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História Uma Noiva Diferente - Segunda Temporada - Vai um prato ai?


Escrita por: MeninaSakamaki

Notas do Autor


Esse capítulo é bem doente, beeeeeem doente!
Espero que gostem e hoje não tem música...
Feliz Nata!

Capítulo 28 - Segunda Temporada - Vai um prato ai?


Fanfic / Fanfiction Uma Noiva Diferente - Segunda Temporada - Vai um prato ai?

 

Mayura ON:


— ???: Sabe... Tem algo me incomodando, se você perdeu seu óculos, você deve morar por aqui certo? — O Homem que tinha acredito na  minha desculpa, se tocou. Eu sabia que isto poderia da errado, afinal quem é burro de acreditar em uma coisa dessas? O homem que estava chamando ele saiu da sombra por completo e foi para o seu lado. Eu pude ver seus olhos azuis lindo que nem a lua cheia que estava no céu. Ele era bem alto e se vestia de uma forma estranha.


— Megumi: Isso... Isso não importa! Deixe-a e vamos para casa! — Megumi fala gaguejando e olhando para baixo, tentando me tirar desta situação. Algo me diz que eu deveria sair daqui. Afinal, tem dois homens que eu não conheço bem na minha frente!

Eu fui dando leves passos para trás, enquanto eles ainda estavam esperando a minha resposta. O loiro passava a mão no cabelo lentamente, enquanto olhava para o outro que estava observando de baixo para cima o meu corpo enquanto eu andava. 


— P-Por que vocês estão me olhando assim? — Eu parei de me afastar quando percebi que quanto mais eu me afastava mais eles se aproximavam. Eu não posso gritar, já que pode chamar atenção de vampiros por perto. Mas e se esses forem vampiros também!? Eu não sei o que eu faço!


— ???: A lua cheia está tão bonita hoje, né? Sabe o que mais esta bonito? — Ele soltou a Megumi e quando ele estava se aproximando, Megumi fazia sinal, mirando os olhos para o lado. Eu não entendi o que aquele sinal significava, eu olhei para o lado que ela estava olhando e não vi ninguém La.


— ???: Laito pare com isso! Eu não to afim hoje, puta que pariu! — LAITO!? 
— Laito: Suas pernas, sua boca e seus olhos. — Ele começou a passar a mão na minha perna direita e indo até minha calcinha. Eu soltei a minha raiva quando ele tocou nas minhas partes.


A raiva de ouvir esse nome, tudo indicava que era ele, Laito Sakamaki! Eu estava inquieta, ao ponto de sentir o suor nojento escorrer pelo meu rosto.  Eu estou morrendo de raiva nesta hora, ao ver que as pessoas que eu sempre quis matar, estar bem na minha frente. Mas eu não tenho força para matar, eu tenho que correr agora, eu estou MUITO CONFUSA! Eu não sei O QUE EU FAÇO! 


Eu estava pronto para dar uma joelhada no rosto dele, mas Megumi o segurou por trás, e isso fez com que o Loiro puxasse ela pelos cabelos. Eu irei me arrepender profundamente disto, mas eu aproveitei a chance que ela tinha me dado e corri. Eu comecei a escutar zuada de galhos e o silencio da floresta estava cada vez mais indo embora.


— ALGUÉM ME AJUDE!! — Gritei pela floresta, com esperanças que tivesse pelo menos um caçador para me ajudar. Mas eu acho difícil, caçadores nunca ficariam no meio de uma floresta.

Os galhos batiam na minha cara enquanto eu corria. O lugar estava cada vez mais ''sombrio'', as arvores não se mexiam e apenas o lugar que eu estava correndo era o que estava se movimentando, deixando eu mais confusa ainda, pensando se eles desistiram de me seguir ou apenas estão escondidos. 


Pude sentir minhas mãos suarem ao juntar elas para impedir que algo bata no meu rosto, mesmo estando uma noite fria, era totalmente diferente do que eu estava sentindo. Eu também pude sentir algo escorrendo na minha perna, passei a mão rápido para ver o que era, e o que eu vi foi sangue.


Não era menstruação, era da minha perna, aquele filho da puta deve ter feito algo. Eu não quero morrer! Eu não quero, eu tenho medo da morte? Apesar de tudo eu fracassei no que eu aprendi até agora? Eu não quero sentir dor, é muito ruim! Eu não quero chorar ou ver alguém morto, eu quero sair daqui! Se eles me pegarem eu com certeza irei morrer, ou ser torturada?


— ???: Te peguei! — Enquanto eu corria ele me derrubou no chão, fazendo eu bater a cabeça enquanto rolávamos tentando parar em algum lugar. A gente parou em um lugar bem esquisito, não muito longe da onde eu estava correndo, mas eu senti coisas nas minhas costas se mexendo. Enquanto eu tentava me levantar fui passando a mão nas costas, com a agonia que eu estava sentindo ao ver que ele estava tentando me puxar para baixo com todas as forças que ele tinha. Por fim, ele me puxou para o chão novamente, e então subiu em cima de mim.  Eu tentei me levantar, eu lutei com todas as forças que estavam sobrando ainda.


