História Uma nova Esperança - Doppelganger

Depois disso Rebekah, Elijah foram dormir. E eu e Klaus fomos para sala de estar.

Eu me deitei no sofá, que por sinal era extremamente gigante. Klaus pegou uma bebida e se sentou praticamente grudado a mim.

- Quer? – ele levanta o copo. E arqueia uma sobrancelha.

Eu apenas digo não com a cabeça.

Enquanto eu pego o controle remoto, Klaus apaga a luz.

Juntos procurávamos por filmes. E como não encontramos,  então iniciamos uma série. Fomos assistindo e nos empolgamos com os episódios que acabamos entrando em sono profundo ali mesmo no sofá.

De manhã, Rebekah acordou e foi ate a sala desligar o televisor e viu a cena. Eu estava dormindo, e Klaus estava deitado de lado perto de mim com uma mão sobre a minha barriga.

Ela logo correu até Elijah e o chamou:

- Elijah. Acorda!

- E o que houve Rebekah?

- Venha ver. – ela responde já o puxando

E os dois desceram, e Elijah viu. E por um momento ele sorriu, tirando assim um sorriso de Rebekah também.

Depois de um tempo, eu acordei e ele já tinha saído.

Após o café Klaus saiu e ficou fora o dia todo. Enquanto eu não podia sair da propriedade. Confesso que sair para comer frutas, ir ao jardim e a capela era muito bom. Mas fazer isso freqüentemente era um tédio e muito cansativo.

Mas para minha segurança eu devia ficar ali e não reclamar.

Então, hoje resolvi ir mais ao fundo nesta vasta propriedade, e acabei encontrando bem ao fundo dela uma cachoeira espetacular. Ao redor dela havia arvores que para mim já estão extintas, pois eu sou apaixonada por árvores bonitas.

Eu sabia muito sobre elas quando pequena. A minha vida era registrar cada uma que eu via perto de casa.

Sem pensar duas vezes eu tiro as minhas roupas e fico apenas com as roupas de baixo e mergulho no lago de águas transparentes que ficava abaixo onde a cachoeira caía.

A água estava muito gelada, mas serviu para me dar um pouco de adrenalina e curiosidade para descobrir um pouco mais dessas terras.

Cheguei toda molhada e entrei pela cozinha, porque percebi que os Mikaelsons tinham visita. Entro no meu quarto e vou direto para o chuveiro. A água quente compensa o frio que passei lá fora na cachoeira.

Ainda no banheiro, eu penteio meu cabelo e visto apenas as roupas intimas. Que por sinal eram lindas. Elas eram pretas com detalhes em renda vermelhas. Ganhei de presente da Alisson.

Desde sempre a Alisson nunca me deu um presente normal. Uma blusa, um sapato, talvez chocolate? Que nada! Eram sempre ou produtos eróticos (que eu nunca usei na minha vida) ou lingerie. E isso era uma coisa boa, porque toda mulher usa lingerie, então eu ficava muito feliz com os presentes.

Sai do banheiro sem toalha e acabaria de me trocar lá fora.

Quando abri a porta e sai, as minhas bochechas se rosaram rapidamente e eu fico desconcertada quando vejo Klaus sentado na minha cama.

Ele me olha debaixo em cima como se desejasse o que via. E que ele conseguiria facilmente ficar horas ali me olhando.

- Oh meu Deus! Me perdoa, não sabia que você estava aqui – digo, já me cobrindo com uma toalha que achei.

- Eu sou o intruso aqui. – ele me fala – Mas, não me importo de te ver assim.

- Klaus! – falo seriamente

- Eu respeito por isso eu já estou saindo. Só vim avisar que tenho uma visita e quero que conheça. – ele fala já saindo – Desça rápido. – ele sorri

Não imaginava um Klaus gentil, mas acabei de conhecer.

Desci as escadas e vi uma garota loira muito bonita. Provavelmente ela teria no maximo 20 anos. Parecia até uma Barbie de tão perfeita. O problema é que ela era igual a Alisson. Não ingenuamente parecida, eram idênticas. Como gêmeas. Quando me aproximei dela ela me estendeu a sua e quando a minha se juntou a dela, uma voz belíssima porem extremamente enjoativa me diz:

-Prazer, meu nome é Amber Watson. – e sorri

-Amber? - falo

         - Isso! – ela fala sem jeito

         - Vocês sabem que ela é idêntica a Alisson, não é? Eu não to ficando maluca! – falo olhando para Rebekah e Klaus.

         Eles riem.

A garota era muito educada, e acabou me dizendo que ficaria na cidade por um tempo e que Klaus a convidou para ficar em sua casa.

Então logo Carmem nos interrompeu avisando que o jantar já estava pronto e se já poderia ser servido. Klaus confirmou e fomos então para sala de jantar.

Como de costume sentei-me ao lado de Rebekah, e Amber sentou ao lado do Klaus.

Minha cara não era de muitos amigos, e Klaus percebeu, o que o fazia gostar do que via. Talvez fosse raiva ou ciúmes, mas não. Era a minha intuição falando que aquela garota não era confiável.

- Você tem irmã? – pergunto sem rodeios

- Não! Adoraria, mas não tenho. – ela responde

Voltamos a jantar até que depois de longos minutos de silencio, ela parou e me olhou:

- Hayley, Marcel vai dar uma festa para os residentes de Nova Orleans e gostaria de saber se você que ir? – ela pergunta

- Não sei. Que dia será? – pergunto

- Amanhã à noite. Os irmãos Mikaelsons irão. – ela sorri

Então percebo que ela quer que eu saiba que eles já haviam combinado de ir a tal festa, mas que eu não fui convidada por eles. Olho para o Klaus e ele acena com a cabeça um não. Que era para eu não ir. Provavelmente porque eu era uma lobisomem e Marcel me mataria.

