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História Uma Nova Vida - Capítulo 23


Escrita por: LilyMenezes5747

Notas do Autor


Pessoas...!!!
Estou de volta! ´
Desculpe por não ter vindo antes, sei que fiquei a semana inteira sem postar...
Mas, o que ouve foi o seguinte;
Eu tinha escrito este capítulo terça feira e ele era tipo, 4000 palavras. O maior que eu já tinha escrito. E tinha fica ótimo, tipo, muito bom. Mas, aí na hora que eu fui postar, ele foi apagado.
Depois disso eu tentei escrever ele de novo, mas nunca ficava bom igual o original. Hoje, eu cheguei a um ponto em que eu gostei.
Vamos dizer que eu tive um bloqueio Criativo...
SORRY.
:(

Capítulo 25 - Capítulo 23


Fanfic / Fanfiction Uma Nova Vida - Capítulo 23

Minhas pernas começam a tremer quando eu entro dentro da imensa festa, e quando eu digo imensa, quero dizer gigante. Luzes coloridas preenchem o espaço, mesas redondas com umas 10 cadeiras, pessoas servindo drinks em bandeja de vidro, mulheres vestidas com roupas exuberantes e homens de smoking. Parece uma festa do 007.​ O melhor e mas chamativo de tudo é a enorme pista de dança que tem no meio do salão.

Cada um da família foi para um lugar do salão, Margareth foi conversar com uns caras de gravata e o resto deve estar conversando com outras pessoas.

A batida do som de "Sexy and I Know it" do LMFAO invade os ouvidos da galera que está na pista e cada um dança do seu jeito. Eu, que estou mais parada que uma estaca não faço nada. Não é que eu não saiba o que fazer, em parte é. Mas, na verdade é que eu sou meio tímida para dançar uma música com o titulo "Sou sexy e sei disso".

Uma mulher com uniforme da festa se aproxima de mim e fala para segui-la até a mesa da família real. Sem falar nada eu apenas concordo e a sigo.

Chego em uma mesa grande e espaçosa de vidro preto e um grande vaso de orquídeas no meio. Me sento e a mulher se retira. Sozinha, é assim que me sinto quando estou sentada. Meus instintos. - ou devo dizer, minha mente. - quer ir até aquela pista de dança e requebrar tudo. Por outro lado, minha parte certinha e quietinha insiste em ficar nessa mesa.

Afundo na cadeira e deixo a minha pequena bolsa preta na mesa. O que devo fazer? Conversar? Dançar? Socializar? Não, não sou muito boa com socialização.

Mas, afinal, esta não seria um jantar beneficente para crianças?

De longe eu vejo rostos conhecidos, como Gabriel e Nicolas, conversando com outras pessoas. As meninas estão se socializando elegantemente com outras pessoas. E eu? Sentada em uma mesa com uma cara nada boa.

- Aceita Senhorita? - um garçom parecendo um pinguim com aquela roupa fala. Ele parece... com medo de falar comigo? Ou seria vergonha?

- Aceito. - pego uma taça com algum liquido colorido. - o que é?

- Marguerite. - responde. - se me der licença...

- Ah, claro. - levanto a taça em sinal de aceno.

Nunca fui muito fã de bebidas com álcool, mas quando você se torna uma adolescente em um colégio onde fazem muitas festas, meio que tem aquelas coisas de "brincadeiras da bebida".

Me lembro de quando tinha feito 18 anos e teve uma festa de Lola Pettinson, ela não era muito popular nem nada, mas era melhor amiga de uma menina muito popular. Então... Nessa festa teve de tudo, dança engraçada, verdade ou desafio, e bebidas... o pior foi que eu voltei para casa vomitando o tempo inteiro. E quem me levou? Belaisa Pettinson, irmã dela.

Meio que... eu tenho um estomago fraco para essas coisas...

Tomo um gole da bebida e... ela é gostosa mesmo. Beberico mais um pouco até que uma mulher loira, magra e alta chega perto de mim. O que eu fiz para merecer isso meu Deus?

- Você é a Princesa? - pergunta com aquela voz fina que destrói qualquer tímpano.

- Acho que sou.

- E a Princesa bebe Marguerite?

- E eu não posso beber? - isso não foi uma pergunta educada.

- Você é a Princesa. Uma santa na terra.

- Não sou santa e você também não deve ser, já que esta com um copo de whisky na mão. - aponto para o copo transparente dela.

- Eu tomo porque eu quero.

- Eu também.

- Mas... - sorri de um jeito mais falso que eu já vi. - sou Rachel Gangster.

- Não te perguntei. Mas, prazer Rachel. - estendo minha mão e ela cumprimenta.

- Não sabia que Princesa não tinha recebido aulas de etiqueta. - da uma risadinha.

