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História Uma noite no Havaí - Havaí, havaí...


Escrita por: Oneechan_

Notas do Autor


Oláaaaa!
"Nosfa, lá vem ela com as fics do Exo" Gente, não tenho culpa se esse grupo me persegue (moonface)
Me desculpem a sumidinha, como vocês sabem, o Enem está chegando e eu trabalho de 8h às 18. Então já deu pra sentir a pressão né?
Sem contar as coreografias que tenho que pegar (lá em baixo ponho o link do meu canal <3 )
Enfim, espero que gostem desse imagine (um graaande imagine) fiz pensando em vocês!
<3 <3

Capítulo 1 - Havaí, havaí...


Fanfic / Fanfiction Uma noite no Havaí - Havaí, havaí...

[...]

Era noite quando os rapazes haviam chegado ao Havaí. Todos cansados e exaustos, mal podiam expressar suas alegrias por estarem em um lugar tão lindo quanto aquele. Após uma breve comemorada por estarem ali, eles subiram para seus quartos de hotel, no qual estavam reservados para eles.

Como nos tempos anteriores, eles eram separados em conjunto para facilitar as ocupações —Ainda mais que os outros grupos da SM haviam vindo também.

Sehun e Chen. Suho,  Xiumin e Lay. Chanyeol e Baekhyun.

O trio Suho, Xiumin e Lay haviam sido separados por conta de um quarto maior, e por conta do pedra, papel e tesoura —Aqueles homens nunca mudam.

Já Kai e Kyungsoo não haviam ido por uma agenda cheia e uma perna machucada. Aquilo iria gerar bastante fotos de causar inveja que os rapazes iriam lhes mandar.

—Você não pode entrar na minha fortaleza. —Baekhyun estendeu os braços na porta.

—Sai, eu quero falar com o Chanyeol. —Sehun tentou o empurrar.

As portas dos três quartos ficavam umas de frente para as outras, aquilo não daria muito certo.

—O que você quer com ele? —Indagou.

—Desde quando você tem que saber? —Sehun ergueu as sobrancelhas.

—Mais respeito comigo, garoto. —Baek apontou o dedo indicador pequeno, apertando contra a barriga do maior que sorriu.

—Onde ele está? —Continuou.

—Olhe com seus olhos, vê ele aqui? —O menor se abaixou, dando espaço para que o mesmo enfiasse a cabeça para dentro daquele quarto.

Virou a cabeça para lá e para cá, mas não viu ninguém.

—Ele está lá em baixo. —Byun coçou a cabeça, tirando as mãos do arco. —Com as meninas do Girl’s Generation. —Revirou os olhos.

Estava estampado no seu rosto aquela pontada de raiva desde o momento em que haviam entrado no avião. Chanyeol sempre tivera uma aproximação com aquelas meninas e aquilo... bem, aquilo não deixava com que Byun escondesse sua raiva. Ele era transparente de mais para isso.

—Espero que ele esteja as vendo de biquíni. —Provocou o maior, ciente de toda aquela raiva.

—Ya, vamos pegar um vento lá em baixo. —Suho saiu do quarto da frente, enrolado em uma manta grossa.

—Já estou indo. —Disse Sehun. —Você não vem? —Encarou o menor.

Com os braços cruzados e os olhos nos pés de Sehun, ele entortou os lábios.

 —Prefiro não ir. —O encarou.

—Aigoo! O que você já disse pra ele, Sehun? —Suho se aproximou dos dois.

—Nada ué. —Sorriu. —Você quem sabe. Eu já vou indo.

Os dois caminharam até o elevador que não ficava tão longe dali e Baek retornou para dentro do quarto, jogando-se na cama. Estava tão cansado que tinha certeza que suas costas estavam todas estilhaçadas.

Depois daqueles comebacks nunca mais havia se deitado com tanto prazer em uma cama. Era uma sensação tão gostosa que se pudesse, ele comia. Ligou a Tv em um canal aleatório e se inverteu na cama. —Cabeça na ponta e pés na cabeceira. Sentia-se em casa.

Os minutos foram passando e cada vez mais aquele quarto se enchia mais de sujeira. Pouco a pouco o redor da cama acumulava pacotinhos de salgados vazios e vasilhas de iogurte secas. O homem nem dava importância, queria relaxar.

Após duas horas contadas, o pequeno já não se encontrava mais acordado. Havia dormido com a boca toda suja do último pote de iogurte de chocolate. Entretanto, alguém entrou no quarto em uma velocidade assustadora, acordando-o como algo de pior tivesse acontecido.

—Baek! —Exclamou, balançando o menor que só resmungava. —Baek, acorda!

Com a mão segura, ele depositou um tapa no braço daquela bendita pessoa que o incomodava.

—Nem aqui se pode descansar! —Choramingou.

—Você tem que ir lá em baixo! —Continuou a lhe balançar.

Ele abriu os olhos, dando de cara do um rosto avermelhado e aflito de Lay.

—O-o que você tem?! Por que está molhado?! —O olhou de pés à cabeça.

—C-chanyeol... ele está indo pro Hospital! —Disse, arfando.  

O menor apenas arregalou os olhos, não acreditando muito naquilo.

—Nós acabamos de chegar, vocês estão com o quê? —Revirou os olhos. —Olha aqui, você e o Chen estão me “trolando” desde aquele show... eu não vou mais cair...

—Eu não estou mentindo. O Suho me mandou aqui para avisar que ele irá com o Chan. Ele disse pra você me entregar um casaco dele, porque está frio lá fora. —Com os cabelos molhando, Yixing apenas suspirou.

Seus olhos e nariz estavam avermelhados, o que indicava que eles estavam na piscina.

—V-você está falando a verdade? —Indagou com um pé atrás.

Ele fez que sim.

—N-nós só íamos jogar ele na piscina..., mas aí ele acabou machucando o braço. —O chinês encarou as mãos, fungando.

—Meu deus... —Sussurrou, dando por si que era mesmo verdade.

Sem falar mais nada ele caminhou até a mala de Park, abrindo-a com rapidez e procurando por ali seu moletom preto que tanto gostava. Tentando não bagunçar nada, ele conseguiu tira-lo. Colocou em uma bolsinha preta junto com um travesseirinho de pescoço e voltou até Lay que tremia de frio.

—Aqui... —Estendeu a bolsa. —Qualquer coisa me liga. E vai se enxugar, tu não vai aproveitar as férias caso fique gripado, Zhang. —Do seu jeito bobo, ele bateu em Lay que sorriu.

O mesmo assentiu, saindo do quarto á todo gás.

Byun permaneceu na mesma posição por alguns minutos, observando a parede.

A noite passou e nada dele voltar e então, o sono chegou primeiro.

...

—Ei... acorde. —Um sussurro fez cócegas em sua orelha.

Diferente da noite anterior, o modo como estava sendo acordado era mais calmo. Fazendo-o sorrir sem nem saber o que estava acontecendo.

Seus pequenos olhos foram abrindo, um por um, incomodando-se em seguida por conta da claridade. Olhou para o lado direito e não havia ninguém. Olhou para o esquerdo e havia um Park Chanyeol sentado na ponta da cama, sorrindo.

—Você irá perder o café da manhã com o presidente. —Disse ele.

Baekhyun havia fixado os olhos naquele braço enfaixado desde a hora em que abriu os olhos.

—Isso... está doendo? —Apontou e Chan riu.

—Um pouco. —Suspirou.

