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História Uma nova geração - 10 anos depois


Escrita por: TiaEduarda

Notas do Autor


Aeee cap novo!!!
Eu própria não gostei dele, mas ta aí né.
No meio do capítulo tem um pulo de 10 anos :V

Capítulo 18 - 10 anos depois


Chara apenas de deitou na maca  ficou pensando como foi parar ali. Em um momento ela era uma assassina e no outro era uma mãe.

—Eu vou injetar um remédio que vai fazer com que você comece a ter contrações que vão avançar rápido, tudo bem?—Chara confirmava com a cabeça. A cada segundo apertava cada vez mais a mão de Asriel.

Chara não conseguia sentir a dor de suas contrações, a única dor que ela conseguia sentir era a grande dor da perda de Blair.

Não demorou muito para ela começar a empurrar, e assim ver a cabeça de sua pequena.

Ela era extremamente pálida o que fazia com que seus olhos vermelhos ficassem mais lindos do que já eram. Seus cabelos eram brancos como a neve.

—Ela apertou meu dedo.—E por um momento, passou-se nos olhos de Chara a primeira vez que seus filhos apertaram seu dedo, o que fez ela sorrir, por apenas 1 segundo.

Ela ficou lá por 1,2,3 horas no máximo apenas apreciando a beleza de Blair junto de Asriel.

—Ela está soltando a minha mão.—Chara sabia o que significava, então deu um pequeno beijo na testa de Blair.—Está tudo bem, mamãe está aqui. Eu deixo você abrir as asas. Meu pequeno raio de sol.—Chara sentiu o corpo de Blair ficar mais leve. Ela botou a mão em seu pequeno coração, e percebeu que ele havia parado de bater.  Então Chara lembrou todas as vezes que sentiu um coração bater pela última vez. Todos os seus genocídios, todas as vezes  que derramou o sangue dos inocentes. E ela jurou para ela mesma, que nunca mais ia sentir um coração bater pela última vez.

...

Havia se passado 1 semana desde a morte da pequena Blair. Chara havia se trancado no quarto de Blair, apenas encarando o conjunto das letras formando seu nome. Foi dai então que ela decidiu fazer uma coisa.

Ela entrou em seu quarto e abriu o seu armário, e procurou uma caixa secreta que sempre havia escondido. Ninguém poderia saber o que havia dentro da caixa. Ela pegou uma pequena chave e abriu a caixa. Dentro da caixa havia a pequena faca do genocídio, uma faca a qual ela valorizava pois a lembrava quem ela realmente era. Fazia Chara se sentir bem, de qualquer forma. Assim que pegou a faca percebeu o sangue seco de cada um que ela matou. Ela conseguia reconhecer perfeitamente, as memórias de seu genocídio nunca seriam apagadas. Daquela vez que ela pegou aquela faca, ela só se sentiu mal. Sentiu-se mal porque depois da morte de sua filha, ela havia começado a valorizar a vida e cada segundo dela. Então ela decidiu ir queimar a faca, em homenagem a sua promessa.

Assim que chegou a madrugada, ela se levantou delicadamente da cama e botou uma roupa. Colocou uma bota e escondeu a faca nela. Saiu de casa andando mesmo. Sair de carro iria chamar muita atenção. No meio do caminho ela sentiu alguém a puxando para um beco escuro e tampando sua boca.

Em um piscar de olhos ela estava indo ser estuprada em um beco escuro. Ela sabia que poderia muito bem se defender, já que uma de suas mãos estavam livres. Mas ela teria que matar uma pessoa, a promessa seria quebrada. Talvez ser estuprada não seria tão ruim pensava ela. Mas não deu tempo, o homem já estava tirando suas calças, então por 1 segundo ela lembrou das 3 dicas para matar e pegou sua faca, encarou o seu reflexo nela e apenas deu uma faca no peito do homem, que logo caia. Chara apenas se ajoelhou e encarou o sangue escorrendo para todos os lados. Olhou a faca e encarou o sangue novo. Pegou o seu celular e ligou para a policia. Guardou a faca novamente na bota e aguardou a policia.

Depois de alguns minutos na delegacia, avistou Frisk, Chara, Asriel, e Sans. Logo todos se envolviam em um abraço.

—Você é a vítima do estupro?—Um policial encarava a ruiva.

—Sim.

—De acordo com o pessoal do necrotério você deu uma facada no peitoral do estuprador. Pode nos mostrar a faca?—Chara pegou a faca de sua bota e mostrou para o policial, que logo se espantou com a trilha de sangue seco. Ainda tinha um pouco de sangue molhado.

—Antes que você se pergunte “nossa quanto sangue” essa é uma história muito longa. Depois nós te explicamos.—Chara logo respondia pela cara do policial.

—Vocês são aquela galera do subsolo?—O policial disse encarando Frisk.

—É.—Todos responderam.

—Venham comigo.—O policial levou todos para uma sala de interrogação.—Expliquem a faca com muito sangue.

