História Uma Noiva Diferente - Segunda Temporada - Chantagem

Os dois estavam se encarando, mas cada um com expressões diferentes.  Mayura estava sem entender nada, sem querer acreditar nas palavras que o Kanato tinha dito: ''Eu o matei e botei em sua comida'' Falou o mesmo com um sorriso no rosto, enquanto observava ela por os dedos na garganta e tentar vomitar. 

Ele não estava impedindo ela de fazer isto, já que seus risos foram formados por esta cena. Ele chegou ao ponto até de chorar de tanto rir. O vicio que ele tinha perdido há muito tempo, ver as pessoas sofrerem, tinha voltado com tudo. Agora apenas olhando em seu rosto, da para ver que ele quer recuperar esses três anos perdidos em uma só noite.

— Kanato: Qual o gosto em? Eu preparei com tanto carinho. — Falava ele alisando o cabelo dela, não se importando com o vomito que estava escorrendo para seus pés. 

Mayura perguntou a ele enquanto tossia e limpava a baba que estava escorrendo no canto da sua boca. Respirando rápido e com a mão no chão, a mesma começou a rir, suspeitando que tudo aquilo era uma brincadeira de mau gosto dele. Afinal, por que uma simples pessoa faria isso do nada?

Kanato irritado ao ver que ficou no vácuo, e ainda ser chamado de mentiroso, a derrubou em cima do vomito, onde pegou do chão com a mão e enfiava tudo na boca dela de novo. Com isto ela parou de rir e também de falar, ao ver que Kanato pegou uma faca e mirou bem nos seus olhos. Ela não podia se mexer, já que a faca estava muito perto do olho dela, e cada movimento seria sacrificando o olho. Ela só conseguia olhar para a faca, ficando embaçado de tanto olhar e de piscar. 

— Mayura: Você está falando serio? Você realmente fez isso com o meu irmão!? — Ela começou a chorar, e isso fez com que Kanato aproximasse ainda mais a faca do olho dela. Ele estava achando linda a combinação de faca e lágrimas tão perto. Sua mão chegava a tremer se contendo para não enfiar no seu olho ainda, mas aquelas lagrimas eram uma tentação.

— Kanato: Sim, Sim! Vou te contar tudo agora!

Flashback ON:
Kanato ON:

Eu irei me culpar se algo acontecer com ela, já que eu não a impedi quando eles me mandaram. E isso me custou caro.
Quando ela saiu, Shin me levou para o porão, mas ele estava muito mais agressivo, já que ele estava com raiva por estar se recuperando fraco demais. Quando acabamos de descer a escada velha, que chegava fazer barulho quando descia, ele me jogou no chão. Onde eu dei de cara com um ferro quente que estava do meu lado, por sorte eu não cai em cima dele. 

— Shin: Agora você vai aprender a não me desobedecer! — Ele pegou o ferro com um alicate, enquanto eu me afastava com medo do que ele estava pensando em fazer. Minhas pernas já estavam tremendo sem eu perceber. Eu não tinha mais escapatória, não tinha lugar para fugir e nem chance de gritar. Nos lados só tinha prateleiras que nunca eram limpas. E bem na minha frente, um ferro que estava vermelho de tão quente, se aproximando devagar na minha pele pálida.

Eu puxei a prateleira com tudo, derrubando e quebrando todas as coisas que estava em cima dela, para me defender e tentar fugir. Mas deu errado, já que ele não encostou o ferro em mim. Ele jogou. A dor era insuportável, parece que você está derretendo e meus gritos não adiantavam em nada. O Ferro derreteu toda minha roupa, dava pra sentir queimando ela e se demorasse mais, iria tirar toda minha pele das costas.

Eu tentava pegar, mas a pressão não deixava, eu iria-me foder de qualquer modo. Ele só ficava parado enquanto observava eu gritar no chão e implorar pra ele tirar isso.  Quando ele percebeu que eu não estava aguentando mais, que eu não tinha forças nem mesmo pra me levantar e me defender, Shin me ajudou a se levantar e gritou comigo.

