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História Uma Noiva Diferente - Segunda Temporada - Tal Arma


Escrita por: MeninaSakamaki

Notas do Autor


Obrigada pelos favoritos! Estamos quase chegando em 100!
Arigatou Gozaimashita! Músicas nas notas finais!
Desculpe os erros de Português
E nessa capa vamos fingir que a Yui é Mayura e tudo certo aiejaweiwaewa

Capítulo 31 - Segunda Temporada - Tal Arma


Fanfic / Fanfiction Uma Noiva Diferente - Segunda Temporada - Tal Arma


Mayura ON:



— Haruaki: Cadê seus irmãos e amigos? Eles não vieram? — A gente estava encostado observando o mar. Faltava mais ou menos 10 minutos para o fogos de artifício aparecer no céu. Quando a gente saiu da barraca do cartão, fomos para várias barracas brincar. Ganhamos vários prêmios e demos para algumas pessoas, já que a gente tinha uma quantidade absurda. Estava tudo muito calmo naquela hora, até encontrar o Kanato novamente, apenas para me avisar que era para eu perguntar logo, se não ele mataria aqui mesmo. 


Eu me virei para ver como estava o festival, enquanto o Haruaki olhava o mar, e vi várias pessoas lindas. Principalmente o cara que passou por a gente com um cheiro incrível! Não deu para ver o rosto dele direito, mas com certeza ele era lindo! Ele era bem alto e cabelo cortado com tons de roxo e preto. Não deu para ver a cor de seus olhos, já que ele estava de óculos, olhos é a coisa mais importante pra mim em uma pessoa! Ele estava bem formal para um festival, mas fazer o que né? Parece que só tem terno no mundo para os homens. 


— Eles vieram, mas eu não estou achando eles por aqui. Talvez eles voltaram para casa?


— Haruaki: Enfim, pergunte logo sobre os Sakamakis antes que seus amigos venha e atrapalhe! — Ele tirou o casaco e desbotou sua camisa, deixando aparecer o peitoral. Assim você me mata querido!


— Onde os Sakamakis moram? — Eu estava fazendo de tudo para não gaguejar de tão nervosa que estava torcendo para que a inteligência dele não aparecesse nesse momento. Afinal, por que eu perguntaria o local de alguém que eu odeio? Eu estava começando a ficar com calor, então tentei tirar alguma peça do Kimono, mas não deu por que sa roupa parece que não tem fim.


— Haruaki: Por que você quer saber o local de alguém que você odeia? — Eu fingi que não tinha escutado o que ele tinha falado apenas para tentar pensar em uma desculpa. Eu falei que era para mandar a policia para casa deles, salvar a minha amiga que tinha aparecido com eles. 


— Haruaki: Desista, eles vão ser mortos e depois torturados. — Ele sempre fala para eu desistir do bem, então eu me revoltei e perguntei a ele o porquê de ele ter se curvado para os Sakamakis naquela noite. Ele ficou com uma cara de surpreso, aposto que ele pensou que eu já estava desmaiada quando ele fez isso!


— Haruaki: Boatos que quando se curva para um vampiro pela primeira vez, ele te da um desejo em troca de ele fazer o que quiser com você. 


— Sei não, isso parece mentira pra mim. — Ele deu uma risada e em seguida começou a tirar a sua blusa, mostrando um enorme corte na barriga e um pedaço do lado em carne viva que nem a minha. Também tinha várias marcas no pescoço... Eu pedi desculpa por ter duvidado dele, mas também fiquei curiosa por saber o porquê de ele ter feito aquilo por mim.


— Por que você fez isso por mim? E como sabia onde eu estaria? — Eu vi Carla e Black de longe, mas eles estavam de costas. Eu me virei e disse pro Haruaki se virar também, pra ninguém encontrar a gente. Sinceramente, se eles não me procuraram por uma hora então eu não deveria procurar eles também.


— Haruaki: Fuja comigo, Keyli. — Que?
— Como assim fugir com você? — Eu estava muito confusa, não sabia que ele estava fumando maconha esse tempo todo. Que pessoa chega do nada e pede pra fugir com ela? 


