Narradora ON:
Deoshi estava vazio por dentro, sua raiva não tinha passado e ele foi obrigado a ver muito mais torturar naquela noite. Depois que Akutagawa cortou a língua do Hinami fora, ele partiu para se divertir com o Deoshi, deixando de lado o vampiro que estava berrando. Akutagawa falou que os gritos de Hinami seriam a música calma para essa noite especial. Coisas horríveis aconteceram com o Deoshi enquanto ele estava amarrado, coisas como: Cortes, abuso, ameaças e lembranças de sua antiga mãe para provocar.
Agora ele esta no quarto do Akutagawa, sendo solto por Camilla que recebeu permissão. Hinami não foi morto, foi decidido que ele serviria como o segundo brinquedo do Akutagawa, agora ele se encontra acorrentado no canto do quarto. Ele não podia fazer nada sobre isso, o garoto já estava no seu fim de qualquer forma. Deoshi e Hinami já estavam alimentados, Deoshi com carne podre que o Akutagawa deu e Hinami com seu próprio sangue.
— Deoshi: Obrigado, Camilla. — Finalmente ele deu um sorriso no rosto, tentando esconder o que estava sentindo e pronto para ver o rosto daquele filho da puta novamente. Quando ele viu a espada de Camilla encostada à cama, ele pegou e saiu correndo, aparentemente indo em direção do escritório do Akutagawa. As pessoas começaram a olhar e apontar para ele, já que a espada de Camilla é bem conhecida e é uma das mais raras que existe.
As pessoas começaram a tentar impedir ele, já que Camilla gritou para eles o impedir. Mas ele estava chutando todo mundo que tentava e finalmente chegou ao escritório do Akutagawa, onde deu de cara com o mesmo. Sem demoras a raiva o dominou por completo, e ele saiu correndo em direção ao Akutagawa que estava de braços cruzados. Mas Deoshi foi surpreendido com um murro na cara, pelo Shigeru.
Depois de cair no chão, ele ficou apenas encarando o seu segundo capitão dar um murro nele, mas ele sabia que não era pelo mal e sim para livrar ele do pior. Shigeru tem cabelo loiro com tons pretos, olhos azuis e uma cicatriz bem grande atrás de sua orelha. Quem ver ele pode ter medo, já que seu sorriso é de um psicopata maluco, mas o que ele tem de força ele tem de bondade.
— Shigeru: Aqui está, Mademoiselle. — Ele pegou a espada e deu para Camilla, que puxou Deoshi para fora do escritório e o levou para o seu quarto. Chegando lá, ela pegou uma bandagem e colocou em seu rosto, já que tinha um corte que ele não tinha percebido. Mas isso não iria ficar assim, então ela deu uma tapa no rosto dele. Quando ela deu aquela tapa, tudo começou a doer no corpo dele, todas as feridas.
— Deoshi: Obrigado por sempre cuidar de mim. — Não é a primeira vez que ela faz isso por ele.
— Camilla: Idiota! Não importa o que ele faz com você, apenas não arrisque sua própria vida novamente! Não importa o que você veja ou passe, levante sua cabeça e acredite que um dia tudo vai mudar!
— Deoshi: Camilla, se você for ter uma filha um dia, qual seria o nome? — Camilla começou a rir dessa pergunta tão aleatória dele, mas ele estava tentando achar um assunto que desse para esconder seus gemidos e se distrair um pouco.
— Camilla: Talvez Hiyori, por que a pergunta?
— Deoshi: Eu só queria saber se mais alguém acredita em um futuro depois desta guerra. E o nome da filha da Hiyori, qual seria?
— Camilla: Talvez Syndra, mesmo sabendo que eu não poderia escolher, apenas daria uma sugestão mesmo. Vi esse nome nos livros uma vez, e eu me apaixonei muito!
— Deoshi: Camilla, por que ele faz isso comigo? Por que eu não tenho a sua sorte de ser forte e nunca desistir? — Ele abraçou a cintura de Camilla, que deu um belo riso e começou a alisar o cabelo do garoto.
— Camilla: Mari foi uma pessoa forte, eu sempre percebi que ele a invejava. Eu não sei exatamente o porquê de ele te tratar assim, mas não pense que é culpa sua. Eu te ajudaria se desse, mas você sabe como as mulheres são tratadas nesse mundo, não sabe? Eu tenho azar de ser amada por esse homem.
