio, mas como o Sesshomaru me abraçava, eu não estava com frio, sem contar que ser abraçada por ele sem camisa é a melhor coisa. (Pra quem não se lembra, ela está com a parte de cima do Kimono dele, então ele está sem camisa, porém, até esse momento ela não tinha "aproveitado" isso.)

 

Percebi que seus olhos estavam fechados, então presumo que ele está dormindo, olhei seus lábios e novamente para seus olhos, fiz isso incontáveis vezes, até que decidi fazer o que eu estava com vontade, apertei seu ombro de leve, aproximei meus lábios do seu, seus olhos ainda estavam fechados, comecei a fechar meus olhos lentamente, então encostei meus lábios aos seus, senti uma eletricidade percorrer o meu corpo, uma sensação gostosa tomou conta de todo o meu corpo, estava corada, devido ao beijo que dei nele, me afastei e abri os olhos. Para minha surpresa, quando eu me afastei, e olhei em seu rosto novamente, seus olhos estavam abertos, fiquei em choque, até que ele deu um sorriso de canto, se aproximando logo em seguida, nos beijamos de novo, uma de suas subiu até os meus cabelos, aprofundando o beijo.

 

Ele jogou seu corpo sobre o meu, fazendo com que virássemos, me deixando por baixo, uma de suas mãos estava ao lado da minha cabeça, sustentando o seu corpo, minhas pernas estavam abertas, com ele no meio delas, continuamos a nos beijar, passei a unha de leve pelo seu pescoço, descendo por suas costas, ele encerrou o beijo com um selinho, desceu até o meu pescoço, dando pequenos chupões, soltei um suspiro, sentindo meu corpo esquentar, ele desceu a mão pela lateral do meu corpo, até chegar na coxa, onde ele puxou ela levemente apertando, passou a mão pelo meu bumbum, subindo até meu seio, onde ele apertou, dei uma leve arranhada em suas costas, soltando um gemido em seguida. Seus lábios desceram até meu seio, lambendo a auréola, fechei os olhos levemente, suspirando em seguida, ele se levantou um pouco, me puxando com ele, retirou meus braços do kimono, se deitando por cima de mim de novo, ele apertava meu seio com uma das mãos, enquanto nos beijávamos, ele desceu a mão até minha intimidade, passando levemente pelo clitóris, coloquei a mão em seu ombro, apertando de leve, soltando um gemido, ele começou a fazer movimentos circulares, enquanto lambia um dos meus seios, ele começou a dar pequenos beijos, pela minha barriga, até chegar na minha intimidade, ele passou a linguá pelos lábios menores, subindo até o clitóris, ele chupou com força, fazendo um gemido alto sair de meus lábios, colocou um dedo dentro de mim, movimentando suavemente. 

 

Ele voltou para cima me beijando, passei as unhas pelo seu abdome, até chegar no cós da sua calça, empurrei um pouco pra baixo, ele entendeu o que eu queria, então se levantou minimamente, retirando a calça, agora estávamos os dois nus, dei um sorriso com esse pesamento bobo, envolvi seu pescoço com meus braços, puxando ele pra um beijo. Senti quando seu membro bateu na entrada da minha intimidade, isso fez os dois se separar do beijo e arfar. Ele entrelaçou nossa mão, me dando um sorriso em seguida, se fosse com ele eu não teria medo, senti quando seu membro deslizou para dentro de mim, tudo que eu senti foi uma pequena ardência, mas que logo foi esquecida, ele começou com movimentos calmos, arrancando suspiros e gemidos de nós dois. 

 

Ele colocou o rosto na curva do meu pescoço, seus movimentos começaram a ficar mais rápidos, nosso corpo se encontrava suado, ele gemia próximo ao meu ouvido, sentia ele entrando e saindo de mim, cada vez que seu membro entrava em mim novamente, eu me sentia preenchida, senti uma eletricidade passar por meu corpo, fechei os olhos, percebi que ele também estava no seu limite, soltamos nosso último gemidos juntos, senti algo quente me invadir, mas não liguei para isso, continuamos na posição em que estávamos, ele se levantou um pouco e nos beijamos. Nossas mãos ainda estavam entrelaçadas, ele saiu de dentro de mim, se deitando de lado, me puxou para perto dele, nos abraçamos, o barulho de nossas respirações, juntamente com nosso coração, podia ser ouvido perfeitamente, nosso coração parecia estar batendo juntos, a chuva ainda caia lá fora.

 

Ele beijou o topo da minha cabeça, depois disso tudo começou a escurecer, apesar de não termos trocado uma única palavra, nós sabíamos que essa noite foi especial, não foi apenas uma noite de sexo, foi uma noite de puro amor, o que eu senti com ele... É algo inexplicável, me senti completa pela primeira vez na vida, senti que meu lugar era exatamente aqui... Nos braços dele.