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História Uma Nova Família - Percabeth - Eu... o quê?!?!


Escrita por: SoutoJackson

Notas do Autor


Talvez não esteja muito bom, mas repararam que eu estou postando no meio da semana? Não se acostumem, mas eu consegui.

Capítulo 6 - Eu... o quê?!?!


Fanfic / Fanfiction Uma Nova Família - Percabeth - Eu... o quê?!?!

Eu estava mais do que estranha. Precisava conversar com Annabeth, que era o mais próximo que eu tinha de mãe lá. Corri até o chalé de Atena, ainda preocupada. Será que ela vai entender? Será que vai apenas dar risada? Respirei fundo, batendo á porta do chalé de Atena. Era o chalé mais bonito. Que Posei... Meu pai não me veja falando isso!

Quem atendeu a porta segundos depois foi Malcom, meu tio. Aquilo era engraçado de dizer, afinal minha mãe sempre dissera que eu nunca poderia considerar alguém meu tio, pois ela era filha única. Bem, isso só por parte de pai, né... Malcom sorriu para mim, acolhedor. Será que ele sempre fazia isso? Ele era sempre legal com todo mundo? Isso não o deixa enjoado?

- Olá... Annabeth está? – Perguntei para ele, enquanto um sorriso se formava em meus lábios. Ele assentiu, enquanto me dava passagem para entrar. Lá dentro, o local estava cheio de livros e mais livros, em estantes que ficavam entre os beliches e algumas estantes no outro lado do chalé. Algum dia eu ainda iria pedir alguns livros emprestados.

- Ela deve estar lá no último beliche. – Malcom disse, fechando a porta e voltando á sua cama, onde um menino de uns quinze anos estava, averiguando um jogo de xadrez. Voltei minha atenção para os últimos beliches. Lá, como Malcom havia falado, estava Annabeth.

No chalé tinham poucos campistas. Annabeth, Malcom, o menino que jogava xadrez e mais uma menina, que se aprontava para sair. Annabeth estava lendo um livro em grego, o que eu achei bem produtivo, já que livros normais me deixavam tonta. Quando a mesma tirou seus olhos do livro e voltou-se para mim, ela sorriu, marcando a página e fechando o livro.

- Olá, pequena. – Ela disse, fazendo sinal para que eu sentasse em frente á ela na cama. Qual é a dessas pessoas que ficam me chamando de pequena? Eu nem sou tão pequena.

Ok, talvez eu seja pequena.

Isso não vem ao caso.

- Tudo bem? – Pedi, já apreensiva com o assunto em que eu iria tocar.

- Sim, e com você? – Ela pediu, ao que eu apenas assenti, tentando pensar em algo para começar essa conversa. Eu estava um pouco nervosa pela conversa que iria se iniciar agora. Como eu falaria para Annabeth que eu acabei de... Ah sei lá. Eu só sei que preciso falar disso com alguém, e desconfio que Percy não seja um adulto recomendável para isso. – Tem certeza que está bem, pequena? Está vermelha, nervosa.

Annabeth era filha de Atena, óbvio que perceberia que eu não estava totalmente bem. Respirei fundo, determinada a começar aquela conversa. Eu conseguiria, afinal, não deveria ser tão ruim assim, não é?

- Posso te fazer uma pergunta...? – Perguntei receosa.

- Claro pequena. – Annabeth já estava interessada no assunto, ou seja, não tem mais como voltar atrás.

- Bem... – Dei uma risada nervosa. – Como eu posso pedir isso...?

- Olhe, se é sobre beijos, já vou avisando que vou ficar um pimentão.

- NÃO! – Falei nervosamente, além de quase ter gritado. Annabeth riu, mas soltou o ar aliviada.

- Ok, então, não deve ser tão ruim. – Ela disse. Quase que respondi “Se não fosse tão ruim eu não procurava alguém ué”, mas achei que seria falta de respeito. Revirei os olhos para meu próprio pensamento, afina, desde quando eu me preocupo em ser educada?

Ah é, eu sempre me preocupo em ser educada.

- Bem, é que... – Bufei, ainda tentando escolher as palavras certas. Como assim eu, sempre matracando, falando muito, não tinha palavras para me expressar? Aquilo estava errado demais.

- Vamos, não deve ser ruim. – Annabeth falou, me sorrindo acolhedora. Por um momento, pensei se ela não tinha os mesmos poderes daquela menina, a Piper, e estivesse usando seu Charme.  Suspirei, irritada comigo mesma por ter começado essa conversa sem saber qual seria seu rumo. Annabeth então, deixou seu ar risonho de lado, e seus olhos se  tornaram entendidos. Suas bochechas coraram. – É sobre um menino, não é?

