História Uma Noiva Diferente - Tadaima

Ontem foi um dia divertido.
Foi à festa do meu aniversário, mesmo estando atrasado.
Eu escutei alguém bater na porta depois de ver uma pessoa pela janela.
Eu pensei de primeira que era o Ayato.
Eu fui dormir em seguida, já que o Subaru tinha acordado para atender.
Mayura ON:

Eu acordei em minha cama e me levantei, correndo logo para trancar a porta. Eu não sei se era o Ayato naquela hora, mas é melhor eu me proteger. Ou pelo menos tentar. Depois de fechar a porta eu vou ao banheiro escovar os dentes e trocar de roupa. Coloquei uma blusa preta curta que deixava a barriga aparecer e um short curto também meio rasgado. Botei o colar que o Reiji-san tinha me dado. Já era de tarde — Eu realmente não consigo acordar cedo — Falei enquanto prendia o cabelo
E indo para porta vê se eu escutava a voz do Ayato.

— Parece que não era ele mesmo, mas é melhor eu dar um tempo. — Eu fui à direção da janela e peguei as pedras que estavam no chão do meu quarto e joguei-as fora. Eu me pergunto quem era aquela pessoa.  Estava fazendo um vento forte e o ambiente estava calmo. Dava para sentir o vento em meu rosto enquanto balançava os meus cabelos. 

Eu decidi sair do quarto, confiando em meus ouvidos. Eu indo para a sala vi apenas o Shuu, Kanato, Laito para o meu alivio. — Onde está o Reiji-san e o Subaru-kun? — Perguntei enquanto olhava pelas janelas. Enquanto olhava uma pergunta já foi respondida, eu vi o Subaru cuidando do jardim.

— O Reiji esta no quarto dele, ele me falou que estava vendo algo sobre você — Shuu me falava enquanto estava como sempre, deitado escutando sua música alta. Ele esta em coma esse menino do caralho.

— Entendo. — Falei dando um sorriso, um sorriso que não era para esta La.

— Ei, quem era a pessoa que bateu na porta ontem de madrugada? — Perguntei a eles. 
— Laito: Bitch-chan, se eu fosse você eu não estaria falando com a gente. — O vampiro tarado pegou o seu chapéu e botou no rosto, enquanto deitava no sofá. Dava para escutar ele rindo abafado. — Não que eu me importe, mas também digo o mesmo. — Falou Kanato enquanto apenas assistia TV no canal de culinária. — Eu vou tomar um ar fresco. — Falava Shuu enquanto saia pela porta, me encarando feio. Ele parecia está preocupado com alguma coisa, mas como assim vampiro tomar ar fresco?

— E por que não? — Nenhum deles respondeu a minha pergunta. Então eu fui para a cozinha enquanto falava que eles estavam estranhos hoje. Minha barriga estava roncando e então eu fui pegar o pedaço de bolo que tinha sobrado ontem e 2 pães — Já que um bolo não iria matar minha fome — e quando abrir a geladeira vi três copos de suco de Cranberry com um papel na frente dele escrito para eu beber aquilo rápido

Fechei a geladeira e sentei-me à mesa, enquanto pensava na vida. O Gosto deste bolo estava tão gostoso, nem parece que foi um vampiro que fez. Eles querem que eu tome três copos de sucos de uma vez? Oxi!

5 Minutos depois...

— Parece que tudo vai dar certo hoje. É melhor eu ligar para a Miyuki e Kentaro para agradecer pelos presentes. — Acabei de comer o bolo e os pães. Lavei o corpo e o garfo. Era o último pedaço que tinha de bolo — Já que a gente comeu tudo ontem — Falei rindo enquanto
Lembrava do Kanato dançando horrivelmente ontem. Quando eu estava saindo da cozinha o Ayato aparece.

— Ayato: Hmm, rindo é? Espero que seja rindo de felicidade por eu esta de volta.

 Quando eu vi o Ayato, acabou com a minha tranquilidade, eu me lembrei daquele dia horrível. Ele estava vestindo a mesma roupa de sempre. Eu não aguentei, o ambiente que estava bom mudou para o inferno. Minha cara estava seria e a única coisa que eu conseguia sentir foi medo.

— Ayato: Ahn? Eu volto e você nem diz um oi? — Falava ele enquanto passava a mão no meu rosto alisando bem devagar.
Eu empurrei a mão dele que estava em meu rosto, eu corri indo para o meu quarto e trancando.
O meu coração estava acelerado novamente enquanto eu botava várias coisas na frente da porta.
Eu me escondi embaixo da cama. Para que só agora ele me deixe.