- Na verdade, eu recebo. Mas também aprendi que educação se deve usar com quem tem. Sabe aquela terceira lei de Newton, tudo que vai volta.

- Essa lei deve se aplicar a mim. - sua risada aumenta.

- Posso saber o porque?

- Queridinha, um dia Gabriel vai voltar para mim.

- Como? Eu acho que...

- Você ouviu muito bem. Sabia que eu já explorei cada espaço dele. Cada centímetro, e meu Deus aquele...

- Aquela sua boca que só fala bobeira, sei, Meu Deus. - completo.

Como assim Gabriel já ficou com ela? É claro que ele já ficou com outras meninas, mas... mas... mas... como assim EU estou desse jeito? Eu não deveria pensar em nada. Ele fica com quem quiser.

Mas... é como se uma estaca atingisse meu coração.

​O que é isso?

Estou ficando louca.

- Me dá licença. - falo para o projeto de Barbie.

- Ficou tristinha em saber que seu namorado já foi meu. - oh, que dramática.

- Me poupe garota. Ninguém é de ninguém.

- Ele já disse que era meu. Com certeza não disse isso para você.

- Olha, eu não preciso de uma Barbie humana para me dizer se ele é seu ou não. Isso não me interessa.

- Ele não te ama. - claro que não me ama.

- Pode ter a certeza de que eu se que não é isso. - mentira!

- Eu se fosse você ficaria de olho nele. Vai por mim.

- Da minha vida eu cuido. Tá bom, queridinha. - repito a mesma palavra que ela me falou. Me viro de costas e saio andando.

- Sabe, desde que te vi na TV, te achei meio... sem sal.

- Não sou comida para precisar de sal. - retruco.

- Com certeza você vivia em Nova York em uma casinha fraquinha que nem aguentava a chuva, coitadinha... - falsa! - e ai depois que soube que era princesa, ah, largou tudo para viver nesse mundo. - mostra a festa. - você nunca foi em uma festa assim, né? Ganhando vestidos e namorando príncipes a troco de quê? Reconhecimento na TV. Quem não iria querer isso? Aposto que nem da família real é. Você é só mais uma vadia que se diz neta de Margareth. Mas, pelo jeito dessa vez deu certo.

Não perco tempo e não sei o que seu em mim. Não sei se minha mão ganhou vida ou se meu instinto fez isso mesmo. Mas, de todo jeito, eu jogo a bebida na cara dela. Que acaba toda molhada.

- Sua cadela! - ela grita atraindo alguns olhares, inclusive de Margareth.

- Pelo jeito você me abaixou para cadela. - digo. - se me der licença eu tenho que pegar outra bebida, já que eu desperdicei essa com pessoas desnecessárias.

- Isso não vai ficar assim! - grita, mas eu ignoro e ando até o barzinho do outro lado da festa.

Eu não estou com um sorriso de vitória, ou andando como se tivesse destruído um gigante. Não. Eu ando como se estivesse acabado de vencer uma guerra. Mas, desta vez a guerra foi interna.

Nunca fui dessas meninas de jogar bebida na outra. Nunca fui dessas garotas de enfrentar a outra.

Não.

Essa nunca foi Kate Evans, a menina que tinha a resposta na ponta da língua. Mas, nunca enfrentava a ponto de jogar bebida na cara de uma outra menina. Porém, essa mulher que esta aqui e agora não é ela. Essa que está aqui é Clarissa Morrighan, Princesa da Dinamarca.

 

Chego no barzinho e avisto um barman preparando as bebidas. Aceno e ele vem até mim.

- O que você me indica? - de onde veio essa menina que chega e pede bebidas?

- Acho que você poderia tomar uma Marguerite.

- Já tomei Marguerite, queria experimentar algo mais... forte.

- Vou preparar um Sweet Stronger 68.

- Pode ser.

Ele prepara a bebida e serve na tacinha. Me entrega e eu tomo de gole em gole a bebida forte. O que está dando em mim? Bebendo uma bebida? De repente, como uma luzinha dentro de mim, eu me sinto mais... capaz e... forte.

A briga com a vaca loira já não é mais um peso na consciência, e todos os problemas a minha volta simplesmente... acabaram.

- Mais um. - falo para o barman.

- Você que manda. - e assim ele prepara outra bebida deliciosamente forte e doce.

Uma adrenalina esquisita aterrissa no meu corpo e eu sinto vontade de ir dançar no meio daquelas pessoas. E assim vou eu. Minhas pernas me guiam para o meio da pista de dança, ainda segurando a bebida e danço loucamente, como se não houvesse amanhã ao som de uma música da Selena Gomez e Zeed.