Assenti derrotada, corando ao mesmo tempo em que tentava esconder meu rosto. Annabeth levantou-se, e me puxou junto. Eu não sabia para onde iríamos, só sabia que ainda estava corada, fazendo um perfeito cosplay de morango*.

Chegamos em um chalé que tinha uma cor rosa, totalmente rosa. Perguntei-me se as pessoas que ficavam naquele chalé não se enjoavam, principalmente com aquele perfume de grife que exalava do chalé. Era de Afrodite, com certeza os filhos e filhas dela não se importavam com aquilo.

Annabeth bateu á porta por educação, afinal a mesma estava aberta. Havia uns dez campistas, ou lixando as unhas, ou papeando sobre algum cantor ou ator famoso e bonito. Típicos filhos de Afrodite. Mas aí eu olhei para o outro lado, onde aquela menina com aparência de índia estava. Ela lia um livro, descontraída.

- Piper... – Annabeth chamou, tirando o livro da menina de suas mãos, a deixando com uma cara de idiota com as mãos acima das coxas, onde ela segurava o livro. – Ajuda feminina.

- Annabeth, se é sobre a prim... – Piper parou o que quer que ela fosse falar quando voltou seu olhar para mim. O seu olhar tomou um ar de entendimento e ela corou. Meus deuses, todos estão corando por aqui e eu nem consegui a minha ajuda ainda.

- Não preciso de ajuda com isso, e ela é nova demais. – Annabeth disse corada também, então me toquei do que a Piper ia falar, corei, novamente.

Adoro quanto todo mundo cora, aí não me sinto idiota.

Voltando ao assunto. Piper nos deu um espaço para que sentássemos, mas antes de começarmos, Annabeth mudou um pouco o assunto, o que me fez agradecê-la mentalmente.

- Onde está Jason? – Perguntou.

- Com Percy. – Disse simplesmente, então fez uma cara confusa. – Onde está Percy?

- Não o vi ainda.

- Ah... ele... tinha que... – Tentei pensar rapidamente em uma resposta para safar meu irmão dessa barra. – resolver umas coisinhas, sabe, coisas de menino...?

Meu tom de voz não ajudou muito, mas eu tinha que ajudar meu irmão, ou tentar. Na verdade, eles dois estavam juntos preparando algumas coisas para o pedido de casamento. Sorri ao lembrar que logo Annabeth seria noiva do meu irmão.

- Hã, tá bem. – Disse Piper, provavelmente entendendo o que eu queria fazer, sair do assunto. – Então, qual era a ajuda feminina?

Será que ela pode trocar de assunto de novo? De preferência para nenhum dos assuntos anteriores? Tipo... Como vai sua vida?

 

- Desembucha. – Annabeth me olhou.

E então, em um impulso de coragem, eu me abri.

Eu contei para elas o que eu estava sentindo. Naquele mesmo impulso de coragem, eu contei sobre a conversa com Poseidon, eu contei sobre não ter amigos, eu contei sobre como eu sonhava com minha mãe, e contei que ela fazia muita falta. Contei que eu, ao acordar, colocava uma máscara feliz, para que os outros não soubessem o meu estado de espirito. Eu contei tudo, e quando vi estava me derramando em lágrimas, abraçada por Annabeth e por Piper, que se tornara uma amiga, quase uma irmã.

Então, respirei fundo, colocando de volta os sentimentos que saíram em uma gaveta, que eu tentava esconder no fundo da minha mente. Abri os olhos, os quais não vi que havia fechado,  e falei mais um pouco. Falei sobre o menino que havia me deixado totalmente vermelha. E elas escutaram. Escutaram tanto que me segurei para não perguntar se elas estavam realmente prestando atenção. Eu percebia que sim, pois elas sempre apertavam minha mão, incentivando-me á continuar.

Quando falei sobre o menino do chalé de Hefesto, Annabeth não deixou de corar, dar um sorrisinho e olhar para Piper, essa que permanecia com um sorriso de lado, um tanto quanto malicioso.

- Então... – Piper esperou que eu finalizasse para se pronunciar. – Sabe o nome do menino?

- Não sei nem se ele existe mesmo, ou eu sonhei... Que dirá saber seu nome. – Falei. As meninas deram risadas e se entreolharam.  Elas assentiram uma para a outra e eu fiquei boiando. Gente, como assim? Eu não tô entendendo!