— Shigeru: Tá, tá, chega de papinho vocês dois. Deoshi tenho uma missão para você. — Shigeru estava ali e os dois nem tinha percebido. Quando ele falou, os dois ficaram em suas posições de respeito. O Loiro falou que Akutagawa mandou uma missão para eles dois, que no caso é: Entregar uma mensagem a um velho amigo do Akutagawa, pedindo para ele mandar suas melhores armas.
Deoshi ia gritar com o capitão, apenas por ver que era um pedido de Akutagawa. Mas ele não tinha escolha a não ser aceitar e engolir a sua raiva naquele momento. Os dois aceitaram e saíram do quarto, e deu de cara com Kento, um dos melhores amigos do Deoshi.
Kento é amigo do Deoshi desde que ele era criança, e faz 5 dias que eles não se encontravam. Kento Hazuki é órfão e também foi cuidado pela Mari, considerando ela como mãe e pai ao mesmo tempo. Ele tem cabelo preto e grande, com um rabo de cavalo que é preso por um laço branco na ponta. Seus olhos vermelhos é o que faz as pessoas que não o conhecem ter medo dele. O próprio Deoshi diz que seu sorriso é capaz de alegrar até mesmo o coração mais duro do mundo. Não é apenas Deoshi que é vítimas dos abusos do seu capitão, mas Kento também já foi algumas vezes. O motivo foi por que ele implorou que deixasse o Deoshi em paz por uma semana, pois ele estava sendo machucado muito todos os dias, então pela falta de sangue ele iria morrer.
Os dois caíram no chão, um em cima do outro e começaram a se beijar. Nesse tempo, beijo não é uma coisa que significado homossexualismo, mas sim uma forma de demonstrar respeito e saudades. As pessoas carregando equipamentos e coisas para o que iria acontecer passavam olhando com desprezo todos eles, já que o Akutagawa faz de tudo para por ele contra as pessoas. Deoshi e Kento estavam fazendo cócegas um no outro, e isso irritou Camilla que puxou eles pela roupa.
— Kento: Então Deoshi, a onde você vai? — Perguntou enquanto cumprimentavam os outros que estavam com seu amigo.
— Deoshi: O demônio (Akutagawa) me mandou uma missão, pegar armas com um amigo dele. E você? O que fez?
— Kento: Shigeru me mandou para treinar Sunkeigo (Cortar cabeças com apenas um ataque)
— Camilla: Mas isso vocês aprendem desde novo, não é? — Surpresa perguntou
— Deoshi: Cuidado com o demônio. Se ele fizer algo com você, me avise! E de jeito nenhum, nenhum mesmo, entre no quarto dele. — Shigeru estava cansado daquela conversa, então suspirou e começou a empurrar eles para fora da fortaleza.
No caminho:
No meio da floresta silenciosa, que tinha restos de animais mortos no chão sem o seu sangue, tinha uma vampira enfrentando eles:
— Kameyo: Seus idiotas acham mesmo que vão conseguir passar por mim!? — Uma vampira fêmea apareceu no caminho deles, gritando que não iriam deixar ele passar e nem chegar perto da fortaleza. O caminho para a casa desse amigo é bem longe, e até lá o caminho não ficará tão fácil. Kameyo tinha garras enormes e usava uma capa preta, deixando a amostra seu corpo e seu sutiã que cobria seu peito.
Ela carregava com ela um tipo de espada muito diferente, mas ela não estava dando bola e deixava-a solta, pois os vampiros não dependem de armas. Felizmente, eles já tinham informações dela, já que uma vez um de seus amigos entrou na fortaleza e viu o estilo de luta dela.
— Camilla: Você realmente consegue deter a gente? Meu maior medo é que você erre o meu ponto vital e não deixe eu morrer, mas você não vai permitir isso, não é? — Camilla começou a brincar com o psicológico da vampira, sabendo que ela era uma fêmea e as fêmeas são as que mais sofrem.
— Kameyo: Eu amo quando alguém me subestima, então eu posso fazer ele em pedacinhos repetindo as palavras! — Ela ia atacar Camilla, o papo estava ficando chato, mas Deoshi mostrou que estava ali com sua companheira.
— Camilla: Tem certeza? Não é isso que o seu superior faz com você? Te corta em pedacinhos, te estupra e depois te trata como lixo na frente de todo mundo? Você acha que todo mundo te subestima, mas você não tem poder algum. O único poder que você tem é de dar prazer, não é!?
— Kameyo: CALE A BOCA!