—Bom, eu sou Frisk e eu tinha feito com que todos saíssem do subsolo, mas então eu queria reviver aqueles momentos únicos da minha vida. Então quando eu “resetei” a Chara me possuiu porque ela tava morta então ela fez eu matar todo mundo, dai ela matou o meu marido que na época era um esqueleto e o próprio marido dela que era uma flor. Então com minha determinação eu resetei denovo e aqui estou eu. Detalhe que ela ficou 6 mesÊs com o meu marido lutando porquê ele é fodão para um caralho e você nunca conseguiria passar dele, mas dai aconteceu uma coisa louca e agora eu também sou fodona.—Frisk mostrou o seu olho rosa e do seu lado Sans mostrava o seu olho azul. O policial encarava atentamente o casal, achando que eles eram malucos.

—T-tudo bem. Eu não sei se eu prendo a Chara por ser homicídio culposo já que ela matou todo mundo do subsolo.

—Eu já disse que a Chara ficou 6 mesês lutando contra o meu marido?—Frisk apenas franziu o cenho para o policial que logo entendeu o recado.

-- PULO ULTRA MEGA ENORME GRANDE BIG BMAIOR DE 10 ANOS –

Em 10 anos não tinha mudado muita coisa. Gabbie havia se casado com Papyrus e tinham tido um lindo filho chamado “Ethan” que tinha seus cabelos vermelhos e seus olhos castanhos, ele tinha 7 anos. Na família de Sans e Frisk não havia mudado muita coisa, apenas que todos os seus filhos já tinham crescido.

Era mais uma manhã de sábado, Frisk bebia o seu café tranquilamente até que Frans passava pela cozinha.

—Frans, eu e o seu pai vamos sair hoje então você vai ter que tomar conta da Emily.—Frisk engolia mais um gole de seu café.

—Passa esse cargo pro Sam, eu to com uma dor de cabeça dos infernos sem contar essa minha dor de barriga tão diferente. Ela não é como as outras, é como se alguém tivesse apertando a minha barriga. To sentindo isso desde ontem e eu não sei o porquê.—Frisk olhava para Frans de um modo desconfiado, como se já soubesse o motivo.

—Eu vou indo me arrumar. Preciso ir cedo.—Frisk logo colocou sua caneca na pia e saiu da cozinha.

...

Chara pensava em um modo de falar para a sua filha de 15 anos que já tinha consciência sobre os sites que sua filha visitava quando estava sozinha. Então ela decidiu de uma vez resolver esse problema que tanto atormentava a sua cabeça. Ela então abriu a porta do quarto de sua filha e encarou ela mexendo no computador.

—Tá de castigo.—Chara apenas encarou a cara tão confusa da menina de cabelos ruivos.

—Não tem motivo.—A menina apenas se levantou da cadeira.

—Tem. Quando você tinha 10 anos e estava começando a ter curvas no corpo, eu cheguei para você e disse que quando você começasse a ter desejos sexuais era para você me avisar que a mamãe não ia te bater. Agora eu descubro que você anda vendo hentais. Eu disse para você me avisar. 1 mês sem celular.—Chara apenas pega o celular largado na cama. Ella apenas encara sua mãe levando o seu celular embora e logo em seguida fechando a porta.

...

Frans e Sam já estavam sozinhos. Emily assistia algum filme na televisão em quanto Sam fazia sei lá o que na internet e Frans encerrava seu banho, vestindo apenas uma toalha ela segue para o seu quarto abrindo o armário e procurando algumas roupas para se vestir. De repente ela sente algo descendo na sua perna, achando que era algum inseto ela bate em sua coxa. Ela percebe o sangue em sua mão achando que é o sangue de algum mosquito. Quando ela acha finalmente uma roupa e tira a toalha, percebe o rastro de sangue pelo quarto.

—SAAAAAAAAAAM!—a menina dá um grito desesperado, não se importando em seu irmão ver ela completamente nua. O menino de 13 anos logo aparece na porta.

—Puta que pariu, o que CARALHOS é esse sangue todo? VOCÊ TÁ TENDO UMA HEMORRAGIA? PRECISO TE LEVAR PARA O HOSPITAL OH MAI GODI!

—Não seu idiota! Eu mestruei! Pega absorvente no quarto da mamãe por favor?—A menina cobre os peitos.

—Porra caralho desde quando isso é mestruação? É uma cachoeira moça isso não é normal.

—Sam você já viu a mestruação da mamãe?—A pergunta fez o menino ficar em silêncio e procurar o tal absorvente.

—Toma.—Sam traz um pequeno pacote de absorvente e dá na mão de Frans.

—Esse é o diária. Traz o noturno.—Frans devolveu o pacote.

—Mas a tua vagina é pequena.

—POR QUE CARALHOS VOCÊ ESTÁ OLHANDO A MINHA VÁGINA? QUER SABER, SÓ TRAZ A PORRA DO ABSORVENTE NOTURNO!


Notas Finais


O sofrimento das mulheres quando pedem pro marido\pai\irmão\amigo comprar um absorvente e dai eles compram o maldito absorvente de diária é o mesmo que levar uma facada, ou quando compra sem aba o que é horrivel tbm.
HOMENS PELO AMOR DE DEUS APRENDAM A COMPRAR ABSORVENTES


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