História Lifetale (1 temporada: "salve todos") - "Nova amiga"

Os três passaram pela ponte para poder conversar com Sans, que estava dormindo em uma barraquinha de cachorro quente. Seria uma conversa rápida, apenas para contar sobre os progresso feito até então.

-Frisk: Oi Sans, a gente pode conversar com você por um minuto?

-Sans: ZZzzZZzzZZzzZZzzZZ – O esqueleto dormia pesadamente.

-Chara: É sério que esse saco de ossos vai ficar dormindo e deixar a gente falar sozinhos? – Falava a garota, já impaciente.

-Johnny: Calma Chara, eu já sei como acorda-lo.

-Chara: Ok, ele é tudo seu.

-Johnny: Ok – Falava se ajeitando – Ei Sans, qual o instrumento favorito do esqueleto?

-Sans: ZZzzZZzzZZzzZZzz – Ele persistia em dormir.

-Johnny: É o tromBONE – Badum tis.

-Chara: AI MEU DEUS – Falava emputecida.

-Sans: Heh, boa pirralho. Nada como uma boa piada pra acordar os OSSOS.

-Chara: EU VOU MATAR ESSE DOIS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

-Frisk: Calma Chara, calma.

-Sans: Ela tá querendo me matar, né?

-Johnny: Não só você, ela também quer me matar.

-Sans: Bem, o que vocês querem comigo?

-Frisk: Ah, nada de mais, só avisar que antes da gente se encontrar com a Alphys a gente vai ir até a casa da Undyne, sabe, pra nos acertarmos com ela. Aí ela não vai mais querer nos matar.

-Sans: Entendo, é, realmente é bom vocês já virarem amigos dela, porque do jeito que ela tava seguindo vocês eu podia jurar que vocês iam se dar muito mal.

-Johnny: Como você sabe que ela tava seguindo a gente se você tava dormindo? – Perguntava deixando Sans sem ter o que responder.

-Sans: Ern, bem... digamos que eu estava fingindo dormir – Falava sem graça, e com um sorriso bobo no rosto.

-Chara*internal scream*: Se eu não fosse um espirito, eu juro que ele já teria virado pó.

-Sans: É, bem, depois que vocês virarem amigos da Undyne e encontrarem a Alphys, tragam ela até minha casa, ai eu explico toda a situação pra ela.

-Frisk: Pode deixar.

                Eles deixam Sans, e vão em direção até o local onde o barqueiro se encontrava.

-Barqueiro: Tra-la-la, para onde vocês vão hoje queridos? – perguntava serenamente o monstro encapuzado.

-Frisk: Para Waterfall!

-Barqueiro: Entrem no meu barco, tra-la-la.

                Eles entram no barco, e são conduzidos por um rio até Waterfall.

-Barqueiro: Tra-la-la, voltem quando quiser, tra-la-la.

-Johnny: Obrigado!

                Eles saem do barco e seguem para o norte, onde encontram o lugar que dava acesso a casa de Napstablook. O mesmo se encontrava por ali.

-Frisk: Oi Napsta, tudo bem?

-Napstablook: Oh, olá – Ele corava com o apelido que Frisk o chamara.

-Johnny: Hey, Napstablook, você sabe onde fica a casa da Undyne?

-Napstablook: Sim, sei, é seguindo por aquele caminho.

-Johnny: Ok, valeu!

-Napstablook: De nada.

                Eles seguiram pelo caminho indicado pelo fantasma, e encontraram um lugar com uma casa em formato de peixe. Era uma casa um tanto curiosa. Papyrus os aguardava na frente da casa.

-Papyrus: OLÁ HUMANOS, QUE BOM QUE VIERAM, EU JÁ ESTAVA FICANDO PREOCUPADO COM A DEMORA DE VOCÊS.

-Frisk: Desculpa Papy, a gente conversou um pouco com o Sans antes de vir pra cá.

-Papyrus: AH, AQUELE PREGUIÇOSO FICOU ENROLANDO VOCÊS, NÉ? EU JÁ DEVERIA SABER... – Diz coçando o queixo.

-Johnny: Ern, Papyrus, não é meio perigoso a gente fazer isso, tipo, quando você ligou pra gente a Undyne literalmente estava nos perseguindo, e tentando nos matar, sabe, pra pegar a nossa alma e entrega-las pro Asgore.

-Papyrus:  NÃO SE PREOCUPE HUMANO, EU, O GRANDE PAPYRUS, JÁ PENSEI EM UM PLANO! NYEH HE HE HE. – Logo em seguida o esqueleto batia na porta da casa, que por acaso eram dentes grandes e pontiagudos. Ele logo era atendido por Undyne.

-Undyne: Eai, Papyrus, pronto para seu treino?

-Papyrus: MAS É CLARO UNDYNE! EU, O GRANDE PAPYRUS, SEMPRE ESTOU PRONTO, E TROUXE JUNTO DOIS AMIGOS!

