1. Spirit Fanfics >
  2. Uma nova geração(Star Trek)-Interativa >
  3. Reencontro

História Uma nova geração(Star Trek)-Interativa - Reencontro


Escrita por: adryg

Notas do Autor


Espero que gostem!

Capítulo 24 - Reencontro


Fanfic / Fanfiction Uma nova geração(Star Trek)-Interativa - Reencontro

Não se ouvia nada. Apenas o bater das minhas botas contra o chão e o metal do bastão a bater na minhas costas enquanto caminhava. Nada mais naquele corredor fazia barulho. Nem os guardas que me escoltavam, nem as suas armas, nem as pessoas que apenas me viam passar. Não se ouvia nenhum murmuro. Nada. O corredor era apenas pintado com um roxo misturado com um azul, já desgastado, com as portas de vidro extremamente limpas de correr, as salas a que as portas davam aceso eram limpas e organizadas. Mas ainda se viam regidos dos seus anos abandonados e esquecidos pela guerra. No início da guerra aquela base pertenceu aos Klingons, o que era óbvio pois se situava em Kronos, o seu planeta natal, mas depois foi conquistada pelos humanos em segredo guardando a base para si durante alguns bons tempos até que as experiência feitas aqui revoltaram-se e a base passou a ser dos Super-humanos, as experiências feitas aqui. Normalmente as pessoas que participavam das experiências eram bandidos, traidores, prisioneiros, etc. Muitos morreram durante essas experiências até se chegar ao ser humano perfeito. O primeiro da sua espécie? O mais resistente às experiências? Khan, o meu pai. Então continuaram as experiências mas muitos voltaram a morrer e perceberam que tinham de diminuir a intensidade criando assim outros humanos perfeitos, não tão perfeitos como a sua primeira experiência. Como sei isto tudo? Pelas informações da Federação, pois o meu pai nunca falava sobre isto.

 

Sou retirada dos meus pensamentos quando um dos guardas me empurra para dentro da ponte da base e tenho vários olhos postos em cima de mim ansiosos pelo capitão que se levanta bruscamente e encaminha-se até mim dizendo para os donos dos olhares:

 

-Voltem aos vossos postos!

 

Quando finalmente chega ao pé de mim para. Olhando-me e analisando-me e depois conclui:

 

-Cresceste.

 

-Claro que cresci, passaram-se 13 anos!-digo friamente

 

Ele fica calado com a resposta e os olhares voltaram, desta vez curiosos pelas ações que o seu capitão iria medir pela resposta que eu dei mas surpreendentemente para eles foi a ação oposta que esperavam:

 

-O que aconteceu?-pergunta ele tentando ser carinhoso mas ainda mostrando a sua frieza

 

Uma armadilha. Era uma armadilha. Uma frase com rasteira. Por isso decido contornar a pergunta pelos dois sentidos:

 

-Muita coisa! Desde a minha formação até agora!-digo simplesmente com sarcasmo sem tirar os olhos dos deles

 

-Não foi isso que eu quis dizer, e tu sabes perfeitamente disso!-diz ele persistindo no caminho que eu não queria seguir

 

-O que queres saber?-pergunto fazendo-me desentendida

 

-Não te faças de idiota!-diz ele ainda a me encarar por cima

 

E lá estava o que eu temia. Um nó na garganta e borboletas na barriga. O que eu não queria. E ele percebeu que eu tinha ficado nervosa mas continua a pressionar no assunto:

 

-O que aconteceu à tua mãe! Diz a verdade!

 

-Ela morreu!-digo por fim- O que querias que acontecesse? Morreu na porra duma nave na véspera dos meus anos!

 

Ele arregalou os olhos por um momento antes de voltar à sua expressão normal, inexpressiva, como sempre e por impulso de raiva eu continuei mostrando a minha indignação por aquele assunto e todos os assuntos envolventes:

 

-Sabes quantas noites, quantos dias eu tive à tua espera? Todas as noites, à espera que me fosses buscar! E nada! Tu sabes o quanto é difícil passar a tua infância sem pais? Sem amigos? E depois ela morreu! E quando foste...liberado ou sei lá o quê, o que foste fazer? Procurar a tua estúpida tripulação! Nem te importaste comigo!

