História Uma Noiva Diferente - Segunda Temporada - Passado 2

Ainda no passado, continuando o capítulo anterior. Leia as notas de Autor, por favor!
Mayura: ON'

— O-Oni-sama, pare, por favor! 
— Shin: Eu não vou parar, eu vou meter tudo em você!
— Shin: Então finalmente vou me satisfazer, eu vou comer isto tudo!
— Não! Pare por favor!

— Carla: Vocês dois, parem de falar assim por que está parecendo outra coisa. — A gente estava na cozinha competindo quem come 10 bolas de sorvete mais rápido, e ele estava jogando em mim os meus sorvetes.

Eu comecei a ficar com raiva e fiquei jogando nele também, trapaceando que nem ele e melando a cozinha toda. Kanato também estava brincando com a gente, mas ele é mais um ''suporte'' do que um competidor. Ele ajuda comendo a cada cinco rodadas uma colherada de quem ganha no adoleta. Eu estou ganhando!

Estava melando minha roupa toda, o ruim é que eu não conseguia parar de brincar.
Uma blusa curta branca, que deixava a barriga amostra e tinha um café em desenho na frente. 
Enquanto ao Short ele é rasgado, mas não aparece à parte intima. 

— Carla: Já esta bom, não quero minha cozinha melada!
— Carla: Kanato limpe tudo isto.

Eu peguei o pote de sorvete e pedi que se desse pro Kanato fazer lasanha eu iria agradecer, já que eu amo lasanha!
Fui em direção ao jardim, onde eu comecei a me sentar a partir de ontem, no banco de madeira que tinha. Só tinha poucas bolas de sorvete ainda em sua forma, o resto estava derretendo. É sorvete de chocolate, limão, laranja, creme, morango,
pavê, leite moça, baunilha, um sabor azul que eu não sei e sabor biscoito.

Eu parei de observar o céu e então abaixei minha cabeça para botar o sorvete em minha boca. Eu senti alguém beijar a minha bochecha, e quando eu vi era um menino. Um garoto com cabelo preto e usando uma máscara de médico, ele estava quase vestido, apenas deixando a sua blusa em seus braços como se fosse colocá-lo. Eu cair assustada e quando eu fui gritar ele tampou minha boca.

— ???: Ei tenha calma! Sou eu, mas não grite se não seus irmãos vão vim atrapalhar! — Ele destampou a minha boca e se sentou no chão, me encarando com cara de idiota.

— Quem é você!? — Eu me afastei um pouco, ficando em uma distancia que nem mesmo que se ele deitasse ele iria me alcançar. 
— Haruaki: Como assim quem eu sou? Sou o Haruaki é claro! — Ele se aproximava cada vez mais e então pedi para ele parar, por que ele estava me assustando. Eu pedi para ele vestir a sua blusa por que estava me dando vergonha de ver o corpo de um homem. 

— Haruaki: Que bom! Você trouxe comida como eu pedi ontem! 
— Ontem? Mas eu nunca te vi na vida! 
— Haruaki: Como não? Ontem a gente ficou conversando acho que uns 30 minutos, eu pedi para você me encontrar nesta mesma hora e olha você aqui. — Ele parecia estar irritado, seu tom de voz estava como se estivesse nervoso e se preparando para gritar. Eu continuei repetindo que ele tinha se enganado e que talvez tenha me confundido com uma pessoa. Ele se levantou e eu me levantei também, não podia bobear na frente de um homem desconhecido.

— Haruaki: Entendi.
— Eh?
— Haruaki: Você não gostou de mim não é? Por isso quer acabar a amizade que construímos ontem.

— Não é verdade! Eu realmente não sei do que você está falando, mas eu tenho certeza que está confundindo! — Eu falei um pouco grossa e me aproximando dele, eu estava sentindo pena e tentei tocar seus ombros, mas ele me empurrou.

— Haruaki: EU NÃO CONFUNDI! AQUELE SORRISO DESAJEITADO, EU NUNCA IRIA CONFUNDI AQUILO!
— Haruaki: AQUELE SENTIMENTO QUE TENHO QUANTO TE VEJO, É ALGO QUE NUNCA IRIA CONSEGUI CONFUNDIR! — Eu só conseguia seguir suas lágrimas caindo e melando sua roupa. Parecia que ele estava caindo em desespero e suas palavras se misturavam com a dor que ele aparentava estar sentindo. Os passos que ele estava dando para trás era totalmente sem equilíbrio, como se ele fosse cair em qualquer estante.

