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História Uma Nova Chance? - Kaisoo - Me sinto culpado.


Escrita por: Lolita7Rollins

Notas do Autor


Oi, como vocês estão? Espero que bem.
Desculpem a demora, foi por preguiça mesmo.

Sobre o nome do hospital, eu não sei se está escrito certo. Meu inglês é péssimo. Também não sei se esse hospital existe(provavelmente não, mas que existe)

Espero que gostem.
Boa leitura e desculpem qualquer erro.

Capítulo 9 - Me sinto culpado.


 

 

Eu estava começando a ficar preocupado com JongIn, mesmo não gostando dele, essa maldita marca me faz sentir coisas diferentes. Eu não sei o que vai ser da minha vida agora, a marca vai nos deixar ligados para sempre, mas eu não ter que depender da pessoa que arruinou minha vida.

- Omma, o senhor está bem? - Pergunta Sook me olhando preocupada.

- Sim... Só estou pensando um pouco.

- Por que estava brigando com o JongIn, omma? Ele parece ser tão legal.

- Ele fez uma coisa que não podia. - O telefone toca impedindo a próxima fala de Sook, me levanto e vou atender.

 

Chamada On

- Alô? É da residência do senhor Kim JongIn?

- É sim, porque? Aconteceu algo?

- Infelizmente sim. O senhor Kim sofreu um acidente de carro e está internado.

- O estado dele é grave?

- Sim, ele corre risco de morte... O senhor poderia comparecer no hospital Seoul Medical Center, preencher alguns papeis.

- Estou indo para ai.

- Obrigada. Poderia me falar seu nome?

- Do KyungSoo.

- Obrigada, tchau.

Chamada Off

 

Então era isso que eu estava sentindo, JongIn sofreu um acidente carro. Merda! Porque eu tinha que dizer aquilo para ele? Agora vou ficar me sentindo culpado.

- Omma, o que aconteceu?

- JongIn sofreu um acidente e está no hospital.

- Omma, ele vai ficar bem, não vai? Eu não quero que ele morra... Ele é bonzinho - Sook diz com lágrimas nos olhos. Eu me aproximo dela e a abraço.

- Vai ficar tudo bem meu amor... Não precisa chorar... Omma está aqui.

- Eu quero ir no hospital omma, por favor.

- Tudo bem, tudo  bem.

Trocamos de roupa e fomos para o hospital de táxi - apesar do hospital ser bem perto, é perigoso para ômegas andar nas ruas de Seul a esse horário - . Fiquei todo o caminho me culpando pelo jeito que falei com ele.

Calma KyungSoo, a culpa não é sua.

- Chegamos. - Fala o taxista.

- Pode ficar com o troco - Não estou com cabeça para esperar, estou muito preocupado, mas não posso demonstrar, tenho que ser forte pela Sook, mesmo com muito pouco tempo de convivência ela gosta muito dele.

Entramos no hospital e vou direto na recepção e uma ômega me diz para esperar notícias no segundo andar. Vou com Sook para o local indicado pela recepcionista.

Estou nervoso, não sinto nada vindo dele, é como se ele tivesse morrido.

- Omma, ele vai ficar bem?

- Eu não sei... Não pense nisso, pense em outra coisa.

- Eu vou tentar - Depois de alguns minutos Sook me chama novamente - Omma, o senhor sabe o que significa meu nome?

- Bondade e pureza, eu acho. Por que?

- Não sei, só fiquei curiosa.

Depois de sua fala foi impossível não sorrir, pois me lembrei do dia em a vi pela primeira vez. Tão pequena e frágil. Peguei ela em meus braços e pude sentir que Sook tinha uma coisa que eu perdi, bondade e pureza. Por isso escolhi esse nome para ela.

- O senhor é o ômega do senhor Kim? - Pergunta um médico que pelo cheiro parecia ser um alfa.

- Não - Ele olha a marca em meu pescoço - Como ele está? 

- Como a enfermeira disse pelo telefone o estado dele é grave.

- Posso vê-lo?

- Não ele está em coma.

- Ele v-vai acordar? - Sook pergunta chorando

- Eu não posso afirmar com certeza, ele pode acordar daqui uma hora, um dia, alguns meses, anos... Isso só vai depender do organismo dele, e como vai reagir aos tratamentos.

O médico sai e eu abraço forte Sook, e permito algumas lágrimas sair de meus olhos.

 

 

Cinco dias depois.

 

 

Segundo os médicos JongIn apresenta melhoras, mas ele ainda não acordou, isso só piora a culpa que estou sentindo.

Eu passo o dia todo aqui no hospital, vou embora apenas ao anoitecer que é o horário que Sook chega em casa - já que ela estuda das 8 da manhã as 17 da tarde -. E mais uma vez estou no quarto do hospital onde JongIn está. Como não tenho nada para fazer trago alguns livros para me distrair.

- Soo? - Ouço alguém me chamar e procuro o dono da voz, é JongIn.

- JongIn? Você está bem? Está sentindo alguma coisa? - Falo me levantando do sofá e ficando em pé ao seu lado na cama.

- O que aconteceu?

- Você não se lembra?

- Eu não sei, eu estou em um hospital?

- Sim, você sofreu um acidente de carro.

- Soo, eu não estou sentindo minhas pernas... Elas não se mechem Soo... Por que? O que aconteceu com elas? Eu quero levantar mas elas não se mechem Soo. - JongIn fala desesperado, conseguia sentir isso pela marca.