—Eu fiquei preocupado. —Meio tímido ele disse.

—Não fique. Vamos descer? —Chanyeol se levantou da cama, puxando Baek pela mão.

—Eu vou tomar um banho.

Como uma criança, ele caminhou até o banheiro do quarto. Vestia apenas um short de malha mole, deixando que seu corpo ficasse completamente nu. Enquanto tomava banho, Chanyeol limpava todas aquelas vasilhas espalhadas pelo quarto enquanto murmurava —Mas a maior parte era rindo. Tinha dificuldade em pegar com a mão esquerda, já que era destro.

Baek vestiu uma blusa rosa goiaba e uma calça Jeans que ia até o calcanhar. Arrumou os cabelos e colocou um boné por cima dos mesmos. Chanyeol apenas observava calmamente, sentindo o estômago revirar-se de fome.

—Vamos. —Fora sua vez de puxar Chan.

Os dois saíram do quarto, agitados enquanto Chan tentava explicar o que tudo havia acontecido na noite anterior. Disse que tudo não havia passado de uma brincadeira que acabou em uma tragédia. E disse também que os culpados haviam sido Sehun, Suho e Lay.

Contudo, Baekhyun só conseguia rir, diferente de ontem.

Chegaram no andar de baixo do Hotel, observando mais ou menos umas sete mesas gigantes, que iam de ponta a ponta da área de refeição. Estavam todos lá, de vários grupos da SM até os Managers e Staffs que haviam vindo juntos. Estava uma barulheira só, com gargalhadas e gritos, nem parecia aquelas mesmas pessoas do prédio dois dias atrás.

Os dois se sentaram um ao lado do outro na mesa onde encontrava-se todos os do seu grupo, junto aos managers e dois staffs. A mesa estava farta, com todos os tipos de comidas —Seja havaiana, americana e até coreana.

—Pensei que iam morar no quarto. —Sussurrou Suho.

—Ele ainda estava dormindo. —Rebateu o cochicho.

—Filho da mãe... eu lhe avisei ontem que todos deveriam acordar cedo pra receberem o Soo Man... principalmente você Baek. —Como uma mãe, ele beliscou o braço de Baek que gritou.

—E-eu não tenho culpa! —Escandaloso, ele gritou.

Chan e Suho rapidamente taparam sua voz. Aquilo claro, chamou a atenção de todos.

—Vocês já podem parar. —Chen se intrometeu.

—Porque diabos você está com essa cara inchada, Baek? —Uma voz surgiu por trás de Chen, fazendo os rapazes rirem.

—Você não pode falar nada com esse chapéu, Heechul. —A gargalhada grave de Chanyeol encadeou aquele lugar.

Todos, até os das outras mesas, começaram a rir. Heechul, do Super Junior, usava um chapéu bem grande —Não aumento, era bem grande mesmo —Cor de rosa. Seu rosto havia ficado da mesma cor.

—Olha só, defendendo a namoradinha. —Com sua língua afiada, ele soltou a pérola.

Todos sabiam que ele não iria deixar aquilo barato.

—Volte para sua mesa. —Da cor de um pimentão, Baek tentou dizer algo que parasse aquilo.

Entretanto, o mais velho apenas puxou uma cadeira ao lado de Suho e se sentou.

—Aqui é a minha mesa, mocinha. —E cruzou as pernas.

Novamente todos riram.

—É tão irônico você falando isso, Heechul. Já viram as montagens suas na internet? —Indagou Lay, bebendo um copo de suco em seguida.

—Enaltecendo a minha beleza? –Ajeitou o chapéu rosa sobre a cabeça.

Xiumin quase cuspiu o café que bebia.

—Vestido de princesa. De dona de casa. Rainha. Cosplay gostosona...

—J-já chega, Lay. —Arranhou a garganta.

A mesa novamente voltou a ser barulhenta, com alguns gritando, outros rindo e Sehun batucando na mesma. Não pareciam um dos grupos mais velhos da SM —Digo em questão de idade —, pareciam mais novos que os próprios membros do NCT Dream.

Mas aquilo não durou por muito tempo, tudo se acalmou quando escutaram os cochichos de que Lee Soo Man já estava no Hotel. Baekhyun arrumou os cabelos, enquanto Suho arrumava a gola de sua camisa.

Todos calados, até que o “chefão” chegou no local, vestido com uma camisa florida amarela. Não, de jeito nenhum aquilo poderia ter acontecido. Baekhyun por sua vez já estava ficando vermelho de tanto segurar aquela risada interna, enquanto Chanyeol orava para que o mesmo se controlasse.

O menor deu uma leve olhada para Heechul que estava em uma situação pior do que a sua, seu chapéu agora em seu rosto, tapava um uma coloração já roxa.

O silêncio predominava enquanto Soo passeava pelo local e Byun sabia, que todos estavam se segurando assim como ele.

—O que estão achando dessas férias? —Indagou o mais velho, enquanto sentava-se à mesa.

Justo na mesa onde os integrantes do Exo estavam. Justo de frente para um Baekhyun que mal podia olhar em seus olhos.

—Está sendo ótima. O clima daqui é agradável. —Disse Taeyeon, com um sorriso aberto.

—Mal posso esperar para tomar um banho de mar! —Ansioso, Xiumin se pronunciou.

Soo Man sorriu alto, mostrando seu lado mais uma vez relaxado.

—Park Chanyeol... o que houve com você? —Indagou, olhando para a faixa em seu braço.

O mesmo apenas escondeu o braço entre as pernas, sorrindo amarelo.

—Estávamos brincando na piscina e eu acabei machucando. —Respondeu, olhando para Sehun, Suho e Lay que abaixaram o olhar.

Sabiam que agora Chan teria algo para chantagear.

—O manager Kim me ligou assustado ontem à noite avisando. Ainda bem que você está bem. —Disse ele.

—Sim, não foi muita coisa. —Abriu um sorriso largo.

Baekhyun matinha desde então seus olhos naquele braço ao seu lado.

Alguns minutos depois tudo já havia voltado ao normal. Todos comendo e conversando entre si como de costume. Os meninos dos outros grupos indo de suas mesas até as deles com uma amizade tão barulhenta. Soo Man claro ria daquilo, o que não fazia muito nos dias normais.

Chanyeol comia com dificuldade por conta da sua mão direita e Baek apenas observava aquilo com um aperto no coração. Mas aquilo não durou muito.

Assim que o maior fora pegar um pedaço de waffle caramelizado, deixou cair tudo sobre sua roupa, por que aquilo pareceu doer. Sem se importar muito, Baek rapidamente o tomou seu garfo, ajudando-o a simplificar aquilo.

Claro, os olhares de todos foram em direção aos dois instantaneamente, mas o menor não deu a mínima.

Há tempos, os boatos sobre a aproximação deles estavam crescendo no meio de tudo. As fãs com suas especulações sobre um relacionamento gay e os amigos com brincadeiras maliciosas.

Sim, por dentro havia algo há mais em Baek. Entretanto, Chanyeol apenas trocava de assunto e agia como se aquilo não fosse tão importante. 

—Já já você limpa isso. —Disse o menor, cortando um pedaço daquele doce e colocando perto de sua boca. —Agora come isso por que você está muito magro. —Sorriu, fazendo maior sorrir também.

Como uma criança, Chan foi alimentado com a maior paciência, observando as expressões que Baek fazia a cada vez que o mesmo aceitava abocanhar a comida dada por ele. Ao redor todos olhavam aquela cena em segredo, não deixando muito visível os olhos grandes.