Kameyo pegou sua espada e fez um corte em si mesmo, começando a beber sangue para ficar um pouco mais forte. Esse tempo foi o tempo suficiente para Camilla e Deoshi atacar ela. Normalmente Camilla atacaria e Deoshi serviria de suporte para caso ela quisesse trocar, mas ele fez o contrario e atacou a vampira sem dó e piedade. Deoshi botou a espada dele em frente ao seu rosto, segurando com as duas mãos, enquanto corria para tentar dar um corte na vampira. Ele passou reto quando viu que a fêmea pulou por cima dele para dar um chute em Camilla, que levou as arvores com ela bem longe. Assim, seria apenas Deoshi e ela.
Da roupa e sapato de Kameyo apareceram lâminas, que ela usou para revidar os ataques da espada de Deoshi, que ao contrario dela, estava calmo como se já soubesse o resultado dessa luta. Ela estava muito agressiva, mas também estava lenta, deixando Deoshi se defender perfeitamente. Podendo ver seus movimentos. Fêmea tentou usar a lâmina do seu sapato e dar chutes no seu adversário. Sem sucesso, a mesma deu algumas cambalhotas no chão e voltou a atacar ele, que dava pulos muito longe enquanto a pressão que ela estava botando nele apenas aumentava.
Faíscas saíram loucamente em cada chocamento. Ela deu um chute com tudo na espada do Deoshi, que fez com que ele perdesse o equilíbrio. Mas rapidamente como um bom guerreiro, ele voltou rapidamente e colocou sua espada ao lado de sua cabeça, indo em direção a adversária que estava dando trabalho. De Camilla ninguém sabia, parece que caiu no canto do inferno. Talvez um novo vampiro tenha aparecido para ela? Kameyo se jogou no chão, desviando da espada do Deoshi, e levantando seu pé para fazer a adaga do seu pé bater com a espada que estava reta naquele momento.
Para a surpresa do garoto, ela usou seu punho que começou a sair um brilho vermelho. Aquele brilho preocupava o garoto, já que nunca tinha visto nada daquilo antes. Kameyo deu seu grito e falou um ''eu venci'' para o garoto, percebendo que ele não iria desviar. Ele olhava para o punho dela indo ao seu rosto, com certeza aquilo seria um estrago. Mas para a surpresa da mesma, ele desviou em uma velocidade que deixou ela de boca aberta, demonstrando que nunca tinha visto isso antes. Se nunca viu, então apenas ele era capaz de ter essa velocidade?
Ele foi para trás dela, e a garota olhando de lado e percebendo seu erro, sem chances para pensar e muito menos para revidar. Apenas observou ele ir com a espada em sua direção, pronto para enfiar e apagar sua existência do mundo. Mas para a surpresa dos dois, balas que surgiram de trás do Deoshi a acertaram em cheio. E não era bala comum, era um brilho verde, que fez com que ela caísse no chão e ficasse toda aberta, com os ferimentos amostra. Ele abaixou sua espada, fazendo um leve som com o vento que começou a aparecer.
— Deoshi: Quem é? — Falou de um modo grosseiro.
— Sinichi: Quem mais poderia ser? Seu idiota. — Sinichi apareceu dando uma tapa na cabeça do Deoshi, fazendo com que ele caísse no chão com a dor. Ele ia em direção da vampira que acabaram de derrotar. Sinichi é nada mais e nada menos do que uma pessoa sem personalidade. Totalmente fria e com um enorme poder escondido, que ele mesmo fala que tem preguiça de usá-lo, pois prefere guardar energia para algo que realmente fosse importante.
Sinichi é um garoto jovem de 17 anos, cabelo loiro e um corpo com alguns músculos. Para todo lugar que ele vai, ele leva uma planta ou qualquer outra coisa relacionada a flores. Ele foi encontrado por Akutagawa em um campo de flores, e diz que lá foi cuidado pela natureza. Ele não se toca das coisas inúteis que acontecem ao seu redor, nem mesmo o sofrimento das pessoas. Aquele brilho verde foi um poder que ele diz ter recebido de alguém na sua infância, mas nunca fala de quem e como. Ele também já foi vítima do psicopata Akutagawa, mas ele realmente não liga pra isso. E esse é o problema.
— Sinichi: Então, o que vai fazer com essa ''guria''? Levar para interrogar? — Sinichi gostava de usar alguns apelidos que ninguém entendia, mas era bastante irritante, era praticamente outra língua. Os tiros fizeram um grande estrago na Kameyo, já que ela estava com a roupa totalmente rasgada e roxos pelo corpo. Aquelas balas parecem que faz outra coisa, pois ela está gritando mais que uma pessoa gritaria nessa condição.
