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História Uma Nova Vida - Capítulo 21


Escrita por: LilyMenezes5747

Notas do Autor


Oi oi!!!
Foi mal por não ter postado ontem... :(
MAAAAS aqui estou eu de novo!!!!
EEEEEE vou falar umas coisinhas :)
- Nós vamos ter passagem de tempo (não agora)
- Vamos ter outros bônus
- A história está prevista para ir até o cap 40, mas pode ter mais ou menos do que isso.
- PODE ser que tenha spin-off
- Os bônus vão ser girados em torno da coroa e por trás dela.
Entendedores entenderão ;)

Capítulo 22 - Capítulo 21


Fanfic / Fanfiction Uma Nova Vida - Capítulo 21

Acordo com uma dor intensa no pescoço, como se eu tivesse dormido em uma pedra. Eu dormi? Não, eu dormi em... uma coisa que parece um... corpo?

Abro meus olhos devagar e vejo o rosto de Gabriel me encarando. O que ele está fazendo me encarando? Só pode ser brincadeira! Me levanto bruscamente tirando seus braços da minhas costas.

- Ei! - falo com a voz sonolenta. - o que você está fazendo?

- Até um segundo atrás eu estava te mantendo aquecida em quanto você babava sua saliva nojenta na minha camisa.

- Guarde a sua saliva para mais tarde.

- Pode deixar pudinzinho. - pisca um olho para mim.

- Não! Você deve ter entendido errado. Deixa para lá.

- Uhum... mas vou cobrar depois.

- Idiota... - murmuro.

- Bipolar... - murmura alto o suficiente para eu ouvir.

- Quantas horas? - pergunto quando me lembro que Sam vai chegar logo. Coloco as mãos no bolso de trás da calça em sinal de costume.

- Bom... já são 18:30, e ela vai chegas ás 19:00. Dá tempo de a gente ir tomar um café.

- Ah... - sorrio. - então quer dizer que o Príncipe Gabriel toma café no aeroporto?

- Sempre tomei, querida.

- Querida não! Mas... aproveitando essa deixa para realizar meu sonho. Posso te falar uma coisa que eu sempre quis dizer quando me falassem querida?

- Ahn... acho que pode.

- Não sou sua querida!

- Sério? Isso? Que coisa mais...

- Não fale idiota. - me preparo para levantar da cadeira.

- Eu ia falar ridícula, mas dá na mesma.

Me levanto da cadeira e ao mesmo passo ele faz o mesmo, se espreguiçando. E isso atrai os olhares de pessoas a nossa volta, na verdade de meninas. Reviro os olhos e vejo que na pequena televisão onde tem os horários dos voos está dizendo que o voo da Itália vai chegar em poucos minutos.

Pego meu celular e vejo que tem muitas mensagens, principalmente de Leticia. Acho que é melhor ligar para ela e falar que tive que ficar mais um pouco. Aperto no botão de ligar e no segundo toque ela atende.

- Leticia?

- Graças a Deus você retornou a ligação!

- O que foi?

- O que foi, que sumiu com Gabriel e todos aqui estão desesperados.

- Não precisam ficar desesperados, é só relaxar. Daqui a pouco estamos de volta.

- Essa não é a questão.

- E qual é a questão? Querer me prender em uma jaula antiga?

- Não, é que...

- Que?

- Meio que...

- Que? - por que ela não fala de uma vez?

- Vocês tem que sair dai agora.

- Agora? Não! O avião vai pousar daqui a pouco, se ainda não tiver pousado.

- É importante.

- Ninguém está nos reconhecendo, então não tem problema.

- É exatamente esse o problema.

- Ahn...?

- Meio que vazaram fotos de vocês dois no aeroporto, sabe, como casal.

- Mas eu não estava como casal com ele! Nem fazemos essas coisas de casal.

- Andar de mãos dadas pelo aeroporto e dormir no ombro dele são coisas de casais para mim.

- Mas... - eu deveria ter desconfiado. Porque não desconfiei?

- Vocês tem que sair dai agora. A imprensa já foi acionada e deve estar chegando.

- Samantha já está chegando. Não dá para sair agora.

- Bateu a cabeça e deu uma de louca? Você tem que sair agora.