— Ayato: Mayura, você esqueceu que quem é o dono da mansão é a gente? — Ele ria enquanto abria a porta com as chaves. Ele empurrou as coisas que estava na frente. — Cadê, você Mayura? — Ele andava pelo quarto todo enquanto eu só vi os pés dele.
Ele parou em frente da cama e subiu. Eu pensei que tudo iria acabar enquanto ele ficasse na cama me esperando. 

— Ayato: Mayura, eu vou contar até cinco para você sair do lugar que você ta. — Eu escuto som de serra elétrica sendo ligada.
— Ayato: Um
— Ayato: Dois

O que eu faço? O que eu faço? Se eu sair daqui ele vai me pegar, mas se eu não sair ele vai destruir o meu quarto. 

— Ayato: Três 
— Ayato: Quatro

— Pare, por favor. — Eu saio de baixo da cama enquanto pedia para ele parar. Quando eu estava saindo, ele pisou em minhas costas e puxou o resto do meu corpo para fora. Eu tento me levantar, mas ele apenas sem esforço algum me botava no chão de novo. Ele estava mais forte que antes... Ele me deu uma tapa no rosto, me fazendo parar. Eu botei as mãos na frente do meu rosto enquanto me encolhia.

— Ayato: Por que você não fala o quanto ama o seu dono? 
— Ayato: Eu apareço aqui depois de tantos dias e você nem se quer fala um oi.
— Ayato: Por que você está tremendo? Eu nem fiz nada com você. 
Meu coração está doendo, o que é isto?

— Não fez nada? — Digo me levantando enquanto empurrava-o. Eu fui à direção da porta e tentei correr, mas ele me puxou pra dentro do quarto de novo.

— Me deixe ir, por favor, por favor. — Ele me jogou na cama onde estava a serra em cima. Minhas costas começou a doer pra caralho.
Ele começou a tirar a roupa como aquela vez. Eu comecei a chorar e a pedir perdão por não ter falado com ele, tentando me livrar de isto acontecer de novo. Meu desespero foi tão grande que eu ouvi o Reiji me mandar eu parar de gritar.
Eu pedi pra ele não fazer isso de novo.

— Ayato: Eu estou tirando a camisa por que estou com calor.
— Ayato: Você esta com tanta vontade de fazer sexo de novo? — O Vampiro de cabelo vermelho deu um sorriso, enquanto segurando minhas mãos mordia meu pescoço.

—Ayato: Estava com saudades do seu sangue, escrava. — Falou ele enquanto se apoiava para morder mais forte. Eu apenas apertei meus olhos com força enquanto eu o sentia morder e lamber o sangue. Sua língua estava toda melada do meu sangue e então ele passou no meu rosto. 

— Ayato: Você gosta disto não é mesmo? — Ele começou a me beijar, eu não senti nada. Eu não conseguia sentir nada mais sem ser medo quando eu estava perto dele. Eu vejo que ele tem várias marcas de corte em seu braço e no pescoço.

— Ayato-kun o que são esses cortes? — Eu tentava levanta a cabeça, mas ele a empurrou forte que ate arranhou a minha testa.
— Ayato: Isto não é da sua conta...

Ele levantou o meu corpo e começou a morder o meu peito. Ele deu um puxão no meu cabelo para eu me manter quieta por que eu estava tremendo muito então ele não conseguia se concentrar. Minhas mãos ficaram livres e eu tentei empurrar ele, mas ele pegou o meu dedo e ficou apertando enquanto eu gritava.

 

5 Minutos depois:

— Ayato: Acho que já me alimentei o bastante por hoje. — Ele saiu de cima de mim, eu estava sem forças para me levantar. Ele percebeu isto e então me pegou nos braços e me jogou no chão, junto com a serra.

— Ayato: Venha no banheiro e arrume o meu cabelo, hoje eu quero aparecer na escola mais bonito que o normal. — Falou ele enquanto observava eu me arrastando lentamente e indo em direção a cama para tentar me apoiar e levantar.

— Ayato, meu coração esta doendo.
— Ayato: Deve ser o despertar.
— O que seria isto?
— Ayato: Você está passando pelas etapas para virar vampira, em breve será minha noiva.
Eu não queria virar vampira... Mas é esse o destino?

— Ayato: O que é isto?
— O que? — Falei enquanto levantava apoiada na cama. Ainda estava sem forças e eu só queria ficar deitada, mas se eu ficasse La, seria pior.

— Ayato: Isto no seu pescoço. — Ele veio até o colar e puxou.
— Me devolva, foi um presente do meu aniversário que o Reiji-san deu. — Eu vou em direção pegar, enquanto suplicava para ele não quebrar, mas eu caio sozinha por esta fraca. Ele apenas me empurra e em seguinte joga o colar no chão e quebra.
 Ouvir aquele colar quebrar me deixou com raiva, eu só consegui pensar o que eles pensariam quando soubessem que o presente esta quebrado.