Flashback ON:
Deoshi: ON
— Akutagawa: O que você acha em? Talvez eu deva cortar sua língua também? — Ele passava a mão por todo o meu corpo, eu estava completamente nu e ele estava começando com as torturas dele.
— Akutagawa: Veja aquele garoto sem língua, ele não mereceu aquilo? — Ele balançava a minha cabeça, tentando parecer que eu estava dizendo sim para o garoto que estava acorrentado e com pregos enfiados pendurando sua pele na parede.
— Akutagawa: Não vejo à hora de ver você defender mais um e trazer para mim, vai ser tão gostoso.
— Akutagawa: Quando eu olho pra você, eu só imagino a sua querida mãe amarrada no lugar daquele garoto, implorando para eu parar.
— Akutagawa: Eu realmente amava aquela mulher, amava tanto que eu dei a ela uma chance de não ver mais sua cara.
Flashback OFF:
Deoshi OFF:
— Deoshi: Mate ela. — Ele demorou muito para falar, mas tinha uma razão pra isso.
— Sinichi: Ojyaa mashimaaasu! (Está entrando) — Sinichi levava aquilo como brincadeira pra ele, já que ele não tinha sentimentos. Ele ficou tirando e enfiando a espada na garota, enquanto ouvia seus gritos e berros. Enquanto observava Deoshi sair do lugar e em direção de Camilla, ele falou que não ia com ele e que só o ajudou por que ele estava com tédio e que tem outra coisa pra ele fazer.
Depois de alguns minutos caminhando, ele chegou onde Camilla estava. Ela se encontrava em pé encostada-se a arvore, com um vampiro morto ao seu lado. Ela ia reclamar da demora do garoto, mas Deoshi não deixou, puxando ela pelo braço e indo em direção de onde precisava ir.
— Camilla: Não pense que é sua culpa, você a livrou do pior. — Ela tentava acalma o garoto com palavras.
— Camilla: A libertação de alguém é quando morre.
Chegando à casa do amigo:
Eles estavam dentro da casa do amigo de Akutagawa, Camilla estava sentada em um banco conversando com Shiori, a irmã do rapaz. O homem se chama Shigeo e parecia ser bem melhor que o Akutagawa. Ser amigo de um demônio e não ser infectado foi o que deixou Deoshi mais feliz ainda, vendo que tem mais pessoas que sabe o que é o certo e errado.
Shigeo é um homem com cabelo azul enorme, que passa de sua cintura. Olhos roxo e veste vários tecidos, não é apenas uma única roupa. Ele parecia ser um espadachim, mas não era apesar de sua força.
— Shigeo: Pode tirar a mão da espada rapaz. Eu não estou aqui para te matar, apesar de ter recebido várias propostas.
— Deoshi: O que você é?
— Shigeo: Sou um armeiro, faço armas em troca de alguma coisa. Faço tudo que quiser reparo, projeto e fabrico a arma do jeito que quiser. Também posso adicionar coisas especiais. — Os dois estavam sentados no chão, descansando, já que Deoshi teve que enfrentar mais alguns inimigos enquanto estava indo. E Shigeo parecia ter terminado seu serviço por hoje.
— Deoshi: Que tipo de coisas especiais? — Perguntou bebendo água que estava do seu lado.
— Shigeo: Maldições, magia, jidoku (a espada suga o seu sangue e então fica mais forte), kinafin (faz um corte deixa a pessoa tendo ilusões) e principalmente, reisen (Afiadas até demais, apenas um encoste é capaz de matar).
— Deoshi: Maldições e magia? Não venha com esses papos! Prove-me que isso existe. — Deoshi jogou a espada dele em direção do Shigeo, esperando que ele mostrasse um de seus poderes.
— Shigeo: A única coisa que posso te contar, é que quando algo tem maldição, ela brilha com cores. E magia sai um brilho totalmente preto. Não posso dizer do que eles são capazes, terá que ver com os próprios olhos um dia.
— Deoshi: Então a vampira que usava brilho vermelho e o meu amigo que tem brilho verde, é TUDO graças a você? VOCÊ SABE QUE VAMPIROS SÃO NOSSOS INIMIGOS, NÃO SABE? — Ele começou a ficar irritado, e recebeu um belo ''cala boca'' da Camilla e da outra menina. Mas elas não percebiam que eram elas que estavam falando muito mais alto.