- Vai dar tudo certo, confie em mim. Manda um beijo para todos aí, tchau.

Desligo o telefone antes que ela fale mais alguma coisa. Qual é o problema em buscar a amiga no aeroporto? O que tem se eles conseguiram algumas fotos em momentos, talvez, comprometedores. É só seguir em frente. Não vou parar a minha vida por causa de câmeras que ficam apontadas para mim.

As horas passaram voando e quando vejo já são quase 19:00. Eu e Gabriel ficamos em frente ao portão de desembarque para ver a minha amiga chegar com o namorado. Estamos em pé igual estatuas quando Gabriel me cutuca.

- Que foi? - pergunto.

- Acho melhor a gente ir embora... - fala com uma careta na cara. - minha mãe me passou uma mensagem me avisando sobre paparazzi que estão chegando aqui.

- Ah não! Até você! Escuta, nós estamos no portão de desembarque só esperando Samantha chegar com seu namorado, não dá para ir agora.

- Mas pode fotografar a gente junto.

- Olha, pode ser que tenha vazado fotos da gente junto no aeroporto. Mas... isso é irrelevante, não é? Quem se importa com isso? - faço uma careta.

- Como assim?! Claro que isso é relevante! E eu me importo com isso! Quanto mais coisa nossa, mais difícil vai ser de depois a gente se separar.

- É... não tinha pensado nisso. - e não tinha mesmo.

Ficamos mais algum tempo em pé. Talvez Sam só esteja atrasada e deve chegar logo, ou... talvez perdemos a tarde inteira esperando aqui e na verdade o voo ficou atrasado, talvez até adiado.

Uma senhora mais velha passa do nosso lado com uma mala de viajem roxa e seus óculos escuros. Talvez ela tenha conseguido a liberdade somente agora, idosa. Ou talvez ela sempre teve essa liberdade de viajar para onde quiser sem ter medo de algo lhe acontecer para impedir.

Eu poderia ir buscar uma amiga no aeroporto tranquilamente se não fosse Princesa, poderia ir em lugares com roupas normais sem que a imprensa me esculache dizendo coisas horríveis. Mas... a realidade é outra e eu tenho que aceitar.

Claro que ser Princesa não significa viver trancada em uma caixa, sendo a marionete de pessoas que estão acima de você, acima de mim. Ser Princesa significa que eu devo ser um exemplo para as pessoas, que devo ter responsabilidades e aceita-las de maneira que mantenha um sorriso no rosto. Mas esse sorriso tem que ser verdadeiro, não falso.

Eu tenho que saber agir de maneira verdadeira. Não posso simplesmente ser deixada como uma marionete da Coroa que me quer como a Princesa Clarissa. Tenho que agir como eu, como a Clarissa.

Talvez se eu...

Vejo flashs e pessoas com câmeras vindo na nossa direção. O que isso pode ser? Turistas talvez. Mas, turistas não iriam estar em um grupo de mais de umas trinta pessoas apontado para nós.

Coloco meu dedo indicador apontado para mim mesma e perguntando sem som um "Sou eu?" Mas antes que eu possa fazer mais alguma coisa sinto alguém segurando meu braço e correndo comigo para longe.

- Agora não dá para esperar. - Gabriel fala enquanto corremos para a porta de vidro que leva ao estacionamento. - eu te falei que eles iriam vir. Mas, como você é teimosa e não escuta, dá nisso.

- Mas... espere, eles são paparazzi?

- Você imaginou que fossem turistas? - ri uma risada seca. - é claro que são paparazzi!

- E Samantha?

- A gente manda alguém buscar ela. Vamos agora!

Corremos pelo estacionamento até a Ferrari onde ele entra no banco do motorista e eu no passageiro. Olho pelo retrovisor e carros pretos parecendo mini-vans estão arrancando a marcha e saindo catando pneu. Colocamos o cinto e olho novamente para o retrovisor.

Gabriel acelera o carro, catando pneu também e saímos pelo estacionamento. Contornamos as várias fileiras de carros e chegamos na maquina onde tem que colocar o cartão.

- Droga! - soca o volante. - tem que pagar essa merda.

- Sério? Pagar o estacionamento?