—Gosto da amizade desses dois. —Comentou Soo Man com Heechul.

—Você é tão inocente. —O mais novo sussurrou, deixando uma interrogação no rosto do mais velho.

—O que você quis dizer com isso?

—A-ah... nada. Eles são uns amigos e tanto. Haha... —Bateu na mesa, gargalhando forçadamente.

E assim passaram o resto da manhã. Estavam tão próximos que sentiam até o peso nos ombros se esvaindo pouco a pouco. Pois por conta das agendas cheias, haviam se separado por algum tempo.

—Obrigado. —Meio tímido, Chanyeol deixou aquilo escapar assim que o café da manhã encerrou.

O outro apenas riu sem mostrar os dentes, assentindo com a cabeça.

Todos estavam preparando-se para deixar suas mesas e partir para explorar aquele grande Havaí, entretanto, Soo Man chamou a atenção de todos para um breve comunicado.

—Minhas crianças...

—Ele quis dizer: Minhas crianças, minhas minas de dinheiro. —Sehun sussurrou no perto de Suho e Xiumin que se contorceram de rir.

—.... Hoje à noite teremos uma festa na boate Pink Knight, que não fica tão longe daqui. Estará repleto de fotógrafos e com certeza fãs. —Continuou.

Todos se olharam com sorrisos bem extensos, como se aquilo fosse novidade para eles. Eram como aqueles adolescentes que haviam acabado de escutar sobre o baile de formatura ou festas escondidas nos sábados à noite. Lay enviou vários corações em direção à Soo Man que ria daquilo. Já Heechul, abraçava aquele senhor de olhos pequenos.

—Então aqueles balões de papeis faziam parte da decoração? —Indagou Sunny do SNSD.

—Ein? Você já sabia de tudo? —Taemin, lhe apontou o dedo.

—Que injusto! —Chateado, Xiumin tampou o rosto com as mãos.

—E-eu não sabia de nada. Apenas vi! —A mulher se danou a rir.

—Ela não sabia de nada, com certeza só viu os carros com as decorações. —Soo Man explicou. —Enfim, nada de me desapontarem nessa festa. O que mais terá são fotógrafos esperando por um só erro de vocês.

Todos assentiram, prestando a maior atenção no mais velho que como sempre, explicava tudo na maior calma.  Após isso, o café oficialmente fora encerrado e todos foram para seus quartos nos andares de cima.

Lay e Suho acompanharam Soo Man até o seu carro —Que na certa iria à algum lugar. Xiumin, Sehun e Chen deixaram seus quartos com roupas de banho, acompanhando alguns membros do grupo NCT U que estavam com as mesmas vestes. E Baekhyun assistia Tv sentado no chão do quarto enquanto Chanyeol conversava com Taemin na porta.

—Eu queria que ele tivesse vindo. —A voz de Taemin estava em um tom baixo.

—Ele também queria ter vindo. Espero que Sehun não lhe mande fotos para causar inveja. —O maior arrancou um sorriso do mais novo.

—Pelo menos ele está com o Kyungsoo... mal poderia imaginar o contrário.

Conversa vai, conversa vem. Aquilo durou tempo o suficiente para Baek tomar uma ducha —sim, outra ducha—, pentear os cabelos, comer alguns iogurtes e enterrar-se na cama. Muito tempo e o menor já estava se incomodando com aquela aproximação toda.

Entretanto, aquilo também era resultado da falta de tempo. Ou seja, os dois apenas agora estavam conseguindo colocar os papos em dias, por conta das agendas cheias de anteriormente.  

Enfim, bastante tempo depois Taemin deixou o quarto, fazendo Chanyeol retornar para dentro do mesmo e dar de cara com uma criançona que dormia todo aberto na sua cama de casal. O mesmo riu e sentiu uma ponta de arrependimento também, pois na ida para o quarto algum tempo atrás, Byun estava todo animado pois os dois haviam feito planos de comprar roupas de praia em seguida. Mas ao invés disso, esperou tanto que acabou dormindo.

Chan sentou na beira da cama ao lado do homem, pegando nas pontas dos seus cabelos escuros e girando-os. Aquilo... não, aquele lugar lhe lembrou os tempos antigos, quando tudo isso era uma novidade e tanta. Desde sempre, os dois foram amigos de dormitório e acreditam que tal amizade não havia existido, caso aqueles dois nunca tivessem que estar entre quatro paredes.

Aliás, eles se odiavam.

Baekhyun barulhento demais e Chan um mandão supremo. Podemos até imaginar como foram os primeiros dias deles atrás de uma porta, em seus beliches apertados.

Acredita também que entre esses intervalos, aquele amor platônico que o baixinho sentia por ele, havia começado ali.

Por que nunca havia correspondido? Por que sempre fugira?

Aquelas perguntas lhe inundavam sempre que caia no mais profundo pensamento.

Com tal movimento entre seus cabelos, Baek acordou assustado, com o rosto todo amassado.

—Até fazendo cafuné você é bruto. —Murmurou, virando a cabeça para o outro lado.

Chanyeol riu alto.

—Você estava acordado? —Indagou.

—Vamos fazer compras ou não? —De um jeito dengoso, ele perguntou.

—Tem bastante fotógrafos lá em baixo. Vai arriscar mesmo?

Park ajeitou as pernas na cama, ficando praticamente deitado com Baek.

—Somos famosos novatos, por algum acaso? —Segurou a mão do rapaz, virando-se agora para olha-lo.

As marquinhas que agora ele tinha no rosto, causada pelas dobras dos lençóis, por pouco não fez Chanyeol acaricia-lo. Era tão fofo que o grandalhão se sentiu bobo por tentar não sorrir.

—Mas, e isso? —Ergueu a faixa em volta do braço.

—Hoje assim que entrei na internet pela manhã, vi uma foto sua saindo do Hospital... —revirou os olhos. —Não adianta nos escondermos. Só não podemos fazer besteira, como Soo Man disse. Como isso. —Com uma rapidez assustadora, Baek deu um selinho em Chanyeol.

Após isso saiu correndo com um sorriso malicioso até o banheiro, se trancando lá dentro. Sem acreditar o grandalhão continuou na mesma posição, não sabendo ao certo se deveria rir ou ficar irritado com tamanha ousadia.

A porta rangeu e apenas os olhos de Byun fora posto para fora.

—Me desculpa. —Pelas dobrinhas nos olhos, Chan podia ver que ele estava rindo.

—Vamos logo nas lojinhas. —Disse ele, levantando-se da cama.

Tentando não mostrar seu rosto totalmente avermelhado, ele saiu do quarto, sentando-se no chão de linóleo frio. Aquela havia sido a primeira vez que tamanho ato viera a acontecer. Sentia-se estranho.

Enquanto esperava, o mesmo ligou para um dos motoristas das vans que estavam lá em baixo, avisando que precisariam de um para sair.

Algum tempinho depois o menor saiu do quarto, vestindo as mesmas roupas, mas não com a mesma cara. Aquela expressão envergonhada era a mais engraçada que Park podia ver. Bochechas coradas, olhos inquietos, mãos nervosas. Aliás, ele havia sido o dono daquilo, não é mesmo.

Park levantou-se do chão, puxando-o pela barra do short até o elevador mais próximo, já que o mesmo se negava a andar. Desceram até o terraço, agora um pouco mais à vontade.