— Shigeo: Inimigo de vocês. Não é por que você tem algo contra alguma coisa, que eu vou ter também.
— Deoshi: Mas eles podem te matar, você sabe não é?
— Shigeo: Eles não vão me matar, sem mim eles não são nada. Eles me dão em troca e eu dou a eles, acabou.
Deoshi começou a se irritar ao ver que o homem não tinha lado, então voltou a pegar sua arma, sabendo que não iria ficar de braços cruzados na frente de um homem assim. Deoshi perguntou como ele tem esses poderes e por que os vampiros têm e eles não. A resposta do homem foi que simplesmente não podia contar se não morreria. Isso deixou o garoto bem confuso, e lembrou que o Sinichi também recusou a falar o motivo.
E sobre os vampiros ter e eles não, é por que simplesmente o Akutagawa não pedia. Ele sempre acreditou em seus homens e para ele, tudo que estava em sua fortaleza era o bastante. — Mas parece que agora ele precisa de mim, depois de anos. — Falou Shigeo rindo com um sorriso muito assustador no rosto.
— Camilla: E então, o que você tem para a gente?
— Shigeo: Depende do que vocês têm para mim.
— Camilla: A gente não trouxe nada de lá, mas as nossas espadas são bem valiosas. — Ela se levantou e pegou a espada do Deoshi e dela, botando na mão dele. Ele começou a observar as espadas, a lâmina e os detalhes que só ele como um profissional conhecia.
— Shigeo: Isso aqui vale duas espadas do tamanho de uma folha, você acha que meus equipamentos são lixos? — Os dois ficaram surpreendidos com as palavras dele, pois pensaram que seus equipamentos sempre foram de boa qualidade. Deoshi ia começar a xingar ele, já que ele rebaixou a espada preciosa de Camilla. Mas a mesma não deixou e perguntou o que ele queria.
— Shigeo: Capturem um vampiro chamado Hayato, e então eu irei dar a vocês qualquer arma que estiver nessa casa. Até mesmo a Maumivu Yote.
— Shigeo: Não importa se é vivo ou morto.
— Deoshi: Maumivu Yote? O que é isso?
— Shigeo: Eu não sei muito bem. Uma vez um senhor que eu nunca tinha visto me deu uma caixa e disse que dentro dela está uma arma que faz coisas inacreditáveis. Ele não falou o que ela fazia, mas o resto da conversa ele falava como se tivesse 100% de razão que precisaremos dela no futuro. Ele também falou que era para eu entregar para uma pessoa certa, e na cara dura disse que não era eu. Se eu abrisse e não fosse eu, eu morreria. Eu nunca mais vi o senhor depois dali, mas ele parecia ser um monge ou algo bem assustador? (Se pronuncia Maryhumu Rohite)
— Camilla: Conte-me como achar esse Hayato, e também o que quer que a gente faça.
— Shigeo: Simples, entre na fortaleza deles, capturem o Hayato e traga ele para mim.
— Camilla: E você acha que vai ser fácil assim? E o que esse Hayato tem de especial? Pare de falar as coisas pela metade e explique logo!
— Shigeo: Esse Hayato roubou algumas ferramentas daqui, e não me deu nada. Pode trazer ele vivo ou morto, mas traga ele! Tomem cuidado, pois as ferramentas que ele roubou são bem perigosas. Mas por sorte, não tem magia. Vocês podem entrar escondido na fortaleza deles, por uma passagem secreta que tem no chão ao lado direito. Quando entrar, vai dar de cara com um corredor bem assustador, com vários caminhos para escolher. Um deles é onde o Hayato está, mas claro, tem seguranças e tudo.
— Shigeo: Hayato tem 14 anos, mas é irmão do Satoru, então não o subestime! Ele tem cabelo branco curto e olhos de cor amarela. Sempre veste um casaco branco enorme, com luvas pretas e correntes ao seu redor. Não estou querendo dizer nada, mas não toque naquelas correntes.
— Deoshi: Se você sabe de tudo isso, então por que não vai você mesmo?
— Shigeo: Por que eu não estou afim de morrer. Se vocês conseguirem, pode apostar que eu não irei desapontar vocês.
Os dois saíram da casa do Shigeo, a irmã dele ficou dando tchau enquanto via-oseles indo embora.
Chegando à fortaleza:
Estava tudo muito calmo lá, e isso preocupava os dois, pois aquilo não era nada normal. Os dois estavam escondidos atrás de uma pedra, mas dava pra ver perfeitamente quem saia e quem entrava. Os dois não podiam conversar, já que o vampiro tem audição melhor que os humanos. Eles também estavam andando com cuidado, pois no chão tinha vários espinhos e vidros, e se eles se machucassem, os vampiros sentiriam o cheiro do sangue.
