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História Uma nova geração - Eu Sou O Seu Pesadelo


Escrita por: TiaEduarda

Notas do Autor


Eu realmente não gostei do titulo do capítulo, mas tudo bem, não pensei em outro.
DEPOIS DE 9 DIAS EEEEEEEEEEEEE!
CAP NOVO!

Capítulo 19 - Eu Sou O Seu Pesadelo


Chara acordava mais uma vez de seus sonhos ou pesadelos, ela não sabia o que aqueles sonhos significavam. Ela tinha começado á ter eles há 10 anos, e eram sempre da mesma forma. Ela recebia a notícia de Blair, ela nascia, e, ao invés de morrer, ela vivia. Vivia até os seus 80 anos, sempre do lado de Chara.

Ela nunca tinha ido a um psicólogo depois de Blair, ela achava que conseguia lidar com isso. Isso fazia parte de Chara, a grande vontade de se cuidar sozinha, ela não aceitava ajuda, e foi assim por 32 anos, sem aceitar nenhuma ajuda.

Mas depois de todos esses anos com o mesmo sonho, com esse sonho atrapalhando o sono tão precioso de Chara, ela finalmente decidiu, depois de 10 anos, que precisava de ajuda.

Então foi assim na manhã seguinte. Ela tinha ido para uma psicóloga.

—Então você tem esse sonho á 10 anos?—A psicóloga dava uma olhada em seu caderno, cheio de anotações.

—Eu achava que era algo comum, tipo... Eu perdi uma filha, e agora esse fantasma dela me assombra. Todo o lugar que eu vou.—Andava para um lado e para o outro, tentando não explodir.

—Envie uma carta.—A simples frase que a psicóloga falou fez com que Chara a encarasse. Como uma coisa tão simples faria ela parar de ter esses sonhos que a tanto tormentavam? Afinal, como ela mandaria uma carta a uma pessoa morta? Isso não fazia sentido.—Envie uma carta para Blair, do coração.

—Como isso vai me ajudar? Não faz sentido nenhum!—Retrucava Chara.

—Não sabia que também era psicóloga.—O comentário irônico fez Chara entender o recado.

...

—Frans acorda, você tem escola hoje.—Frisk balançava Frans.

—Eu estou com dor! Isso é muito forte. Não dá nem pra andar direito!—Frisk soltava uma risada.

—Reclamando de cólica? Eu tive o triplo disso pra te ter e você está aqui. Agora levanta a bunda dessa cama que eu vou pegar um comprimido.—Frans resmungava mais uma vez se sentando na cama.

...

Era uma simples tarde, a casa estava fazia, a única pessoa que se encontrava era Chara. Estava pegando um lápis qualquer e um papel. Assim sentou-se em uma cadeira qualquer da casa e começou a escrever uma carta.

“Pequena Blair, eu sei que eu demorei para fazer essa carta, e muito. E eu sei que você deve estar achando que eu me esqueci de você, mas eu não esqueci. Eu te amo Blair, eu sempre te amarei Blair. E então eu te libero Blair, eu te libero.”

Assim que terminou de escrever a carta, pegou um balão a qual comprara antes de vir para casa.

Abriou as portas da sacada de seu quarto, e ali estava ela, um pedaço de papel em suas mãos e segurando um balão de cor rosa escrito “Blair”. Prendeu o papel no balão de alguma forma e apenas o soltou. Sentiu-se um alívio preenchendo o seu corpo. Ela queria correr, fugir de alguma forma daquele mundo tão terrível em que vivia. E assim que entrou em seu quarto, sentiu-se livre, como tinha se sentido á 10 anos atrás, antes de receber a noticia que sua filha morreria em seus braços.

...

Undyne e Alphys entraram em casa com suas sacolas de compras  do mercado.

Escutaram algum barulho vindo do quarto de Dan, não sabia o que era. Assim que colocaram as sacolas de compras nas bancadas da cozinha, foram ao quarto de Dan.

Undyne girou a maçaneta do quarto, e assim viu Dan sentado em sua cadeira que dava de frente para um computador. O monitor se encontrava em um site chamado Redt.... ACHO QUE EU NÃO PRECISO FALAR QUAL É O SITE GALERA!

—Fudeu!—O menino falava enquanto tentava fechar a aba do site a tempo. Undyne e Alphys apenas ficaram em modo batata(Fazer nada).

—E-ele t-tava...—Alphys ficava vermelha a cada momento, de todas as situações constrangedoras, aquela ganhava todas.

—Dan...—Undyne falava ainda paralisada.—D-depois falamos com você.—Undyne apenas fechou a porta.

—S-sabe q-qual é o p-pior Undyne?—Perguntou.—E-ele t-tava v-vendo t-tipo nós d-duas.—Undyne não entendeu o que Alphys falou.—O que somos Undyne?

—E-eu não quero falar sobre isso.

...

Descia as escadas Daniel e andava até a sala, onde se encontravam Undyne e Alphys em pé.

—M-mães.—O menino falava sem jeito.

—Por favor, não faça isso de novo.—Undyne olhava para Dan com um olhar de desapontada.

—M-mas é que meio q-que t-tipo que eu... Preciso.

—E-eu sou cientista D-dan, eu sei s-sobre i-isso. S-só por favor... N-não faça isso.—Daniel foi correndo para seu quarto extremamente vermelho.

...