— Shuu: Você da muito trabalho para o Tio Shuu aqui, mas se eu quisesse eu teria te pego na primeira vez que eu vi, só demorei por que foi o Laito que pediu. — Shuu mordeu meu pescoço e isso doía muito, doía muito mais que as dos meus irmãos, mas dava para entender a diferença. É uma dor insuportável, quanto mais eu tentava tirar ele mais ele parava de morder e mordia no mesmo lugar.


O que eu mais queria é que ele parasse de me morder, pelo menos parar de morder no mesmo lugar! Isso dói é agonizante, parece que  alguém esta me torturando devagar. Eu não fiquei calada, eu comecei a gritar e ele estava deixando, por estar com tanta concentração em me morder.


Eu apertei meus olhos firme e decidi que iria tentar empurrar ele com tudo, mesmo sabendo que isso iria deixar uma marca enorme no meu pescoço, por que quando ele tirasse suas presas, iria levar minha pele junto, que nem aquele dia com o Shin. O problema foi quando eu fui empurrar, veio uma lembrança na minha mente, alguém chamado Ayato. Ele tinha cabelo vermelho e estava completamente nu, em detalhes eu só conseguia ver seu rosto. Pelé pálida e olhos verdes, um grande sorriso em seu rosto, mas....
Não era um sorriso agradável.


— Ayato... — Quando eu falei este nome, Shuu parou de me chupar e de fazer o som que ele tanto parecia estar gostando de ouvir. O som que ele queria ouvir agora, foi o da tapa que ele me deu na cara. Ele não parava de dar tapa na minha cara, cada segundo era tapa, eu não contei, mas eu não conseguia virar o pescoço sem sentir dor. Meu rosto já estava ardendo, mas quando eu me virei para olhar para o seu rosto, ele estava chorando.


— Shuu: NÃO FALE DELE! NÃO FALE ESSE NOME! SUA VADIA! — Ele estava gritando enquanto chorava, mas não era comigo, parecia ser com ele mesmo. Ele começou a arrancar os cabelos enquanto virava o rosto e apertava sua boca. Ele estava chorando demais, muito mesmo, mas era lindo de se escutar. Ele parecia estar tentando respirar ao ver que nem forças tinha para falar mais, já que suas lagrimas estavam ''sufocando'' ele.


Eu queria ver ele chorar mais, sofrer mais, eu queria até ver ele morto. Era divertido, eu não senti pena nenhuma e nem fiquei triste ao ver alguém chorando pela primeira vez! Mas eu ainda estou aqui, rindo enquanto ele chora, eu sei que o que me aguarda é ruim. Mas ele falou de um modo como se eu realmente estivesse certa? Afinal, quem é Ayato? De trás ele apareceu o Laito, eu realmente,  tenho azar nesta vida. Eu tentei me soltar novamente, mas não dava, eles eram realmente muito forte. Eu deveria ter obedecido meu irmão, eu não pensei no risco que teria de encontrar eles.


— Laito: Qual o seu nome garota? — Me perguntou enquanto alisava minhas pernas, lambendo a mancha de sangue que dela escorria.
— Keyli Tsu- — Quando eu ia falar fui interrompida por algo que tampou minha boca, e quando fui olhar para cima, vi o Haruaki.


Ele estava muito diferente, seu cheiro e a sua fala estava mais formal. Eu pensei que ele iria me ajudar, mas eu fiquei sem entender nada quando eu o vi se curvar para os dois. Eu não conseguia ouvir muito bem o que eles estavam falando, mas eu não entendo o porquê de ele não lutar. Afinal ele sabe quem são eles? Estou começando a sentir muito, muito mesmo, sono. Eu pude sentir minhas pernas ficarem leve, ao ver que Shuu saia de cima de mim.


Enquanto meus olhos se fechavam contra minha vontade, pude ver o Shuu da um chute no Haruaki, que caiu de lado enquanto botava sua mão na barriga. Era chute atrás de chute, grito atrás de grito...

 


Dias depois:
Eu acordei assustada, e quando me dei conta eu estava em meu quarto.
Kanato estava deitado em cima de mim, mas se acordou ao perceber que eu também acordei.

 


— Kanato: Que bom! Eu estava tão preocupado, Keyli-san! — Ele me abraçou forte e eu senti meus braços quase sendo esmagado, puta merda que dor. 


— Kanato por quanto tempo eu dormir? — Perguntei me levantando e senti o chão tão sujo que me dava agonia, serio parece que passou um furacão aqui dentro do quarto. Eu só conseguia ver poeira.


— Kanato: 3 dias.
— Kanato: Desculpe-me, é que Shin me proibiu de entrar no seu quarto antes de você acordar, então não pude fazer muita coisa.


— Kanato: Mas isso não importa! Por que você ficou desmaiada 3 dias? O que tinha acontecido!?


Ele fazia várias perguntas enquanto me abraçava, mas agora era com delicadeza.
Eu não sei se eu conto o que tinha acontecido, afinal eu o preocuparia.
Eu não tenho certeza de nada, mas eu preciso falar com o Shin... 