Eles estavam do lado direito da fortaleza, como o Shigeo tinha falado. Deoshi estava botando a mão no chão e puxando, procurando onde pode estar essa passagem. Enquanto Camilla estava olhando em volta e procurando pista. Mesmo que do alto esteja alguém olhando pela janela, não poderão ver eles lá embaixo, pois a parede tampa.
Tocando na grama verde, ele demonstrava que nada estava ali enquanto suspirava. Enquanto ele estava procurando, Camilla o puxou para a parede. A parede tinha um buraco, então ela o puxou e ficou ela e ele dentro daquele buraco. Ele ficou confuso de o porquê de ela ter feito isso, mas não podia falar, apenas olhava ela fazer sinal pra ele fica quieto. Deoshi estava começando a ficar com vergonha, pois o peito dela tava batendo no rosto dele. Eram enormes! Sentir o calor corporal dela, seu cabelo batendo nele, era algo que deixava ele louco.
— ???: Hayato matou outra de novo? Aquele cara não cansa?
— ???: Er, ele faz isso pra alimentar suas correntes, aquele cara é doido!
— ???: Faz tempo que eu não o vejo...
— ???: Também né, quem entra naquele esconderijo tem 10% de chance de sair vivo
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Deoshi percebeu o porquê de ela ter puxado ele, e foi por que ela sentiu que alguém iria aparecer. A conversa os assustou, mas também provou que existia realmente uma passagem ali. Saindo do buraco, viu que os vampiros já tinham passado, então continuaram a procurar. A pressão aumentou muito mais, vai que passa outro vampiro?
Finalmente Deoshi conseguiu sentir algo estranho no chão, e quando arrancou a grama e passou a mão, dava pra ver que era uma porta de madeira. Ele enfiou a espada na abertura e puxou com tudo, conseguindo abrir. Camilla e ele entraram na passagem, e o lugar era exatamente como o Shigeo tinha tido. Um corredor de pedra, com algumas velas para iluminar o local. Teia de aranha e barata era o que mais tinha, mas La no fundo dava para ver as portas.
Camilla estava na liderança, e começou a andar mais devagar do que antes. Não tinha ninguém em seu caminho, apenas eles. Afinal, quem iria entrar em um lugar onde tem 10% de ficar vivo? Eles!
Os dois abriram a primeira porta com cuidado, mas ela começou a fazer zuada e pararam. Pelo o que dava pra ver, a cama estava em frente e não tinha ninguém nela. Deoshi se arriscou de abrir a porta mais um pouco, e isso fez com que fizesse um enorme barulho. Conseguiram ver que não tinha ninguém naquele quarto e abriram as outras. Barulho atrás de barulho, escutando passos o tempo todo, mas não chegava ninguém.
Minutos depois:
Os dois já tinham checado todas as portas, e nada. Eles estavam mais confusos do que nunca. Então Camilla observou Deoshi ter a brilhante ideia de procurar outra passagem secreta. Ela sussurrou pra ele perguntando o que ele estava fazendo, e a resposta dele foi que ela o ajudasse a empurra a parede do meio.
— Deoshi: ''Quando entrar vai dar de cara com um corredor bem assustador, com vários caminhos para escolher. Um deles é onde o Hayato está, mas claro, tem seguranças e tudo. '' foi o que o Shigeo disse. E não tem nada disso por aqui.
Os dois empurraram a parede e foi como imaginavam, abriu uma nova passagem do canto da parede. Eles entraram com a defesa pronta, e deram de cara com um lugar cheio de ossos, caixões, baús, grades e sangue. E o destaque dali era o Hayato, que estava sentado no chão como se já esperasse por eles. Do seu lado tinha uma humana quase morta.
— Hayato: Demoraram tanto assim?
— Deoshi: Solte ela! — Deoshi ia avançar pra salvar a garota que estava nua e sem um braço do lado de Hayato, mas Camilla o parou colocando o braço na sua frente.
— Hayato: Isso eu não posso fazer. Sabe, ela tem um gosto delicioso. — Deoshi começou a vomitar quando percebeu que ele estava comendo o dedo da garota, e que ele era um vampiro canibal. Eles nunca tinham visto um vampiro assim antes.
— Hayato: Então, o que querem aqui? Espero que seja algo bom.