''Não me culpe, culpe a Keyli!'' Foi o que eu pensei naquele momento, era tudo culpa dela? Ou eu apenas estou tentando por toda a culpa em cima de mim? Ele me liberou e foi embora, falando que era pra eu trocar de roupa e preparar o jantar pra quando a Keyli voltar. Ainda chorando e sentindo a dor nas minhas costas, entrei no quarto de Keyli-chan para me trocar, já que eu estava com medo de ficar no meu quarto. Shin podia fazer alguma coisa comigo, e ainda me manter calado, mas o Quarto da Keyli-chan ele não pode fazer isso. O motivo é simples, o que ele iria fazer comigo em um quarto, iria quebrar várias coisas dele. Eu odeio o Shin e Carla, eu tenho pena da Keyli-chan por ter eles como irmãos.

O cheiro da Keyli-san me acalmava, e o seu quarto estava podre de Sujo. Então eu pensei em quando acabar de me trocar em seu banheiro, limpar o seu quarto para quando ela voltar. Tinha várias coisas espalhadas pelo chão, e eu tropecei em uma delas e cair de cara no chão. Uma coisa legal é que tem espelho no teto, e olhando para cima pude ver a enorme cicatriz que tinha ficado em minhas costas. A dor eu estava conseguindo aguentar.

Quando eu estava me levantando, vi vários pedaços de papeis rasgados La no fundo em baixo da cama dela. Estava muito perto, então decidi pegar eles logo e poupar pegar a vassoura só pra varrer eles. Eu pensei que era um simples papel picado, mas eu fui olhar se era importante, e tinha algo escrito:

'' Provavelmente você irá rasgar este papel, é você vai rasgar! Você brava é muito feio, você tem que saber disto!
Enfim, irei direto ao assunto. Você deve estar confusa né? Aposto que deve estar no chão toda fudida depois de eu ter te salvado. Eu sempre olhei você, te stalkeava como um psicopata, mas quando você ler este bilhete irei parar com isto. Você deve estar se perguntando como eu irei saber que você leu, não é? É simples, quando você não me xingar a me ver, ou estiver no chão ferida, é por que não leu. Não tem papel aqui para eu escrever tudo que eu queria falar, mas faça uma coisa. Você pode até estranhar, ficar confusa e achar que é bobagem. Mas esta pessoa que está em sua casa, seu empregado, Kanato, eu não tenho certeza se ele é quem realmente você acha que é. Eu tenho que te falar, eu tenho contato com os Sakamakis, e eles me falaram que um deles está desaparecido e outro morreu. O que morreu se chama Ayato Sakamaki e o que desapareceu Kanato Sakamaki. Eu não tenho certeza se é ele, afinal ele não é o único Kanato do mundo. Mas tome cuidado! Fale para os seus irmãos inúteis e não fique sozinha com o Kanato! Não importa o dia que você está lendo isso, me encontre na frente do seu trabalho as 19h00min o mais rápido possível e te explicarei melhor sobre os Sakamakis!''
— Haruaki.

— Ah, então é assim? — Enquanto eu ria, escondia o ultimo pedaço do papel, que falava que eu era um dos Sakamakis. Eu não estava acreditando no que estava escrito naquele pedaço de papel. Afinal, quem é o idiota que pensaria isso? Eu não sou um dos Sakamakis, eu tenho certeza disto. Mas, se esse papel tiver falando a verdade, isto explicaria o motivos de eu estar tão perturbado esses dias? Lembranças, pessoas e sangue em meu sonho, é tudo por causa disso?

Eu não posso falar isso para nenhum dos irmãos da Keyli-chan, afinal eles são lobos e me matariam. Pensando nisso, como eu cheguei até aqui? Tortura diariamente, me tratando como lixo e sempre me observando e fazendo perguntas estranhas. Eu realmente peço que nada disso seja verdade, mas eu queria ter como ver se é realmente verdade. 

— Shin: Que cara é essa de pensativo? — Não percebi que o Shin tinha entrado no quarto, mas eu escondi os papeis em baixo da cama novamente. Eu pensei que ele ia me machucar de novo, ao levantar a mão bem na minha frente, mas ele apenas a botou em cima do meu ombro e falou que era pra eu limpar toda a casa de novo, principalmente o seu quarto. 

