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História Uma nova geração - Meu objetivo já foi comprido.


Escrita por: TiaEduarda

Notas do Autor


JWJQHWNH
Desculpa, realmente não estou tendo tempo para escrever os capítulos. Não me matem! Tem draminha nesse capitulo.

Capítulo 20 - Meu objetivo já foi comprido.


Era uma verdade que a maioria das pessoas não gostava do hospital. Os gritos de dor vindo das salas de trauma, os familiares que estavam chorando, e a grande aura triste que preenchia o local e as macas que passavam pelos corredores, onde deitada nela havia um paciente gravemente ferido. E era por esses motivos que as pessoas não gostavam de hospitais mas... Não era por esse o motivo que Chara não gostava de hospitais.

O verdadeiro motivo para Chara não gostar de hospitais era o simples fato da dúvida. Ter dúvidas era uma coisa que Chara odiava com todo o ódio que tinha. Ela era poderosa, era como se fosse a rainha, ela tinha que construir sua própria estrada e, devia saber de tudo. Mas a dúvida não deixava que ela soubesse de tudo. Agora ela fazia mais um teste no hospital e, de novo ela havia encontrado a sua grande inimiga: A dúvida.

Estava ali ela pensando na sua infância. Desde que foi encontrada na porta de um orfanato até o seu genocídio. Como poderia ter alguma ligação com Isobel? Era o que ela mais se perguntava.

Um médico foi em direção a Chara, Frisk, Sans e Isobel que se levantaram assim que viram o homem chegando.

—O teste de DNA de Isobel e Chara saiu.—Chara suspirou. Ela não queria aquilo, não queria ter nenhuma ligação com sua mãe biológica, mas ali estava ela.—Então Isobel é a mãe biológica de Chara.—Droga, o que ela havia tanto torcido para não acontecer havia acontecido.

—Isso não quer dizer que eu tenho a obrigação de ter um relacionamento com você.—Chara falou para Isobel, que logo assentiu com a cabeça.

...

Chara chegou em casa, abriu a geladeira e pegou uma garrafa de vinho. Pegou uma taça e encheu ela até a boca de vinho. Era isso que ela precisava fazer para esquecer os seus problemas. Sentou-se no sofá, colocou a garrafa na mesa de centro e continuou a beber na sua taça, com os pés na mesa de centro.

Não demorou muito para Asriel descer as escadas e encarar aquela cena.

—Vai fazer igual á 6 mesês atrás? Beber até precisar da ajuda do seus filhos e de seu marido para se levantar?—Chara assentiu com a cabeça, enquanto enchia sua taça pela terceira vez.

—Eu sempre achei que a minha mãe fosse uma drogada qualquer que havia me deixado. Nunca imaginei que ela estaria tão perto de mim.—Bebeu mais um gole de sua taça, torcendo para que depois daquela taça ela já esquecesse de tudo. Mas não foi o que aconteceu.

—Não gosta de Isobel?—Chara encarou Asriel por um segundo, tentando se lembrar uma vez que conversou com Isobel.

—Nós não somos próximas, ela não chama meu interesse.—Chara logo direcionava os seus olhos para Ella, que descia as escadas.—Onde pensa que está indo?—Perguntou-se encarando a roupa que a adolescente usava.

—Sair com alguns amigos. Não posso?

—Está de castigo. Não pode sair. Sem contar que você está andando com umas notas horríveis, vai estudar, a próxima prova vai ser em 1 semana.—Gemeu e bateu os pés no chão enquanto voltava para seu quarto.

—Por que é tão dura com ela?—Asriel perguntava dando um pequeno selinho na boca de Chara.

—Porque não quero que ela se torne uma assassina como eu era, ou uma pedofila como o meu “pai”.—Gemeu em ódio quando falou a palavra “pai”.

...

Era uma simples madrugada e Chara ainda estava cansada. Não conseguia dormir por causa da notícia que tivera mais cedo. Abriu a porta de seu quarto e decidiu ver como estavam seus filhos. Girou a maçaneta do quarto de Chariel, e assim que abriu, viu o menino de 12 anos deitado na sua cama, tremendo de frio e a coberta no chão. Como conhecia seu filho, logo adivinhou que ele provavelmente tivera empurrado a coberta. Pegou a coberta do chão e logo cobriu o menino. Então saiu do quarto do pequeno e foi para o quarto de Ella. Assim que abriu, percebeu que não tinha ninguém na cama, parecia que ninguém havia á tocado.

E então adivinhou. Sua filha havia fugido para algum lugar naquela noite e, como não poderia saber onde ela estava, decidiu vasculhar o seu quarto.

Então vasculhou ele inteiro. Mexeu em cada roupa de sua filha, apenas olhando as roupas de provavelmente 5 anos atrás que já não cabiam na menina. Até havia achado um álbum de fotos que se divertiu vendo algumas fotos, que se lembrava perfeitamente de como foi tirada.

E assim que terminou de vasculhar o quarto inteiro, jogou-se naquele tapete rosa. E quando olhou para seu lado, viu que tinha uma madeira solta. Abriu por curiosidade e começou a chorar. É, sua filha já tinha se tornado uma assassina fria á muito tempo. Então ela deu um piscar de olhos, e ainda estava deitada no tapete. Sua filha tinha o poder de resetar. Abriu novamente a madeira solta, e encarou as 4 facas que se encontravam ali. Então pensou no que fez ela parar de matar, ou pelo menos, pensar um pouco. É, não queria matar sua filha, mas ela poderia resetar uns 2 minutos e tudo ficaria bem, era isso que ela pensava.