- Valdez. – As duas disseram ao mesmo tempo. Levantaram e me puxaram junto, e já é a segunda vez que isso acontece comigo hoje.

Valdez? Mas quem diabos é... Espera...

- Leo Valdez? Querem falar com aquele magricela? Mas ele não é do...? – Parei no meio da frase, parando de andar também. Elas queriam me levar para o local onde aquele menino entrou. Nem que me paguem eu entro lá. E se ele estiver lá? E se ele me reconhecer?

- É. – Annabeth esclareceu minha dúvida e continuou me puxando contra a minha vontade, mas claramente ela era maior, e bem... Mais forte que eu. Elas me puxaram até que eu me visse em frente ao tal de Leo Valdez.

- Olá meninas! Devem estar procurando o escudo da Louisa... – Ele disse adentrando rapidamente o chalé e voltando com uma braçadeira de capitã. Ele colocou em mim, mas apenas no meu pulso. Aquilo foi tão rápido que nem Annabeth nem Piper conseguiram dizer que não era por aquilo que estávamos lá. Confesso que na verdade eu tinha até esquecido do escudo.

(...)

O menino se chama Matheus, se querem saber. Sim, ele é real. E, bem... Ele me convidou para sairmos, talvez um passeio na praia ou algo assim. Eu aceitei, claro. Não que eu estivesse muito ansiosa. Longe de mim.

Estávamos na fogueira. Eu ainda não sabia se poderia dormir no chalé de Atena, afinal não queria ficar no meu chalé essa noite, vocês sabem o porquê. Na fogueira os filhos de Apolo estavam cantando e tocando, violão e saxofone, coisas lindas. Os vocais não eram muitos, mas mesmo assim suas vozes eram lindas. Natan cantava muito bonito por sinal, não que eu tenha ficado reparando, até por que eu estava reparando no Matheus, que estava com sua blusa do acampamento que destacava seus músculos, e um calção normal, de moletom.

Então me toquei de uma coisa...

Percy e Annabeth haviam saído.

(...)

Eu estava treinando com Matheus na praia. Eram seis e meia da manhã, Percy já tinha pedido Annabeth em casamento. Ela aceitou, e eles passaram a noite no chgalé de Poseidon, e eu fiquei na praia. Não me incomodei com nada, e acordei as quatro e meia da manhã. Eu coloquei uma calça de moletom, e minha camisa do Acampamento.

Matheus havia aparecido as cinco e pouco, dizendo que não estava com sono. Brinquei dizendo que eu estava até preparada para uma luta, então ele me desafiou. Estávamos lutando há uns dez minutos, sem parar. Ele era ágil, mas eu era muito mais. Ele apenas trinha tempo de se defender no último instante.

Quando ele não conseguiu mais se defender, aceitou sua derrota e disse para irmos para perto do mar, onde era mais fresquinho. Aceitei e sentamos em frente ao mar.

Aos poucos, focamos nos olhando. Sua aproximação era evidente, e preocupante. Eu não conseguia me afastar, era como se ele fosse um imã.

Quando nossos lábios se tocaram em um simples selinho demorado, senti minha pele se encher de energia, e seus lábios quentes contornando os meus gelados, e suas mãos em minha cintura. Eu explodi, vários sentimentos saindo de mim, enquanto eu estava com minhas mãos no pescoço dele, e ainda podia ouvir seu batimentos acelerados. Eu sabia que era nova demais para isso, mas quando Matheus pediu passagem com a língua, eu cedi, como se ele mandasse em mim, nas minhas atitudes. Eu queria me afastar, dizer que era muito nova para aquilo, e sair andando, mas não dava para parar aquilo. Era bom... Aquilo era um ótimo beijo.

Meu primeiro beijo.

POV Narradora

De longe, Natan deixava cair seu violão na areia macia. Ele vira o beijo. Correu em direção ao seu irmão mais velho, Will, e pediu um abraço, o qual o mais velho deu, sem hesitar. Nico Di Ângelo observou a cena fraterna dos irmãos e olhou para a direção na qual vira Natan sair. Ele viu o pequeno encostar de lábios do jovem casal, e então abraçou Natan. Ele sabia o que o menor estava sentindo, e não podia deixa-lo só, como ele ficara. 


Notas Finais


Vou fazer um especial com o pedido de casamento, então nos vemos sábado
bye <3


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