Ele pegou em meus ombros e começou a falar que eu não tinha motivo para ficar naquela casa mais. Um lugar onde todo mundo me maltrata e que eu não sou nada mais e nada menos que um brinquedo para meus irmãos. Ele viu que eu estava chorando e mesmo assim continuou falando. Eu estava olhando para todos os lugares enquanto ele falava mais e mais, e então eu vi alguém muito parecido com o Shin. Eu não estava nem escutando mais o que ele estava falando, apenas estava tentando olhar para aquela pessoa, mesmo sabendo que não era ele. 


— Haruaki: Nos dois sabemos que você me ama, mas não quer falar. Seu rosto já da pra ver que está sofrendo, então me conte tudo e fuja comigo enquanto tem essa chance. Vamos começar um novo ano e uma nova vida! O que você acha de ruim nisso? — Ele estava cada vez mais exagerando nos pedidos e do modo de falar, sempre me machucando, como aquela vez.


— Meus amigos, meu irmão, minha vida. Esses 3 são as coisas que irei perder se eu for com você. Então por favor, cale a boca e não me irrita. — Ele pedir para eu ir com ele é a mesma coisa que falar ''Deixa eles se foderem e seus sonhos também''. Eu posso não conseguir me defender quando eu estou sentindo dor física, mas quando a dor vem de dentro, eu sinto que algo ruim desperta dentro de mim...


— Haruaki: Se você quer sofrer, tudo bem. Não irei te forçar a nada, afinal não sou como seus irmãos. Então aqui vai a resposta da sua pergunta: Os Sakamakis moram perto do lugar que eu te achei naquela vez, mas é um pouco longe dependendo da sua sorte. As pessoas são Sakamaki Shuu, Sakamaki Laito, Sakamaki Reiji e Sakamaki Subaru. Você nunca mais vai poder ver sua amiga provavelmente, então desista dessa ideia. E quanto ao Kanato, também desista do que eu falei. 


— Haruaki: Se você ama sua preciosa vida, não chegue mais perto daquele lugar. Eu não aparecerei lá para te salvar, e muito menos Deus estará do seu lado. — Eu interrompi antes que ele pudesse falar mais alguma mentira. Não fez nenhum sentido o que ele estava falando, afinal nada faz sentido. Se o Sakamakis morasse perto daquele lugar, então eles saberiam da arma. Eles são vampiros super fortes, então em menos de um dia eles conseguiriam achar a arma naquele local.


Então surge a dúvida ''E se eles já estão com a arma?''
Não estão se não eles já teriam matado todo o mundo com aquele poder, ah não ser que eles queiram ela para algum benefício próprio.
Mas digamos que eles estão e eles não podem usar por que estão à espera de alguma coisa acontecer? (Eu escrevi sa parte escutando a música de L aweiaw)


— Haruaki: Olha os fogos...
A gente olhou para o céu, onde pude ver finalmente o efeito da hora mais esperada por todos, os fogos de artifício. Muitas cores estavam naquele céu azul estrelado. Roxo, rosa, azul, um tão azul quanto o céu, mal conseguia ver a sua cor. São fogos atrás de fogos, e mesmo escutando eles agora, ainda me assusto com o barulho dele. Apenas falei bem baixinho o quanto é lindo esses fogos, enquanto sentia ele me abraçar por trás. Eu tenho certeza que, uma estrela explodindo não chegaria perto da beleza de agora.


Eu estava realmente feliz, enquanto todo mundo estava brincando e pulando enquanto comemorava os fogos, eu estava chorando de felicidade e de tristeza ao mesmo tempo. Talvez eu nunca vá conseguir chorar por apenas um motivo. Enquanto eu observava o céu, Haruaki começou a passar a mão no meu cabelo e a falar o quanto esse momento era especial para ele. Eu estava assustada com o que ele tinha acabado de falar, por que parecia que todos os sentimentos dele finalmente tinham saído da prisão.


O cheirinho de fumaça estava no ar, enquanto o mar refletia as cores que estavam piscando no céu. Eu queria ter uma câmera agora, para gravar esse momento incrível. Eu me pergunto se eu ainda estarei aqui no próximo ano, junto a ele e a todos os meus amigos que eu tanto amo. 


— Haruaki, onde está sua família? — Perguntei enquanto tirava as suas mãos da minha cintura. Depois de tanta enrolação de arrumar cabelo e por as mãos no bolso apenas para ficar estiloso para falar, ele falou que eles estão mortos. Claro que eu não iria perguntar do que eles morreram nesse momento, mas quando tudo se acalmar, eu irei perguntar.