Assim que puseram seus pés naquele chão de pequenas pedras próximo ao refeitório, os amigos —de outros grupos—vieram os cumprimentar, já que não tiveram tanto tempo para isso mais cedo.  Logo após ficaram livres, caminhando rapidamente até o grande arco do Hotel.

—Coloque isso. —Chanyeol tirou um boné preto de dentro da bolsa. —E passe isso. —Logo após um protetor solar.

Baekhyun mostrou um sorriso de gratidão, fazendo o que o rapaz havia mandado. Os dois agora usavam bonés iguais e continham o mesmo cheiro enjoado de protetor solar fator cinquenta. Aquele sol sobre suas cabeças estava torrando.

Entraram na van e colocaram um sinto. Tinha apenas os dois e um motorista com um grande par de óculos de sol. No automóvel tocava alguma música do gênero K-music e aquilo os fez relaxar.

—Estou com vontade de mandar uma foto para o Jongin dessa paisagem. —Disse Baekhyun, segurando o celular.

—Não faça isso. Não tem pena do seu amigo? —Chan cruzou os braços. —Mas... se você deixar eu mandar uma para o Do, eu deixo. —Fez bico.

Os dois se acabaram na gargalhada, pegando seus celulares e mirando nas montanhas ao longe que brilhavam com aquele sol. Após várias clicadas eles mandaram para os amigos que estavam em Seul.

E só alguns minutos depois chegaram ao pequeno shopping perto da praia. Era um lugar aparentemente aconchegante, com cochas pregadas nas paredes onde boa parte era feita de barro. As folhas de bananeiras estavam espalhadas por todos os cantos, junto aos pés de cocos que davam uma vida naquela imensidão marrom. Tinha gente para caramba. Os vendedores transpareciam uma alegria de esquentar qualquer coração.

Baekhyun lembrou da vez em que fora à Jeju com os rapazes. Aquele lugar tinha a mesma comodidade.

Desceram dos carros, ajeitando os bonés e caminhando em seguida até o arco principal. De início fora fácil andar por aquele lugar.

—O que você quer usar na festa de hoje? —Perguntou Chan enquanto andavam.

—Um grande colar de flores coloridas! —Respondeu com um sorriso.

Ele já nem lembrava do que havia acontecido horas antes.

—Isso não precisaremos comprar, lá é o que mais vai ter. —Disse.

Começaram entrando por várias lojas. Todas com grandes variedades e Baek... bem, ele parecia aquelas moças ricas que adorava tudo o que via.

Compraram camisas com estampas floridas, óculos de sol coloridos e estilosos, colares com nomes alegres e entre outros pequenos acessórios. Pouco a pouco as pessoas foram reconhecendo quem eram aqueles dois doidinhos que já estavam com as mãos cheias de sacolas e aquilo não iria dar muito bem, pois alguns fotógrafos pareciam ter brotado do chão.

Caminharam até uma grande lanchonete, sentando um pouco para descansar. Baek tirou o boné e se abandou com o mesmo.

—Se Seul fosse tão quente assim, eu já estaria morto. —Suspirou.

—Você está bastante vermelho. —Comentou Chan, pegando dois copos de suco que havia pedido agora há pouco. —Frutas vermelhas. —Estendeu o copo.

Os dois beberam aquilo com uma sede que parecia insaciável, sentindo as forças voltando. Os movimentos naquele pequeno lugar começaram a aumentar, mostrando que era um grande risco os dois ficarem ali.

—Sobre mais cedo... —O pequeno coçou a cabeleira. —Me desculpe mesmo... você já tinha me dito para não fazer isso... E-eu...

—Acontece. —Lhe mostrou um sorriso. —Eu já devia ter desconfiado que aquilo iria acontecer.

—D-devia?

Park fez que sim.

—Não é a primeira vez, não é? —Continuou a sorrir. —Estávamos próximos o suficiente para você não se controlar.

—Então você gostou? —Se empolgou.

—E-eu não quis dizer isso! —Franziu a testa.

—Aish... —Cruzou os braços.

Agora estava ficando sério, o número de fotógrafos havia aumentado mais do que eles haviam imaginado. E como se houvessem combinado, os flashes começaram no mesmo instante.

Mal terminaram aquele grande copo de suco e já estavam procurando uma maneira melhor para saírem dali. Os dois se levantaram enquanto cobriam os olhos com aqueles bonés escuros, tentando achar uma brecha entre aquelas pessoas com maquinas nas mãos.

Os barulhos dos flashes, as vozes altas, um aperto em cada passo que davam... não havia sido uma boa ideia ter saído sem alguém.

Baekhyun olhou para trás e viu que Chanyeol tinha dificuldade em afastar as pessoas por conta do seu braço, então, sem pensar duas vezes naqueles fotógrafos enxeridos, entrelaçou suas mãos e o puxou, fazendo-o arregalar os olhos por instinto. Com a outra mão tentou ao máximo proteger o braço machucado do rapaz, começando a andar de costas.

Pela segunda vez Byun havia o surpreendido. E aquilo não estava fazendo bem para o psicológico de Chan.

Após conseguirem escapar, eles correram a toda velocidade até o estacionamento. Baekhyun segurava todas as sacolas que quase caiam no chão, enquanto o maior tentava ligar para o motorista. Olharam para trás e o desespero apenas aumentou. Os fotógrafos também corriam e aquilo estava pior do que quando eles andavam pelas ruas de Seul.

Por sorte o motorista ainda não havia ido, aliás nem tivera tempo já que os rapazes não demoraram naquele Shopping “ameaçador”. Os dois pularam para dentro da van, fechando a porta rapidamente e sentindo o carro ser arrancado.

Com a respiração mais rápida que a de um motor de avião, eles se derramaram naquele estofado do carro, sentindo o coração querer sair pela boca. Baek estava parecendo que havia saído do banho, com o cabelo todo salpicado na testa, enquanto Chanyeol franzia a testa de dor. Havia machucado seu braço mais ainda naquela corrida.

—Você está bem? —Indagou Baek.

—Acho que sim. —Sorriu, mas sua expressão era da total dor.

As mãos pequenas de Byun envolveram-se naquele braço enfaixado, enquanto seus olhos lhe encaravam. Park suava mais que tudo.

—Vai ficar tudo bem. —Sorriu.

Os dois permaneceram quietos naquela van até o momento em que chegaram no Hotel. Por um breve momento Chan havia fechados os olhos e cochilado —Já que estava cansado por conta do Hospital —, e Baek sentia-se bem sobre isso, pois não queria vê-lo exausto em uma época onde podia descansar o quanto quisesse.

Após o carro ser estacionado o mesmo acordou, começando a pegar as sacolas e descendo junto a Byun. Lentamente eles caminharam por aquele gigante estacionamento, enquanto pouco a pouco começavam a rir do que havia acontecido momentos atrás.

—Me senti em um filme de ação, sabe? —Baek disse, arregalando os olhos.

—Nesses momentos o Tao faz falta, porque ele não hesitaria em mostrar suas habilidades na luta.

E então, o menor começou a lançar alguns golpes que o mesmo sabia. Pulando e chutando o ar, junto aos cabelos que voavam por todas as partes.

—Não me desvalorize. Eu só não fiz nada por conta do chefão. —Ergueu as sobrancelhas.

Chanyeol não se conteve e gargalhou alto.

—Eu sei, eu sei...

—Vocês dois estão namorando? —Alguém atrapalhou aquela conversa.

Alguém com um grande chapéu rosa em sua cabeça.