- Calma JongIn, olha para mim - Ele me olha - Eu estou aqui, não vou te abandonar... Você confia em mim? - Ele afirma com a cabeça - Você precisa ficar calmo, ou seu estado pode piorar - Falo tentando passar calma a ele, pela marca - Eu vou chamar o médico e já volto, tudo bem?

- S-Sim.

O médico diz que JongIn não vai ficar paraplégico para sempre, que ele pode fazer fisioterapia para poder andar novamente, mas o processo é longo e dolorido e JongIn iria precisar de muito incentivo. Eu não iria o abandonar, ele me acolheu em sua casa mesmo não tendo obrigação, também não sou tão ruim a esse ponto, mesmo não gostando dele eu não iria o abandonar.

 

 

Duas semanas depois

 

 

Hoje JongIn recebeu alta do hospital, nessas últimas semanas ele tem ficado bem abatido, e Sook e eu vem tentando o animar, na maioria das vezes da certo, mas algumas vezes ele nos pede para ficar sozinho, que precisa de um tempo para poder pensar. Eu o entendo nesse quesito, o silêncio e a solidão podem ser um ótimo amigo de vez em quando. 

JongIn chora todas as noites, mas no outro dia fingi que nada aconteceu, acho que as vezes ele esquece que somos marcados, e que eu sinto tudo o que sente. Uma vez o vi chorando, eu sabia que ele estava triste e incomodado com algo, só não sabia o que era, o perguntei e ele contou que era por que eu sentia pena dele - o que não é mentira - e que não é bom ter pessoa que ama sentindo pena de si. Depois desse dia venho tentando controlar meus sentimentos, e vem dando certo, já que ele não tocou mais nesse assunto.

- Soo? Soo, você está me ouvindo? - Fala JongIn me cutucando.

- O que?

- Nós já chegamos Soo... Você poderia me ajudar a descer do carro?

- Chegamos aonde JongIn? - Estava tão perdidos em meus pensamentos que não entendi sua fala.

- Em casa Soo - Fala dando uma risada. É bom ouvi-lo rir - Parece que você está no mundo da lua, em que tanto pensa?

- Em nada de importante... Vamos entrar logo, que Sook está doida para te ver.

- Sério? - Pergunta sorrindo

- Sim.

Nesse período em que estamos morando na casa de JongIn, Sook vem criando um grande carinho por ele, me pergunto se ela sente que ele é seu pai ou se é só seu bom coração falando mais alto. Vivo me perguntando o que Sook faria se descobrisse a verdade.

Depois de muitas perguntas e carinhos por parte de Sook e JongIn, ela foi dormir, já que tem amanhã tem aula.

JongIn foi para um quarto no primeiro andar da casa - pois eu não conseguiria leva-lo para o segundo andar sozinho - e fui ver como ele estava.

Bato na porta.

- Pode entrar, Soo.

- Você está bem? Precisa de algo?

- Estou sim, só estava pensando no dia do acidente.

- Você quer conversar sobre isso? - pergunto me sentando na cama que JongIn está.

- Acho que vai ser bom falar... Depois da nossa briga, eu sai de carro, sem direção. Eu só queria esfriar a cabeça, então apenas dirigi... Eu estava distraído... Me sentindo culpado pelo o que te causei... Peguei meu celular para falar com Chanyeol, eu precisava desabafar com alguém... Foi apenas um momento de distração... Depois só me lembro de ouvir uma buzina e ver o farol de um carro vindo em minha direção.

- Eu sinto muito... Se eu não tivesse brigado com você... Isso não teria acontecido.

- A culpa não foi sua Soo... Não foi do outro motorista... Foi apenas minha, eu que mexi no celular dirigindo... Foi por minha irresponsabilidade que eu fiquei assim.

- Não se culpe - Ficamos uns cinco minutos em silêncio, até JongIn se pronunciar novamente.

- Obrigado - O encaro sem entender nada e ele continua - Por não me abandonar como eu fiz com você... Você não mudou nada, continua tão bom como a dez anos atrás.

- Eu não poderia, você me acolheu na sua casa... Mas vamos mudar de assunto... Você vai a fisioterapia, né?

- Eu não sei, acho que sim... Mas e se eu não conseguir?

- Você vai conseguir, basta querer.

 

 

Yifan On

 

 

Depois que Zitao me "salvou" daqueles alfas, minha vida se transformou em um inferno, eu tenho limpar sua cela e a de seus companheiros, limpar banheiros, paredes, tudo o que eles mandam. E tudo isso com apenas uma escova de dente.

O pior não é isso.

O pior é ser abusado todas as noites pelos companheiros dele, sinceramente eu preferia ter morrido no primeiro dia que cheguei aqui.

- Você já limpou tudo Wu? - Pergunta com deboche na voz.

- Sim senhor. - Digo me sentando em cima da tampa da privada

- Nossa... Como você ainda consegue sentar?

- Por que você faz isso?

- Achei que já estivesse claro... Você brincou com meus sentimentos, me roubou, me deixou lá para morrer, me incriminou por um crime que eu não cometi e ainda me pergunta o por que disso? ... Achei que fosse mais inteligente.

- Você não tem sentimentos.

- E você tem? ... Abusava do seu ômega e o humilhava, brigava com a filha dele apenas por diversão e eu não tenho sentimentos? Me poupe Wu... Agora vá para a minha cela que a sua noite vai ser longa... Muito longa.


Notas Finais


Por hoje é só, espero que tenham gostado.

Finalmente um capítulo maior.

Eu sempre esqueço o que tenho que colocar aqui. Minha memória é péssima.
Desculpem qualquer erro.
Obrigada por ler.
Bjs e até a próxima.


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