 

-Nem tentes medir as minhas ações assim!-diz ele rispidamente logo em seguida- Queres saber o porque de eu não te ter procurado? Porque me disseram que tinhas morrido, juntamente com a tua mãe!-completa ele com raiva entre dentes

 

Então silêncio. Um silêncio abrasador atravessa aquela sala. Os espectadores tinham voltado aos seus postos e eu e o meu pai olhava-mo-nos um ao outro. E eu gostava de enfiar a cara em algum buraco bem fundo para não conseguir voltar mas não queria demonstrar isso, pelo menos não na frente dele e continuei a olhar para ele séria sem mexer um músculo, apenas o encarando até que ele decide falar:

 

-Porque te juntaste a eles?

 

-Porque?-pergunto retoricamente- Porque queria ter uma vida!

 

-Podias ter uma vida-

 

-Aqui?-completo-o interrompendo-o -Eu não pertenço aqui, e sabes perfeitamente isso! Aliás, eu não pertenço nem aqui, nem lá!

 

-As roupas da tua mãe assentam-te muito bem.-diz ele desviando-se da conversa

 

Eu não lhe respondo e ele faz um gesto para os guardas que saiem e voltam rapidamente com os restantes.

 

Pov Jake - alguns minutos antes

 

Estava quase me deixando dormir quando começaram disparos vindos de fora e por isso aproximo-me da Vulcana abanando-a de leve pois parecia estar a dormir e de repente dou comigo caindo de rabo no chão com uma dor na bochecha direita:

 

-Tens força!-digo jogando a minha mão à zona ardida

 

-E tu tens atrevimento!-diz ela-O que queres?

 

-Não ouves os tiros?-pergunto levantando-me

 

-Oiço!-diz ela mostrando que estava desconfortàvel com isso

 

-É a nossa chance se queremos sair daqui!-digo e ela olha-me levantando a sobrancelha direita

 

-Bateste com a cabeça?

 

-Não!-digo esticando-lhe a mão para a ajudar a levantar e ela aceita para espanto meu

 

-Ainda bem, assim sei que não vais morrer no meio da fuga!-diz ela aproximando-se da tranca

 

-Deu-te alguma coisa?-pergunto estranhando o comportamento dela

 

-Não!-diz ela imitando-me olhando para a tranca, analisando-a -Consegues esmagar esta parte? Com o braço de metal e com toda a sua potência?

 

-Sim, porque?

 

-Queres fugir ou não?-pergunta ela e eu aproximo-me e mesmo quando eu dou o soco e sinto um choque percorrer por o meu corpo ela completa-Talvez sintas um leve choque percorrer pelo teu corpo pelo processo!

 

-Leve choque?-pergunto-lhe recuperando do choque

 

-Não sei, não fui eu que levei com ele.-diz ela saindo pela porta agora destrancada

 

“Realmente deve-lhe ter acontecido algo para ela estar a reagir assim!“ penso comigo mesmo levantando-me e indo até ela onde ela tinha se aproximado do guarda normalmente e colocado uma das mãos delas no pescoço dele e ele cai após alguns segundos e por isso digo-lhe aproximando-me do corpo e pegando a arma que ele carregava:

 

-Lembra-me de não te irritar!

 

Ela não responde apenas olha para mim de forma séria e vai até ao painel de controlo e começa a mexer nele e por isso eu digo:

 

-Sabes que quando abrires isso estarão algumas centenas de super-homens do lado de fora, certo?

 

-Não estou familariezada com esse termo, super-homem, mas pelo que sei, era uma forma de entertenimento vosso onde consistia num homem de quecas a salvar o mundo, certo?-pergunta ela mas nem me dá tempo de responder- Eu própria acho isso rídiculo mas, se esse for o caso então acho que estás completamente errado. Em primeiro eles não vestem quecas por cima das roupas e eles não salvam o mundo mas sim querem tomar controlo sobre o mesmo. Por isso acho que o termo correto seria super-humanos.