— Haruaki: E eu pensando que seria diferente com você, que finalmente teria alguém pra chamar de amigo. — Dava para escutar claramente ele engolindo suas lágrimas, enquanto repetia a palavra ''Idiota'' bem baixo. Eu não sabia o que falar e o que fazer, mas de alguma forma eu machuquei ele? Ele colocou a mão em seu peito e estava mordendo seus lábios enquanto parava de chorar e enxugava as lágrimas. A atmosfera ficou tão tensa, as flores que davam cor ao local, para mim não dava mais nada.

— Haruaki: Estavam certos...
— Haruaki: Não se preocupe, eu não voltarei mais. 

Antes que eu pudesse gritar para ele esperar, ele saiu correndo, o corpo correu, mas a sua tristeza estava lentamente indo embora do ambiente. Quando eu notei eu estava chorando também. O Sorvete já estava derretido então eu joguei na floresta, voltando para casa para perguntar se eles sabiam de algo.

Eu perguntei a todo mundo e eles disseram que não viu nenhum menino ontem comigo.
Eles falaram que talvez fosse um doido que estava tentando me enganar, e que era para eu ter gritado.
Por mais que eles tenham falado que eu não tinha nunca encontrado ele, ainda dava para sentir minhas lágrimas escorrendo como se eu estivesse totalmente enganada.

Quebra de Tempo:
Faltando 10 Minutos para a Aula começar:

— Aluno A: Olha se não é a estranha! — Todos os alunos me zuavam por estar sempre calada na minha, hoje meus amigos não vieram novamente para a escola. O Bullying não me incomodava, mas hoje estava se misturando com as lagrimas de ainda estar pensando no Haruaki.

— Aluno B: Não de vácuo na gente, sua imprestável! — Ele bateu na minha mesa, que eu estava com a cabeça deitada, eu estava simplesmente continuei ignorando.

— Aluno C: Você não escutou? Estamos falando com você! — Ele levantou a minha cabeça puxando meu cabelo, esperando que eu gritasse para satisfazer seus desejos sadistas, eu não fiz. E isso o deixou com raiva e eu apenas comecei a rir por ver que ele é um completo idiota. Eu podia muito bem chamar a diretora e os fazer serem expulsos, mas é tão divertido ver idiotas tentando ser forte.

Nada mais nada menos se tratava do grupo ''N'', se chamavam assim por que todos que fazem parte deste grupo começam com a letra ''N''. Nagaharu Naota, Naoharu Naotake e Natsuki Nobutaka, as pestes desta classe. Eu só tenho que esperar a aula começar.

Tempo depois:

Eu já estava saindo da escola e já estava quase de madrugada, já que eu estudo em uma escola de noite. Deve ser umas 23h por ai.
Infelizmente eu não posso andar de carro e nem ninguém vem me buscar, então eu tenho que gastar 30 minutos para ir para a mansão.
Já começando a andar e me despedir dos professores que estava me falando para tomar cuidado.

Tinha poucos carros passando nesta rua deserta e com pouca iluminação.
Depois de 10 minutos de caminhada eu olhei para trás quando senti que estava sendo seguida, e para minha surpresa era o grupo ''N''.
Se eu andasse até a mansão com certeza eles pegariam atalho e conseguiria me pegar, então só faltou pegar uma outra rua e ir até o departamento de policia que ficava a 5 minutos daqui.

Eu andava cada vez mais rápido ao ver que eles estavam me seguindo, minha respiração começou a ficar rápida e eu não conseguia disfarçar que não sabia de nada. Eu olhei para trás novamente e não vi eles, pensando que eles tinham desistido por ver que eu estava indo para a policia, mas não!

Quando eu fui entrar na outra rua para dar a volta e ir para casa, um deles apareceu e tampou minha boca.
Não tinha ninguém na rua para escutar meus gritos baixos de socorro, sua mão estava em minha boca e eu estava tentando tira-la.
Quando eu dei mais uma piscada foi o tempo suficiente para Naoharu e Natsuki aparecer na minha frente, botando um pano em meu rosto.
Eu estava começando a me sentir tonta e com sono, eu não deveria ter subestimado eles...