A minha bebida acaba, mas mesmo assim eu continuo dançando junto com as pessoas. O melhor de tudo é que ninguém não está nem aí para o jeito que você está dançando ou com quem. Afinal, todos estão bêbados.

É como se a festa fosse separada da parte jovem e a parte adulta. A parte jovem é onde tem a pista de dança e o barzinho. A parte adulta é onde tem os homens de gravata e mulheres com vestidos de Angelina Jolie, conversando e tomando champanhe.

Eu, que estou na parte mais jovem da festa nem me preocupo com quem estou dançando ou como. Acho que agora estou requebrando na Macarena.

​Eu disse que tinha um fraco.

​É, estou bêbada.

​Minha boca anseia por mais bebida, e muito relutante, eu deixo a pista de dança e vou em direção ao bar. Mas, como se fosse uma pedra no caminho, eu vejo Gabriel com uma mulher com os cabelos pretos, parecida com a Megan Fox.

O que ele está fazendo com essa mulher?

Estou bêbada

Viro minha cabeça rapidamente e vou em direção ao bar. Chego e me sento na cadeira giratória, apoio minha mãos no meu rosto e bufo. Porque estou sentindo que estou... ilusões.

- Moço! - chamo o cara. - me dá uma... duas... três doses de tequila.

- Acho que a senhorita já bebeu demais por hoje.

- Só isso que eu te peço moço! - imploro com as mãos juntas

- Está bem... mas essa vai ser sua última bebida da noite, ok?

Não.

Sim.

Talvez...

- Uhum. - respondo.

Ele prepara três doses de tequila e me dá. Ignoro todo aquele ritual de sal e limão e bebo tudo de uma vez. Uma, duas e três dozes de uma vez.

Aquela bebida ferve o meu sangue e eu ganho coragem o suficiente para ir atrás de Gabriel. O que ele está fazendo? Deve ter ido mostrar para o projeto de Megan Fox onde fica o banheiro. Ou... foi dançar com ela.

Procuro eles pela festa inteira e nada. Chego perto da anfitriã, como é o nome dela? Adele? Anna? Aleaide?

- Anna! - chego preto dela. - nunca tive o prazer de me apresentar.

- Adelaide, minha querida.

- Adelaide! Nome bonito. Então, a festa está incrível!

- Concordo, sempre achei esse jogo de luzes legais...

- Me desculpe, mas você viu o Gabriel?

- Ah... deve ter ido ao banheiro.

- Onde fica o banheiro?

- É só sair do salão e subir as escadas.

- Obrigada.

Eu preciso ir no banheiro... e não é por causa de Gabriel.

O que quer que ele esteja fazendo, eu não estou nem ai. Só preciso achar um banheiro para fazer o número 1. Isso no que dá beber muito, ou você vai no banheiro vomitar ou fazer xixi.

Vou caminhando para fora do salão e a música alta vai ficando cada vez mais baixa e abafada. Saio da festa e do barulho, me encontrando na porta e reparo que na verdade estou em um hotel e a festa está acontecendo no salão dele.

​Porque os quadros antigos tem que ser estranhos? Uma mulher com uvas em sua volta, tampando o desnecessário.

Ignoro isso, pois provavelmente estou muito bêbada e vou em direção a escada gigante do hotel. Subo o primeiro degrau e instantaneamente me dá uma vontade de rir. Não seguro e dou uma risada a cada degrau que subo. O porquê? Não sei.

Chego no final da escada e enxugo a baba que escapava da minha boca de tanto rir. Caminho pelo corredor imenso e vejo cada uma das portas em busca de um banheiro. Mas... não é por causa de Gabriel. Eu preciso realmente ir no banheiro fazer xixi.

Cada porta que eu passo é como se a minha bexiga estourasse mais e mais. Acho que vou fazer xixi nas calças.

Vejo uma porta meio aberta e dela vem... vozes? Me aproximo e reconheço a voz.

- Vamos sair daqui, pode chegar alguém.

- Que isso! Vem cá.

Aproximo meu rosto para que eu possa ver o que está acontecendo lá dentro e... eu não deveria ter feito isso. Ao me aproximar eu vejo o olho azul de Gabriel e em cima dele está o projeto de Megan Fox. Ambos de roupa. Mas... ela está beijando ele. No chão.

Meu coração se despedaça com cada gemido, seja da parte dele ou dela. Mas, porque eu me sinto assim? Eu não deveria me sentir como se uma estaca me atingisse. Eu deveria estar feliz. Feliz que ele encontrou alguém.

Neste momento a sua cabeça vira de lado. A tempo de ver o meu rosto. Seus olhos azuis me fitam, como se ele soubesse do que estou sentindo, mas, ele não faz nada. Apenas me encara enquanto a mulher que ainda nem reparou o que está acontecendo continua com sua... provocação.