A curiosidade tinha subido naquele momento, e eu perguntei pra que limpar o seu quarto novamente. ''Quando a Keyli chegar, é la que ela vai ter a punição.'' falou já indo embora do quarto dela, mas ele voltou novamente, apenas para avisar que eu não limpasse o quarto dela. Eu sabia exatamente o porquê. Ela tem agonia de sujeira, não chega a ser grave, e por isso eu me esforço todos os dias.

Eu fui para o seu quarto enquanto ele estava lá fora. Se eu não limpasse o quarto dele primeiro, com certeza ele vai reclamar. Peguei a vassoura e o pano de chão, junto com outro pano para limpar os moveis. Fui passando produtos no pano e passei em seu guarda roupa, cama, espelho. Já tinha lençol sujo, então separei em um canto para limpar depois. 

Enquanto eu estava limpando, vi uma gaveta aberta. Eu olhei para todos os lados para ver se ele estava por perto, e então fui ver o que tinha naquela gaveta. A única coisa de importante que tinha era um livro com o titulo ''Os últimos fundadores''. O livro estava em boas condições. Sua capa vermelha e preta e sua escrita eram diferentes, era muito mais uma fonte de ''terror''.

Quando eu fui ler o primeiro capitulo, ainda rezando para ele não encontrar aqui, vi duas crianças que se pareciam com Carla-sama e Shin-sama, porem não eram eles. No livro o nome deles eram ''Kuro'' e Shiro'', que significa ''Preto'' e ''Branco''. 

O livro falava o seguinte:
''Vampiros, seres imortais que não tem piedade. Todo mundo conhece essa raça podre e violenta, e eu aposto que irei morrer depois de escrever este livro e for publicado. Mas depois de muitos anos de pesquisa e de observação, descobri quem é mais poderoso que os vampiros. Usarei o Shiro e Kuro como exemplo, pois eu não posso nem mesmo escrever o nome do verdadeiro satanás neste livro, se não irei morrer enquanto escrevo. Kuro lutou com seu pai para salvar a mãe, que pela primeira vez sentiu o que era amor quando salvou ela de apanhar do seu pai. Porem, ninguém dessa família era humano, muito menos vampiros e lobos, era uma raça desconhecida. Várias pessoas o nomearam como ''fundador'' por ter todas as capacidades que todas as raças tinham inclusive magia antiga, uma coisa que as pessoas não pararam de perguntar, e quem perguntava morria. Eu era um deles... Kuro então recebeu o irmão Shiro, que por sorte nasceu com as mesmas capacidades que ele, mas Kuro nunca deu a atenção que seu irmão tanto desejava. E isso fez com que Shiro tivesse uma luta quase todos os dias com o seu irmão, até ter uma idade que nunca mais iria envelhecer. Shiro um dia gritou ''Eu desisto'' para o seu irmão, ao ver que ele estava preste a matá-lo quando seu irmão percebeu que Shiro tinha matado a sua própria mãe. Shiro pensou que Kuro iria rir da cara dele quando tinha falado que desistia, e que nunca iria perdoar por isso, mas foi tudo ao contrario. Kuro o aceitou como irmão, e fingiu que nada tinha acontecido com a sua mãe que ele tanto amava. Sabe por quê? Por que ele era um fundador. ''

— Shin: Então você ta lendo o livro daquele retardado? — Meu cu trancou

— Desculpa, eu fiquei curioso quando eu vi a gaveta aberta, me desculpa! — Eu sabia que isso iria acontecer, mesmo que eu não tenha entendido quase nada que o livro falava, ele tinha chamado minha atenção. Eu não o terminei ainda, mas não era o que importava agora, só hoje eu botei minha vida em risco pela segunda vez.

Eu vi Shin se aproximando e pensei que morreria ali mesmo, mas ele apenas tomou o livro da minha mão e queimou com chamas que apareceu do nada da mão dele. Foi a coisa mais assustadora e legal que eu já vi na vida. As chamas não pareciam queimar ele, as chamas era algo muito bonito, tão bonito que seria combinação perfeita em uma pessoa. Pera que que eu tou falando?

