História Uma Noiva Diferente - Festa de Aniversário

Depois de um dia divertido e triste ao mesmo tempo, eu acordo com o Shuu do meu lado.
Eu não ligo muito, mas eu fico assustada e me pergunto por que ele estava ali.
Eu fui ao banheiro, escovei meus dentes, fiz xixi e troquei de roupa.
Fiquei assustada quando eu olhei para o relógio e vi que já era 16h00min.
Mayura ON:

— Shuu seu porra! — Balançava ele tentando fazer ele acorda — Já que era tarde — Mas ele apenas fez um sinal para eu me mandar. Eu fecho a porta devagar para ele não ficar estressado e vou para a sala. 

— Kanato: Mayura-san...
— Olá Kanato-san, cadê todo mundo? — Eu começo a andar pela casa e vejo que não tem ninguém mais. 
— Kanato: Eles saíram, disseram que tinha algo para comprar. 

— Hmm, me pergunto o que será. — Eu sento no sofá e cruzo as pernas — Indo pegar o controle — Kanato senta do meu lado e eu já começo a ter aquela sensação de sempre. Ele começou a brincar com o Teddy.
— Kanato: Eu já comi os meus doces, e estou com fome. 

— Bem loco, e esse Teddy ai em? Quem te deu?
— Kanato: Minha mãe.
— Cordelia NE? Ela parecia ser uma pessoa legal.

— Kanato: Interferindo na vida privada das pessoas, você é uma mulher muito imprudente.
— Desculpe, é que o Reiji me contou.
— Kanato: Entendo.

— Kanato: Mayura, você realmente quer mudar o seu jeito de ser?
— Não, mas se é isso que minha mãe queria então eu vou fazer.

— Kanato: Humanos são estranhos... — Ele põe o Teddy calmamente no chão e me pede para ir à cozinha — Eu recusei — Mas ele me puxou pelo braço falando para eu ir logo se não iria ser pior.

Na cozinha:

— Kanato: Faça-me um pudim, por favor. — Falou ele enquanto sentava na cadeira do balcão esticando os seus braços como se tivesse cansado.

— Ok, me da uma forma de furo, liquidificador, açúcar, ovos, leite e leite condensado. Por favor. —  Falei enquanto limpava o balcão que estava sujo. 

— Kanato: Eu tenho cara de empregado? Vá pegar você. — Ele me olha friamente. Eu apenas dou um suspiro e vou pegar as coisas que eu pedi.  Ele não entende, ele acha que eu sou a única que tem que fazer algo nesta casa?

— Kanato: O que você está fazendo?
— Estou botando os ovos no liquidificador e depois vou por o leite e leite condensado.
— Kanato: Eu não acredito no que os meus olhos estão vendo. Você realmente serve para alguma coisa?

— E o que você faz nesta casa? Eu só vejo você comendo doces e vendo TV o dia todo.
— Na aula você mal presta atenção. 
— Kanato: Por que você ligaria para isto?
— Não é nada... — Falo botando o leite e leite condensado depois de bater os ovos.
— Kanato: Bom mesmo.

— Kanato-kun, por favor, Só agora pegue um avental para mim — Aponto para o avental que estava pendurado do outro lado da cozinha.
— Kanato: .... — Ele se levanta e vai pegar, ele põe o avental em mim e depois da uma tapa no liquidificador.

— P-POR QUE FEZ ISTO? — Falei correndo para pegar as coisas que tinha caído — Eu peguei um pano também.

— Kanato: Eu perdi a vontade. Você fica me pedindo QUEM VOCÊ ACHA QUE É? — Ele sai quebrando tudo na cozinha e depois pegou uma faca e ficou se cortando.  Eu tentei parar de fazer ele se cortar — Mas ele me empurrou que eu cair embaixo do balcão. Eu protegi o meu rosto enquanto sentia algo afiado na minha barriga.

— Kanato: Ei, Mayura-san. Você quer saber como foi torturar seu amiguinho? Ou melhor, sentir? — Ele estava apontando uma faca para a minha barriga — Eu empurrei a faca, mas ele botou de novo.  Eu tentei levantar, mas ele me abaixa de novo.
Então o que restou foi tampar os ouvidos para não escutar o que ele estava falando.

— Por favor, pare com isto. E não fale do Hatsue, por favor.
— Kanato: Ele chorando, foi tão bom... Mayura-san, enfiar a mão na barriga dele foi tão BOM, MAYURA-SAN. — Ele gritou nos meus ouvidos e levantando a minha roupa com a faca. Ele solta a faca e prendeu os meus dois braços.

