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História Uma nova geração - A dor de uma perda


Escrita por: TiaEduarda

Notas do Autor


Sinopse
Frisk e Sans sentem a dor de uma perda.

Capítulo 13 - A dor de uma perda


Ele sentia uma coisa que já sentia antes, uma coisa que reconhecia. Ao abrir os olhos logo olhava para baixo vendo suas mãos apertando a carne da coxa de Frisk seguida de um beijo no pescoço, e logo suas mãos foram parar nas alças do sutiã, que era jogado na cama do quarto. Logo escutava-se um choro de bebê. Não pera...
Ele acordava no sofá esticando-se e pegando um dos comprimidos de dor muscular na caixa de remédios que se encontrava em uma das gavetas de uma escrivaninha. Viu o relógio e viu que era 5:22. Ele não queria voltar a dormir, ele sentiria mais dor nas costas do que já estava sentindo, o que devia ser muito forte até porque, era o Sans, ele nunca rejeitaria uma oportunidade de dormir. Sans caminhou até o quarto dos bebês que estavam chorando a uns 3 minutos. Após cuidar deles abriu a geladeira para ver o que tinha para se alimentar. Pegou a massa de panquecas que estava em um pote e fez umas panquecas. Após comer, tomou um banho rápido. Umas horas depois Frisk descia as escadas vendo Sans com Frans no colo fazendo cocegas e jogando a criança no ar. Ela soltou um grande sorriso, ela achava que Sans não seria um bom pai, mas ele provou ao contrário quando pegava as crianças á tarde para passear no parque.
Já fazia 2 semanas desde que a greve sexual havia começado. Sans não conseguia parar de pensar naquilo, até porque 11 mesês cansado e sem tempo para pensar em sexo era uma coisa, agora 2 semanas em um sofá com um dia inteiro para relembrar como que era tocar em uma carne com segundas intenções, era outra.
Frisk queria passar de um beijo na boca com Sans, mas ela sabia que se esperasse mais 2 semanas seria muito melhor.
- Eu fiz umas panquecas, estão na mesa - Sans apontou para a mesa em quanto colocava Frans no chão segurando suas pequenas mãos para começar a andar. Brinquedos rodiavam a sala. - Eu irei come-las. - Os dois conversavam com o olhar. Frisk pegou um prato e colocou suas panquecas. Ela sentiu 2 mãos tocando sua cintura, e ela sabia o que era. Logo ela se virou e viu Sans. Ele havia soltado as mãos pequenas de Frans e tinha a dado alguns brinquedos que estavam jogados no chão.
- Estamos na frente de 2 bebês, e você está de castigo. - Frisk tirou as mãos de Sans de sua cintura.
- Por que? E não venha falar que é por causa do elixir que eu dei pro Sam que você sabe que não foi por isso! Acha que eu sou cego e não percebo o jeito que você me olha?! -Logo os 2 começaram a brigar e suas voz ficaram mais altas.
- EU NÃO TE OLHO DE JEITO NENHUM!
- EU SEI SOBRE ESSE OLHAR, VOCÊ ME OLHA DO MESMO JEITO QUE VOCÊ ME OLHAVA EM QUANTO ENFIAVA UMA FACA NO MEU PEITO!
- QUER SABER? EU MATEI UM HOMEM! O SANGUE DELE ESTAVA EM MINHAS MÃOS, O CORAÇÃO DELE BATEU PELA ÚLTIMA VEZ EM MINHAS MÃOS!
- ELE ERA CULPADO!
- EU SOU UMA GENOCIDA. EU FIZ UM GENOCÍDIO SANS, E AGORA EU MATEI UM HOMEM DE NOVO!
- É UMA COISA BEM DIFERENTE VOCÊ DERRAMAR SAGUE DE INOCENTES E SANGUE DE CULPADOS! ELE IRIA MORRER DE QUALQUER FORMA NAS MÃOS DOS POLICIAIS!
- VOCÊ É UM ASSASSINO! VOCÊ NÃO ENTENDE!
- EU TENHO CULPA SIM! EU SENTIA CULPA CADA VEZ QUE UM OSSO PERFURAVA O SEU CORPO, POR QUE MESMO QUE EU NÃO ME LEMBRASSE DO PACIFISTA, NO FUNDO DO MEU CORAÇÃO EU SABIA QUE EU TE AMAVA. NO FUNDO EU SABIA QUE NÃO ERA VOCÊ, E SIM CHARA. EU VIA O SORRISO DELA NO SEU ROSTO.
- Eu... eu matei um homem. - Frisk apoiava-se no ombro de Sans em quanto escoriam-se lágrimas de seu rosto. Uma batida na porta fazia Frisk limpar seu rosto. Frisk abriu a porta e Chara estava a frente.
- Por que você está chorando?
- Eu não estou chorando. - Soluços atrapalhavam um pouco a fala de Frisk.
- Querida, não me engane, eu escutei o seu choro varias vezes quando eu pegava a faca.
- Entra logo. - Frisk esperou Chara passar e fechou a porta.
- Eu... matei um homem. - Ela continuava.
- Não querida, eu matei o Sans.
- Eu não estou falando do seu genocídio Chara, eu estou falando que eu matei o Bill.
- Mas não tinha sido o Sans? - A história que Frisk havia contado para Chara era um pouco diferente. Nessa versão, quem matava o Bill era apenas o Sans. - Eu menti.
- Tudo bem.
- Não vai fazer eu fazer outro genocídio?
- Não porque agora eu tenho corpo. Então eu não posso.
- Para de mentir Chara, eu sei que você me ama e você sabe que eu te amo.
- Olha, ele era culpado.
- Foi a mesma coisa que eu disse para ela.
- Cala a boca aí comediante.
2 semanas depois...