Eu desviei da pergunta do Kanato e perguntei a ele como eu vim parar aqui.
Ele me respondeu que eu estava na frente de casa toda machucada e sangue para tudo que é lado.
Estou sentindo umas pontadas em todos os lugares do meu corpo, mas é fraco...


— Kanato: Estamos sozinhos em casa, e eu deixei a comida pronta na panela. É lasanha, então fique aqui que enquanto você come eu limparei seu quarto.


— Kanato: Eu te chamo quando eu por no prato! — Ele saiu do quarto.


Eu estava voltando a me deitar na cama, mas eu sentir minhas pernas ficarem fracas do nada e beijei o chão.
Eu queria gritar agora, mas eu não queria preocupar ele, afinal eu posso me levantar sozinha.
Quando eu estava me virando para levantar, vi papeis em baixo da cama. Eu poderia deixar ali para ele varrer,
mas eu queria muito pegar este papel. 


Eu lembro que este papel foi o papel que o Haruaki tinha escrito algo para mim. 
Estou curiosa para saber o que tem dentro.
Eu peguei o papel, os três pedaços de papeis que estavam rasgados e então os juntei no chão.
Eu comecei a ler, estava de noite e a luz do meu quarto estava um pouco fraca, por isso estava forçando a visão um pouco.

 

 

''Provavelmente você irá rasgar este papel, é você vai rasgar! Você brava é muito feio, você tem que saber disto!
Enfim, irei direto ao assunto. Você deve estar confusa né? Aposto que deve estar no chão toda fudida depois de eu ter te salvado. Eu sempre olhei você, te stalkeava como um psicopata, mas quando você ler este bilhete irei parar com isto. Você deve estar se perguntando como eu irei saber que você leu, não é? É simples, quando você não me xingar a me ver, ou estiver no chão ferida, é por que não leu. Não tem papel aqui para eu escrever tudo que eu queria falar, mas faça uma coisa. Você pode até estranhar, ficar confusa e achar que é bobagem. Mas esta pessoa que está em sua casa, seu empregado, Kanato, eu não tenho certeza se---''

 


O bilhete acabou nesse pedaço, pelo que eu me lembre eu rasguei em 4 pedaços. Eu preciso achar esse pedaço logo, mas não importa o quanto eu olhe de baixo da cama ou dos outros lugares, não está la. Não está eu preciso falar com o Haruaki, para ele me explicar tudo isso!


— Kanato: Keyli-san venha comer! — Eu fui andando devagar até a cozinha, tudo menos meu quarto estava brilhando. Ou seja, aqui é paraíso e meu quarto o inferno. Eu me sentei na cadeira e eu estava com uma fome de um monstro, fui botando tudo na boca. Kanato ficou rindo da minha cara enquanto estava sentado na minha frente, mas ele não comia nada. Apenas ficava com os braços cruzados rindo. 


— Você não vai comer? — Perguntei a ele, afinal, quem que faz uma lasanha gostosa dessa e não come?


Estava com muita pimenta a lasanha, do jeitinho que eu gosto. Era de um tamanho de uma montanha, tem bastante macarrão e 
carne moída. Só tinha a lasanha, sem arroz e várias cerejas em cima dela, é a primeira vez que vejo laranja com cereja.


— Kanato: É lindo ver você comer, Keyli-san. — Ele não tirava o sorriso do seu rosto, parecia até um doente. Mas é lindo o seu sorriso,
me da forças para seguir em frente. 


— Obrigada! Eu acho!
— Onde meus irmãos foram? — Perguntei com a boca toda cheia de lasanha, nem sei se ele entendeu, mas eu já estava acabando a lasanha. Umas nove colheradas e eu termino. Eu tenho mania de comer todo o lado esquerdo primeiro.


— Kanato: Carla saiu hoje mais cedo, disse que ia resolver algumas coisas.
— Kanato: Shin... Você realmente quer saber onde ele está? — Eu balancei a cabeça, já que eu não podia falar que queria, minha boca estava totalmente cheia.


Quando ele ia falar, eu o interrompi com o grito que eu dei ao senti algo cortando o céu da minha boca.
Eu cuspi ali mesmo, o sangue que estava saindo da minha boca. Quanto mais eu mastigava mais machucava, puta que pariu.
Ele saiu do lugar que estava para me ajudar, mas foi diferente do que eu pensava, ele veio devagar ao ver minha dor.


— Kanato: Ele esta na sua barriga. — Ele sussurrou em meu ouvido enquanto eu tentava puxar para ver o que estava na minha boca.
— Como assim? — Eu consegui tirar um pedaço e quando fui ver era vidro, vidro todo melado do meu sangue. Por que tinha vidro na lasanha!?


— Kanato: O quanto você pode ser idiota? Mayura-san?
— Kanato: Eu o matei e botei em sua lasanha, foi realmente a comida que eu mais adorei fazer em toda minha vida!
 


Notas Finais


Desculpe os erros de português!


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