Na mesma hora tinha um cachorrinho passando por a gente, com o rabinho pra baixo e parecendo estar triste. Então eu o peguei e abracei, sabendo que cachorro tem medo de fogos e que faz mal deixar eles sem carinho nesse momento. Eu o abracei forte enquanto ele lambia o meu rosto e balançava seu rabinho. O Estiloso ficou rindo enquanto voltava a ver os fogos. 


Ele era bem magrinho e parecia estar com fome, eu deixei o Haruaki observando os fogos e fui à barraca de churrasco que tinha no festival. Eu sei que não é recomendado da churrasco a cachorro, mas é a única coisa de carne que tem para ele. Eu comprei 20 churrascos e pedi um pratinho para por a carne e outro com água para ele beber. Ele estava comendo tudo, e eu ainda paguei mais 100 reais de churrasco para o cara dar ao cachorro. Eu dei um beijo no seu pelo marrom e me levantei, já que eu estava agachada para alisar ele enquanto comia.


Quando eu me levantei, senti algo afiado em minhas costas e a pessoa que estava atrás de mim falou para eu não chamar atenção e ir com ele. Eu não queria ir, eu estava cansada disso, então eu gritei para o Haruaki me ajudar. Quando eu gritei, eu senti a faca entrando em mim, e eu cair no chão com a dor que estava sentindo. A dor estava tão foda que eu só conseguia ver as pessoas correndo e nem mesmo me ajudando, o único que estava preocupado comigo era o cachorro e o Haruaki que estava vindo.


O cara que tinha me dado uma facada, ainda estava do meu lado em pé. Ele estava tremendo e não dava para ver seu rosto direito. A única coisa que deu para ver antes de eu apagar com a dor foi o Haruaki tirando uma faca do bolso e cortando a cabeça do rapaz fora.  

 


Tempo Depois:

 


— Haruaki: Keyli você está bem!? — Eu acordei em um lugar totalmente desconhecido. Quando me lembrei do que tinha acontecido, olhei para onde a faca me machucou. Ainda estava doendo, mas era pouco, já que ele tinha botado um curativo. Eu me levantei do chão que eu estava deitada, afinal, onde eu estou?


— Onde eu estou? — Perguntei a ele que estava sentado no chão. Sua espada estava com ele agora. Eu olhei em volta e a única coisa que vi foi a cidade de longe. Tinha poucos prédios acendidos, parecia já estar de madrugada. 


— Haruaki: Eu te levei pra longe da cidade quando aquilo aconteceu.
— E meus amigos? O que aconteceu? E o KANATO!? 


— Haruaki: Quando você foi acertada, as pessoas começaram a correr. Ei dei um trato na pessoa que te machucou, e então o seu irmão apareceu. Eu estava de costas, apenas ouvi ele falar para te soltar. Eu o desobedeci e fui correndo para qualquer direção. — Eu comecei a chorar, nem estava preocupada com a minha situação, apenas fiquei preocupada com meus amigos sem ter um telefone por perto.


— Obrigada... Antes de eu ir, por favor, me conte mais sobre sua vida! — As pessoas ainda estavam soltando alguns fogos. É uma pena eu não ter conseguido aproveitar aquele momento todo. 


Ele demorou a responder, mas finalmente falou. Ele falou que a família dele foi morta por vampiros também, e teve que passar por tal humilhação para me salvar. Ele se recusou a falar o nome da mãe e pai dele, mas mostrava que amavam eles. Ele começou a molhar a roupa com as lágrimas, mas eu não sair do canto, sabendo que ele iria parar de falar. 


— E como aprendeu a lutar? — Perguntei enquanto tirava o curativo.
— Haruaki: Vontade própria, nada mais, nada menos. — Ele se levantou para ver como estava o meu machucado, e eu me surpreendi quando vi que estava curado. Ele também parecia estar surpreso. Depois de muita enrolação dele, e sempre com aquele suspense de falar algo, mas no final não fala nada, ele me pegou pelo braço e estava me levando para casa novamente.


Ele começou a olhar para os lados como fazia a mania irritante dele. Mas no fim de tudo, estou feliz que ele tenha contado isso pra mim, ele estar se abrindo finalmente. Eu comecei a correr, levando ele com tudo, eu tenho que chegar em casa e telefonar para os meus amigos para ver se eles estão bem. Afinal, Kanato deve estar furioso. 


