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História Uma nova Esperança - Nossa Esperança


Escrita por: StoriesTold

Capítulo 11 - Nossa Esperança


Fanfic / Fanfiction Uma nova Esperança - Nossa Esperança

Na manha seguinte, desço para o café e vejo todos reunidos à mesa.

- Bom dia! – digo já me sentando perto de Rebekah.

- Bom dia Hayley – diz Elijah e Rebekah

- Bom dia Lobinha – Klaus diz com um olhar sedutor, já ele esta sentado a minha frente.

Carmem logo em seguida me traz um prato de frutas de novo. Olho esquisito para ela e ela me pergunta se tem algum problema.

- Na verdade, sim Carmem. – falo

Todos me olham.

- Porque você esta me trazendo todos os dias esse prato com frutas? - continuo

- Minha mãe sempre me disse que comer frutas no inicio da gravidez faz com que a criança fique saudável. – ela fala esperando minha reação

Abro um enorme sorriso. E ela retribui aliviada. E então ela volta à cozinha e eu começo comer. Quando estou no meio da quantidade que ela me trouxe, ouço Klaus falar:

- Não adianta comer um monte de frutas e beber uma garrafa de uísque.

Ele apenas me observa. Quer saber qual foi a minha reação? Eu joguei o guardanapo sobre a mesa e subi para o meu quarto.

Elijah logo apareceu.

- Posso entrar Hayley? – ele me pergunta

- Pode. – eu respondo limpando minhas lágrimas

Depois de um tempo, com ele sentado no fim da minha cama, eu pergunto:

- Porque ele é assim?

- Assim como? – ele ironiza

- Porque ele fala as coisas sem saber se vai ou não magoar as pessoas?

- Mas, você bebeu? – ele me pergunta

- Bebi. – abaixo a cabeça em sinal de arrependimento.

- Então não tem direito de ficar magoada. Ele só falou a verdade. – ele fala

- Eu já devia imaginar que você ficaria do lado dele. – falo

- Eu não estou do lado de ninguém Hayley. Só estou falando. Eu conheço todos os jogos do Klaus. Eu convivo com ele há mil anos. O que você queria?

Eu fico em silêncio.

- Ele esta te testando, para ver sua reação. Você acha que ele não sabe que te magoaria falar com você daquele jeito? Esse é o jeito dele de te fazer ver que o que você fez foi errado.

- Você acha que eu não sei que foi errado? – pergunto

- Você sabe? Por que estou te achando muito tranqüila com essa questão. – ele fala

Eu choro.

- Hayley, ele parece não se importar não é? – Elijah me pergunta

- Sim, ele deixa isso muito claro. – respondo

- Mas ele se importa. Eu fiquei sabendo da briga por causa ervas. Hayley, essa criança era a esperança para que Klaus religasse a humanidade dele. - ele para, como se não pudesse contar algo - Eu quero dizer que ele se importa com a criança e por incrível que pareça ele se importa com você. Mas ele tem que manter a fama de homem mal. – ele me explica.

- Jeito esquisito de mostrar que se importa. – falo brava

Elijah ri, quando me olha.

- Hayley, na maioria das vezes eu também achava que ele não se importava comigo ou com a Rebekah, mas ele me mostrou que quanto mais ele fingia mais ele se importava.

- O que eu faço? – pergunto

- Não entre no jogo dele. Não se estresse, não fique brava. E assim ele vai mostrar de verdade o quanto se importa com você e com o bebe. – Elijah diz se afastando e saindo.

Eu fico ali sentada sem saber o que fazer. Quando uma brilhante idéia flui na minha mente. Desço correndo as escadas, e vou até na mesa da sala de jantar, onde estão tomando café. Toda sorridente falo:

- Klaus!

Ele me olha e vê o meu sorriso.

- Que foi lobinha? – ele pergunta enquanto Elijah e Rebekah me observam.

- Acabou o seu café? – pergunto

- Sim!  - ele responde meio desconcertado, por achar estranho o que esta acontecendo.