- Claro, adoraria. – falo sorrindo

Depois do episodio “ Hayley você não pode ir a festa”, todos nós fomos até a sala de estar.Então percebo que Elijah ainda não voltou. E sinceramente eu estava começando a estranhar esses sumiços dele.

Sentamos no sofá e Amber se sentiu tão em casa que já foi se servindo de uísque.

- Você quer Hayley? – ela me pergunta me mostrando o copo.

Klaus e Rebekah me olham apreensivos.

- Eu não bebo. Pelo menos não mais. – respondo

- Que pena! A vida já é tão sem graça. Temos que animá-la. E nada melhor que isso. – ela ergue o copo

Então ela se senta e busca informações.

- Então Hayley, o que faz aqui?

Eu penso em falar a verdade, mas eu não confio nela. Então resolvi falar umas mentiras. Klaus já ia começar a falar, quando eu o interrompo:

-Eu estava fazendo umas pesquisas sobre algumas arvores antigas lá em Mystic Falls.Então quando Klaus ainda estava lá, ele me disse que a propriedade dele aqui era repleta com infinitas variedades de arvores e que a maioria eram consideradas extintas.

Klaus e Rebekah me olham e estranham. Então eu continuo.

- Klaus é muito bondoso. Ele tem um ótimo coração e me disse que eu poderia ficar aqui o tempo que precisasse para completar a minha pesquisa.

- Klaus bondoso? – ela indaga e arqueia uma sobrancelha

- Mas é lógico. Não é qualquer um que faz isso. – digo

- Klaus é mal, e é isso que o faz atraente Hayley. – ela diz

- Não estamos falando do mesmo Klaus. – falo seriamente, mas com muita vontade de rir da cara do Klaus e da Rebekah sem entenderem nada

- Klaus é um vampiro, ele não pode ser bom. – ela grita

- Vampiro? – falo com uma voz de medo e me levanto já me afastando do Klaus. – Vampiros não existem. – eu falo atuando como se estivesse com muito medo.

- Vampiros existem sim. Rebekah, Klaus e Elijah são vampiros, assim como eu. E somos maus, porque temos que matar pessoas para vivermos. – e ela sorri, achando que estou com medo

- Vam... Vampiros? – falo gaguejando

Ela acena um sim com a cabeça. Finjo um medo fulminante e saio correndo para o meu quarto. Minha audição de lobisomem me permite ouvir de longas distancias. Então consigo ouvi-la.

- Me desculpa, achei que ela sabia. Ela é uma lobisomem, e não sabe de vampiros. Vou deduzir que ela não sabe que é uma lobisomem. – ela ri – Mas Klaus, uma estudante de arvores? Seu nível esta caindo drasticamente. – ela sorri indo para o quarto dela.

Então ouço Klaus falar a Rebekah:

- O que foi aquilo?

- Estou tão confusa quanto você Nik!

Klaus sobe ate o meu quarto e me pergunta:

 - Posso entrar?

- Entre! – eu respondo

- O que foi aquilo? – ele pergunta

-Eu não confio nela. – falo

- Eu confio! – ele fala

- Mas eu não! – eu falo

- Porque ela parece com a Alisson? Elas poderiam ser irmãs. – falo

- Não, não poderiam.  – ele responde sorrindo

- Porque?

- A Amber tem 500 anos a mais que a Alisson.

- Elas são parentes? – pergunto se saber de muita coisa

- Indiretamente. Apenas pela linhagem. Mas elas nasceram em famílias diferentes. Amber é uma vampira e a Alisson nasceu com gene de lobisomem. Mas o sangue delas é igual. Entendeu?

Fico apenas o olhando.

- Alisson, é uma duplicata da mesma família da Amber. A cada pelo menos 500 anos, uma nova duplicata nasce. Percebi isso quando sua amiga veio aqui.

O silêncio cai sobre o quarto por um longo, e na minha mente só ressoa como aquilo é estranho e novo para mim. Até que o silencio é quebrado com a voz do Klaus:

- Você não pode ir à festa do Marcel. Ele vai matar você. E além do mais, você não o conhece.

- Você não me conhece Klaus. Mas vai me conhecer.

Ele apenas me olha e sorri. Não sei o que houve comigo, mas o impulso foi maior. Logo os meus lábios encostaram-se a suas bochechas. E então ele me desejou boa noite. E eu retribuí.

Dormi algumas horas na noite, até que acordei e me veio uma vontade incontrolável de tomar água. A cozinha tinha vista para o pomar, e quando olhei pela janela percebi que lá estava Amber sentada num dos bancos com um cara alto, negro e dos cabelos bem curtos. Eu só o vi uma vez, mas me lembro bem do Marcel.

Fechei os meus olhos e minha audição foi ampliada.

“- Ela aceitou. Ela irá a sua festa. Agora lembre-se, nós iremos fazer um feitiço que impede que ela nos mate. Ele cubrira somente eu e você. Amanha será lua cheia e ela se transformara no meio da festa. Tranque as portas e ela acabara matando todo mundo. Então eu e você, e lógico o Klaus, porque ele é realmente imortal, ficaremos vivos. E então você poderá matá-la e eu ficarei com o Klaus.

- O que tanto você quer do Klaus? – ele pergunta

- Ele é atraente, tem muitas riquezas e tem poder. – ela responde

- Eu tenho tudo isso e muito mais. – ele fala

- Você não faz o meu tipo. Então apenas faça o combinado. “

Fico paralisada, mas fico pensando que agora preciso pensar num jeito de acabar com esse plano dela. Mas o que posso fazer?