Quando eu me virei para dar um sorriso e mandar ele andar mais rápido, eu vi que ele estava com uma sacola, mas não dava para ver o que tinha dentro. A velocidade que a gente estava indo fez com que a sacola caísse. Parecia ter algo muito precioso dentro dessa sacola, já que ele botou as mãos na cabeça tipo ''fudeu'' quando ela caiu. 


A gente parou para apanhar a sacola. Dela quebrou vários patos com liquido roxo, mas não deu tempo de perguntar, já que ele a deixou pra trás e me puxou em velocidade mais rápida que estava antes.  


— Haruaki: Sabe, eu cansei disso. A arma está em uma pedra perto daquele local que você estava fudida no chão com os Sakamakis. Estou te falando isso, por que eu não aguento mais ver você sofrer. Então, pegue essa arma e mate logo esses idiotas! E não deixe seus irmãos saber! Se você quiser encontrar essa arma sem se encontrar com os Sakamakis novamente, vá amanhã, amanhã é o dia perfeito. 

 


Minutos Depois:


Depois de uns 20 minutos de correria, eu finalmente encontrei minha casa. Todo mundo estava nela, já que as luzes estavam acessa. Eu não estava conseguindo mais correr, então eu estava nos braços de Haruaki. Em seguida ele me colocou no chão e disse que eu fosse amanhã de qualquer jeito. Que eu não teria outra chance, mas em troca disso, eu iria me arrepender mais tarde. Eu não entendi o que ele quis falar com isso.


Ele me deu um beijo na bochecha e foi embora. 
Eu fui correndo para entrar em casa, e dei de cara com Carla. Carla me pegou pela roupa com uma força monstruosa, fez ela rasgar apenas com ele apertando. Ele me arrastou para o quarto dele, onde Kanato saiu de lá com uma cara sádica. ''O que você quer?'' Perguntei para Onii-sama que tinha me jogado no chão e estava pegando algo na gaveta. 


Eu comecei a correr em círculos quando eu vi que ele tinha pegado uma corrente, mas ele não estava afim de brincadeira e nem enrolação. Ele me jogou na parede e apertou meu pescoço, onde aproveitou que eu estava juntando as mãos para tentar fazer ele me soltar, e amarrou-as. Não deu para ver a expressão que ele estava fazendo, foi tudo muito rápido, antes que eu pudesse perceber, ele estava mordendo meu pescoço. 


Cada gemido que eu dava era mais forte que ele estava mordendo. Hoje foi um dia de dor, aparentemente já tinha passado de meia noite. 2017 começar assim, quem nunca? Meu cansaço se misturou com não aguentar mais a dor. Mas ele não estava permitindo que eu caísse e desmaiasse, ele estava apertando minha boca e meu pescoço. 


— Carla: Depois eu vou querer explicações! 
— Shin... — Com certeza se Shin tivesse aqui, ele não deixaria Carla fazer isso comigo. Como faz falta ele, eu queria ver ele. Eu queria pedir desculpas por isso. 


— Carla: NÃO FALE ESSE NOME, É NOJENTO! — Ele parou de morder meu pescoço e mordeu a minha bochecha, é uma coisa agonizante, ninguém morde a bochecha do outro. Parece que ele vai puxar minha pele a qualquer momento e deixar eu sem a metade do rosto. Suas presas conseguiam chupar o sangue, não sei como. 


— Carla: A partir de hoje, você estar a minha mercê...

 


Dia depois:
Narradora ON:


Keyli acordou e estava no lugar onde a mesma tinha desmaiado, no quarto do seu irmão, Carla. Ainda se espreguiçando e tirando o resto da roupa, apenas ficando de roupa de baixo (Já que esta um calor da porra) foi para o banheiro do seu irmão. Não tinha ninguém no quarto e nem no banheiro, e isso facilitou as coisas. Ela foi pra baixo do chuveiro onde passou bastante sabão em seu corpo e finalmente tirou o calor que ela estava sentindo.


Carla previu o que ela iria fazer, então deixou roupas para ela em seu banheiro. Um vestido rosa fraco com listras azuis e botões pretos. Era perfeito, pós não fazia calor de tão fino que ele era. Ainda no banho, Keyli passou todos os Shampoos que estava em cima das prateleiras preta do banheiro. Na verdade, ela não estava ligando se era Shampoo ou não. Ela apenas queria tirar esse desconforto que estava sentindo ao se lembrar das palavras do irmão.