— Shin: Esse Kuro é o Carla e o Shiro sou eu. Eu realmente não entendi até agora, depois de vários anos, como esse idiota conseguiu saber tudo isso sobre a gente, mas ele está morto e essa era a única copia do livro pelo mundo, então não importa mais. 

— Quem são esses Sakamakis? — Eu me arrisquei e perguntei, e isso chamou a atenção dele. A forma que ele reagiu foi diferente da que eu pensei, ele apenas me falou que eram algumas pessoas que ele queria matar e que nada mais me interessava. Ele também estava tentando disfarçar o seu corte na costela, que estava melando sua roupa e sua fala estava cada vez mais lenta. Realmente aquela regeneração estava muito lenta, é como se ele estivesse perdido o poder de se regenerar.

Quebra de tempo:

Já era quase 22h00min e eu estava indo dormir, estava muito silencioso, já que apenas Shin estava em casa. Eu não vi a hora que Carla saiu, mas provavelmente ele não voltará hoje. Peguei meu urso panda de pelúcia e abracei-o enquanto me enrolava com o lençol que fazia combinação com meu pijama azul. Eu tentei dormir, mas só de pensar que Keyli-chan não tinha chegado ainda, me fazia ficar preocupado. 
Eu tentei ligar para as amigas dela, mas SHIN ME PROIBIU de fazer isso. 

Eu fiquei lembrando daquele papel e se eu realmente sou um Sakamaki, e se sou por que eu não lembro? Eu rezei e fechei os olhos, esperando quando eu acordar ver aquele rosto lindo da Keyli novamente. Segundos depois, pude ouvi a porta se abrir, e eu continuei com os olhos fechados. Eu sabia que era o Shin, mas eu não queria ariscar de abrir e ter que aguentar suas torturas de novo, então é melhor fingir que estou dormindo.

Senti a mão dele tocar em meu rosto e indo direto para os meus dentes, eu apenas fiquei me mexendo um pouco pra ele pensar que eu fosse acordar a qualquer momento se ele continuasse. Estava muito esquisito o que ele estava fazendo, já que ele estava passando os dedos em meus dentes. 

Logo depois ele botou algo pequeno em minha boca, ele estava exagerando, tentando me fazer engolir. O mais estranho é que eu estava sentindo algo como água junto com isso, mas eu não tinha bebido nenhuma água. Eu realmente estava com muito medo de abrir meus olhos, mas eu não engoli aquilo. (DUPLO SENTIDO REINA NESSA PORRA)

— Shin: Acorde! — Ele me balançou e eu não tive escolha sem ser ''acordar'. Ele mandou engolir o que estava na minha boca, se não ele iria fazer pior. Eu engoli e pelo gosto senti que era remédio, eu só queria dormir e ele não estava deixando. 

— Shin: ''Sakamaki Kanato é um dos Sakamakis, me encontre no trabalho'' — Ele repetiu o que eu tinha lido naquele papel mais cedo, eu fiquei sem ter o que falar, apenas queria correr daquele lugar o mais rápido possível. Eu levantei pelo outro lado da cama, mas quando eu pisei no chão eu cair imediatamente. O que diabos era aquele comprimido!? 

— Eu não sei do que você está falando! — Eu estava me levantando novamente, e quando eu virei, ele estava tirando uma faca do seu bolso. Eu não pensei duas vezes e fui para a cozinha, ainda me arrastando, para pegar uma faca para me defender também. No caminho ele estava andando muito lento, como se estivesse me subestimando e não acreditando que eu iria mesmo tentar me defender. Eu não irei morrer!

— Shin: Você não sabe nem fingir! Irei te matar aqui seu vampiro imundo, e com isso ninguém vai se preocupar.
Eu consegui pegar a faca que estava em cima do balcão, estava lá de propósito (já que eu tinha guardado todas as facas em seus lugares). Eu me encostei-me ao balcão enquanto o via falar coisas que só provava que eu realmente era um Sakamaki. 

