História Uma noite de felicidade - Único

— Assine aqui, por favor. – Sakura disse, jogando os papéis para Sasuke
O moreno pegou a papelada e a colocou sobre a mesa de centro da sala de estar.
— E o que seriam esses papéis? – perguntou com a voz gélida como de costume
— Eu quero divórcio. – embora houvesse um pouco de medo em sua voz, era visível que a rosada estava certa sobre sua decisão.
— Tem certeza? – ele arqueou a sobrancelha, um tanto desconfiado de tal atitude.
— Tenho.
— Bem, então é você quem sabe.
E assim, sem nem mover um dedo para fazê-la mudar de ideia, ele assinou todos os papéis.  E por aqui se encerra o casamento de Uchiha Sasuke e, novamente após anos, Haruno Sakura.
Ela nunca imaginou que teria coragem para fazer aquilo, mas já estava cansada de um casamento unilateral. Não aguentava mais ouvir os cochichos da vila que diziam que Sasuke encontrou uma nova ou um novo amante e ficar plantada em casa, cuidando da filha e fingindo que nada aconteceu. Sakura sentia falta desse tempo, porque seu relacionamento atualmente conseguia ser muito pior. Às vezes ela via seu, até então, marido saindo após o jantar e dizendo que iria encontrar-se com outra pessoa. Ao menos antes ele fingia que se importava, agora nem isso mais ele é capaz de fazer.
Mesmo estando infeliz, ela ainda sentia algo por Sasuke. Mesmo com a decisão do divórcio, ela continuou sentindo algo por Sasuke. Só que, mesmo com seus sentimentos pelo Uchiha, ela escolheu ser feliz, e isso iria a fazer muito bem. Talvez vivesse para sempre num casamento desastroso se não fosse por aquela conversa que teve com Ino...
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Flashback on
— Eu me separei por muito menos que isso, não entendo como você suporta essa vida. – a loira disse inconformada – Mesmo que todo mundo fale você continua com ele.
— Eu amo o Sasuke-kun. – respondeu um tanto hesitante
— Pode tirar o “kun” que de “kun” ele não tem nada. – Ino sempre defendeu sua amiga, exceto por uma época na qual elas estavam brigadas por causa de quem? Justamente por causa do Uchiha “Nada de kun” Sasuke. Ah, passado é passado, o que lhe interessava agora era fazer com que Sakura desse a falta por cima. -E levanta essa cabeça que você não é mais aquela pirralha chorona e testuda.
Era impressionante como ela falava com tanta propriedade.
— Se você não soubesse das traições eu até entenderia, mas ele joga isso na sua cara e você não faz nada. – Ino continuou – Por que você não pede divórcio e acaba com tudo isso?
— Não é tão fácil como parece.—Eu não acredito que você está com medo.  Voltamos aos seis anos? Pode parar.
— E quem te disse que eu estou com medo de pedir divórcio?
— A sua cara. Está escrito na sua testona “eu tenho medo e não vou pedir o divórcio NUNCA!”, e olha que realmente cabe.
— Eu não tenho medo de pedir divórcio.
— Então por que não pede logo e vai ser feliz?
Flashback off
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Chegou à casa de Ino e bateu na porta, ela teria de saber antes do que qualquer um. Esperou por alguns segundos até que a loira, vestida apenas uma camisola extremamente curta, abrisse a porta e convidasse para entrar, Sakura, logo em seguida, contou-lhe tudo o que havia acontecido anteriormente.
— E ele nem disse nada? – indagou revoltada
— Na verdade ele disse uma coisa.
— O quê?
— “Você quem sabe”. – reproduziu a frase em uma péssima imitação de seu ex-marido
— Tão frio e indiferente. – comentou – Isso é bem a cara dele. Por que é que eu já gostei desse babaca mesmo? Esses acidentes de percurso...
— O estranho que, mesmo depois do divórcio, eu ainda...
— Não se atreva a terminar essa frase. – levantou-se rapidamente, tapando a boca da rosada. – Você precisa esquecer que sente alguma coisa por ele, ele não merece nada seu. Você precisa manter a boca ocupada pra parar de falar besteiras.
Ino se levantou, pegou uma garrafa de champanhe e duas taças, servindo-as e propondo um brinde “ao fim do acidente de percurso da Sakura”. Beberam as taças e as encheram novamente, e mais uma vez, e outra vez mais, até todo o estoque de champanhe acabar e elas começarem a ver unicórnios andando pela casa.
— Bom que você se esqueceu do Sasuke.
— Quem é esse acidente de percurso mesmo? – Sakura falou rindo deitada no colo de Ino, onde tinha a visão perfeita de seus seios. Eram grandes, ao contrário dos seus... E por que raios ela estava pensando nisso?
— Acabou o champanhe, o vinho, o uísque, a vodka... Só sobrou o café pra amanhã.
Era difícil saber qual das duas estava mais alterada...
— Sakura, eu posso te beijar?
...Mas Ino ganhava.
— Por quê?
— Porque você é linda.
Há quanto tempo não ouvia um elogio? E isso lhe fez tão bem que quis retribuir o favor: puxou o rosto da loira e beijou-lhe nos lábios intensamente e não demorou muito para que fosse correspondida. Ficaram por um bom tempo explorando a boca uma da outra até sentirem vontade de algo mais.
— Pro meu quarto. – a dona da casa disse entre gemidos, guiando a rosada até lá enquanto distribuía beijos e leves mordidas em seu pescoço
— Ino, não...
— Cala a boca que eu sei que você tá molhada.
Isso ela não podia negar.
Chegando lá, Ino a deitou na cama, ficando por cima desta, despindo-a e beijando-a. Apertava seus seios pequenos, arrancando-lhe gemidos que ficavam cada vez mais altos.
— Cansei. – Sakura inverteu as posições, ficando por cima da loira e realizando o mesmo processo. Ino a deixaria ficar no comando... Por enquanto.
Tirou sua camisola, aproveitando ao máximo com sua língua os seios fartos da “amiga”, mordendo levemente seus mamilos. Levou sua mão até a última peça de roupa restante da loira, a calcinha, tratando de tirá-la.
— Seu tempo acabou. – inverteram as posições mais uma vez
Ino tirou rapidamente toda a roupa restante de Sakura e logo se dirigiu a intimidade da mesma, começando a lamber o local úmido com grande intensidade.
— Aaaaah, Ino... – gemeu seu nome sem nem perceber, fazendo com que a outra ficasse mais excitada.
Não tinha mais volta: introduziu o dois dedos na vagina de Sakura e começou a se movimentar lentamente.
— Aaaahhhh, mais, mais, mais rápido.
Ino obedeceu, aumentando a velocidade dos movimentos e logo introduzindo o terceiro dedo.
— E- E- Eu... – gozou antes que pudesse dizer qualquer coisa
Ino retirou seus dedos melados de dentro dela e os lambeu, sentindo o gosto da rosada que já dormia de tanto cansaço. Pegou um cobertor, deitou-se ao lado dela e a abraçou.
— Boa noite.
Fechou os olhos, satisfeita por ter trazido felicidade para a amiga... E para si mesma também.