—Lá vem você com suas conversas. —Murmurou Park.

Os três apertaram as mãos.

—Baekhyun e Chanyeol, olá. —Junto ao mais velho, Kim Taeyeon chegou junto.

Entretanto, fora só para cumprimenta-los já que estava apenas passando. Ela não demorou muito e já estava saindo do estacionamento.

—Vocês estão namorando? —Baek fez a mesma pergunta, referindo-se à Kim.

—Sente ciúmes? —Heechul pôs a mão no queixo.

Após ver Baekhyun bufar, Chanyeol viu que estava na hora de mudarem de assunto.

—Hyungnim, está muito animado para a festa? —Indagou.

—Não vejo a hora de encher a cara! —Exclamou, fazendo os dois mais novos rirem.

—Um bom sinal. —Disse Baek.

—Ein? Para quê?

—De que eu não devo chegar perto de você. Porque bebida resulta em desastres e se eu estiver com você eu vou quebrar a regra de Soo Man. Lhe Conhecendo bem, irá colocar a culpa toda em mim. —Cruzou os braços.

—Calculista... —Disseram os outros dois em uníssono.

—Eu já vou subir, tenho que descansar para mais tarde. —Byun arrumou os cabelos.

—Hmmnn... estarei de olho em vocês dois. —Heechul sorriu maliciosamente, levando seus olhos rápidos até as sacolas. —Camisinhas?

—Hyungnim!! —Chanyeol bateu o pé.

—Acorde de seus sonhos. —Disse Byun.

—São suas fãs... —murmurou. —Chanbaek!! —Gritou alto.

Os outros dois esconderam os rostos, sentindo vergonha daquele mais velho.

Os três curvaram suas cabeças brevemente e se separaram. Heechul agora havia deixado um clima estranho entre aqueles dois rapazes que tinham o rosto corado —tanto pelo sol quanto pelo climão.

Chanyeol subiu para o quarto, enquanto Baekhyun ficou na área da piscina bebendo alguns drinks ao lado de Suho e Xiumin. Os outros integrantes estavam espalhados por todos os cantos, com seus outros amigos dos outros grupos.

E assim permaneceram, encontrando-se apenas na hora do almoço —O que foi da mesma forma que o café da manhã, a pura gritaria já que Soo Man não estava. Novamente Baekhyun ajudou Chan a comer e fez com que mais uma vez todos lhe olhassem estranho.

Após isso, espalharam-se de novo. Fora a vez de Chanyeol ir à praia com Sehun e Baekhyun ficar nas redes que tinham aos redores da extensa varanda do Hotel, conversando bobagens com Chen que reclama de minutos em minutos do calor.

A hora fora passando lentamente, até que já estivesse de noite.

Todos já estavam em seus quartos vestindo suas roupas Havaianas. Suho vestia camisa floridas, enquanto Chen sustentava um grande colar de flores coloridas. Baekhyun vestia uma camisa grande branca com algumas frases escritas em preto e um boné branco. Enquanto o outro mais alto, vestia tudo ao contrário —Um moletom preto e um boné também preto.

Eram os mais diferentes entre um mar de cores coloridas e mais uma vez, aquilo chamou a atenção de todos. Cerca de duas horas depois—isso mesmo —, todos os artistas estavam prontos para uma noitada de festa. Os rapazes do Exo entraram em sua van preta, todos cheirosos e excitados. Aquela na certa, era a Van mais bagunceira de todas.

—Você não pode beber! —Chen disse alto apontando pra Lay.

—P-por quê?!

—Você chora todas as vezes. Lá terá fotógrafos. —Suho cruzou os braços e todos riram.

—O Kai também chora. —Murmurou.

—O Kai não está aqui. —Fora a vez de Xiumin.

—Tudo bem então. —Ergueu as sobrancelhas, mas todos sabiam que ele iria encher a cara e não seria pouco.

Lay não era de fazer isso, mas quando tinha uma oportunidade ele não media esforços.

Baekhyun e Chanyeol estavam calados, apenas escutando tudo aquilo. Mais cedo o maior havia tomado uma pilha de analgésicos por contra própria por conta da dor e aquilo causou uma preocupação continuo em Baek, que agora não deixava de manter os olhos nele. Aquilo poderia fazer um efeito negativo mais tarde.

Depois de algum tempinho a van estacionou na lateral do grande espaço, dando-se para escutar as batidas e músicas que vinham de lá de dentro. Os managers saíram primeiro e fizeram uma pequena barreira em frete a porta, já que os fotógrafos já estavam lá à espreita. O líder fora o primeiro a sair, puxando a “cordinha” de K-Idols que mantinham o rosto baixo. Uns flashes para cá, o duplo para lá, aquilo quase cegavam seus olhos. Todos entraram no evento, sentindo as luzes abrilhantar seus pequenos olhos.

Estava uma festa espetacular. Era de se esperar, já que vinha das mãos de Lee Soo Man. Um gigante espaço, com uma arena bem extensa de dança, com um Dj tocando à vera as músicas que tinham as batidas mais fortes. Na lateral havia um grande chafariz, com grandes anjos cuspindo águas que brilhavam com as luzes coloridas ao seu redor. Na outra lateral, mesas e mais mesas decoradas inundavam o espaço, com garçons bem vestidos passeando de mesa em mesa enquanto segurava drinks caros e com designers incríveis. Estavam todos lá, um evento que estava lotado apenas com artistas e staffs.

Todos foram juntos até uma mesa que estava bem no centro, no mesmo havia uma plaquinha com o nome “Exo” e uma logo do grupo. Aquilo fez Suho rir, pois lembrou os dias antigos, quando foram pela primeira vez a aqueles eventos nos quais tinham seus nomes escritos nas mesas, quando eram em doze.

—Eu sento na ponta! —Xiumin correu, ficando na ponta da mesa.

—Então você vai pagar. —Lay riu, sentando-se ao lado de Sehun que acenava para as meninas do F(x).

—Aqui não é um restaurante, não vamos pagar. Lerdeza... —Sehun virou-se instantaneamente, revirando os olhos.

—Pensei que com o Kyungsoo fora eu iria receber menos patada. —O chinês fez bico.

—Você sabe que não falo sério. —O coreano apertou suas bochechas, sorrindo cinicamente.

—Boa noite, homens com mentes de crianças. —Heechul surgiu do nada, mais colorido que aquelas araras da Amazônia, usando o mesmo chapéu, só que amarelo.

Assim que os rapazes viraram para olha-lo, as gargalhadas começaram, mais altas que o som daquelas caixas que não ficavam tão longe dali.

—Eu preciso ir ao banheiro! —Chen, com seu jeito escandaloso gritou, chamando a atenção de todos.

—Aigoo! —Suho lhe deu um tapa nas costas.

Heechul apenas ignorou, mas estava na cara que ele queria rir também.

—Está indo para o carnaval no Brasil? —Indagou Baekhyun, já vermelho.

—Sim, com o seu amado Chanyeol. —Respondeu, deixando-o calado.

Por que diabos Heechul amava pôr Chanyeol no meio de suas conversas com Baekhyun? Ele sabia que aquilo era uma ferida aberta, era isso que o menor pensava.

—Aproveitem a bebida. —Disse, colocando o rosto para mais perto de todos. —O Whisky mais caro está sendo entregue como água, aproveitem isso também. —Maleficamente ele sorriu.

—Disseram que eu não posso beber. —Lay suspirou.