 

-Aqui está o temperamento vulcano.-digo sarcasticamente e ela vira-se para mim durante uns segundo levantando novamente a sombrancelha e depois volta ao trabalho

 

-Mas sim, eu sei que quando abrir esta porta estarão super-humanos à nossa espera, mas não algumas centenas, só estarão 13.

 

-Como sabes?-pergunto

 

-Por causa da rotina diária deles.

 

-A sério?-pergunto espantado pela o que ela tinha feito

 

-Não, descobri quando estava conectada com aquele ali.-diz ela por fim apontando uma das mãos para o tipo atrás de nós que ainda se encontrava caído no chão- Prepara-te! Quando eu disser três! Um, dois, três!

 

Então a porta se abre e eu disparo contra quatro homens que caiem no chão e eu quinto que se esconde agarrado ao ombro. Então os tiros começam e eu escondo-me do outro lado da parede e ela sem eu me aperceber atira algo para o meu do corredor onde encontravam-se os “super-humanos“, como ela diz, e tapa os ouvido escondendo-se em seguida e ouve-se uma explosão. Uma granada. Mas inesperadamente também tinhas recebido uma como presente eu olhei para a granada e logo em seguida para a Vulcana que olhava a granada assustada. Eu saiu do meu esconderijo e corro até ela atirando-nos para o chão dentro da cela e cubro-a com o meu corpo. Depois da granada explodir eu saiu de cima dela e ela da-me outra chapada no mesmo sítio e diz:

 

-Eu sei cuidar de mim!

 

-Eu vi, estavas paralizada!- respondo-lhe no mesmo tom frio com que ela tinha falado comigo

 

-Vai mas é disparar para o corredor!-responde ela se levantando devem faltar poucos pois atingi a sala onde estava a maior concentração deles!

 

-Está bem sabichona!-digo voltando a “disparar para o corredor“

 

Depois de um grande tempo finalmente acabo com eles e por isso digo:

 

-Caminho livre! Vamos!

 

Pov Khan

 

-Já me tinha esquecido o quão determinado e fácil de derrotar você é capitão!

 

-Não sei. Da última vez quem perdeu foste tu!-responde ele ironicamente provocando-me

 

-E se não fosse por mim estaria morto neste preciso momento se não estou errado!-respondo-lhe à altura sem perder a minha postura

 

Ele se cala como previ e por isso continuo andando:

 

-Carol Marcus, se não estou enganado, ou estou? Como está a sua perna?

 

Ela não responde apenas me olha com raiva dando para ver que ela se estava a conter e muito:

 

-E Spock.-acabo

 

Olho de relance para a Scarlett que abaixou a cabeça parecendo implorar para que não continuasse e talvez ela tinha razão, ainda não era altura de provoca-lo e por isso volto a andar reparando que apesar de não ter dito mais nada ele já estava bastante zangado:

 

-E quem são estes quatro capitão? Uma Corranmorane, um Maertos, um Humano e um...-digo parando por um momento antes de continuar irônico- E um Potestade. Uma bela equipa que tem aqui capitão!

 

-É melhor que a sua!-diz ele

 

-Que eu saiba a minha é que derrotou a sua, se não, não estava aqui, capitão!-riposto calando-o novamente

 

-Por aqui!-oiço uma voz ouvindo tiros ao longe em seguida-Merda!

 

Era o rapaz que tinha interrongado antes. “Como raios fugiu ele?“ pergunto conscientemente “Que bando de incompetentes! Como raios deixam ele fugir? Ele e à Vulcana aparentemente.“ completo vendo a vulcana ao lado dele. “Assim vão acabar com a brincadeira!“ predito e eu não estava errado:

 

-Pai?!-pergunta ela

 

Ele se levanta virando-se para ela mas não dizendo nada e por isso digo apontando para o “capitão“, a “doutora“ e o vulcano:

 

-Levem estes três para uma cela separados, o resto levem para uma cela todos juntos e aumentem a vigilância, código S7*! E tu.-digo aproximando-me da Scarlett que me olhava com raiva- Tu vens comigo!


Notas Finais


*Código S7 é um código de segurança que vai do nível 0, que significa nenhuma segurança, até ao nível 10 que é com segurança a cada 1 cm basicamente


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...