''A partir de hoje, você estar a minha mercê'' Ficava martelando na mente dela como algo que ela não deveria esquecer nunca. E quanto mais ela tentava esquecer e pedia que fosse apenas um efeito da raiva que o irmão estava sentindo naquela hora. Ela desligou o chuveiro e olhou para o seu rosto no espelho, onde pode ver as marcas de mordida em todo o lugar do seu corpo. Pescoço, peito, ombro, braço e bochechas. A bochecha era o que estava mais feio, já que parecia que alguém tinha enfiado dois pregos nele e afundado. Não voltaria ao normal tão cedo.


Ignorando isso, ela penteou o cabelo e prendeu a parte esquerda atrás do cabelo. Escovou os dentes e vestiu a roupa que seu irmão tinha dado. Em seguida, pegou o Kimono que ela tinha pegado do chão do quarto e levado para o banheiro, e colocou em seus braços. Depois de um suspiro e abaixar a cabeça, para quando sair do banheiro e seu irmão estiver no quarto, mostrar arrependimento. 


Ela abriu e deu de cara com Kanato, que estava diferente e pegando o Kimono que estava nos braços de Keyli. Ela estava confusa sem entender nada, pensando que ele iria atacar ela por não realizar seus desejos. Mas ela entendeu tudo quando viu Carla observando de longe os dois. Ela se curvou para Kanato enquanto Kanato cochichou em seu ouvido ''Não recuse o que eu falar''.


Ainda com a cabeça abaixada e sem ter escolhido lugar para ir, passou pela porta e pelo seu irmão que estava fitando com um olhar de ''Caralho eu estou aqui''. Coçando o rosto para sentir o fundo que estava em sua bochecha, sentou-se no sofá para assistir Televisão. Ela não pensou duas vezes e botou no canal de noticias, para ver o se tinha algo falando de ontem. Não demorou muito para o sofá receber Carla como convidado também. 


— Carla: Explique-me tudo.


Ainda passando de canal, e sendo forçada a parar em um canal qualquer para responder a pergunta de seu irmão, ela se virou e olhou nos olhos dele. O canal que tinha parado era de música clássica, e isso a deixou mais nervosa ainda para falar, mas combinava com a atmosfera. Ele estava cansado de ver Keyli olhar para ele e sem falar nada, obviamente pensando em uma desculpa. Carla a deitou no sofá enquanto botava ela em uma posição erótica. Qualquer pessoa que visse essa cena pensaria merda. (Eu sei que você tão imaginando ai não mente)


— Carla: Olhe atrás de você. 


Keyli olhou e viu um copo atrás dela. Ela começou a ser ameaçada que caso não contasse, teria os olhos arrancados com os pedaços de vidro desse copo. Depois de tanta pressão e ameaças, ela falou que tudo foi um mal entendido dele. Que o homem que tinha salvado ela, ela não conhecia. Apenas era alguém que tinha ajudado quando teve um leve desmaio por não ter comido nada, nem mesmo na barraquinha do festival. 


Ele a mordeu mais uma vez, ao perceber a sua mentira. Ele falou e estava fazendo, quebrando o copo e mostrando um pedaço de vidro para ela. O Lobo começou a rir da garota, e começou a reclamar ao ver que ela estava gritando sem mesmo ele ter feito nada ainda. 


— Carla: Conheça agora o motivo de o Shin não ter um olho! — Keyli começou a se debater e tentar empurrar seu irmão enquanto chamava por ajuda da pessoa que menos podia confiar Kanato. Mas não adiantava, Carla estava aproximando lentamente o vidro do olho dela. Se ela se mexesse, não seria apenas o olho que iria se arrancado, mas também sua pele e todo o seu rosto. 


— Carla: ... ... ... ... Hehehehe
— Carla: Sua face e seus gritos fora... incríveis. Já faz um longo tempo desde que esteve tão emocionada.
— Carla: Que tipo de cara é essa? Eu raramente te digo um elogio. Você devia estar feliz.


Enquanto ela estava se recuperando da ''brincadeira'' que seu irmão tinha feito, ele estava trocando de Canal como se nada tivesse acontecido. Ela não estava querendo se levantar mais do sofá, então Carla botou ela em sua posição normal e começou a beijá-la em sua bochecha. 