—Se você prometer não chorar como em todas as vezes, você pode sim. —Ele jogou uma piscadela, levantando a cabeça. —Enfim, só não sejam más influências para os meninos do NCT, okay?

Mais uma vez todos riram, até os próprios rapazes das Units que estavam na mesa de trás. Parecia que Heechul havia feito de propósito.

—Não se preocupe, Ahjussi! —Mark acenou, sorrindo.

(Ahjussi é quando a pessoa é mais velha)

—A-ahjussi? Seu malandro! —Saiu com passos pesados até a mesa do outro lado.

—Você ainda está com dor? —Baekhyun virou-se até Chanyeol, que estava calado até demais.

—Não. Estou melhor. —Sorriu, erguendo as sobrancelhas.

—Parece que não está se divertindo. —Baek pegou dois drinks que o garçom havia oferecido, colocando um na frente de Chan. —Isso vai mudar um pouco.

Ele encarou aquela taça desenhada com um liquido colorido e desviou sua atenção até o menor.

—Eu não gosto do que me torno quando bebo isso. —Suspirou. —Lembra o que o Soo Man...

—Quando é que vamos ter outra oportunidade dessas? Quando chegarmos iremos direto para outro show e mais outro e mais outro... —Disse ele.

Estava certo, assim que aquelas férias maravilhosas terminassem, eles teriam outro Show esperando. Park encarou aquilo novamente e depois olhou para os meninos bebendo com a maior vontade e relaxamento.

—Eu não me embebedo rápido, qualquer coisa eu cuido de você. —Byun abriu um sorriso aberto, aparentemente ‘forçado’.

Com isso, ele pegou a taça e virou aquilo em uma golada só, fazendo cara feia em seguida.

—Ya! Desse jeito eu não vou conseguir te segurar. —Baek lhe deu um tapa no ombro e Chanyeol caiu na gargalhada.  

Os petiscos sofisticados foram chegando juntamente com as bebidas mais fores. Os rapazes que bebiam mais se juntaram em um lado da mesa —Chanyeol já estava lá —E os que estavam só comendo e bebendo ‘socialmente’ estavam em outro lado —Baek estava lá. As bebidas com marcas famosas e caríssimas estavam sendo servidas mesmo como água, assim como Heechul havia dito. E para piorar mais a situação, Xiumin havia saído por um instante e não havia demorado muito para que já estivesse lá novamente, segurando uma garrafa de Tequila lacrada.

Todos vibraram, inclusive Baekhyun que havia prometido a si mesmo que não iria beber muito.

—Tem um quiosque ali próximo ao DJ, não acham melhor irmos para lá? —Chen se pronunciou e todos acharam aquilo uma ótima ideia.

Todos os sete foram com seus copos até o lugar, cumprimentando todos que passavam por eles e tentando ao máximo não demonstrar a zonzeira que estava em suas cabeças. No pequeno quiosque —Que não era bem um quiosque, já que fazia parte do espaço fechado—, havia um extenso sofá acolchoado com travesseiros estampados de flores havaianas, com um tapete também colorido e umas luzes de led. Todos se jogaram naquela área, conversando bobagens que mal dava para se ouvir por conta do som próximo.

—Cabe lugar para mais um? —Amber chegou, com um litro de Jack Daniels.

E é claro que deu. Como uma corrente, após ela chegar outros e mais outros foram se juntando. Taemin, Onew, Sunny, Heechul, Key, Taeyong e entre outros mais não mediram esforços e já estavam espremidos como lata de sardinha em um sofá tão pequeno. Pela primeira vez, todos estavam bêbados por completo. Corados e risonhos, era o que definia.

Suas sortes era não ter nenhum fotógrafo e Lee Soo Man para lhes repreenderem.  

Não demorou muito para Baekhyun parar seus movimentos e encarar Chanyeol, que parecia ser o mais tonto dali. Ficou nesse estado por mais ou menos uns quarenta minutos, apenas observando cada movimento seu. Seu sorriso e até expressões raivosas, tudo aquilo ele observava com uma sensação e câmera lenta.

 Baek se levantou do banco e caminhou até o maior, que travava uma luta pelo sofá com Taemin. Seus grandes olhos estavam vermelhos, junto a sua boca e bochecha. Ele temia que toda aquela movimentação piorasse mais o seu braço.

—Você, está bem? —Indagou, agachando-se em frente ao mesmo.

Chanyeol, por sua vez, parou seus movimentos e o encarou sem nem sequer piscar. Ou estava tonto de mais ou algo desceu naquele corpo.

—Você disse que iria cuidar de mim, mas nem está aqui comigo. —Murmurou.

Entretanto, Baek não conseguia escutar por conta do som que agora estava mais alto que antes —Já que vários Idols dançavam na pista.

—O quê?! —Perguntou alto.

E novamente Chanyeol disse a mesma frase, mas como da última vez, não fora possível escutar.

“Não entendi! ” Era tudo o que dizia.

Chanyeol fez um gesto para que o mesmo esperasse, e assim ele fez. Pegou o celular e começou a fazer algo e alguns minutos depois o de Baekhyun vibrou. Sem entender, ele pegou o mesmo, vendo que ele tinha uma nova mensagem —De Chanyeol, é claro.

“Você disse que cuidaria de mim, mas nem está do meu lado. ”

Após ler, o menor riu, fingindo que iria batê-lo.

“Você não me parece mal, não tem por quê cuidar de você. ” Fora a vez do maior ler e cerrar os olhos em direção ao mesmo. 

“Aqui está muito agoniante, estou curioso sobre o andar de cima. Acho que lá tem uma discoteca também. ” Baek leu.

“Sério? Quer ir lá? ”

“Vamos, mas não conta para ninguém”. Chanyeol se levantou do sofá, tirando os meninos de cima dele.

Baekhyun também se levantou, ajeitando o boné no rosto. Esgueirando-se pelos cantos, os dois conseguiram sair dali sem ninguém ver, com sorrisos travessos no rosto. As pessoas que passavam por eles já cheiravam ao puro álcool, gritando e pulando. Subiram as escadas iluminadas do espaço, chegando ao segundo andar.

Não, não havia nenhum DJ, apenas algumas luzes e acentos que brilhavam por conta das luzes de led.

—Aigoo, fui enganado. —Chanyeol suspirou alto.

—Quem lhe disse isso? —Indagou o outro.

—Lay e Suho. —Fez bico.

—Não tem nada aqui, vamos voltar. —Baek virou-se de costas para voltar, entretanto, o mesmo segurou seu braço.

Sem entender tal ato ele lhe encarou.

—Não quero ir lá para baixo, quase machucaram meu braço de novo. —Disse, ainda segurando seu braço.

Baek olhou ao seu redor e viu os acentos espalhados, vendo que talvez, pelo seu bem fosse melhor deixa-lo aqui.

—Por mim tudo bem... —murmurou, fazendo bico.

Os dois caminharam até a ponta daquela extensa varanda, sentando-se nos naqueles acentos interessantes. De início, os dois ficaram calados, pois não tinham muito o que se falar. Aparentemente Chanyeol estava bêbado, pois os olhos caídos já entregavam tudo.

—Você exagerou, não foi? —Indagou Byun.

Chan fez que sim.

Ele se levantou e começou a andar em direção leste daquele lugar, deixando o outro sem entender muito. Parou em frente à um frigobar pequeno, se agachou e pegou duas garrafas de uma bebida no qual Baek nunca havia visto na vida. Retornou ao seu lugar de origem e sentou-se, erguendo a garrafa.

