1. Spirit Fanfics >
  2. Uma Nova Vida >
  3. Capítulo 14

História Uma Nova Vida - Capítulo 14


Escrita por: Prammy

Notas do Autor


Olá amores <3
Por favor, não me enterrem viva por causa da demora. Ultimamente não tenho tempo nem pra respirar direito. Mas enfim, ignorem qualquer erro e boa leitura!

Capítulo 14 - Capítulo 14


  Voltei para o internato. No fundo eu não queria ter voltado aqui, estava sendo maravilhoso o tempo em que passei com a família Dreemurr.

 Enquanto arrumava minha mochila, Chara me disse que iria voltar a ir ao meu quarto, e que, agora poderia talvez até passar o dia lá depois de Toriel me conhecer. Eu fiquei muito feliz com isso. Sentia falta da companhia dela e das brincadeiras. 

 Todos haviam me escoltado até a porta da frente.

-Obrigada por tudo, vocês foram muitos gentis comigo, esses dias que passei com vocês foram um dos melhores da minha vida...- sem conseguir conter a emoção, lágrimas brotaram dos meus olhos.

 Poder sentir esse amor mexeu muito comigo. Não tive nada disso em todos os meus anos de vida, e agora uma família que conheço a pouco tempo me trata como se eu fosse parte da família deles.

 Toriel me abraçou, também com algumas lágrimas.

 Depois de me despedir, fechei a porta.

 

 

 Agora é noite e uma das melhores horas do dia: hora da janta.

 Sans voltou e matamos a saudade com muitos beijos.

 Na mesa de sempre, o povo de sempre. Eu, Paps e Sans. E como sempre, eu e Sans de um lado e Papyrus do outro.

 Naelly apareceu saltitando e se jogou ao lado do Sans e ficou BEM encostada nele. Não pude conter uma pequena onda de ciúmes, mas porque ficar assim? Afinal, eles são amigos.

-Eia, quais as novidades?-Naelly perguntou apoiando a mão no ombro dele. O ciúme pesou um pouco mais.

-Nada, o mesmo de sempre- Sans respondeu normalmente e acho que ele percebeu que eu estava um pouco incomodada.

 Ela se voltou para mim.

-E então, Frisk, com quem vai ao baile?

 Fico encarando-a com um sorriso e com a cara estranha de quem não entende do que está falando.

-Do que está falando? Acho que é óbvio que vou com o meu namorado- digo dando uma leve ênfase no meu.

 A expressão de Naelly ficou séria.

-Mas ele não vai com você. Ele já é o meu par.

 Meu mundo parece parar e por alguns instantes, eu penso que ela está brincando comigo. Minha expressão fica muito séria a cada instante em que á observo e vejo que não parece ser o caso.

-Mas do que está falando?- minha voz sai fraquejada e começo a me mexer inquieta- Naelly, o que está dizendo?

 Assim como eu, Sans ficava cada vez mais tenso.

-Oh, você não se lembra não é?- ela faz uma cara triste e morde o lábio-Ah, claro que não, estava bêbada...

 Ela diz isso olhando a mesa. A sua voz saiu com um deboche disfarçado.

 Não pude deixar de me sentir muito insultada.

-BÊBADA? COMO ASSIM FRISK?- Papyrus, que estava quieto, diz com uma expressão de dúvida.

-Não é hora para isso, Papyrus- Sans disse ao irmão, e então afasta a mão de Naelly, que ainda estava em seu ombro e se afasta um pouco para o lado.

Apesar de toda a confusão da minha mente e do comentário ofensivo, fico feliz pelo Sans tê-la afastado.

-Na verdade é hora sim- Naelly se ajeita ereta- Olhe só: Frisk, você bebeu demais e Sans teve que te levar embora, mesmo ele estando em condições piores. Eu, praticamente quase nem bebi por a festa ser no meu quarto e ter que manter tudo ajeitado. Enquanto estávamos no sofá, Sans me pediu pra ser sua parceira e eu aceitei.

 Eu apertava tão forte o banco que achei que fosse arrancar um pedaço. Agora lanço um olhar firme para o Sans. Sinto as lágrimas queimarem nos meus olhos, mas não vou deixar elas caírem. Olho furiosa para Naelly.

-Bom, se ele estava bêbado, você não deveria ter dado atenção a isso. Apenas arranje outro par, isso é simples.

-Olhe, Frisk, se fosse simples eu juro que faria isso. Mas acontece que a escola inteira já sabe que eu vou com ele e não há mais ninguém com quem eu possa ir. E olhe pra você. Você não é popular. Eu sou. Não ir com ele agora que o internato todo sabe manchará minha imagem. Espero que você entenda e me deixe ir com ele.

 Olho-a incrédula e com muita raiva.

-Se você não vai ter ninguém com quem ir, então com quem eu irei?

-Bem, como eu disse antes, a popular aqui sou eu. Ninguém vai notar sua presença.

 Baixo meu olhar. Não suporto olhar a cara dela. As lágrimas tentavam escapar. Mordo o lábio com tanta força que sai um pouco de sangue.

 Sans passa um dedo limpando o sangue me olhando tão mal quanto eu. Afasto sua mão e sussurro.

-E eu pensava que você me amava.

 Ele me olha incrédulo.

-Mas eu te amo, Frisk! Olhe pra mim- ele pega meu rosto pondo suas duas mãos em volta e diz com a voz mais firme possível- eu te amo desde o momento em que vi você pela primeira vez. E afinal é apenas um baile, quem liga para isso? Eu amaria ir com você não vou me divertir sem que você esteja comigo. Se você não quiser que eu vá com ela, eu não irei.

-Ah, mas vai sim!

-Cale a boca, Naelly.

 Não a enxergo direito pela visão embaçada pelas lágrimas, mas ela ficou espantada por essa minha reação.

-Pode ir, Sans- Digo tentando manter a voz e o olhar firme. As lágrimas que eu recusava soltar ardiam- Eu não me incomodo- sorrio- É apenas um baile, certo?

 Apesar do meu sorriso, meu coração parece ter se dividido em milhões de pedaços.

 Ele me da um beijo. Incrível como tudo parece estar bem quando ele me beija. Percebo que ele está tão triste quanto eu.

 Ele se afasta, percebo a tristeza em sua expressão.

-Bom, então, seu namorado pode ir comigo?

 Apenas faço que sim, séria.

-Ótimo!- ela abriu um largo sorriso, que me deixou com nojo em ver como ela não parecia nem aí pra minha tristeza- Tem alguma roupa boa pra ir em baile, esqueleto?

 Ele olha para mim como se esperasse que eu desse permissão para ele responder.

-Não.

 Ela o agarra pelo braço e começa a arrasta-lo.

-Então vamos providenciar uma. Não quero ser uma rainha com um par desleixado.

 Eles se afastaram e Sans a cada segundo virava seu olhar em minha direção.

 Depois que eles sumiram, apoio minha cabeça nas mãos sobre a mesa.

 Sinto a mão de alguém me tocar no ombro. Levanto assustada e percebo que é Papyrus. Havia me esquecido completamente que ele estava aí.

 Ele me encarava tristonho e me confortava com seu toque. Sem mais aguentar, me levanto.

-Acho que vou pro meu quarto. Boa noite Papyrus.

 Enquanto ando através das mesas, percebo que muitos me encaravam.

 Assim que cheguei ao quarto, eu me joguei na cama e me entreguei ao choro.


Notas Finais


Espero que... tenham gostado do capítulo :v
Talvez eu demore para postar, mas não tanto assim.
Até o próximo capítulo <3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...