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História Uma Nova Família - Percabeth - Ciúmes


Escrita por: SoutoJackson

Notas do Autor


Desculpa... ontem eu fiquei de castigo, estou dando uma escapadinha ❤

Capítulo 7 - Ciúmes


POV Percy Jackson 

O jantar havia acabado. Estavam todos na fogueira, inclusive eu e Annabeth. Ela estava linda, com seu short jeans e sua camiseta do Acampamento, é um tipo de manta por causa do frio que fazia mas nas noites de verão. 

Eu suava frio. Não tinha como não ficar nervoso. Eu amava Annabeth, disso eu tinha certeza, mas como saber se ela realmente sentiria tudo o que eu sinto na mesma intensidade? Eu estava um pouco inseguro, eu admito.

 Mas é uma coisa meio estranha. Desde que Louisa apareceu nas nossas vidas, desde a morte da mãe dela, temos ela como uma criança que é nossa dependente. Como se fosse nossa filha mesmo, pois sabemos que somos sua única família. É meio estranho... não, meio estranho não... É assustador. Eu vou pedir a mulher que amo em casamento, sendo que eu realmente nunca teria coragem para isso. 

Respirei fundo. Contei até três. Mirei Jason, que dava pequenas risadas do meu nervosismo, e lhe dei a língua. Levantei-me do Toco de árvore que servia de banco para mim é e fui até onde o Chalé de Atena se encontrava. Eles sempre ficavam naquela parte da fogueira. Antes de chegar lá, passe por uma menina de uma nove anos, com cabelos castanhos assim como seus olhos. 

Ela mexia na fogueira, então lembrei da batalha na qual eu quase deixei minha vida, por um desejo superficial. A batalha em que eu quase virei um deus, pelo desejo de ser imortal. Lembrei que já havia visto aquela menina, e com uma reverência, cumprimentei Lady Héstia. 

Fui até Annabeth  Ela me olhou e pude reparar em seus olhos. Eles brilhavam e reluziam lindamente a luz da fogueira. O sorriso presente em seu rosto iluminado pelo fogo era perfeitamente branco, um sorriso que, com os anos, me cativou. Um sorriso que dizia muitas coisas sem que sejam necessárias palavras. 

- Ei. – Chamei-a enquanto pegava sua mão fria, o que, em contato com a minha, fez com que uma onde de eletricidade percorresse por meu corpo, ao que eu apenas ignorei, ainda olhando para minha namorada. – Vamos dar uma volta?

- Claro. – Ela largou sua manta no tronco de árvore, e entrelaçou seus dedos nos meus. 

Caminhamos por entre os chalés até que chegássemos á praia. Lá, brincadeiras, abraços, beijos, cócegas e gargalhadas gostosas de se ouvir cortavam o som das ondas se cortando. 

Era muito bom estar lá, senti-la em meus braços, escuta-la dar risadas. Naquele momento, todas as minhas inseguranças foram embora. Todo o meu medo de que fosse cedo demais, saiu quando percebi o jeito que ela me olhava. O jeito de uma boba apaixonada. Bem... Talvez os olhos dela refletissem o meu. 

Quando paramos de correr, sentamos na areia. Annabeth falava sobre Nova Roma, sobre como já estava com saudades da faculdade, e sobre como estar na nossa casa de lá era diferente. Eu também falava, mas não tanto. Acho que meu cérebro estava economizando palavras doces para a hora do pedido. 

Hoje á tarde eu vim com Jason para cá. Pedi alguns conselhos, já que ele é Piper já estavam noivos. Ele não falou nada concreto, o que me deixava meio nervoso. As suas únicas palavras não foram tão produtivas quanto pensei que seriam. 

- Fale com o coração, não com a mente. 

Eu não sabia o que ele queria dizer com isso. Quer dizer... Eu sempre falo pensando nas coisas, então, tecnicamente, falo com a mente. Mas ele me pediu pra falar com o coração, seria isso “falar o que der na telha”?

- O mar está lindo hoje. -Annabeth largou essa frase no ar, fazendo com que meus pensamentos se esvoaçassem. Olhei para ela, que estava sorrindo, e sorri também. 

- É... Meu pai caprichou...

- Quer me falar algo, Cabeça de Alga? – Ela pediu me olhando. Dei uma leve risada, afinal, assim fora quando começamos a namorar. A diferença, é que desta vez eu tenho tudo planejado. Bem, eu acho. 

- Na verdade sim. – Falei. Então, mirei o mar. – Sabe aquela vez, quando tínhamos doze anos? – Não esperei sua resposta -Eu sempre fui louco por você. Quando tínhamos nossos doze anos, eu era louco, mas não era literalmente um amor, eu ficava louco por que você me irritava demais. – Dei uma pequena risada e fui acompanhado por Annabeth. 