—Se você embebedar rápido, eu cuido de você. —Disse ele, quase com as mesmas palavras de Baek.

Claro que Baek riu daquilo, vendo o quão sarcástico aquilo fora. Ele tomou aquilo de suas mãos e com uma facilidade, abriu aquele lacre de alumínio —Ao contrário de Chan que quase arrancava seu dente. Os dois brindaram e relaxaram as costas naquele estofado macio.

Depois de secaram a garrafa de mais ou menos uns trezentos e cinquenta ML, eles continuaram no mesmo lugar, como se estivessem prestes a dormir —ou como se quisessem.

—Eu não gosto do que me torno... —Murmurou o maior.

—Ahn? —Sem intender, o outro ergueu a sobrancelhas.

—Talvez não fosse a bebida, e sim o sentimento guardado. —Sem dar bola, ele continuou.

—Está falando só? Ok... pensamentos altos. —Disse para si mesmo.

—Eu sabia que aqui não tinha DJ nenhum... eu menti para que pudéssemos ficar um pouco a sós. —disse.

—Mas nós passamos o dia todo junt...

—Eu sabia que iria dizer isso. —Sorriu enquanto cruzava os braços. —Mas você não sabe em que sentido.

Instantaneamente um arrepio subiu pela nunca de Baekhyun, fazendo-o morder os lábios.

—Desde quando você luta para que eu te dê uma chance? —Perguntou, deixando agora o menor desconfortável.

—Você está bêbado... —Soltou um sorriso amarelo. —E não precisa ter pena ou algum ressentimento sobre isso, você tem suas escolhas, não é mesmo?

Vagarosamente Byun se afastou.

—Dizem que tudo o que falamos quando estamos bêbados vem do fundo da alma, Baekhyun, nunca ouviu isso? —Park estiou os olhos em direção ao mesmo, que se arrepiou mais uma vez.

—J-já... —Piscou várias vezes.

—Acho que esse sentimento estava guardado, com medo, hesitando sempre e sempre... —Ele dizia baixo, encarando o nada. —Poderia ser medo do resultado?

—Do que você está falando Chanyeol? Medo de quê?

Sem dizer mais nada, Chanyeol praticamente se atirou na frente do rapaz, lhe roubando um beijo que não durou pouco. Um beijo quente, daqueles que era possível sentir uma respiração pesada na ponta do nariz. Baek conseguiu apenas tira-lo de cima.

—N-não faça mais isso! —Exclamou, pondo-se de pé. —Não faça nada que vá se arrepender mais tarde. Não me machuque mais!

Fora possível ver o brilho naqueles olhos, as lágrimas já haviam feito uma camada.

—Eu estou disposto a não fazer mais isso. —Ele também se levantou, curvando a cabeça para olha-lo. —E você? —Sussurrou, apertando o seu queixo.

Sim, ele queria ser seu. Sim, seu corpo estava em total transe. SIM, ele não podia mais negar, estava naquilo há tanto tempo.

Fechou os olhos e sentiu aqueles lábios grandes se fundir com os seus. O gosto alcoólico entranhar em sua língua. As mãos grandes de Chanyeol cobriram toda a sua cintura, e aquilo era maravilhoso demais para Baekhyun. O beijo fora aprofundando-se em tamanha forma que, o medo de alguém aparecer nem surgiu mais em suas cabeças no mundo da lua.

Sem dizer nada, Chanyeol entrelaçou sua mão na dele e começou a andar, passando por um corredor escuro e abrindo uma porta logo em seguida. Lá, puderam ver que estavam em um banheiro grande e iluminado. Se eles fizessem algo a mais naquele lugar, não seria seguro.

Então, Baek interrompeu aquele beijo —Por mais que seus desejos pedissem o contrário.

—V-vamos voltar para o quarto de hotel, quem sabe lá...

—Ninguém vai aparecer aqui. —Murmurou, enquanto devorava aquele pescoço alvo e magro.

Os olhos do menor reviraram-se. Nem podia acreditar que aquilo estava acontecendo. Sem esperar, Chan tirou a sua camisa, com um pouco de dificuldade por conta do seu pulso. Porém, o menor o ajudou, tirando a sua rapidamente em seguida. Enquanto o outro retirava as calças, Baek sugava o glóbulo da sua orelha, gerando ali gemidos abafados e cativantes. Suas mãos passeavam por aquelas grandes costas, com uma sede que parecia tão insaciável.

De início, Baekhyun hesitou é claro, não podia acreditar que aquilo estava acontecendo. Mas agora, toda sua vontade guardada estava sendo jogada fora. Todos os dias em que se controlou entre quatro paredes, estava sendo livre. Para ele, estava sentindo uma das melhores sensações.

Chanyeol o segurou pelos ombros e o pressionou contra a fia parede de cerâmica, beijando-o loucamente mais uma vez. Eles gemiam, gemiam e gemiam... parecia um coral de gemidos e aquilo estava deixando o membro de ambos ereto. As mãos de Chan entraram por dentro da boxer do menor, apertando aquelas partes de uma forma tão macia que ele gemeu mais alto ainda.

Sabia que não podia fazer aquilo, então sentia que deveria ser calado de outra maneira. Curvou seu joelho, sentindo aquele chão esfriar os mesmos. Olhou para cima e soltou um sorriso maliciosamente para Chan, abaixando rapidamente aquela boxer na cor preta, vendo seu membro saltar para fora. Com certeza, fora possível ver o brilho nos seus olhos.

Como uma criança faminta, ele pôs aquilo em sua boca, como um pirulito grande que era proibido antes do almoço. Chan encostou a testa na parede, fechando os olhos enquanto os suspiros ficavam cada vez mais altos a maneira em que os movimentos lá em baixo ficavam mais rápidos.  

Baekhyun segurou aquilo com as duas mãos, descendo e subindo junto com a boca. Em seguida, suas mãos desceram até suas bolas e lá começaram a brincar, deixando o homem mais doido ainda.

Chanyeol puxou o seu cabelo, fazendo-o subir enquanto limpava a boca que brilhava. Depositou ali mais um beijo, daquele em que as línguas ficavam loucas. Fora a vez do outro agora, começando pelo pescoço, chupando o mesmo com uma força assustadora, capaz de fazê-lo tampar a própria boca para o barulho não ecoar no banheiro. Os chupões foram descendo, mais fortes e mais desesperados. Chanyeol abaixou as calças de Baek, juntamente com a cueca na cor lilás. Da mesma forma, abocanhou aquilo, só que não com um toque macio do menor e sim com o seu jeito, grosso e selvagem.

Os movimentos eram fortes e rápidos, aquilo iria fazer com que o outro chegasse ao ápice antes mesmo do que pensava. Mas Park não queria isso. Subitamente ele parou os movimentos, provocando-o com apenas toques da ponta da língua na glande.

Aquilo enlouqueceu Byun, o fez ficar agoniado e era tudo o que Chan queria.

—Não para... —murmurou, arranhando a parede.

Entretanto Park riu.

—Você gosta de mim? —Começou os questionários.

E o coitado só conseguia balançar a cabeça com os olhinhos fechados.

—Eu irei chupar você todos os dias então. —Sorriu de canto e Baek apenas fez o mesmo, desesperado para que continuasse.