-Chara: Três, na verdade – Dizia meio frustrada.

-Undyne: Uoh ho ho, novos amigos? É um prazer conhece – Ela olha para trás do esqueleto, para poder ver quem eram os tais amigos de Papyrus, mas logo o sorriso que estava em seu rosto desaparece quando ela vê Johnny e Frisk ali parados.

-Johnny: O-oi... Undyne... – Dava um sorriso que escondia medo por trás.

-Undyne: Por que vocês não entram? – Falava sem tirar os olhos dos dois.

-Papyrus: É CLARO QUE VAMOS ENTRAR.

                Eles entram. Apesar do formato peculiar, por dentro a casa era completamente normal. Tinha um piso xadrez amarelo e azul, do lado direito da casa tinha um piano, o que foi notado por Johnny logo de cara, quando ele entro, do lado esquerdo tinha uma mesa e uma espada enorme. Ao fundo tinha um cozinha simples, um fogão, duas bancadas, e uma geladeira.

-Papyrus: ACABEI DE LEMBRAR QUE LENHO QUE IR AO BANHEIRO – dizia, e logo em seguida saia correndo e se atirava por uma janela.

-Undyne: Então, por que vocês estão aqui? – dizia visivelmente chateada – Pra esfregar a vitória de vocês na minha cara? Pra me humilhar ainda mais? É ISSO?

-Frisk: Não – Dizia calma.

-Undyne: Então por que estão aqui? Perai, acho que entendi. Vocês acham que eu vou ser amiga de vocês, né?

-Johnny: Sim.

-Undyne: Sério, que encantador – Dizia rindo alto – Eu aceito, vamos todos saltitar pelos campos perfumados da amizade! SÓ QUE NÃO! Por que EU ia querer ser AMIGA de vocês!? SE vocês não fossem minha visita, eu daria uma surra em vocês agora mesmo! Vocês são inimigos dos sonhos e esperanças de todo mundo! EU NUNCA SEREI SUA AMIGA. Agora vazem de minha casa! – Inesperadamente Papyrus aparece na janela.

-Papyrus: PUXA, QUE PENINHA... PENSEI QUE UNDYNE PODERIA SER AMIGA DE VOCÊS. EU ESPERAVA MUITO MAIS DELA... MAS PARECE QUE... ELA NÃO ESTAVA PREPARADA PRA ESTE DESAFIO. – Disse e saiu correndo.

-Undyne: DESAFIO!? O que!? Droga, ele acha que eu não consigo ser sua amiga? Ele acha que eu não consigo ser amiga de fracotes chorões como vocês? Eu posso fazer isso qualquer dia! Escutem, nós vamos ser mais do que amigos! SEREMOS BFFs (Best Friends Forever)! Eu vou Fazer vocês gostarem tanto de mim que vocês não vão conseguir pensar em mais ninguém! Fuhuhuhu, essa será a vingança perfeita! Então... por que vocês não se sentam?

                Antes de se sentarem os dois dão uma olhada na casa de Undyne e conversam um pouco com ela. Depois eles se sentam. Undyne prepara um chá para eles e conversa um pouco com eles. Ela diz como o jeito de cada um a lembrava de Asgore. Apesar da guerra, ele ainda era um manteiga derretida. De repente ela se dá conta que era para Papyrus estar tendo sua aula de culinária, mas como ele não estava lá, Frisk e Johnny acabaram tendo que fazer a aula no lugar dele. Foi um caos. Na hora de esquentar o espaguete, o fogão ficou muito quente e acabou incendiando a casa de Undyne.

-Undyne: Hum... bem, e agora? Escrever cartinhas? Fazer pulseiras da amizade? Ah, a quem eu tô enganando, eu ferrei tudo não é? Eu não posso forçar vocês a serem meus amigos. Tem pessoas que simplesmente não se dão bem – Ela dizia chateada.

-Johnny: E quem disse que a gente não gosta de você? Undyne, Nós sabemos sobre toda essa história da guerra e tudo mais, mas nem todos os humanos são maus.

-Frisk: É verdade, nós gostamos de você, e não queremos lutar ou ser inimigos seus ou de qualquer outro monstro!

-Undyne: É, eu também não quero machucar vocês. Sabem, eu acho que o Asgore também não quer machucar vocês. Conversem com ele, tenho certeza que ele vai deixar vocês voltarem pra casa. Eventualmente vai cair algum humano malvado aqui e eu vou tomar a alma dele no lugar da de vocês. – Ela dava um sorriso gentil. – Agora vamos sair daqui. Outro dia nós temos que sair juntos de novo, mas em outro lugar. Acho que vou ficar com Papyrus. Se precisarem de mim, me achem em Snowdin, ok? Ou liguem pra ele, já que eu vou estar lá, vou poder falar com vocês também. Então até mais!

-Todos: Até!

                Undyne já ia embora, então os três voltaram ao barqueiro para ir para Hotland e encontrarem Alphys no laboratório.

Continua...