Se eu realmente sou um vampiro, então eu posso matar ele? Mas eu não consigo lembrar-se de nada. Eu estava bem calmo para alguém que estava segurando uma faca e indo iniciar uma luta com alguém que é muito mais forte que eu. Mas eu tinha vantagem, já que ele ainda estava ferido. 

Narradora: ON:

Kanato sem se adaptar nesse chão escorregadio como gelo, e voltando a ver a faca que o torturou mais cedo, partiu para cima de Shin, uma coisa que deixou o mesmo surpreso. As facas eram muito pequenas, e Shin tinha suas chamas em seu favor, que também servia para botar fogo na roupa do Kanato. Kanato estava tentando desviar do fogo enquanto tentava levar Shin para a parede, enquanto mirava em sua barriga com a faca.

Shin só ria, percebendo o que Kanato queria fazer. Ele se encostou-se à parede, mas não foi como o Kanato pensou que seria (Enfiar a faca na barriga dele quando ele ficar sem escapatória na parede), foi totalmente diferente. O lobo mirou na mão de Kanato, e isso fez um corte enorme na sua mão, mas ele parecia não estar ligando. Afinal, agora ele sabe que é um vampiro, então percebe e tem conhecimento da sua regeneração.

Era faca batendo em faca, Shin não se importava em usar apenas ela, ao contrario de Kanato que estava tentando dar socos e chute também. Mas Shin desviava de tudo perfeitamente. Shin aproveitou o chão escorregadio e escorregou para o fim do corredor, onde observava seu oponente correr em sua direção enquanto gritava e mostrava o quanto queria matá-lo.

Kanato tentou dar uma rasteira nele, para fazer cair e enfiar a faca. Shin por outro lado apenas parecia estar se divertindo nesta luta, era o que mostrava sempre se defendendo. Mas subestimar é uma das manias mais horrível que ele tem como Carla disse ''um dia você vai morrer por suas idiotices''. Kanato conseguiu fazer um corte no pescoço de Shin, onde fez que as outras partes do corpo começassem a sangrar novamente, como se apenas um arranhão no corpo ligasse todos os outros.

Mas Kanato não percebeu que era ele que estava encurralado, quando recebeu o chute de Shin. Shin começou a atacar finalmente, e era muito melhor quando ele estava apenas defendendo, já que agora ele parece um psicopata querendo fatiar seu inimigo em pedaços. Estava tão rápido que os braços um do outro estavam se prendendo, fazendo que cada um batesse a cabeça do outro na parede.

Shin tentou subir em cima de Kanato e enfiar a faca bem no meio do seu rosto, mas foi parado quando Kanato botou as duas mãos na roupa dele, o jogando para trás dele. Kanato se levantou e deu um chute na cara de Shin que já tinha se levantado em uma velocidade anormal, para vocês verem que um fundador não é qualquer coisa.

Shin conseguiu chutar a faca que estava na mão de Kanato quando ele tentou ir na seca enfiar nele. Quando Shin foi controlar as chamas e aparentemente usar outra magia no local, foi impedido por Kanato que deu a ele de presente uma cotovelada na cara, deixando ele tonto e perdido por alguns minutos. Essa foi a chance de Kanato e ele aproveitou para pegar a faca que estava no chão e dar várias facadas na costa de Shin, enquanto ele chutava a barriga.

Ele parecia estar se divertindo com o momento, se divertindo ao ver que a cada facada era uma lembrança devolvida, se divertindo podendo finalmente pagar pela tortura que ele passava. O mesmo ainda não satisfeito decide satisfazer sua sede de sangue que estava aumentando a cada vez. Ele mordeu a nuca do pescoço de Shin e puxou com toda a força que ainda sobrava, puxava tudo.

Em seguida ele soltou o corpo do Shin, acreditando que ele estaria morto. Mas para a surpresa dele, quando ele estava recuperando o fôlego e se afastando do corpo de Shin, Shin pegou a faca que ele tinha soltado no chão quando Kanato pensou que tinha ganhado. Kanato caiu no chão com tudo, e a magia que estava no chão, o gelo que o Shin tinha botado, fez com que Kanato batesse nos balcão e derrubasse tudo que estava em cima.

