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História Uma nova geração - Seja Bem-Vindo Ao Inferno


Escrita por: TiaEduarda

Notas do Autor


Sinopse
Frisk revela seu passado.
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Preparem seus corações amores, por que esse cap é triste.

Capítulo 10 - Seja Bem-Vindo Ao Inferno


Era comum Frisk ter pesadelos. Ela tinha tido uma infância difícil, uma vida difícil, uma coisa que nenhuma criança devia passar. Ela tinha feito um genocídio, tinha encontrado monstros, tinha caído. Mas o que ninguém sabia, era sobre antes de tudo, antes dela correr para a montanha Ebott e cair em um buraco que mudaria sua vida. Antes de ter culpa, antes de sentir seus pecados rastejando pelas costas.

   Sans já estava acostumado que durante as madrugadas, Frisk as vezes cantarolava megalovania, ou falava coisas do estilo “Eu vou queimar no inferno”, mas aquela noite em especial, havia sido diferente.

-Por favor, me solte!- Frisk dizia em quanto lágrimas caiam do seu rosto, mesmo dormindo.

- Eu vou ligar para a policia! Você vai queimar no inferno!- Sans logo acordou por conta do barulho.

-Ei! Acorda! É só um pesadelo. – Sans balançava Frisk tentando acorda-la, até que ela abriu os olhos dourados olhando fixamente para Sans, seu olhar não era feliz, e sim triste, isso acontecia as vezes, mas Sans não sabia o motivo daquele olhar.

-Sans, não era o genocídio que eu estava sonhando. – A pobre morena colocou a delicada mão sobre as bochechas do esqueleto, que parecia assustado. –O que então está te perturbando?-

-A minha mãe me teve com 15 anos.-  Os olhos de Sans se arregalaram imediatamente. Sans achava que o passado de Frisk era em um orfanato e que seus país haviam morrido. – Ela foi vítima de estupro, ela foi estuprada pelo padastro, eu sou uma semente de um estupro. Quando eu tinha 4 anos ele começou a me estuprar junto com ela. Eu menti para você, eu não era virgem. Eu gritava de dor por que da última vez ele tinha arregaçado ela. Um dia ele se cansou de ter que esperar todos de casa saírem pra ele nos estuprar então ele nos sequestrou e nos levou para um lugar escuro. Tinha uma janela pequena e que estava no alto da parede, minha mãe não conseguia alcançar sozinha, então era eu ou ela. Ela disse que ia ficar bem, ela me botou em seus ombros e eu sai pela janela, então eu escutei o barulho da porta da cabana em que ele tinha nos trancado, e eu só escutava minha ,mãe dizendo “deixa a minha filha em paz! Eu dou a minha vida por ela!” então eu escutei um barulho de uma faca e depois o barulho dela sendo enfiada na barriga da minha mãe, e depois eu escutei os gritos dela. Então eu comecei a correr e eu via ele correndo atrás de mim, até que eu cai e ele decidiu voltar.-  Sans parecia apavorado com aquilo, já não bastava ela ter caído em um lugar que não conhecia, ter sido possuída, matar todos que amava, ainda tinha que ter sido torturada por 13 anos?

- Você tá bem, você sobreviveu, ele não vai vir te machucar. – Sans reconfortava Frisk em seus braços.

- Promete?

- Eu prometo. Esse homem vai escutar um megalovania em seus ouvidos por 500 séculos. – Frisk conseguia dar um pequeno sorriso. – Era muito longe do buraco? –

-VOCÊ NÃO VAI DAR MAUS TEMPOS NELE! VOCÊ TÁ ME ESCUTANDO?

- ELE MERECE QUEIMAR NO INFERNO, TÁ UM BELO DIA LÁ FORA, PASSAROS CANTANDO E FLORES DESABROCHANDO, E ELE DEVIA ESTAR QUEIMANDO NO INFERNO E NÃO PASSEANDO POR AI ESTUPRANDO MAIS GAROTAS!

- E SE ELE TE MACHUCAR?

Sans fazia uma cara de sarcástico para Frisk.

