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História Uma nova geração(Star Trek)-Interativa - Tempo, memórias, nunca são boas juntas


Escrita por: adryg

Notas do Autor


Aqui está! Isto é uma continuação do outro, espero que gostem!

Capítulo 11 - Tempo, memórias, nunca são boas juntas


Fanfic / Fanfiction Uma nova geração(Star Trek)-Interativa - Tempo, memórias, nunca são boas juntas

If I could go back and do it all over again, I would, and would do the same as I did, because I do not regret anything (Se eu pudesse voltar e fazer tudo de novo, eu iria, e faria o mesmo que fiz, pois não me arrependo de nada)

Estava sentada no meu sofá com uma manta em cima enquanto escrevia e desenhava no meu caderno quando oiço a porta a bater. Levanto-me fechando o caderno e o deixando cair em cima da mesa fazendo com que o chá que se encontrava na chávena tremesse. Chego ao pé da porta e a abro vendo o homem por trás dela digo-lhe:

-Boa noite, almirante Harry. O que faz aqui a estas horas da noite?

-E o que fazes tu a estas horas acordada?-pergunta ele cínico como sempre e indo em seguida logo direto ao assunto do qual quereria falar- Como está a minha neta?

-Acabei de a por a dormir. Mas acho que preciso de agradecer também a Carol, sem ela acho que ela não iria dormir.- digo mesmo sabendo que não era aquele o assunto do qual ele quereria falar, e via-se perfeitamente isso na sua cara

Ele fica calado olhando para mim como se fosse um bicho-de-sete-cabeças e como se me tentasse compreender quando após um bocado disse:

-Acompanhas-me numa caminhada noturna?

Aceno que sim com a cabeça e entro para pegar um casaco visto que estava frio lá fora e fechei a porta a chave quando sai o seguindo lado a lado:

-Como já deves saber, odeio que desrespeitem as regras, principalmente tu Vivain.

-Em primeiro lugar, estás a falar comigo como almirante e superior ou como pai?

-Como pai.- diz ele fazendo uma pausa em seguida

A qual aproveitei para lhe dizer:

-Poderias ao menos ter-me defendido.

Ele suspira. E eu sei perfeitamente que isto tem sido difícil para ele. Primeiro perde a minha mãe num acidente de carro no qual eu e ele também estávamos e teve que escolher entre nós as duas e a minha mãe o obrigou a deixa-la morrer para me salvar. Em seguida teve o problema com o meu irmão que se tornou um fugitivo da Frota e que ainda anda a cometer crimes por ai. E é claro que isto deixa qualquer um abalado. Mas o problema é que o meu pai tinha um problema no cérebro e tinha recebido a notícias que iria morrer em breve com data ainda não determinada e por isso cada vez tem-se afastado mais e ficando cada vez mais ausente e passando a ser a maior partes das vezes o almirante Harry do que o Nathan Harry, o pai que eu conhecia como o melhor pai do mundo:

-Sabes que tem sido difícil para mim.

-Eu sei…- digo desapontada pensando que desta vez a resposta seria diferente do que das outras vezes

-Peço desculpa Vivian, por ter estado cada vez mais distante. Sabes…que não faço de prepósito não sabes?

-Não tem culpa. – Digo sinceramente pois era verdade, ele não tinha culpa do que aconteceu com a minha mãe nem com o que aconteceu com o meu irmão

-Mas…eu sinto-me tão culpado. Eu…eu podia ter salvado as duas…eu podia ter encaminhado melhor o teu irmão…a culpa foi minha…

-Não, não foi! Não poderias ter feito nada!-digo parando na sua frente e o obrigando a para também

Ele fica calado e em vez de tentar-me olhar nos olhos que era o que acontecia sempre que falava-mos nisto não, ele tentava fazer o menos contato visual comigo, o que deixou-me muito preocupada e por isso perguntei:

-O que se passa? Está tudo bem?

Ele não respondeu o que realmente significava que algo estava mal, mas não o forcei a dizer pois sabia que isso não levaria a lugar nenhum e por isso disse:

-Muito bem então, falas-me o que se passa depois, quando te sentires melhor. Encontramo-nos para a Três semanas na campa da mãe…já que já se passaram 15 anos desde a sua morte. –digo indo-me embora mas algo o desperta

-Vivian…eu não tenho mais três semanas…os médicos disseram que só terei mais uma semana e meia…- diz ele ainda olhando para o chão- Diagnosticaram-me um mês atrás…estava a tentar coragem de te dizer…mas não consegui…

Fico calada. Não consigo dizer nada por mais que queira, eu não consigo. Estou em choque, nem um músculo consigo mexer. Agora estamos os dois parados no meio do parque enquanto as folhas já amareladas pela chegada do Outono caiem. De repente sinto a minhas maças do rosto aquecerem por causa das lágrimas que agora escorrem:

-Como…Como foste capas?! Tu estavas a morrer! E não me disseste nada! E só agora dizes?! Quando já só tens uma semana?-pergunto virando-me para ele

-Peço desculpa…-é o que ele apenas diz-…não te queria preocupar

-Não…não me querias preocupar pai? Tu estás prestes a morrer!

-Vivian?-pergunta ele muito docemente virando-se para mim- Promete-me uma coisa está bem?

Não lhe respondo:

-Promete-me que irás proteger a Scarlett, e que cuidarás da campa da tua mãe quando eu for…promete-me não fazeres o mesmo que eu te fiz a Scarlett, ela ainda é apenas uma criança. Cuida dela ok?

Então ele se virá e começa a se ir embora sem dizer mais nada, então eu irritada grito-lhe:

-Só isso? Tu vais-me abandonar de vez é isso?

-E nunca deixes de ser como és. Ah! E não estragues o caderno da tua mãe, se não ela ainda garreia comigo.- diz ele sarcástico, mesmo as portas da morte e ele não para de fazer comentários tolos e inapropriados!

Volto para casa devagar, remoendo comigo mesma e ainda tentando perceber o que se passara a poucos minutos. Chego a casa a tempo de apanhar a Carol e a Scarlett a tentar fugir de casa pelas portas de trás e por isso digo:

-O que pensam que irão fazer? Carol, tu já és crescida, já devias ter maturidade e pensares em não fazeres este tipo de coisas!

-Peço desculpa Vivian, mas eu prometi á Scarlett que lhe mostrava as estrelas e lhe contava sobre elas.- diz a Carol enquanto a Scarlett está com as mãos a trás do corpo e balançando com os pés

Suspiro. Esta rapariga irá me tirar do sério mas como poderia eu me chatear com a coisa mais fofa deste universo? Pondero o que iria dizer e por fim digo:

-Muito bem! Mas não cheguem tarde! Amanhã não quero ter duas meninas dormindo em pé e sempre a espirrar!

-Obrigado!-diz a Scarlett correndo abraçando-me

-De nada! Agora vai!

Ela me solta e vai correndo de volta a Carol que começa a leva até as escadas que levam para o telhado onde eu  e o meu pai fizemos um mini observatório para nos deitarmos e observarmos as estrelas á noite e as nuvens de dia.


Notas Finais


Peço desculpa por qualquer erro!Que triste não? Esta família só tem finais tristes meu deus! Mas pronto, espero que tenham gostado! Podem indo deixar sugestões ou algo do tipo que vocês querem que aconteça com os vossos personagens ou ao longo da história. E já agora, em breve as vagas abrirão novamente e desta vez todos podem participar!


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