“Quando tínhamos nossos treze anos, tivemos dias missões. Bem, na verdade, fui eu quem teve duas missões. Na , você e Tyson me ajudaram a procurar meu melhor amigo. Lá, naquela missão, eu já sentia que não era preciso que me irritasse para que eu ficasse louco. Sua presença já me deixava fora do normal.- Annabeth prestava atenção em cada coisa que eu falava, estava com um sorriso no rosto, e os olhos brilhando em animação. – Quando você sumiu, eu fugi das regras do Acampamento, e fui atrás do grupo que havia ido em seu resgate. Tenha a noção de que eu pensava que ia apanhar, mas fui mesmo assim. Não queria deixar você ir embora, assim como Ártemis, é claro. – Falei em tom de ironia. Annabeth deu uma pequena risada novamente, mas não me interrompeu.”

“Quando te salvei, você começou a se preocupar com Luke, dizendo que ele não podia ter morrido, e comparou eu e você, com você e ele. Não sabe a minha indignação, eu quase me atirei daquele pégaso, pois estava morrendo de ciúmes. – Sua risada foi nítida, e ela ainda me olhando, entrelaçou suas  mãos em volta dos joelhos. – Quando entramos no Labirinto, e você me deu um selinho, deuses, eu achei que fosse morrer. Eu fique paralisado, acredite. Fui para Ogígia. Passei três dias lá, pensando que vocês estariam preocupados, pensando no selinho, e quase me esquecendo de todo o resto. Voltei pra você, e você simplesmente ficou furiosa! -Desta vez eu que havia dado risada no meio da minha própria risada. O motivo? Annabeth corou por saber que eu sabia de seu ciúmes. – Voltamos pro Labirinto juntos, e com Rachel também, e você ficava a cada cinco minutos arranjando algum defeito nela, algo que você não gostasse.”

- Não fale assim, eu não fiz tanta maldade assim! – Annabeth disse na defensiva. Abracei seus ombros e olhei novamente para o mar. 

- Quando a batalha contra Cronos começou, eu me banho no Estige, pensei em você e tals, eu ficava preocupado em saber que provavelmente morreria, e que te perderia, te deixaria nas mãos de Cronos. Mas não aconteceu, o no final, começamos a namorar. Nunca na vida fui mais feliz. 

“Hera- aquela majestade bovina- me tirou de você por seis meses, e eu perdi a memória. Apenas saber seu nome e sua fisionomia, não me deixava muito tranquilo, mas eu batalhei, eu lembrei, eu tive você novamente em meus braços. Nós dois acordamos Gaia, e não tenho certeza de que as pessoas já nos perdoaram. – Dei uma pequena risada. – Toda aquela coisa com seu primo, e Apolo, e mais coisas assim...” 

Hesitei de nervoso. 

- Sim...? -Annabeth me olhava com expectativa. Ela sabia o que eu queria. Dei uma leve risada. 

-Todas essas coisas que passamos juntos. Eu segurei o céu por você, eu caí no Tártaro, pra não te deixar sozinha. Então, Sabidinha, nunca duvide que eu te amo. – Falei. Annabeth se emocionou.

- Nunca. – Ela falou. 

- Então, Sabidinha, aceita casar comigo? Para que tenhamos mais aventuras juntos, para que nosso amor ganhe batalhas e batalhas, enquanto formos capazes de fazê-lo? 

- Aceito, Cabeça de Alga. – Annabeth sorriu, derramando algumas poucas lágrimas. Coloquei a aliança que dizia “Cabeça de Alga” nela, e ela colocou a que dizia “Sabidinha” em mim. 

Beijamo-nos e aos poucos fomos cedendo um ao outro. Fomos até meu chalé. Ela tocava em mim, me arranhava, e cada toque seu fazia meu corpo pedir por mais, queimar. Eu apertava sua cintura contra a minha, a fazendo delirar. 

Passamos a noite juntos. 

Ainda bem que Louisa estava fora. 

(...)

Quando acordamos, saímos do Chalé já de banho tomado. Vi Nico e Will abraçando um menino menor, o qual eu achava que fosse Natan. Olhei preocupado para Annabeth, e de mãos dadas, fomos ver o que acontecia. 

Mas, no meio do caminho, eu olhei para o mar, sentindo uma vontade louca de fazê-lo, Acho que meu pai estava pedindo que eu fizesse isso. Vi uma cena que me deixou um pouco enciumado, admito. Louisa estava beijando Matheus, um irmão do Valdez. Senti meu rosto esquentar de raiva, e apertei mais forte a mão de Annabeth, fazendo-a ver o que eu via. 

Quando olhei para ela, a mesma sorria. Revirou os olhos ao perceber que eu estava com ciúmes. 


Notas Finais


Bye bye nenês 💙


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