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História Uma nova geração - Como tudo começou


Escrita por: TiaEduarda

Notas do Autor


Na capa é a Blair *-*

Capítulo 22 - Como tudo começou


Fanfic / Fanfiction Uma nova geração - Como tudo começou

 Lá estava os dois. A maca um do lado do outro para ir para uma cirurgia, com seus maridos e esposas do lado.

-Não morre tudo bem? Porque se você morrer eu vou atémo quinto dos infernos pra te trazer de volta.-Deu um sorriso enquanto dava um beijo em Sans.

-E você... Depois de matar tantas pessoas, não se suicide.-Chara deu uma risada e um abraço em Asriel.

-Boa sorte.-Os dois disseram.

Então foram para a cirurgia. E os dois ficaram lá, sentados nas cadeiras da sala de espera.

Olharam para o relógio, era 10:56 da noite. Já iria dar 11 horas da noite e estavam ali sentados provavelmente fazia 1 hora. Então decidiram ir para casa dormir e no dia seguinte de manhã iriam ver como estavam. Mesmo que nāo fizesse diferença, não iriam dormir mesmo.

____♡____

Acordou com um toque de telefone. Desesperada pegou ele, aceitando logo a chamada.

-Alô? Onde? O quê? Cadê?-Esfregou os olhos.

"Fizemos tudo o possível Sra.Dreemurr, nós sentimos muito." Não desligou aquela chamada de tão desesperada que estava. Vestiu uma roupa o mais rápido possível e se teletransportou pra lá em um piscar de olhos.

-Cadê? Ondê? O quê?-Disse procurando o médico na secretaria, logo encontrando ele no meio da sala.

-Eu sinto muito. Nós fizemos tudo o possível.-Frisk começou a chorar e procurar o quarto de Sans. Até que encontrou ele rindo.

-Você tá vivo?-Disse limpando as lágrimas.

-Fizemos todo o possível e conseguimos.-O médico apareceu atrás dela, dando uma risada.

-Eu te amo, eu te amo, eu te amo, eu te amo. Já disse que eu te amo?-Disse dando beijos em Sans.

-Frisk ele tá cansado. Deixa ele dormir. E lembre-se que aqui tem câmeras então...-O comentário fez Frisk ficar extremamente vermelha e, logo em seguida, o médico saiu.

-Mas enfim... Eu trouxe uma cartela de nomes para você escolher pro bebê.-Deu um sorriso.

"

Mark

Mike

Michael

Jackson

Taylor"

-Mike porque é um nome legal.

-Então o Mike vai chegar logo logo. Agora eu tenho que visitar a Chara.-Abriu a porta e saiu do quarto, caminhando logo para uma outra sala.-Oi Chara... você está bem?

-Acho que sim. Você viu a Ella? Ela está bem?-Disse com um tom preocupado.

-Está na radioterapia. Fique tranquila, ela está bem.-Frisk virou os olhos para os vidros, assim vendo Ella em uma cadeira de rodas cheia de tubos. Costumava incomodar ela, mas Chara não deixava ela reclamar em voz alta pois aquilo salvaria a sua vida.

Durante a quimeoterapia, ela não falava muito. Não gostava de responder as erguntas que sua mãe fazia. De alguma forma ela queria poder ajudar, até se ofereceu para doar o rim para Sans, porém seus médicos disseram que ela estava fraca demais naquele momento.

-Oi m-mãe.-Entrou no quarto dando um sorriso melancolico. Ficava extremamente fraca depois da radioterapia. Afinal, era muito desfortável ter um "capacete" preso á sua cabeça para tentar de alguma forma diminuir seu tumor. Demorou até ela aceitar essa ideia e, mesmo assim, sempre precisava de Chara ou Asriel para segurar sua mão.

-Oi querida!-Deu um sorriso ao ver a filha. Mesmo sendo careca, continuava sendo linda, seus olhos vermelhos cada vez mais destacados.

-Você t-tá bem?-Disse, movendo com as suas mãos as rodas até chegar perto da maca de Chara, a mesma logo apertou sua mão. Frisk observava aquilo tranquilamente.

-Não precisa se preocupar comigo. Se preocupe só com você. Frisk, pode nos deixar sozinha por um minuto?-Perguntou redirecionando as suas pupilas até Frisk, que logo deixava aquele cômodo.-Eu só queria que você me falasse com quem você estava tendo alucinações.-Ela ainda insistia em dizer isso. Com quem sua filha tinha alucinações?

-Mãe... Isso v-vai te m-magoar. E-Eu não quero isso.-Disse com sua voz ainda fraca, então deu um suspiro.

-Pode me falar. Eu sou forte.-Disse se referindo á toda a sua vida. Qualquer pessoa que passase o que Chara passou não aguentaria. Era complexo e estranho. Parecia que era a história de um livro.

-B-Blair.-Deu um suspiro longo.

E naquele momento Chara havia paralisado. Ninguém nunca havia falado sobre Blair na frente de Ella. Ela não sabia.

-Como você...?-Foi interrompida.