Ele começa a morder meu pescoço e depois quando eu tentei sair ele pegou a faca de novo e fez um corte na minha mão.
Eu comecei a gritar — Eu via aquele sangue escorrendo de novo — A dor era enorme, eu não conseguia ficar quieta. O que eu fiz para merecer isso? 

— Kanato: ISSO GRITE MAIS, ME DIVIRTA MAIS, HOJE É O SEU DIA, MAYURA-SAN. — Ele lambe o sangue da minha mão e põe a minha mão na cara dele para melar de sangue. — Ardia quanto mais ele fazia isso. — Ele estava se divertindo.

— Kanato: Esse cheiro... É tão bom, Mayura. 
— Kanato: Seu sangue é muito bom, eu vou tomar todo o sangue do seu corpo agora.
— Kanato: Você tem nojo de mim, Mayura-san?

Ele começa a morder meu pescoço de novo, eu tentei me levantar botando as mãos na abertura do balcão, mas quando mais eu tentava mais piorava. Eu escuto passos de alguém correndo até a cozinha.
Eu pensei que era o Shuu, e conhecendo ele, ele não iria me ajudar.
Mas era...

— Subaru: O que está fazendo? — Subaru aparece puxando o Kanato de cima de mim — Puxando ele e encostando-se à geladeira. — Só deu para ver as pernas do Kanato se mexendo enquanto o Subaru o espancava. — Eu via o sangue do Kanato cair no chão.

Eu dei um leve sorriso e em seguida o Kanato parou de gritar e saiu correndo da cozinha. Subaru me levantou e me perguntou se eu estava bem, começando a me balançar e a limpar o sangue que estava correndo.

— S-Sim, estou. Obrigada por me salvar. — Falo chorando enquanto estava apoiada no Subaru. Eu vi que o Reiji trouxe várias sacolas e eu pergunto a ele o que era isto.

—Reiji: Eu estive pensando no que você me disse aquele dia, e vamos comemorar seu aniversário. — Reiji falou enquanto estava tirando as coisas da sacola.

Flashback ON:
— Reiji-san, hoje eu queria comemorar meu aniversário...
— Reiji: É mesmo, já passou o dia do seu aniversário. Então por que isso agora?
— Reiji: Você chegou aqui dia 1 e já é dia 14. E seu aniversário foi dia 7 não é?
— Reiji: Pensarei no seu caso.
Flashback OFF:

— Ah sim, Muito obrigada então. — Eu me curvo enquanto o Subaru da um sorriso e vira o rosto.
— Reiji: Vamos fazer o bolo para o seu aniversário, vai ser de chocolate.
— Opa, adoro chocolate.

— Reiji: A é, a gente encontrou seus amigos na mesma loja de presentes que a gente, e eles perguntaram o porquê de eu está ali.
— Reiji: Eu falei que mesmo atrasado a gente vai comemorar seu aniversário, e a idéia deles era a mesma.
— Reiji: Mas eles falaram que não vai poder vim por que está ocupado com a lição. Então está aqui o presente deles. — Ele me entrega duas sacolas com os presentes.

— Reiji: Hoje você vai faltar à escola, então não se preocupe.

— Miyuki, Kentaro, dois gostosos mesmo — Eu dou um abraço no Subaru e outro no Reiji — O Quatro olhos me empurrou enquanto eu tentava abraçar ele. Mas ele deu um sorriso também.
— Reiji: Não abram eles agora, só na hora do aniversário.

— Sim.
— Subaru: U-Use o vestido que eu te dei. Está no meu quarto. — Ele me da à chave do quarto dele.

— Quem carrega a porra da chave do quarto? — Falo rindo da cara dele.
— Subaru: Me deixa menino do cão

Hora do aniversário:

Eu já tomei meu banho, fiquei 30 minutos no banho e escutando música.
Escovei meus dentes 3 vezes na alegria e vesti o vestido que o Subaru me deu.
Eu me pergunto o que a Miyuki e o Kentaro me deram de presente.
Já era de noite e eu fui descendo as escadas me sentindo uma princesa com aquele vestido vermelho.
Eu chego na sala de jantar e vejo todo mundo lá.

— Kanato: FELIZ ANIVERSÁRIO, MAYURA-SAN. — Falou enquanto abraçava o Teddy — Ele estava mais alegre por ter o Teddy do que por ser meu aniversário.