— Camilla: Isso não te interessa! Deoshi me de suporte!
Hayato saiu do canto dele e suas correntes começaram a brilhar e voar. Enquanto dela saia um brilho roxo. Ele não mostrava ter nenhuma outra arma sem ser suas correntes. Que por sinal, Shigeo falou que não era para tocar nelas.
— Hayato: Você não vai precisar disto, vadia. — As correntes jogaram a espada de Deoshi e Camilla para longe, e por fim se quebraram no mesmo estante que caiu no chão.
Os dois não se deixaram abalar só por que perderam a espada, então só restou o punho. Tudo ficará mais complicado agora, pois eles viram que de nenhuma forma podem tocar naquela corrente.
''Genzai no shi'' Hayato falou isso e das correntes começaram a aparecer mais. Sem demora, as correntes atacaram os dois de uma vez, e quanto ela tocou eles, perceberam que só faz queimaduras que nunca vão ser curadas. Para eles isso estava ótimo, muito melhor do que ser quebrado ao meio. Sabendo disso, eles começaram a bater nas correntes, que parecia que se derretiam quando encostava nela, mas depois reaparece.
O lugar que eles estavam eram bem grande, e mesmo assim eles estavam desviando das correntes com dificuldade. Deoshi e Camilla se jogaram no chão, tentando desviar das correntes do Hayato que perfurava o lugar que eles estavam andando. Hayato parecia não ter muito esforço e total dependência de seu poder misterioso, já que ele fica parado. Camilla pegou outra espada, espada não, adaga. Pois era bem menor que a espada principal. Ela sempre carrega seis espadas se caso isso acontecesse um dia. Ela deu uma para o Deoshi e outra jogou no Hayato que estava parado. Mas como ela pensou, ao jogar a adaga, as correntes voltaram para o Hayato e fez uma barreira com o brilho roxo.
''Genzai'' Hayato falou uma das palavras de comando novamente, e jogou os dois para longe quando acabou de falar. Eles pegaram equilíbrio para cair, mesmo depois do vampiro tentar acertar ele no ar. Quando caiu, Deoshi pegou a adaga e foi deu um impulso para atacar o vampiro novamente. Camilla gritou o nome dele desesperadamente, quando viu que ele não a esperou para atacar. Deoshi começou a dar muitos socos na barreira do Hayato, que parecia estar mais forte agora quando ele botou a mão para cima.
Deoshi pensou que ele tinha conseguido quando o Hayato tirou a barreira ainda em seus ataques, mas ele conseguiu esquivar.
— Hayato: Mostre-me seu poder! — As correntes ficaram em forma de um leão e começou a perseguir os dois, que estavam correndo em voltas, mas acabou acertando Deoshi e jogando ele para longe, fazendo pouco da parede. O parceiro de Camilla gritou quando viu o lugar que ele foi parar um lugar cheio de corpo e ossos sem pele.
Esse foi o momento perfeito para Camilla conseguir acertar um golpe no rosto dele, pois ela estava atrás dele e ele nem tinha percebido. O rosto foi tão forte, que quebraram alguns dentes e o pescoço estava revirado, mas ele não morreu com isso. Ela conseguiu dar um soco, mas em troca ele deu um furo na barriga dela com as correntes.
Camilla cuspiu sangue e começou a ouvir a irritação do Hayato. Ele tirou a corrente dela e enfiou de novo, várias e várias vezes. Até que foi bem forte e jogou ela na parede, que fez com que abrisse um buraco 20x maior do que se abriu com o Deoshi. Falando nele, nada se sabe.
— Hayato: Jikuron (Espinhos)! — Ele a trouxe de volta com a corrente que ainda estava enfiada nela, e então a corrente virou um monte de espinhos. Que perfurou o corpo dela em vários cantos. Ainda não satisfeito, fez com que aparecessem mais espinhos, só que agora foi do chão. Perfurou todo o canto do corpo dela, que estava cuspindo sangue e aparentemente morta.
— Hayato: Seu parceiro fugiu e te deixou sozinha... Não se preocupe docinho, eu irei provar o seu gosto e sempre deixarei sua pele ao meu lado. — Ele desativou suas correntes e puxou o corpo dela até o meio, onde estava pegando uma faca do chão e fazendo corte no pescoço dela.
Provando do seu sangue, ele mostrava que era o melhor de todos pelo seu gemido. Ele não parava cada vez mais incontrolável, cada vez, cada vez, CADA VEZ MAIS!