Meus pés, que até este momento estão cravados no chão, que nem rocha não fazem nada. Meus olhos apenas observam a cena. Minha boca está seca.

E meu coração morreu.

Quando a mulher repara que ele está parado, olhando para o lado, ela faz a menção de se virar e me ver. Mas, eu sou mais rápida do que isso e finalmente meus pés ganham vida e saem do lugar, correndo pelo grande corredor em direção as escadas.

Lágrimas invadem meus olhos enquanto corro com aquele salto que me faz tropeçar no começo da escada, mas me levanto aos choros e continuo a correr em direção a festa.

Eu estou chorando pela segunda vez por... ele. Uma pessoa que nem me quer.

Paço despercebida pela festa e corro em direção ao banheiro. Chego e tranco a porta, ouvindo apenas o meu choro ecoando pelo espaço. Me olho no espelho e minha imagem está destruída. Uma menina que antes estava toda feliz pela produção, agora está com o rímel todo borrado pelas lágrimas e com a cara mais vermelha do que tudo. O cabelo, está um ninho de passarinhos.

Eu não posso chorar por alguém que nem me quer. Uma pessoa que... é um estupido e arrogante.

Faço o xixi que estava quase saindo por conta própria e me sento no chão no banheiro. Chorando.

Levanto minha cabeça e crio coragem para sair do banheiro. Destranco a porta e caminho pela festa que agora já não tem tanta pessoa quanto antes. Vou para o bar e nem me sento na cadeirinha.

- Uma garrafa de tequila. - falo para uma menina que está atendendo o bar.

- Decepção amorosa? - pergunta enquanto pega a garrafa.

- Conflito amoroso.

- Convivi muito com isso.

- E o que eu tenho que fazer para passar isso.

- Admita o que você não quer admitir. - e assim ela sai para atender outro cliente.

Eu não quero admitir que... não, eu não estou apaixonada por ele. Não posso estar apaixonada por uma pessoa que... uma pessoa que me faz rir ouvindo música no carro. Que espera pela minha amiga o dia inteiro e corre o risco de ser visto pela imprensa. Que me atrai pelas pequenas coisas.

Que é bonito, o cabelo e... até mesmo seu estilo bad boy. Que... não é perfeito.

Meu Deus!

Eu estou apaixonada por Gabriel Linffort!

Não.

Sim.

Talvez...

Pego a garrafa e saio da festa cambaleando pelo alto teor de álcool no meu sangue. Chego na porta do hotel e os seguranças me ajudam a sair sem ser atacada por paparazzi. Sei que não estou muito apresentável para tirar fotos, mas, neste momento isso é a última coisa que eu estou ligando.

Chego no final da calçada, que tem ainda muitos paparazzi e vejo o carro preto com as bandeirinhas da Dinamarca. Entro nele e anda são disparados flashs na minha direção. Não ligo para isso e só deito no banco de couro do carro segurando a tequila com uma mão e os saltos com a outra.

Chegando no palácio, eu falo para o motorista que quero entrar sozinha. Ele me deixa no portão e contorno o palácio para poder ir de volta para a festa ir buscar o resto da família real.

O grande portão está trancado, então eu vou até a câmera que tem em uma espécie de poste e sorrio para ela acenando. Eu sei que tem guardas que cuidam do portão, então se eles me veem eles abrem o portão.

E foi isso que aconteceu. O portão é aberto e eu tomo mais um gole da tequila, vou cambaleando pelo jardim. Sei que estou andando pela grama, mas... dane-se.

De longe eu vejo uma fonte de água, parecendo aquelas fontes de desejo. E eu tenho uma ótima ideia na mente. Corro até a fonte a coloco meu pé dentro da água gelada, ficando dentro dela.

Danço ao som da música imaginaria que está tocando na minha mente.

Sim, eu estou parecendo uma bêbada que dança igual uma... bêbada na fonte. Dane-se.

- Kiss me hard before you go. Summertime Sadness. I just wanted you to know. That baby, you´re the best.

Canto alto para que todos saibam que eu estou acabada, despedaçada, bêbada.

SIM! A princesa está bêbada. Isso vai contra o protocolo ridículo da realeza? Sim! Aquela loira poderia ter até razão, mas, eu sou uma pessoa. Uma pessoa que está com uma garrafa de tequila na mão.

SIM! A princesa pode ter crescido em Nova York.

SIM! Eu não estou nem ai para este protocolo que fazem com que a gente siga para sermos perfeitos.

Eu não sou perfeita.

Não sou um exemplo de perfeição.

E sim... eu estou apaixonada.

 

 

 


Notas Finais


Mais um!


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