-Um dia vocês e o papai estavam no quarto p-provavelmente f-fazedo coisas inapropriadas. Então ele p-pediu para arriscar e v-você disse q-que não q-queria passar p-por aquilo que aconteceu com a b-blair. Então eu f-fui p-pro h-hospital procurar saber sobre ela e eu v-vi a c-certidão de n-nascimento.-E tudo o que aconteceu com Blair passou na frente dos olhos de Chara. Não havia pensado nisso há 6 mesês, desde que tinha escrevido uma carta para ela. E se perguntava na sua cabeça como poderia não ter pensado nela todo esse tempo. Talvez seja por que estava preocupada com outra filha? Não sabia. Esse era o tipo de pergunta que nunca seria respondida.

-Como ela era?-Perguntava.

-Era extremamente p-pálida assim c-como a n-neve, seus olhos e-eram de um vermelho quase rosa. Seus cabelos eram brancos e ela tinha aparentemente uns 16 anos.

Não pode prender o sorriso, imaginando como as coisas seriam se ela não tivesse morrido.

-É o seu pai.-Dizia Chara apontando para o albino por trás da janela.

-Eu q-quero v-ver ele.-Disse.

-Oh querida você já se exercitou muito hoje. Vai acabar desmaiando igual da útima vez.-Acentiu com a cabeça e girou as rodas da cadeira novante, dessa vez para sair do uarto. Então logo em seguida Asriel entrou.

-Parece que você está bem.-Disse dando um beijo na testa e logo fechando as cortinas da janela.

-Por que está fechando as cortinas?

-Porque eu quero comemorar que você doou um rim.-Disse logo deitando-se ao lado de Chara e a beijando.

-Eu doei um rim. Não sei se tenho forças pra isso.

-Então vamos ver se tem forças.-Disse segurando os joelhos de Chara e enrolando as pernas dela em sua cintura.

-Aqui não tem camisinhas.

-Pelo amor de deus Chara! Aqui é um hospital! Que hospital não tem camisinhas?

-Tudo bem. Me convenceu. Vai lá grandão.

____♡____

Era uma coisa que Ella pensava toda vez que olhava ao redor. Ela iria morrer. Talvez ela merecesse depois de tirar a vida de tantas pessoas inocentes. E nem ao menos ela se lembrava disso. Ela só lembrava do tanto de corpos que via caídos no chão, sangrando até a sua morte. Poderiam ser desconhecidos, mas mesmo assim ela conseguia ver nos olhos daquelas pessoas que não tinham feito nada de errado. Uma hora estavam rindo com amigos e outa hora estava em um beco escuro esfaqueados na barriga, chamando por ajuda, mas ninguém veio.

É incrivel o estrago que uma pessoa pode fazer. Tantas vidas podem tirar de pessoas que nunca viram.

E mesmo sabendo que tudo aquilo era seu tumor, de alguma forma ela achava que conseguiria parar aquilo. Talvez se fosse uma pessoa melhor em sua vida não tivesse tido câncer. Talvez se ela obedecesse a sua mãe, ou talvez se tivesse sido uma aluna exemplar.

Ela não entendia como aquelas vozes funcionavam e como uma voz poderia fazer ela matar tantas pessoas, ainda era complexo para ela.

Tudo começou quando ela estava no seu aniversário de 15 anos, há 10 mesês atrás. Estava dançando tranquilamente com seu pai e então foi para o banheiro lavar seu rosto. Então quando se olhou no espelho viu Blair. A mesma segurava uma faca em suas mãos e seus olhos ferviam a sangue. Ela era como uma boneca, sua pele era quase de porcelana. Estava vestida com um vestido preto com uma rosa vermelha prendida nele. No seu cabelo também havia uma rosa.

-Quem é você?-Perguntava se afastado do espelho em passos pequenos.

-Olha... Eu sou a sua irmã tão querida. Eu morri há muito tempo, e estou pedindo que você me vingue.-Disse dando uma risada assustadora.

-Blair?

-Ora... Vejo que não é tão burra assim.-E assim foram os próximos mesês.

Ela sempre falava com ela. Em qualquer local, mas ela costumava a aparecer em espelhos e copiar os mesmos movimentos que Ella. Era como se ela fosse um espelho de sí mesma.

E ela tentava o máximo controlar-se, mas então aparecia em um quarto totalmente escuro e vazio, apenas com um menu.

O que você deseja fazer?

RESETAR ♥ CONTINUAR

E ela tinha medo de fazer alguma besteira. Então preferia não colocar os dedos naquele menu.

Então depois de um tempo ela saia do vazio e voltava para o mundo, encontrando um corpo de alguém caido no chão. A primeira vítima ela não sabia quem era. Porém era uma mulher de provavelmente 28 anos, seus cabelos eram castanhos claro e seus olhos negros.

-Por que... você...-A mulher moveu a sua mão até o corte em sua barriga.-Fez... Isso?-E mal deu tempo dela terminar a frase. Deu apenas o seu último suspiro e se foi daquele mundo, deixando apenas perguntas na cabeça de Ella.

E como não queria ser descoberta por uma coisa que ela nem se lembrava de ter feito, acabou tendo que esconder aqueles corpos em algum lugar e a arma também.

Aquelas eram imagens que nunca seriam excluidas de sua mente, uma coisa que teria que carregar a vida toda.

E então ela torcia para que morrese ali, sem ninguém, no meio da noite, para que pudesse esquecer aquelas imagens que atormentavam a sua cabeça.


Notas Finais


Não sei vocês, mas acho que esse final ficou muito confuso, não?
Enfim, antes que falem: sim, na capa é a Yui.


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