As velas estavam acesas, o quarto estava escuro e apenas iluminado por velas, o corset estava vestido, as petalas de rosas estavam jogadas pelo chão,a depilação estava feita, e nada poderia dar errado.
- Olá comediante. Está pronto para uma noite de risadas?
- Com toda certeza - Sans já se enontrava de cueca.
- Vejo que pela primeira vez antecipou o meu trabalho. - Dizia Frisk em quanto tirava seu corset. Ela puxava Sans para deitar-se na cama, e quando finalmente conseguiu, pulou em cima dele. Logo percebeu a elevação em sua calcinha.
- Essa foi rápida. - Depois de alguns minutos Frisk havia parado embaixo e Sans em cima. Ele tirava sua calcinha tão agressivamente que fez um furo no meio. Logo ele descia para baixo colocando sua lingua sobre o clitorís de Frisk.
- AAAAH - Ela teve o seu primeiro orgasmo, depois o segundo, depois o terceiro, e por ultimo o quarto.
1 semana depois...
Frisk encontrava-se no quarto de seus filhos, ela estava com Sam no colo tentando o fazer dormir em quanto o dava uma mamadeira. Frans estava no berço com uma chupeta, dormindo tranquilamente. Sans se encontrava na sala assistindo uma tv com Isobel. Uma batida na porta interrompia o filme.
- Deixa que eu abro Isobel. - Sans abriu a porta e logo viu Papyrus. -Olá Papyrus, entra.-
-Olá Isobel.- Naquele momento todos sabiam sobre Isobel e gostavam dela, claro que era um pouco complicado para Toriel e ela, mas Toriel gostou dela, só não conseguia admitir, quase a mesma coisa que Chara com Frisk. Se amavam, se fossem lésbicas provavelmente se casariam, mas Chara não gostava de demonstrar seus sentimentos, até no momento, ela só tinha dito eu te amo pros filhos.
- Oi Paps.
- SANS, OQUE É SEXO? - A pergunta que tanto Sans temia ter que responder, mas pera... Com Papyrus? Ele imaginava essa pergunta daqui a uns 9 anos com um dos seus filhos, não com Papyrus. - Isobel, me ajuda aqui.
- Pap, sexo é como...
- aguá.
-COMO ASSIM.
- Quando você tem um relacionamento, você precisa de aguá, essa água é o sexo.
-EU NÃO ENTENDI.
- Isobel, ele não é criança. Irei mandar o papo reto Paps. Na hora de fazer xixi, você tem o pênis, esse pênis não faz só xixi, ele entra dentro de outros corpos, normalmente em mulheres. As mulheres tem um buraquinho chamado "vagina" e dai o pênis entra lá, dai dependendo você faz um filho, ou dois, ou três, ou quatro.
- Que horrivel Sans! Ele não tá pronto pra isso! Traumatizou ele!
- VOCÊ FAZ ISSO COM A FRISK, SANS?
- Muitas vezes.
- Então como vocês só tem 2 filhos?
- Quando você fazer sexo você vai entender.
- SANS! - Frisk abria a porta do quarto dos bebês.
- O que?
- Quando a Frans perguntar o que é sexo quem vai responder vai ser eu.
- E o Sam?
- Com quantos anos você começou a bater punheta?
- 9.
- E quantos anos a sua mãe falou sobre sexo com você?
- 11.
- Entendeu?
- Ah tá.
- O QUE É PUNHETA, FRISK?
- Éhh... Fazer um xixi branco.
- Melhor explicação 20XX
- Cala a boca sans.
- BOM, EU ACHO QUE VOU EMBORA.
3 semana depois, Frisk sentava-se sobre o chão do banheiro, lágrimas enchiam seu rosto. Ela abria a porta do banheiro e em sua frente estava Sans, que estava esperando para tomar banho.
- Por que está chorando? - Sans dizia em quanto a abraçava.
- Eu to bem. - Ela dava espaço para Sans entrar no banheiro. A banheira estava suja de sangue, e ele não sabia o porquê, então ele tirou o casaco que Frisk estava usando para ver seu pulso, ele estava limpo.
-Por que esse sangue? E por que você está chorando?
- Eu preciso sair. - Logo Frisk se teletransportou para o hospital procurando um médico.
- Eu preciso de uma consulta urgente.
- Por que? - Frisk puxou a médica pelo pulso a levando imediatamente a sala de consulta. Ela fez todos os exames e chegou depois de uns minutos para falar os resultados.
- Eu sinto muito - A médica entregava a Frisk o papel com os resultados.
- Eu perdi o meu bebê... Eu só estava com 3 semanas. - Lágrimas começavam a cair do rosto de Frisk.
- Era impossivel você saber, era uma gravidez que não tinha como chegar ao fim. Cadê o Sans?
- Eu nem contei para ele que eu estava grávida. Como eu vou contar que eu perdi?
- Eu sinto muito mesmo. - Frisk saiu do hospital e quando chegou em casa viu Sans reirando de lá para cá, perguntando onde estava Frisk.
[Evanescence - My immortal]
- Onde você estava? E o por quê a banheira estava com o seu sangue?
- Eu.. Eu estava grávida.
- Sim, você teve os bebês.
- Não, você não entendeu. Eu estava grávida á 3 horas atrás. Eu perdi o nosso bebê. - Ela abraçava Sans com toda a força que tinha.
- Quantas semanas?
- 3.
- Eu não.. eu não sei o que dizer.
- Não diga nada.




Notas Finais


Desculpa ;-;
E eu to viciada em evanescence.


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