— Camilla: Não me subestime seu DESGRAÇADO!
Ele ficou sem entender nada, com medo e confuso, suas correntes voltaram a fazer uma barreira em sua frente sem ele ter falado nada. Apenas observava uma pessoa anormal, depois de ser perfurada e torturada com espinhos que entraram em seu corpo, ainda estava viva. Camilla pulou em uma altura inacreditável, e então foi com tudo na barreira dele.
— Hayato: SEU DEMONIO, EU TE DEI A CHANCE DE MORRER! — Ela estava botando o Maximo de força que ela tinha ali, não parecia que tinha sido machucada. Por outro lado, Hayato parecia estar desesperado e perturbado. Afinal, ele estava começando a gostar do sangue dela.
— Camilla: E EU ESTOU DEVOLVENDO A VOCÊ! — A barreira se quebrou com a força de Camilla. A Mulher pegou o rosto dele e enterrou com tudo no chão, quebrando tudo que vinha pelo seu caminho até chegar ao inferno. O sangue espirrava na cara dela o tempo todo, enquanto quebrava as pedras com o rosto dele pelo caminho.
Quebra de tempo:
— Shigeo: Eu ainda não estou acreditando! Realmente vocês conseguiram!
— Shigeo: Pode levar o que quiserem, eu vou pegar a Maumivu Yote.
Shigeo estava super feliz e encantado com aqueles dois. Foi surpreendente a mudança de tratamento quando ele os viueles chegando com o corpo do Hayato. A cabeça estava separada, mas pra ele valeu mesmo assim. Shigeo pegou a arma e deu na mão do Deoshi. Ele começou a tremer por está pegando em uma arma tão misteriosa assim.
—Shigeo: Vamos, atire no corpo do Hayato para ver o que ela faz. — Deoshi começou a observar a beleza da arma e então apontou para o corpo do Hayato que estava no chão ao lado de Camilla. A bala não saiu mesmo estando carregada, mas mesmo assim eles não perderam a calma e guardaram para levar. Nada mais o deixaria irritado depois de tanta coisa que tinha acontecido naquele dia.
— Deoshi: Camilla, depois você vai ter que me explicar tudo.
— Camilla: Sim...
— Shigeo: Eu tenho certeza que ela vai servir para a guerra!
Flashback ON:
— Sinichi: É aqui que a Camilla esta?
Sinichi tinha aparecido junto com o Deoshi. Deoshi não tinha abandonado a Camilla, apenas tinha procurado ajuda do Sinichi que ele sabia que ele estaria por perto. Mas se surpreendeu ao ver que ela já tinha acabado o serviço e seu corpo estava cheio de sangue e ferimentos. Alguns furos ainda estavam amostra.
Sinichi voltou e chamou ele de idiota por ter chamado ele pra algo assim.
Deoshi começou a correr em direção de Camilla e chorou enquanto abraçava-a. Sabendo que ela estava bem, mas mesmo assim era inacreditavel ela ter sobrevivido. Sinichi tinha limpado a barra para eles saírem daquele lugar, matando cada um que tinha entrado na sua frente com aquele brilho verde de novo.
Flashback OFF:
Na fortaleza:
Depois de eles ter entregado as 60 armas para Shigeru, menos a Maumivu Yote. O Deoshi estava escondendo ela para perguntar sobre ela na livraria do castelo, mas estava tão cansado que não teve tempo. Atualmente ele estava deitado na cama com o ventilador ligado para ele, descansando seu corpo e pensando no que ele iria fazer depois. Ele deu a arma para Camilla guardar, pois ninguém suspeitaria dela.
— Akutagawa: QUE FERIMENTOS SÃO AQUELES NO CORPO DA CAMILLA? —Seu capitão abriu a porta do quarto do Deoshi com tudo, que fez com que o garoto ficasse em pé na cama e pegasse uma adaga para se defender.
— Deoshi: A luta que a gente teve causou isso a ela! NÃO VENHA DESCONTAR EM MIM SEU PERTUBADO! — Akutagawa não queria conversa, apenas queria descontar a raiva que ele estava sentindo em ver sua amada toda ferida e com o corpo sem sua perfeição de antes.
Akutagawa tirou uma adaga do bolso e correu para cima de Deoshi, que teve uma tentativa falha de se defender. Akutagawa o derrubou na cama novamente, e enfiou na perna dele, puxando para baixo e cortando um pedaço de sua perna até chegar ao final.
Prepara-se que o próximo capítulo a coisa vai ser feia...
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