Segurou suas nádegas com as duas mãos, não se importando com seu punho machucado ou que pudesse piorar. O virou de costas brutamente, enfiando a língua naquele centro sem dor e nem piedade. Aquilo fora de mais, Baekhyun não havia conseguido se conter e começou a gemer à medida que aquilo tomava velocidade. Chan não tinha medo, queria faze-lo gemer mesmo.

Aquele sentimento e desejo sempre estivera ali, sempre queria ser matado.

Agora o maior estava de pé beijando-o mais uma vez, enquanto seus dedos entravam no meio de suas pernas —Ânus.

—Eu posso? —Indagou Chan, com uma vez ofegante e baixa.

—Você sabe quanto tempo eu esperei por isso? —Byun sorriu, tremendo pelo momento.

E então, mais uma vez ele o virou contra a parede, abrindo suas pernas e encostando-se ao seu corpo. Aparentemente aquela seria a primeira vez de Baekhyun —Imaginou Chan—, por conta do nervosismo e da passagem bastante apertada. Segurou-o pela cintura, começando os movimentos vagarosos e lentos, macios, melhor dizendo.

Quando se sentiram mais à vontade, Chan começou a ficar mais rápido, sentindo o suor descer pelo canto do rosto. Baekyun gemia, mordia os lábios, entranhava as unhas naquela cerâmica esverdeada. Toda aquela sensação estava sendo tão boa que ele queria que nunca tivesse fim.

“Aquele homem, aquela porra de homem de quase dois metros de altura, com a porra dos lábios mais lindos, estava finalmente me comendo” era isso o que ele pensava sozinho. Queria agarra-lo e retribuir, mas sabia que o certo estava sendo como está agora. 

Os dois pararam por um minuto, enquanto Park se sentava no chão, pingando o mais puro suor salgado. Como se tivesse lido a medo do outro, ele segurou sua mão e disse:

—Mostre-me o que estava guardando. —Bateu na própria perna, indicando que ele sentasse ali.

E assim fora feito. Baekhyun sentou de frente para o mesmo enquanto encaixava aquele membro quente. Devagar ele começou apenas rebolando, enquanto suas mãos acariciavam aquele rosto avermelhado de Chanyeol. Encostou sua testa na dele e o beijou mais uma vez, sentindo a força do fogo falar mais alto e aprimorando os movimentos.

Agora era sua vez de fazê-lo gemer.

Enquanto rebolava naquele membro ereto, Chan massageava o seu, afim que atiça-lo mais ainda. As reboladas foram ficando rápidas de uma maneira tão maravilhosa que o maior apertou a sua cintura, indicando que estavam chegando no ponto exato, o famoso e tão esperado clímax. Baekhyun jogou a cabeça para trás, aumentando, aumentando, aumentando...

Os dois gemiam tão alto, que na certa era capaz de ouvir de lá de baixo. Chan apertava suas costas, suas nádegas, até os seus braços. Sentia a pressão contínua naquele momento. Baekhyun não ficava de fora, queria gritar mais alto e mais alto, queria dizer o quanto aquilo era bom. Queria gritar na cara de Chanyeol o quanto ele era gostoso. Com os braços encharcados em suor, ele abraçou o corpo de Park, gemendo alto ao seu ouvido e ouvindo o seu também.

Haviam chegando naquele maravilhoso orgasmo, sentia seu pênis amolecer dentro do seu corpo. Sentia o ar de missão cumprida em todos os cantos. Seus corpos agora pareciam um.

Em transe. Dormentes.

Baekhyun sentiu a mão de Chanyeol acariciar seu rosto suado, não vendo sua expressão, já que o cansaço não o deixava abrir os olhos.

—Eu amo você. —Sussurrou. —Me desculpe pela demora. Eu tive medo. S-somos famosos, você sabe como a mídia é...

—Não precisa dizer nada. —Disse, enquanto arrumava os cabelos do outro. —Você está agora aqui comigo. Isso já é o bastante. —Sorriu.

—Eu irei lhe assumir, Baekhyun. —Chan abriu um sorriso sem mostrar os dentes. —Eu quero que todos saibam da gente.

Baekhyun balançou a cabeça em negatividade.

—Não faça isso. Podemos ter nossa fama arruinada, você sabe como isso acontece. Lembra quando...

—Teremos mensagens negativas sim, mas da mesma forma, terão pessoas que vão nos apoiar. —Chan tentava o convencer. —Não lembra o que o Heechul falou?

—C-chanbaek, né...? —Coçou a cabeça, tentando lembrar.

—Isso. Eles curtem nós dois. Não é ótimo?

Os dois riram abertamente. Entretanto, assim que olharam aos redores daquele banheiro, vendo suas roupas no chão, pularam daquele lugar. E mais, havia uma voz que vinha daquela varanda, uma voz bastante familiar.

Aquilo foi o bastante para eles começarem a se vestir na velocidade da luz. Chan, corria enquanto vestia as calças apertadas, apertando os olhos de dor por conta do pulso que agora latejava. Baekhyun após se vestir, correu para o espelho, enxugando o rosto com papéis toalha. Os dois arrumaram os cabelos e colocaram os bonés, afim de amenizar.

A única coisa que os entregavam eram as bochechas avermelhadas e a cara de quem estavam aprontando. —Que de fato estavam.

—Yu-hu! —Um cantarolo ecoou pelo banheiro e logo em seguida, Heechul apareceu.

Completamente suado, com os cabelos salpicados na testa, o rosto mais velho que juntando Chan e Baek, colares e mais colares de flores coloridas em volta do pescoço. Aparentemente, estava completamente bêbado.

—Vocês estão fazendo o que aqui? —Indagou, aproximando-se dos rapazes.

—N-nós viemos aqui... é... —Chan balbuciou e Baek o passou na frente.

—Ele estava vomitando muito, eu tive que vir ajudar. —O menor lhe amostrou os dentes.

—Hmmm... —Heechul cerrou os olhos. —Vocês sabem que podem contar tudo para mim, não é? —Ele se aproximou, dizendo baixo, como aquelas vovós que dão conselhos para seus netos.

Chan coçou a cabeça, e Baek já sabia o que viria a seguir.

—Chanbaek é real... —Sussurrou ele.

No início, Heechul tentou raciocinar, entretanto, abriu sua boca e soltou um grito escandaloso e alto logo em seguida.

—Suas fãs precisam sabeeerrr!  

—Não!! —Os outros dois gritaram em uníssono.

E o mais velho é claro, caiu na gargalhada.

—Vamos voltar para festa, por que caso contrário, não será só eu a saber que Chanbaek é real. —Puxou os dois.

Chan por sua vez entrelaçou os dedos nos Baek, abrindo um sorriso de olhos fechados.

Finalmente o medo já não estava mais presente naquele corpo. O amor havia falado mais alto e agora, sentia-se tão feliz que queria beija-lo e beija-lo até não existir mais ar.

Já para Baek, havia esperado por algo que no final, valeu a pena.

Sairam de lá saltitantes e assim que Heechul deu as costas, Chan o pressionou contra a parede da varanda, beijando-o enquanto o mesmo ria.

—Continuaremos mais tarde... —Sussurrou Chanyeol.


Notas Finais


O que acharaaaaam? (Obs: Não sejam leitoras fantasmas, isso dói T.T )
Gente, pra mim, esse foi o lemon que mais peguei pesado. Estou com vergonha agr ><
O link do meu canal, caso queiram me acompanhar: https://www.youtube.com/channel/UCWAlPNtLerq3hyiThHMrm4Q
Amo vcssss (sou melosa meermu)


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