— Mayura: Onde está o Black? — Querendo fazer o irmão esquecer-se do assunto.
— Carla: Ele voltou para a mansão dos Lobos. Mas sabe... Ele me contou uma coisa bem interessante.


''Fudeu'' foi o que Keyli pensou nesse momento. Achando que o Black falou o que ela tinha falado achando que era o Kanato tentando abusá-la. Mas não foi, foi Carla falando que Black passou mil vezes por ela e que ela não tinha notado a presença dele nenhum momento. Que tinha deixado ele no vácuo como se ele não existisse. 


— Carla: Você sabe sobre algo do Shin? — Carla começou a abraçar a irmã dele, cada vez mais sendo abusivo e mostrando que aquelas palavras realmente não era brincadeira. Antes que Keyli pudesse responder, Kanato entrou na sala com um carrinho cheio de lanches.


— Kanato: Está aqui senhor, o lanche que o Senhor pediu. — Kanato trouxe em um carrinho prateado, onde tinha várias comidas dentro. Claro, uma família rica não iria deixar essa chance passar e muito menos de desprezar o garoto ''inocente''. Carla empurrou o carrinho, derrubando a comida e quebrando alguns copos que estavam para receber água. Kanato segurou sua raiva, ele sabe que não teria chance se mostra-se como realmente estava se sentindo, então apenas se curvou para o seu ''dono''.


Carla falou para ele apanhar tudo e trazer algo novo e melhor, uma coisa que irritava é que tudo era novo e do melhor. Mas ele sempre quer o perfeito, mas não aceita que o perfeito não existe. Enquanto Kanato estava apanhando as coisas, Carla voltou a abusar de Keyli, enquanto ela ficava parada vendo que se debater apenas iria causar dor.


Quando Carla estava pronto para morder Keyli mais uma vez, tomou um susto com o som de algo sendo amassado. Era o Kanato que tinha amassado o ferro do carrinho. Parecia que ele não estava aguentando mais esconder, já que ele estava olhando para a garota com raiva e tremendo de tanta raiva. Claro que seu dono não iria deixar assim, então pegou ele pelo cabelo e pediu explicações. Os dois começaram a se apertar, enquanto na cara dura, Kanato ignorava tudo que Carla pedia. Esse é o momento perfeito para o que a menina estava pensando desdo começo, ir procurar a arma novamente. Aproveitando a briga e sabendo que seu irmão vai torturar o emprego até de noite, seria uma boa chance.


— Mayura: Irmão preciso sair.


— Carla: Para onde? — Ele soltou o cabelo de Kanato e pegou pelo braço, onde dava para ver que ele queria quebrar. Keyli disse que era pra ajudar o Tadashi a arrumar uma festa de ano novo, já que o festival não foi suficiente. Esperando que o irmão não fosse permitir, ele deixou. Mas começou a rir do nada, ninguém sabe se ele estava rindo dela ou pensando nas coisas divertidas que ele iria fazer com o Kanato mais tarde.  Ele arrastou Kanato para seu quarto e pediu que ela esperasse um pouco antes de sair.


Depois de alguns minutos, Carla saiu do seu quarto com uma sacola e um envelope branco, e deu a sua irmã. Seu pedido é que ela não abrisse e nem visse o que está nessa sacola. ''Se aquilo acontecer de novo, não precisa nem voltar'' foi o que ele disse alisando o cabelo dela.  Deixando a formalidade de lado, ela saiu correndo de casa e foi até o lugar onde viu os Sakamakis novamente. Dúvidas ainda martelavam a sua cabeça. Como ele tem certeza? Como ele sabe? Como ele consegue ser tão perfeito? Como ele ainda não me odeia? Por que eu a...


Tempo depois:


Finalmente ela tinha chegado ao local, apesar de parar várias vezes no caminho e pensar se era o certo a se fazer e se devia confiar. E se ela fizesse aquilo, nunca mais iria ver ele? Pensamentos sem sentidos deixavam ela mais nervosa ainda, confusa e esquecida. O lugar estava como sempre, arvores cortadas, pedras e mais terra. Mas quando ela percebeu que estava no lugar errado, voltou, já que o lugar certo é onde ela foi mordida por Shuu, e não onde os encontrou.