— Subaru: FELIZ ANIVERSÁRIO, GAROTA. — Ele estava batendo palmas enquanto o seu chapéu de aniversário estava no chão esmagado.
— Reiji: Feliz aniversário, e parem de gritar. 
— Laito: Feliz aniversário, cachorrinha do meu coração. — Laito faz um coração com a mão e depois mandou um beijo.
— Shuu: Feliz aniversário. — Ele apenas estava do meu lado enquanto todos estavam olhando para ele com raiva.
— Obrigada pessoal, eu não sei como agradecer a vocês. — Eu me curvo enquanto choro de felicidade.

— Laito: Não precisa se curvar, Mayura. 
— Reiji: Antes de cantar parabéns vamos dançar. — Reiji põe uma valsa para todo mundo dançar.
— Reiji: Espero que não pise no pé de ninguém. Enfim, escolha alguém para dançar.
— Eu escolho Subaru. — Aponto para ele.

— Subaru: Mas eu não sei nem dançar isso. 
— Reiji: Na valsa não tem erro, se você cair apenas se aproveite disso. — Ele fala se sentando enquanto olhava para o Subaru.

— E por que isto não vale pra mim?
— Reiji: Calada.

Subaru começa a dançar comigo lentamente, eu conseguir aproveitar ao Máximo a musica.
Foi a melhor dança que eu já tive na minha vida. Eu pisei no pé dele só uma vez e todos começaram a rir.
No fim da música ele me joga em seus braços e ficando cara cara comigo.
Todo mundo teve a sua vez de dança.
Kanato não sabia dançar de nenhuma maneira e estava parecendo que ele estava morrendo enquanto dançava.
Laito só se aproveitava para pegar na minha bunda e ficava fazendo poses que desse para pegar na minha perna.
Shuu não dançou bem, mas também não dançou mal.
Reiji foi o centro das atenções.

— Subaru: Sabe, Mayura. Não mude o seu jeito, por favor.
— Subaru: Seja quem você é.
— Sim, pode deixar.
— Reiji: Agora, vamos cantar parabéns. 

O Bolo estava lindo, mas também estava torto e eu comecei a rir para não chorar.
Eles pediram para eu parar de rir por que foi o melhor que eles conseguiram.
Todo mundo pegou na mão um do outro. Eu peguei na mão do Subaru depois de me senti envergonhada. 
Quando eu segurei a mão dele, Laito falou que sabe fazer Sushi com quem tem cabelo branco e olhos de cor diferente. Eu não entendi.
E começou a cantar parabéns.

Parabéns pra você
Nesta data querida
Muitas felicidades
Muitos anos de vida
É pique, é pique
É pique, é pique, é pique, é pique
É hora, é hora
É hora, é hora, é hora
SAN
GUE
BOM
Parabéns!!!!!!
Mayura!!!!

— Reiji: Abra os presentes. — Ele me da os presentes.
O presente do Reiji era um colar preto que tinha uma pedra roxa sendo coberta pelo resto do colar com uma bola dividindo.
O presente do Laito era a coleira que ele tanto falava, a coleira era preta com espinhos de ferro.
O presente do Subaru foi o vestido que eu estava usando.
O presente da Miyuki era um cachecol, o cachecol era gigante e da cor cinza.
O presente do Kentaro foi uma roupa branca com manga longa com um broche prateado no meio. Junto com uma carta que dizia ''Obrigada por ser minha amiga, espero que goste dessa blusa de manga longa. Não vire gótica, beijos do Kentaro, seu amigo.
O Shuu e o Kanato não me deram presentes.

Eu agradeci a todos mesmo assim.
Eu apago as velas e geral começa a comer o bolo.
Eu dou o primeiro pedaço para mim mesmo e todos começam a pegar também.
O bolo estava delicioso e me fez lembrar os bolos que minha mãe fazia.

Depois que acabou a festa eu dei um beijo no rosto de cada um e fui tomar banho para dormir.
No meio da madrugada, eu acordo com o barulho de alguém jogando pedras pela janela.
Eu decido ir ver o que era. Então vejo uma pessoa cobrindo o rosto com o capuz e dando um sorriso.

No mesmo estante eu escuto alguém bater na porta e eu começo a pensar que é o Ayato que tinha voltado.
Eu olho para a janela de novo e a pessoa tinha sumido.
Eu escutei a voz do Subaru irritada indo abrir a porta e eu logo fui dormir.
Por favor, Deus. Não deixe que seja o Ayato.
Por favor...
Por favor...