— Ayato: Presente de aniversário? Que besteira.
— Ayato: Você não pode aceitar presentes de outra pessoa, apenas meu. — Ele abre o meu guarda-roupa e rasga a maioria das roupas que estavam La. Principalmente o vestido que o Subaru tinha me dado, O Cachecol da Miyuki e a roupa do Kentaro.

— Não precisava fazer isto. — Eu chorava no canto enquanto sentia minha liberdade ser tomada.
— Ayato: Agora, venha e arrume meu cabelo. — Ele entra no banheiro e senta na cadeira de frente pro espelho.
— Ayato: Rápido.

Eu peguei o pente e comecei a pentear o cabelo dele.
Ele alisava as minhas mãos e apenas me tratava com uma escrava.
Eu não podia responder ele.
Na hora da raiva eu puxei o cabelo dele junto com o pente.

— Ayato: AAAAA, porra, sua filha da puta. — Ele pegou o pente e deu uma tapa com ele na minha cara. Eu cair no chão enquanto ele estava me batendo com o pente. Meus olhos estavam vermelhos de tanto chorar. Minhas pernas estavam ficando com marcas do pente. Eu ser maltratada pela as pessoas da minha escola antiga era muito melhor que isto.

— Ayato: Peça desculpas.
— Desculpe  Ayato-kun.
— Ayato: É SAMA, AYATO-SAMA — Ele arranhou meu rosto com o pente.

— Desculpe Ayato-sama. 
— Ayato: Isso mesmo, agora, continue o que você estava fazendo. Escrava. 

Depois de eu ter arrumado o cabelo dele, ele botou um curativo aonde ele tinha mordido. 
Pois estava feio e ele disse que não queria ver nada feio em mim.
Tempo depois:
Na escola:

— Miyuki:  Mayura por que você esta chorando? — Ela põe as mãos em cima do meu ombro.
— Eu estou feliz pelo presente que vocês me deram, muito obrigada.
— Professor: Calada as duas! — Ele bateu no quadro e eu baixo a cabeça.

— Miyuki: Mayura se tiver escondendo algo, por favor, conte.
— Eu nunca esconderia algo de você, Miyuki. — Se eu contar, ela vai morrer.

— Miyuki: Mayura me responde uma coisa. 
— Sim?
— Miyuki: Aquele pessoal com quem você vive, são realmente os seus primos? 

— Claro que sim, você esta ficando louca? 
— Miyuki: Afaste a sua blusa e me mostre seu pescoço. 
— O que? Pare com is- — Fui interrompida.

— Ayato: Miyuki, se esta suspeitando de nós, por que não vem ficar um dia com a Mayura na nossa mansão? — Eu não podia falar nada...
— Miyuki: Não precisa, eu e o Kentaro já foi na casa de vocês passar um dia. A propósito, você estava aonde? 
— Ayato: Eu estava indo visitar a minha mãe doente. Ela está com problema serio sabe? — Ele sabe mentir tão bem... A mãe dele nem está viva mais.

— Miyuki, por favor, vamos prestar atenção na aula.

Ayato me passa por trás um papel escrito ''Pare de chorar, se não eu te darei um bom motivo para chorar''
Eu apenas esmago o papel e começo a escrever o que estava no quadro.
Eu não conseguia olhar para o Ayato, mas sabia que ele estava me encarando.

Depois disto, na hora de ir embora eu fiquei conversando com a Miyuki e o Kentaro agradecendo pelos presentes que nem existe mais.
No carro, ninguém falou comigo. Desde que o Ayato voltou está assim. O Subaru foi o único que falou comigo, enquanto Ayato estava me forçando a abraçar ele enquanto ele arranhava o meu braço. Eu cheguei em casa e o Subaru me deu um papel escrito ''Não que eu me importe com você, mas qualquer coisa que esse idiota fazer me conte''. Isto me deixou feliz, mas não totalmente.

O Laito tinha feito a janta de tarde. O Reiji estava aprendendo a não queimar a comida mais. A comida estava deliciosa, mas todos continuaram a me ignorar. De certa forma, isto era bom. Quando eu pedi ajuda ao Reiji para me ajudar em uma lição que eu não tinha entendido, Ayato ficou ao meu lado o tempo todo, apenas me encarando.
Ele não deixava ficar longe dele.

Eu fui forçada a dormir na cama do Ayato, enquanto ele estava chupando o meu sangue.
E mais um dia se passou.