Depois de alguns minutos foi para o local, onde tinha sangue no chão todo, bem no lugar que o Haruaki estava ajoelhado naquela vez. ''Hidoi'' foi o que ela falou, enquanto pensa que tudo é culpa dela. Observando o local, uma coisa que ela não teve chance de fazer antes, viu várias pedras que nem o Haruaki falava. Mas era mais de 50 para se procurar, e ela não tinha levado nenhuma ferramenta. Começou pela pedra a sua direita, enquanto rezava para que ela acabe isso logo. Pedras enormes, grossas e totalmente limpas, parecendo que vem gente cuidar dela todo dia.


Tempo depois:


Keyli estava bebendo água de um rio que tinha encontrado, ela estava com sede, tinha passado várias horas e nada de encontrar essa arma. Estava anoitecendo, mas ela não estava ligando, apenas queria confiar nas palavras do seu amigo.  Depois de jogar algumas pedras no mar, se levantou e voltou para onde estavam as pedras. Ela já tinha  visto umas 38 pedras e nada. Levantando elas, cavando com a mão até em baixo. Diga-me, humanos conseguem fazer isso?


Indo para a pedra numero 39, que se encontrava no lado de uma arvore bem pequena, começou a cavar com a força de vontade que ela tinha. A sacola que o irmão tinha dado estava no meio daquele lugar, e ela vai deixar ali mesmo. Afinal, uma coisa que não pode ver, deixe que devorem. Finalmente, a esperança subiu quando ela cavou e sentiu algo quadrado embaixo da pedra. Poderia ser uma caixa que dentro há a arma? Cavou, cavou e pegou a caixa. Era uma caixa de madeira e parecia bem resistente para estar de baixo de uma pedra daquele tamanho.


Mas infelizmente, não tinha nada dentro dela. Por que uma pessoa faz isso?  Se arrastando para a outra pedra que ficava lá na frente, descuidada ela caiu em uma armadilha. A armadilha prendeu seu pé, que fez que ela gritasse  sem parar, enquanto sentia o ferro entrar na sua perna. Desesperada, não tinha pensando em algo para se soltar, então o que restava era chamar ajuda..


Alguém apareceu, mas de longe, já da pra ver que é um vampiro. Um vampiro sentindo o cheiro do doce sangue dela. 


— Vampiro: O que temos aqui? — Ele se abaixou e pegou no colo dela, que tentava afastar ele com suas mãos. Mas quanto mais tentava
era mais dor, já que ela estava se debatendo, mesmo que nada tenha acontecido ainda.

— Vampiro: Então a armadilha do Kazunte funcionou? Que idiota por cair na armadilha daquele idiota! — Rindo da cara da menina e observando sua dor, como todos os vampiros fazem.


E ai você pensa ''não tem como piorar'', né? Então, apareceram mais alguns vampiros. Todos foram para ela imediatamente, mordendo e sem dando chance que ela escapasse. Ela não queria sacrificar uma perna, então apenas aceitou ser chupada por todos esses vampiros famintos. Todo mundo começou a rir quando viu o fundo na bochecha de Keyli, que o irmão tinha deixado de presente.  O Vampiro que tinha aparecido primeiro pegou a sacola que Keyli tinha deixado. Fazendo suspense e se apoderando das coisas dela, abriu a sacola e na mesma hora gritou. Ele parece ser o líder, já que mandou todos pararem de chupar ela imediatamente.


Confusa mas no mesmo tempo sentindo ''ALIVIO'', apenas observou os vampiros tremerem e indo embora devagar com a sacola. Mas outra pessoa apareceu. ''É um vampiro de novo'' ela gritava de dor. Essa pessoa era alguém muito velho, suas roupas eram estranhas e ele apareceu na sua frente, defendendo ela. Os vampiros que não tinham matado sua sede com Keyli, decidiu pular em cima do velhote, o subestimando pela sua idade.


Mas para a surpresa de todos, o velhote lutou e arrancou a cabeça dos vampiros. Olhos normais não são capazes de descrever essa cena, já que foi em uma velocidade anormal. Apenas um saiu vivo, que foi o que estava com a sacola. O velhote poderia matar ele, mas ele deu mais importância para os berros de Keyli.


— Mayura: Quem é você?
— ???: Eu sou a pessoa que matou os vampiros naquele livro.


''Como assim?'' É a única coisa que passou na cabeça dela naquele momento.
 


Notas Finais




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