Minutos depois:

Quando eu acordei estava sentada em uma cadeira que estava presa no chão. Eu estava apenas de calcinha e sutiã e eu não conseguia sentir meus dedos, de tão apertado que estavam essas correntes que também estava em meus braços.
Quando eu olhei para frente, recebi um corte na cara feito pelo Natsuki. Meu rosto estava doendo muito e escorrendo sangue, sem falar que a faca estava quente.

Minha boca estava amarrada com fita, então a única coisa que eu pensei em fazer é tentar gritar. Mesmo que seja baixo eu ainda tenho esperanças. Eu não estava tão assustada com aquilo, eu sinto que... 

— Nagaharu: Que linda... Você ainda está com aparência tranquila depois de tudo.
— Nagaharu: Isto é o que me excita! — Ele que estava em meu lado, começou a lamber meu pescoço e passar suas mãos nojentas em meu cabelo e coxa.

Ele parou em meu pescoço e eu senti algo entrando. Pude perceber que eles eram vampiros quando mostraram suas presas para mim.
Nagaharu que estava mordendo meu pescoço trocou e foi para o outro lado, mas ele mordia e mordia todos os cantos que ele avistava.
Eu já estava ficando tonta novamente, mas eu me segurei para não desmaiar, por que eu sei que seria pior para mim. O pano que estava
tampando minha boca se molhava com lagrimas de dor e os gritos se misturavam com gemidos histéricos.

Naoharu também foi me morder, e quando eu vi que ele estava indo em direção a minha perna, eu comecei a movimentar ainda.
Mesmo eu tendo pouca força e meu pé esta acorrentado também, eu pensei que adiantaria de ele desistir. Mas ele mordeu em minha coxa com suas presas tão lenta que a dor apenas se multiplicava, eles estavam rindo ao mesmo tempo em que chupava. Eu tentava apertar minha mão com tudo que eu tinha, mas estava acorrentada, apenas aumentando o barulho de um dos motivos de eu estar sofrendo agora.

— Natsuki: Ei Keyli, o que esta sentindo? Finalmente entende que você é inferior a gente?
— Natsuki: Ainda bem que seus pais morreram pra não te ver neste estado, não é? — Ele pegou em meu queixo levantando a minha cabeça, enquanto a outra mão estava tirando algo do bolso.

— Natsuki: Parabéns, você vai ser nossa vitima numero 100!  — O que ele estava tirando do bolso era um apito, ele apitou bem nos meus ouvidos que fez com que minha agonia só aumentasse.

— Nagaharu: Eu... te garanto que... seus pais.... morreram por que sabia... você seria inútil. — Ele estava falando palavra por palavra lentamente, enquanto mordia.

— Natsuki: Você tem razão! Afinal quem quer você como filha?
— Naoharu: Aposto que no inferno eles estão bem mais felizes quando estav—!

Quebra de tempo:
Outro dia:
Keyli OFF:
Shin ON:

— Keyli: Vou comprar roupas com o Kanato agora na cidade, volto depois!
— Keyli: Ittekimasu! — Ela fechou a porta da casa enquanto eu estava com Carla vendo televisão.
— Shin: Garanta que ela nunca ira se lembrar daquilo.
— Carla: Deixe comigo, meus poderes são bem mais forte que os seus!

Flashback ON:
— Shin: Keyli, O QUE É ISTO!? — Keyli estava toda melada de sangue, tanto o cabelo e suas roupas da cabeça aos pés. O que mais assustava é que ela estava segurando a cabeça de alguém e dando um sorriso, falando que é um presente para a gente.

— Keyli: Eles eram vampiros e tentaram me matar, então eu trouxe esse presentinho! Você não odeia vampiros, Nii-saaaaaan!

Flashback OFF:
Televisão:

Aqui no jornal da noite do nosso querido país, Japão, temos uma noticia que aconteceu
ontem na casa de três meninos. O nome deles eram: Nagaharu Naota, Naoharu Naotake e Natsuki Nobutaka.
Ainda não sabemos de que eles foram mortos ou o que eles eram exatamente, mas apenas encontra-se um corpo sem cabeça.
Foi avistado também sangue pela casa toda e correntes e uma cadeira totalmente quebrada. A cozinha e o banheiro
também estava destruídos e melados de sangue. Caso queira mais informações, fiquem ligados no nosso site que sempre te atualiza com noticias.