- Me empresta suas tintas e seus pinceis, - eu pauso – Ah, e um pedaço de tela para pintura?

- De jeito nenhum. – ele fala para me testar de novo

Lembro-me do que Elijah me falou, e com um sorriso no rosto, falo:

- Por favor! – eu olho com uma cara de cachorro sem dono.

Então percebo que Elijah e Rebekah estão rindo porque Klaus esta sem palavras e sem reação.

- Tudo bem, vem! Por aqui. – ele diz

Ele me leva ate o porão onde estão varias telas, tintas e pinceis.

- Pegue o que quiser, mas tenha cuidado. – Klaus fala subindo as escadas do porão

- Espera! – digo – Venha aqui. 

Ele desce e me pergunta o que quero.

- Escolhe uma cor, para ser a principal. – falo

- Hayley, a escolha da cor revela o que você sente quando esta pintando. É a sua alma que desenhara na tela, não você. Eu não posso escolher isso por você. – ele fala me dando quase uma aula.

Então eu percebo que Elijah tinha razão, ele abaixou a guarda.

- Não me leve a mal, mas quero que você escolha. – falo

- Não tenho escolha? – ele fala e sorri

- Não! Vai ter que escolher uma cor. – fala sorrindo

- Verde. – ele sorri

- Porque verde?

- Porque apesar de tudo que eu já fiz, acho que a única coisa que me restou foi esperança. E verde me lembra isso. – ele fala, e abaixa a cabeça

Eu a levanto empurrando lentamente com os dedos, até que ele possa olhar nos meus olhos.

- Todos temos esperança de um dia sermos melhores. Temos feridas que não serão apagadas, Klaus. Mas, devemos seguir em frente.

E então nos olhamos olho no olho. E podia jurar que rolou um clima. Até que eu desperto do transe de olhar para aqueles lindos olhos verdes, e decido que devemos subir.

Passo a tarde toda pintando essa tela.

Nela tem uma arvore no centro com um banco velho ao seu lado. Está no outono então suas folhas secas estão caindo com o sopro do vento.

Eu aprendi a pintar quando era adolescente, Shane me fazia ir a aulas de pinturas e eu amava.

Após pintar o quadro, do lado direito ficou em branco. Eu fiz um fundo, e escrevi: Ele/Ela é a nossa Esperança. Todas as letras estão de preto, mas a palavra esperança está de verde. Exatamente a cor que Klaus escolheu.

À noite, eu pendurei o quadro na porta da adega e a tranquei. Tomei um banho, porque tava toda suja de tinta. Depois desci ate o porão e guardei as coisas.

Logo depois eu fui para o jantar.

Estavam me esperando e assim que cheguei Carmem nos serviu uma sopa e ela era deliciosa.

- Acabou o quadro? – Klaus me pergunta

- Sim! Eu já o pendurei. – falo

- Como assim? Nem nos deixou ver. – ele fala

- Eu pendurei para que vocês pudessem ver.–falo e sorrio

Assim que acabamos, Elijah, Rebekah e Klaus juntamente comigo fomos até o quadro.

- Onde você o pendurou? – Elijah perguntou

- Aqui! Este é o lugar que ele deve estar. – falo

Os olhos de Rebekah se enchem de lágrimas.

- Porque as folhas secas? – Elijah pergunta

- Elas representam o nosso passado, que por mais que elas caiam e voem para longe, ainda há alguma coisa a se esperar, pois daqui um tempo novas folhas verdes e bonitas nasceram no lugar das que caíram. Apesar das “folhas secas” – faço aspas com os dedos – sempre teremos a nossa esperança, e ela se resume nesse bebe. Este quadro tem que estar aqui, porque foi aqui que eu queria desistir de tudo, e é aqui que vou recomeçar. – pauso – Não é só a esperança de vocês que está de volta. A minha está crescendo aqui – toco novamente minha barriga.

Então, vejo belos sorrisos. 



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