- EU SOU A PORRA DE UMA MAQUINA DE GASTER BLASTERS! ELE NÃO VAI ME VENCER!

- EU SOU HUMANA E TE VENCI! POR QUE ELE NÃO VENCERIA?

-SÃO 2 CONTRA 1!

-VOCÊ NÃO VAI LÁ! SE TÁ ME ESCUTANDO?

- DEIXA PELO MENOS 1 VEZ SÓ EU TE PROTEGER?

- TÁ! SÓ ESSA VEZ! MAS EU JURO QUE SE ELE PEGAR UMA FACA E FICAR PERTO DE VOCÊ, VOCÊ VAI SAIR NA HORA! E NEM PENSA EM SE CANSAR! VOU ATÉ PEGAR CAFÉ! – Sans bebeu 10 litros de café que Frisk insistiu em ele beber. Fizeram uma pequena mala, deixaram os bebês com Toriel e Asgore e foram em sua aventura, logo chegaram na cabana abandonada. Já fazia 7 anos, Frisk conseguia se lembrar perfeitamente do dia em que sua boca foi tampada e forçada a tirar sua blusa. Ela conseguia escutar os choros vendo exatamente da janela que tinha saído. Frisk colocou as duas mochilas no chão para poder ver o que estava acontecendo lá dentro.

-Mãe?- Frisk se sentia surpresa, achava que sua mãe tinha morrido.

-Frisk, eu... Eu senti tanto a sua falta, você tá bem, está linda... E-eu.. eu te amo. – A voz estava fraca, representava medo. – Pensei que você tinha morrido, você não tinha levado uma facada?

-A  facada não foi profunda, eu consegui fazer um curativo. Me deixe aqui, ele vai te machucar.-

-Não vai não mãe, ele vai implorar por piedade, ele vai queimar no inferno.

- Fuja. Fuja quanto há tempo. – Os olhos de frisk ficaram rosa imediatamente.

-SANS!- Frisk gritava, Sans então olhou pra ela com seu olho azul. – Vou tirar ela daqui, depois vamos encontrar esse desgraçado.- Frisk puxava Isobel[ Nome de sua mãe, e sim, é com o mesmo] para fora.

-O que é isso? Por que estou flutuando?

-É uma longa história.-  Sans logo se encontrava arrombando a porta e encontrando o homem que havia tirado a virgindade de sua esposa. Ele se encontrava em uma poltrona fumando. Logo Frisk entrava na cabana. – Olá, vádia. – Ele não havia mudado, continuava o vagabundo covarde de sempre, a voz dele dava nojo.

- Olá montro. Está pronto para aprender o que é realmente implorar por piedade? – Isobel só escutava do lado de fora da cambana, preferia não ver o que iria acontecer ali. – Eu vou matar vocês 2. – Frisk e Sans se olhavam com um olhar que dizia “ingênuo”. Logo o homem estava flutuando pela sala.

- Você vai ter um tempo muito ruim. – A aura azul e rosa se espalhou pela sala, logo aquele homem estava pisando em ossos, corações de pedra sendo jogados em sua cabeça, indo de uma parede para a outra, e não muito tarde, ele se encontrava no chão com suas mãos sujas de sangue, e dessa vez, não era de uma mulher, era dele. – Por favor, pa-parem, eu nunca mas vou fazer isso. – A voz dele parecia fraca, ele estava em choque, seu peito estava cheio de ossos e corações.

- Era isso que eu falava, lembra? Eu dizia para você parar, mas você não ligava, continuava colocando essas suas mãos sujas nos meus peitos e me chamando de vadia, agora é você. Como se sente? Como se sente não podendo fazer nada? Não podendo gritar, não podendo fazer nada, só deitar e esperar a morte chegar. Pois ela vai chegar, e quando ela chegar, você vai sentir o cheio de fogo, pois você vai estar queimando no inferno, como eu queimei, mesmo não merecendo. – Frisk ajoelhou-se ao lado do homem e colocou a mão em sua alma, que logo parava de bater.

- Eu me sinto um monstro.

- Eu também sinto isso, mas não fizemos nada pior do que ele fez a você.

- Seja bem vindo ao inferno, Bill.

 

 



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