— MORRA LOGO SEU DESGRAÇADO! — Gritou com Shin ao ver que ele ainda estava tentando resistir, ele já estava morto de qualquer forma. Kanato usou um de seus poderes novamente depois de muito tempo, que é controlar as chamas. Mas agora não só foi uma simples chamas que apareceu na mão dele, foi praticamente um incêndio, mas Kanato sabia que não poderia botar fogo nessa casa.

Shin finalmente morreu e Kanato começou a rir da cara dele, rindo por ver que um fundador tão poderoso morreu para um simples Vampiro. Sem demoras, Kanato apagou as chamas e apenas ficou um pouco queimado no teto, mas não é algo que uma pessoa perceberia. Ele andou pela casa procurando um lugar para por o corpo do Shin escondido. Quando viu que estava sem sucesso em um lugar pela casa, pensou em jogar na floresta, mas lembrou que poderia pegar as digitais dele.Então depois de um sorriso no rosto, decidiu que iria cortá-lo em pedaços.

Flashback OFF:
Kanato ON:

— ENTENDEU AGORA GAROTA!? — Eu estava no banheiro afogando ela na banheira, mas eu não vou afogar ela de verdade, é apenas para me compensar esse tempo perdido que eu contei tudo a ela. Ela parecia um peixe tentando nadar em uma correnteza, tentando tirar as minhas mãos e impedir que eu a afogasse. Eu preciso dela para os meus planos, então infelizmente, deixarei pra depois. Eu tirei ela da banheira e ela começou a recuperar o fôlego novamente, enquanto não dava para saber se o que estava no rosto dela era água ou lágrimas. Mas não importa. 

— Mayura: Eu irei contar para o Carla o que você fez com o Shin, ele vai te matar! — Coitada, acha que eu não pensei em tudo? 
— Se você contar a ele fugirei e matarei seus amigos, depois destruirei sua vida e o respeito que sua família recebe. — Realmente, eu não posso deixar que ela conte ao Carla sobre isso, já que eu tenho certeza absoluta que eu não irei conseguir derrotar ele. Ele é muito diferente de Shin.

— Mayura: E o que você quer que eu faça? Se você diz que o meu irmão fez algo com sua memória e agora recuperou ela, o que você quer desta casa!? Deixe a gente em paz! — Ela estava querendo se levantar, mas não podia ao ver que eu estava com uma faca guardada comigo. Ela estava com a mão no seu pescoço tentando limpar com a água da banheira, já que enquanto eu a afogava, eu chupava o seu sangue também. O sangue dela é muito gostoso, eu fiquei louco só de provar esse sangue, nada é mais gostoso que isso. 

— Eu não recuperei minha memória toda! A única explicação que tem é que ele usou magia para apagar minha memória. Mas já que quando eu matei ele eu recuperei apenas um pedaço, então significa que eu tenho que matar o Carla também para recuperar toda!

— As únicas coisas que eu lembro é que eu sou um Sakamaki, chupava sangue e era um vampiro. Eu lembro que eu tenho irmãos, mas só consigo lembrar o nome de um. Ayato Sakamaki. — Ela ficou surpresa quando eu acabei de falar, e começou a chorar como se também tivesse se lembrado de algo. Falando nisso, o que ela é?

Eu perguntei quem a tinha deixado naquele estado, e ela se recusou a falar. Então só restava fazer uma chantagem gostosa com ela. Eu citei o nome do Haruaki, o cara que tinha assinado aquele papel, e ela se curvou para mim enquanto repetia as palavras ''Ele não''. Eu botei os pés em cima da cabeça dela para humilhar ela ainda mais, e então mandei  falar tudo que ela sabia sobre os meus irmãos.

Eu sei que ela não tinha lido aquele ultimo pedaço de papel, já que eu tinha rasgado para não estragar a surpresa. Então repeti a ela o que estava escrito, já que eu estava guardando tudo pra falar com ela nessa hora que eu planejei há dias. Cada vez mais que ela estava demorando a dar uma resposta, eu empurrava sua cabeça no chão. Eu só via à hora de perder a paciência e tentar matar ela de uma vez!

