" Bem, olá, meu nome é Sarah, tinha 16 anos e bem, digamos que estou morta agora, mas venho contar o que me causou a morte"
P.O.V SARAH
Era uma noite cinzenta e nublada, estava voltando pra casa, final de balada, tinha tudo para ser uma noite feliz, eram mais ou menos 3 horas da manhã, essas noites cinzentas e nubladas sempre me dão calafrios, mas nunca fui de acreditar em psicopatas, espiritos ou algo do tipo, ao caminho de casa, ouço um barulho como o de um galho se quebrando, ao me virar de costas e ver que não havia ninguém me percorre um frio na espinha, algo como um mau-pressentimento ou um tipo de aviso, mas no momento achei que era um delírio da minha cabeça, continuei andar, quando de repente ouço o vento assoviar, e agora, um calafrio, ao olhar pra trás vejo um vulto, mas já eram 3 horas da manhã, podia ser apenas efeito do sono, tentei manter a calma e chegar tranquila em casa, ao chegar em casa, vou tomar um copo d'água para me acalmar, mas adivinha ouço a porta dos fundos rangendo, aquilo foi o suficiente pra me fazer derrubar o copo e me fazer um corte na perna, entrei em pânico, tentando amenizar a dor do corte, uma sensação ruim percorre o meu corpo, algo me dizia que aquilo não iria acabar, ali, o que eu pude concluir no final, enquanto coloco um curativo no corte, consigo ver claramente a imagem de um palhaço na janela da cozinha, mas não era um palhaço normal, ele estava com manchas de sangue, algo me dizia que ele não queria brincar, como de imediato tranquei todas as portas, e fui para meu quarto no segundo andar, tentei dormir, mas algo não me deixava ouço um vidro se quebrando e madeiras lascando, aquilo me deixou ainda mais em pânico, juntei coragem para ver o que era, era aquele tipo de palhaço, não sabia o que fazer e soltei um grito de desespero:
Sarah: Saia daqui - minha voz saiu tremula, e aquilo parecia o motivá-lo ainda mais, ele sem se preocupar com os cortes que a janela fez nele, entrou pela janela e vinha correndo pra cima de mim com o olhar fixo, eu tentei correr, eu juro, mas ele era mais forte, mais rápido, ele simplesmente me agarrou, eu aos prantos dizia pra ele parar e deixar em paz, mas aquilo só o fez dar um riso, me senti um brinquedo, e só senti uma pancada na minha cabeça, acho que desmaiei, quando acordei, estava num tipo de porão com um cheiro nojento, amarrada, com fome, machucada, olho pra todos os lados, quando vejo a escada do porão e dois palhaços descendo, eles começaram a me torturar, era uma dor insuportável e eu tentava gritar, mas me dei conta que estava com uma mordaça, ele decaptou um dos meus dedos, aquilo me fez chorar, eu não sabia porque estava ali, só sabia que queria que aquilo acabasse, que aquilo fosse um sonho, mas era real demais, a dor era real demais. até que enfim a tortura acabou, com outra pancada na cabeça, desmaiada de novo, no mesmo porão, mas estava desamarrada, havia apenas uma faca lá, e não havia mais nenhum tipo de saída, e um recado dizendo: Você gostou da brincadeira? :), estava fraca, teria que desistir, estava com muita fome, praticamente morrendo, a única saída era o suicidio, e eu o fiz, tudo me doía, não tinha escapatória, mas por algum motivo, aparentemente ninguém veio me procurar, vago por aí, tentando me manter esquecida, atormento aos que leem essa história, pois finalmente descobri o prazer na dor dos outros...
Sarah: Você quer brincar? :)
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