História Uma nova era esta para começar - Lafayette Cemetery

- Mãe aonde está indo? - Hope perguntou.
- Bom, quatro dos Originais já chegaram, falta um  - disse abrindo a porta - Estou indo buscar seu pai.
Sai da igreja e fui para uma pracinha logo perto. Ela estava vazia, um ótimo lugar para conversar:
- Hayley? - uma voz soou atras de mim.
- Noah  - Disse me virando  - Onde eles estão? Estão seguros?
- Estão bem Hayley, estão no depósito fora da cidade, como você me pediu - Ele me disse entregando as chaves do depósito.
- Obrigada  - Disse dando um abraço em Noah - Por tudo.
-  De nada Hayley  - Ele disse se soltando - Se precisar de mais alguma coisa, sabe  onde me encontrar.
Dei um sorriso, e vi ele se afastar e ir embora.
Hope nunca soube, mas já tive um caso com Noah, um ano depois de chegarmos em New York, não deu certo é claro, mas, nos tornamos  grandes amigos.
Guardei as chaves no bolso e fui andar pela cidade em busca de informações  sobre o paradeiro de Klaus.
A cidade não havia mudado nada, mas, haviam muitos turistas, mais do que antigamente.
Estava passando por um beco, quando de repente ouvi uma voz familiar, parecia estar falando no celular e sua voz era de pura irritação:
" Como pode fazer isso - ele gritou - Sabia que era importante pra mim, e mesmo assim o fez - ele fez uma pausa  - Não, escuta aqui acabou Louis, já chega eu não aguento mais - ouve um silêncio, e então ouvi passos vindo em minha direção:
- Olá Josh - Disse bloqueando seu caminho - Como vai?
- Hayley  - Ele disse assustado  - O que ... como...
- É bom ver você tambem. Mas, antes que eu me esqueça - segurei a garganta de Josh e o prensei contra a parede - Onde Marcel prendeu Klaus.
- Já não basta a filha agora a mãe  - Josh disse tentando se soltar  - Não vou ajudar você também. New Orleans estava bem melhor sem vocês, por que não vai embora, junto com aquela maluca da sua filha.
- Por que, eu vou perguntar de novo, e se você não me responder, irá sofrer -  Segurei ainda mais forte seu pescoço  - E veja como fala da minha filha Joshua.
- Aí, aí,  ok. Da última ves que ouvi Marcel falar do Klaus, foi quando levou ele pro cemitério - Josh fez uma cara de dor - Pode me soltar agora?
- Claro - Disse quebrando seu pescoço  - Isso vai garantir que não conte nada para o Marcel.
Escondi o corpo de Josh atrás de uma caçamba de lixo e fui para o cemitério.
Como o resto da cidade, o cemitério também não havia mudado nada.
Não tinha a menor ideia por onde começar a procurar, o cemitério era enorme.

Era quase 17:00 h, o sol estava quase se pondo. Ainda não tinha conseguido achar nada. Já havia revistado todo o cemitério e nem sinal do Klaus.
Sentei em um degrau para descansar um pouco, quando meu telefone tocou:
- Hope - Disse atendendo.
- Mãe, conseguiu achar o papai? Onde você tá - Ela perguntou.
- Estou aqui no cemitério, ainda não consegui acha-lo, mas vou continuar procura... - Disse me levantando, havia mais alguem no cemitério.
- Mãe o que foi? - Hope disse preocupada.
- Depois eu te ligo querida - Disse desligando o celular.
Caminhei por entre dois mausoléus. Ouve um silêncio, e então um vulto passou por correndo atrás de mim.
- Ei, espere - Disse correndo atrás do vulto, que parecia ser uma mulher loira.
O vulto virou a esquerda, corri o maximo que pude, mas, quando cheguei lá não havia nada, apenas um caminho sem saída que dava para um mausoléu grande e velho.
Hope Hoje me ligou de novo:
- Hope? - Disse quase sem fôlego.
- O  que foi? Você está bem - Ela ela estava com a voz seria.
- Sim querida, não foi nada - Disse sentando no chão.
- Antes de mais nada, quero dizer que vo fazer tudo está noite - Hope disse rápido - Ache o papai, e o leve pra casa, assim que eu resolver com o Marcel eu vou pra lá.
- Espara Hope não pode fazer isso sozinha. Eu vou com vo... - ela não esperou eu terminar.
Me levantei para ir atras de Hope quando algo me deteve. Em algum lugar daquele mausoléu, havia uma respiração bem fraca.
Caminhei em direção e coloquei meu ouvido na parede:
- Ha... Hay... ley - alguém dizia sem forças do outro lado.
- Klaus, Klaus é você - Disse socando a parede - Estou aqui, ta tudo bem.
Procurei algo para quebrar a parede, achei um cano e comecei a quebrar.
- Klaus - disse quando comecei a ver seu rosto - Só mais um pouco.
Quebrei mais um pouco, até ficar em um tamanho que pudesse passar.
Ele estava magro e seus olhos estavam quase cinzas:
- Klaus consegue me ver?- perguntei com preocupação.
Em um movimento lento, ele afirmou que sim.
Bom cego não estava, mas estava faminto isso eu tinha certeza.
- Vem vamos pra casa - Disse  segurando ele - Tem alguém querendo conhecer o pai.