Se existia uma verdade sobre Isobel era que ela não se lembrava de quase nada que havia acontecido na cabana. Ela se lembrava muito bem dos estupros, mas não se lembrava do que havia comido, quando já tinha bebido água e... principalmente, o fato de que depois de Frisk ter nascido, ela não se lembrava de nada.

Mas com 12 anos de terapia para descobrir cada detalhe de sua vida lá dentro, ela estava finalmente se lembrando de tudo, menos o que aconteceu depois de Frisk ter nascido, mas nesses dias, ela tem sonhado muito com isso.

A bolsa dela simplesmente estourou, e depois de algumas horas, ela finalmente deu a luz a pequena Frisk em seus braços. Mas então, Bill entrava em seu quarto e gritava para Isobel fazer força, e ela simplesmente apagava.

Então a cada sonho dava progresso, no seguido, ela já conseguia ver a cabeça de um bebê, no terceiro ela conseguia ver que era uma menina de cabelos laranjas, e no quarto, ela conseguia pegar a criança no colo de olhos vermelhos e laranjas. E depois, no último sonho, ela se lembrava de ver Bill colocando sua ruiva em uma caixa de papelão e a jogando no lixão.

—E você parou com esses sonhos?—A terapeuta apenas encarava Isobel deitada sobre a cama que havia naquela sala.

—Sim, eles pararam. Agora tudo está completo, eu acabei minha terapia?

—Acho eu que sim.—E assim que, depois de 12 anos, Isobel descobriu cada pedaço de sua vida na cabana.

Todo mês Isobel ia ver seus netos, era comum, e as vezes, Chara participava desse evento mensal.

—Oi Frisk!—Dava um abraço longo e apertado, e assim entrava em casa, vendo Frans, Emily e Sam com Chariel correndo pela casa, eles falavam que não tinham mais idade pra isso, mas na verdade, eles ainda eram as crianças de 8 anos como antigamente.

Assim que grudou os olhos em Chara, sentiu uma coisa estranha, a mesma sensação que tinha quando Bill passava por ela. Era estranho.

—Chara é verdade que você ama a sensação de matar?—A pergunta fez com que todos encarassem Isobel e Chara. Olhares duvidosos viam das crianças, afinal, nenhuma delas sabia sobre resets, ou genocídios. Eram apenas crianças, inocentes. Sans apenas deu uma risada.

—Isso é engraçado.—Sans agora recebia todos os olhares para sí.—Acho que ela começou a odiar desde que teve a sensação de ossos perfurando seu corpo.—Sam olhava para Sans, o mesmo havia puxado esses poderes para sí e, não sabia que seu pai realmente havia utilizado. Sam apenas usava para uma brincadeira própria que chamava-se “desvie dos gaster blasters” e, como Frans e Emily já tinham brincado disso e já tinham se machucado inúmeras vezes, sabiam a dor que era ser atingido por gaster blasters, mesmo sendo tacados fracos para não machucar.

—EI! EU TAMBÉM SENTI ESSA DOR!—Agora as coisas haviam ficado mais confusas ainda, como a própria mãe deles, que não gostava nem de matar uma aranha tinha matado várias pessoas.

—Mas agora você não se importa tanto com algo meu entrando em você.—O comentário tão inapropriado de Sans fez com que Frisk ficasse extremamente vermelha.

—Enfim, vou explicar a vocês crianças. É uma história longa. Eu tinha salvado os monstros que no momento eram monstros e dai eu resetei tudo, eu apaguei posso apagar a porra toda agora. Enfim, dai a Chara que tava morta na época me possuiu e fez eu matar todo mundo, inclusive o marido dela, isso mesmo Chariel seu pai já morreu. Dai então eu fui pra uma porra de uma sala de julgamento onde ficamos 6 mesês tentando passar desse “saco de ossos” como Chara dizia, até que “eu” matei ele, dai eu consegui resetar de novo e aqui estamos. Ou seja crianças, todos os pais de vocês morreram, inclusive eu.—As crianças ficaram de boca aberta, era uma história extremamente complexa e estranha. Não fazia sentido algum!

—Respondendo sua pergunta, sim, eu amo a sensação de matar.—Chara respondia a pergunta.

—Então aprendemos hoje que quando as nossas mães ou nossos pais gritarem com a gente “ME OBEDECE CARALHO” a gente vai obedecer ou nossas mães vão nos matar ou nossos pai vão virar deus da hiper morte ou vão sair tacando gaster blasters pela casa.—O comentário de Sam fez todos rirem.

—Agora vão brincar lá fora—E assim foram.

—Eu tenho uma coisa pra contar.—Isobel finalmente decidiu que era hora de contar.—Acho que Chara é minha filha.—Assim que escutou o que Isobel disse, Chara cuspiu toda água que havia em sua boca.

—Não pode ser eu fui encontrada no lixão.

—Eu ignorei o fato de você ser extremamente parecida com Bill. Você tem os olhos deles, seu cabelo, o seu jeito, você assusta Chara, você dá uma sensação ruim para as pessoas. Você é basicamente um Bill.—As palavras “Assusta as pessoas” ou “Você dá uma sensação ruim” não insultaram Chara, a verdade não a machucava.

—Tudo bem, eu vou fazer o teste de dna.


Notas Finais


Eu já pensava nessa ideia de Chara poder ser filha de Isobel desde que ela apareceu na fanfic, mas só agora estou colocando em prática.
Espero que tenham gostado!
Comentem, eu não escrevo para pessoas sem dedo(eu acho)


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