— Me ajude e depois te ajudarei, já que você—
— Mayura: EU NÃO QUERO ACREDITAR! POR QUE VOCÊ TINHA QUE SER DIFERENTE? VOLTE A SER COMO ERA ANTES! — Ela teve a ousadia de me interromper, quando eu ia falar que iria oferecer ajuda a ela para fugir desse inferno, já que eu também sentia pena dela no fim de tudo. Mas agora eu pensei bem e não deveria salvar uma garota inútil como ela, apenas irei usá-la e por fim jogá-la como um lixo no inferno.

— Se você gritar comigo de novo, saiba que eu já vou pensar em mil formas de torturar seus amigos. 
— Você ao menos pensou se eles fizeram isso com você? Mayura! — Pensando bem, por que eles iriam fazer isso com ela? Afinal ela é só uma garota como ela? Eu sinto que tem algo faltando em mim, sinto que eu preciso de algo para me fazer companhia. Minhas memórias estão muito confusas, eu não sei o que é verdade e mentira. 

— Mayura: Por que você me chama de Mayura?
— Quando eu me lembro de você eu só te consigo chamar de Mayura. Talvez isso seja por— Eu parei de falar, já que eu sei que isso ficaria na mente dela e ela iria acreditar que a memória dela também foi apagada. Ela não tem direito de recuperar mesmo, não estou ligando para ela, eu acho.

Eu segurei ela pelo braço e levei até o meu quarto, onde ela estava tremendo e gemendo de medo no canto. Enquanto eu observava essa cena, falei as regras para ela. AS REGRAS que é pra falar que Shin ainda não tinha voltado por que disse que procuraria a merda da arma mais fundo. E que era pra me contar tudo que o Carla perguntar. Até ai tudo bem, ela estava concordando, mas quando falei que era pra falar tudo que ela sabia do Haruaki, ela recusou.

— Por que você se recusa falar do Haruaki!? — Gritei com ela enquanto procurava a tesoura que estava na minha gaveta, me preparando para sua resposta idiota.

— Mayura: Ele me ajudou nas horas que eu mais precisei, me mostrou o seu sorriso que nunca aparecia, mas também mostrou seu lado irritado. Eu queria me matar por dentro, por ter brigado com ele por um motivo idiota. Se ele realmente sabia de coisas do Sakamakis e nunca tinha me contado, eu só preciso saber o motivo. Eu não quero deixar que o ''Adeus'' que ele deu seja um Adeus! Ainda quero falar coisas divertidas para ele, rir junto e poder sentir seu rosto ficar envergonhado quando eu rir do seu modo de falar. Por que toda manhã, toda noite, eu pedi que ele se abrisse para mim em meus pensamentos. Eu não sou do tipo de ficar calada, então eu queria apenas falar pra ele nov—

Eu interrompi sua fala, era muita retardisse para mim, sem falar que eu não estava entendendo porra nenhuma. Eu pedi uma explicação ela me deu a redação do Enem de dois anos atrás. Como eu pensei, era uma idiotice mesmo. Aproximei-me dela com a Tesoura e a segurei pelo pescoço, enquanto eu pedia calmamente para ela não se mexer enquanto eu rasgava sua roupa.

— Então só temos que perguntar ao Haruaki. Amanhã as 19h00min você vai se encontrar com ele. Claro que eu irei ir com você te observar, aproveitando que amanhã é festival de ano novo. — Só dava para sentir seu pescoço balançar para os lados querendo demonstrar ''não'', enquanto eu olhava para seu braço e sua pele linda. 

— Agora vamos rasgar essa sua pele! 

— Mayura: Espere! O que você está fazendo? Kanato? — Que engraçado, ela não conseguia baixar a cabeça, já que eu estava apertando tão forte seu pescoço.

— Vai ser divertido, não se preocupe! — Estou doido para ver como é ela sem um pedaço de pele no braço. Carne viva o nome né? Estou entediado, então o que me resta é isto.