Olhou o relógio preso em seu pulso, era 5:32. Colocou a madeira de volta ao lugar e voltou para seu quarto, mesmo não dormindo.

...

Era mais uma manhã na casa de Frisk e Sans, estavam ali, todos reunidos comendo panquecas. Até que uma batida na porta fez chamar a atenção daquela família que tão tranquilamente comia o seu café da manhã.

Frisk se levantou de sua cadeira e abriu a porta, encarando Chara que estava cheia de olheiras.

—Posso falar com você e Sans em particular?—Frisk assentiu a cabeça e logo chamou de Sans. Os 3 logo entraram no quarto de Frisk e Sans.—A minha filha me puxou.—Sans e Frisk se olhavam sem entender.

—Não entendi.—Sans respondia.

—Ela... Anda matando.—Sans começou a ter o seu sangue esquentando e seu olho se colocava a brilhar, muito contrário de Frisk.—Quero que vocês façam ela se arrepender.—Frisk arregalou os olhos no mesmo instante.

—VOCÊ QUER MATAR A SUA FILHA?—Frisk dava um pequeno tapa no braço de Chara, fazendo ficar extremamente vermelho.

—Não, depois você reseta uns 5 minutos.

—Eu topo.—A frase fez com que Frisk olhasse para Sans com um olhar de ódio, o mesmo logo erguia as mãos.

—Faz ideia de quanto dói ter vários ossos entrando no seu corpo? A sensação de morrer novamente? Seus pecados rastejando pelas suas costas? E o pior de tudo isso, é que todo mundo mata meu marido. Eu matei, você matou, e ela também vai acabar matando, e eu não quero ver ele morrer de novo.—Dizia em meio de gritos.

—Frisk... Você não está entendendo. Minha filha está matando pessoas, ela vai acabar conseguindo mais e mais L.O.V.E o que vai fazer com que ela fique mas fria, e dai vai chegar uma hora que ela vai tocar no Papyrus, Toriel, Asgore, e todos que você ama.

—...—Encarou Sans por um segundo, seus olhos mostrando um flashback de anos atrás, quando ele encontrou a poeira de seu irmão camuflada pela neve. Ela faria tudo por ele.—Tudo bem.

—Cadê ela?—Ele não queria demorar daquela vez.  Queria ver ela se arrepender logo.

...

Chara entrava na sala de julgamento, atrás dela se encontrava Ella, que encarava cada parte. Nunca havia ido ao subsolo. Chara abriu um sorriso, o ar daquele corredor fazia se lembrar de muito tempo atrás, oh, como ela odiava aquela sala.

Ella encarou as 2 sombras, 1 corpo feminino e outro masculino, os 2 seguravam suas mãos tão forte.

—Pode acabar com o suspense. É uma festa surpresa e eu não sei? Por que me trouxe aqui?—Ella perguntava e antes que pudesse perceber, Sans e Frisk estavam em sua frente.

—Posso falar a minha frase?—Sans dizia cutucando Frisk.

—Não, dessa vez eu que faço. Adoro fazer isso.—Frisk colocou a mão no ombro de Ella, e sinalizou para Chara sair daquela sala. —Está um belo dia lá fora não é mesmo? Você provavelmente tá odiando isso porque está louca para terminar o seu genocídio, mas não vai.—Ella arregalou os olhos.

—Está um belo dia lá fora... pássaros cantando, flores desabrochando, em dias como esses crianças como você, deviam queimar no inferno.—E assim Ella evaporou. Morreu no primeiro instante.

...

Quanto tempo estavam ali? Talvez 6 horas? 6 dias? 6 semanas? Não se sabia ao certo.

Então ela finalmente havia conseguido. Depois de tantas mortes e tentativas, Sans era atacado.

Uma facada na barriga. No mesmo lugar e ele havia caído duro no chão. Frisk logo corria para segurar o mesmo, colocou sua cabeça no seu colo e invocou o botão de reset. Clicou várias vezes, não funcionava, estava errado. Justo naquele momento? Era assim que ele iria morrer? Por causa de um simples botão não funcionar? Tentava várias vezes. Nada funcionava.

—Frisk... Por favor... Isso não v-vai funcionar.—Suas mãos se enchiam de sangue, como aquilo poderia acontecer? Teria alguma coisa para ela poder fazer? Ligar para a emergência? Lágrimas saiam de seus olhos.

—Você não pode morrer tá bom? Não agora.

—E-Eu já c-compri... a m-minha missão. T-te f-fiz feliz, c-criei uma f-familia. C-cumpri o meu o-objetivo. E-eu j-já posso i-ir.—Sua respiração estava acelerada, seu pulso fraco e, sua voz enfraquecia a cada segundo. Então Frisk apenas deu um beijo em Sans, havia parado o tempo. Se ele fosse morrer, ela queria poder se despedir.


Notas Finais


NÃO ME MATEM! SORRY
Ella puxou a mãe -qq
Por favor, larga essa arma, vamos resolver isso de forma pacifista.


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