- É, o que você achava que era? Pagar a maquina?

- Poderia ser. Mas... o que vamos fazer? - percebo os carros pretos chegando perto.

- Dane-se. - arranca o carro com força e destruindo a catraca que bloqueava a passagem.

Um sinal vermelho é acionado quando a catraca é destruída, com certeza os guardas do aeroporto vão chegar daqui a pouco.

Saímos do aeroporto e Gabriel corre na velocidade pelas ruas iluminadas da Dinamarca. Abro o vidro e me sinto em algum tipo de perseguição no filme Velozes e Furiosos​, menos o furiosos.

- É melhor irmos para o palácio. - falo quando dou por mim.

- Parece que a Soy Rebelde não existe mais. Vou sentir falta dela. - faz biquinho.

- Talvez algum dia ela volte, se é que eu fui rebelde.

- Mas foi bom... digo, foi bom para você. As vezes a gente surta com essas coisas de ser...

- Uma marionete?

- Você ainda não chegou nem perto de ser uma marinete.

- Não? Eu já estava quase estourando com tudo.

- Acho que ainda é muito cedo para isso. Mas, sim, você pode chegar a ser uma marionete.

- Nossa, que coisa mais animadora de se falar.

- Eu falei a palavra "pode", então não venha falar nada.

- Posso te perguntar outra coisa? - me viro no banco para poder ver ele dirigindo o carro.

- Desde que não seja outra frase/sonho de algum livro, pode.

-É que... você se sente uma marionete? É por isso que você saiu por um tempo?

- Bom... eu já me senti uma marionete, para falar a verdade. Sabe, toda essa coisa de herdeiro e tal. Mas... não foi por isso que eu sai por um tempo.

- Então foi porque?

- Não te interessa. - nervosinho, depois fala que eu que sou a bipolar.

- Bipolar... - murmuro.

O resto da viajem é em um silencio que nem mesma eu sei como aguentei ficar calada por tanto tempo assim. Ele logo chega com o carro no palácio, entrega as chaves para a pessoa que o espera e subimos a escada para entrar.

A grande porta da frente é aberta por um cara com o terno grande, com a parte de trás maior que a da frente. Parece um mordomo.

​Claro que é um mordomo!

​- Que bom que chegaram! - a voz de Margareth chama a minha atenção. - onde estavam até essa hora?

- Foi tudo culpa minha! - me adianto. - eu quis ir buscar minha amiga no aeroporto e acho que deu...

- Vocês jovens não deviam falar palavras obscenas. - Margareth fala.

- Não deu certo.

- Poderia ter dado se aqueles sanguessugas não tivessem nos seguindo. - Gabriel fala.

- A questão não é essa. - a Rainha se adianta. - a questão é que vocês são noticia em todo país, talvez no mundo.

- Como assim? - pergunto.

- Pelo jeito vocês são noticias em jornais, revistas, blogs, internet, redes sociais, essas coisas...

- Mas como eles conseguiram?

- Conseguindo. - fala calmamente. - eles sempre conseguem.

- O que eles conseguiram? - Gabriel diz.

- Vejam por si mesmos. - Angelina chega por trás com revistas e jornais de todos os tipos e coloca nas nossas mãos.

O que eles fizeram foram coisas que nem mesma eu sei descrever. Fotos em capas de revistas com manchetes coloridas e jornais com fotos do tamanho da folha, e todos com noticias falsas ou verdadeiras.

​"Princesa Clarissa vai a aeroporto esperar sua amiga Samantha Matresh"

​"Príncipe Gabriel e namorada vão a aeroporto."

​"Os pombinhos da Dinamarca estão ainda mais caidinhos um pelo outro, acho melhor procurarem um quarto!"

​"Nossa princesa passou de americana para dinamarquesa, será?"

"Isso diz algum futuro? Pode ser um dia eles no aeroporto para outros assuntos, como marido e mulher. Rei e Rainha"

​Olha o que essas pessoas estão falando? Um dia, eu e Gabriel marido e mulher? Não. Rei e Rainha? Nunca.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


OI"""""!!!!!!
O bônus está se aproximando!!!
Teremos alguns bônus para contar um pouco do passado, e vcs vão entender algumas coisas que vão acontecer!


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