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História Uma Nova Vida - Capítulo 6


Escrita por: Prammy

Notas do Autor


Oi, gostaria de agradecer a vocês que gostaram da minha história. Eu fico muito feliz de vocês terem gostado.


AGORA VAMOS AO CAPÍTULO

Capítulo 6 - Capítulo 6


 P.O.V Frisk

 

Sans estava certo. Angelly não me incomodou pelo resto da semana inteira. Ela vivia me dando olhares malvados, mas eu já nem ligava, até dava um sorrisinho. Com Sans perto de mim, me sentia muito mais confiante. Fiquei muito próxima dele e do seu irmão. Todo dia sentávamos juntos e Sans ficava contando piadinhas horríveis, mas eu me acabava de rir.

  E... acho que estou gostando dele.

 Eu passo o tempo todo pensando nele, e quando vou dormir, a imagem dele vem a minha mente. Toda vez que o vejo, tenho vontade de abraça-lo, beija-lo...

 Mas acho que ele não sente nada por mim, então é melhor deixar de lado.

 Estava no corredor e vejo Marrie colocando um aviso no quadro de anúncios. Me aproximo.

-Oi Frisk, tudo bem?-Marrie diz com um sorriso simpático.

 Faço que sim com a cabeça, retribuindo o sorriso e ela se afasta.

 No quadro estava colado um papel enfeitado, que estava escrito rodeado de corações: BAILE DO DIA DOS NAMORADOS.

 Baile? Procuro mais informações. O baile iria acontecer daqui a um mês, e teriam que ir em pares, teria até rei e rainha. Imediatamente Sans me vem a cabeça na possibilidade de ele me levar, mas não posso criar expectativas em relação a isso, ele nem deve gostar de mim mesmo.

 Me sinto nervosa, e ao mesmo tempo animada. Nunca fui a um baile antes, vai ser tão maravilhoso! Todas aquelas danças, comidas e os vestidos...

 Minha alegria se vai mais rápido do que veio. Eu não tenho nenhum vestido para ir a um baile. Não da nem para meus pais comprarem, eles não querem mais gastar dois centavos comigo.

 Sinto alguém apoiando o braço em mim.

-Olha só, que interessante!

 Naelly.

 Naelly é minha amiga. Tem cabelos compridos e incrivelmente lindos de cor preta. Ela é da minha sala e desconfia que eu gosto do Sans. Eu e ela ficamos muito próximas, mas eu não me sinto a vontade contando isso a ninguém.

-É um ótimo momento para se confessar para o seu amado.

-Já te disse que eu não gosto dele!- falei baixo, corando e olhei ao redor me certificando de que ninguém escutasse, principalmente ele.

-Então por que está sussurrando?- ela também abaixa o tom de voz- Para ele não escutar e não perder as esperanças?

 Sans aparece do nada ao meu lado e também se escorra em mim.         Minha temperatura aumenta.

 Naelly se afasta e Sans continua do mesmo jeito, com um braço sobre meus ombros. Naelly me da um sorriso, e percebo que fico ainda mais vermelha.

-Hey, sobre o que estão falando?

-Sobre o baile- lanço um olhar ameaçador na tentativa de calar Naelly, mas não dá certo e só a faz dar um sorriso ainda maior- Você vai Sans?

  Ele se meche um pouco inquieto.

-Eu... ainda não sei.

-Bom, eu vim aqui entregar isso- ela estica um convite para mim e pro Sans- Vou dar uma festa amanhã, e quero que vocês vão.

 Naelly é bem popular e é um pouco amiga da Angelly, mas elas não se gostam muito, ela havia me contado, mas ela tem de aguenta-la já que as duas são colegas de quarto.

  Angelly passa por nós dando um grande sorriso, ela e Naelly parecem trocar olhares.

-Bom, então é isso, vou deixar os pombinhos a sós!- ela da meia volta e sai.

 Eu e Sans nos afastamos corados.

-Você vai ir?- pergunto

-Acho que vou. Preciso ficar de olho em você- ele pisca e sai.

 

 

  Hoje é sexta á noite. Finalmente a semana acabou, depois de um começo difícil, tudo foi melhorando com o tempo.

 Como sempre, chego ao meu quarto e Chara ainda não está aqui. Ela sai todo dia bem cedo e chega todo dia bem tarde, e nunca vi ela na escola toda. Vivo me perguntando o que ela faz. Ainda não tive oportunidade de perguntar para ela o que ela fica fazendo.

 Depois de tomar um banho, volto ao meu quarto e deito. Eu gostaria que Chara estivesse aqui para podermos ficar acordadas até tarde fazendo alguma coisa. Eu poderia pedir a Naelly, mas não quero me encontrar com Angelly.

 Fecho os olhos e fico pensando se Sans vai me pedir para ir ao baile com ele. Eu sei que não deveria ficar me iludindo assim, mas não consigo parar de pensar nisso.

 Acabo dormindo.

 

 

 

 Estou deitada na minha cama no internato. Sans está por cima de mim, passando a língua e beijando meu pescoço.  Ele tenta desabotoar minha blusa.

-Sans- digo em meio a gemidos - nós...não devemos...

-Claro que podemos... Você me ama, não me ama?

-Eu... te amo Sans.

Ele aperta ainda mais seu corpo sobre o meu, começa a beijar minha boca, então ele desabotoa minha blusa e vai beijando meu corpo indo cada vez mais para baixo.

Solto mais um pequeno gemido.

 

 

 

 

Acordo um pouco ofegante e toda suada. Ainda é de noite.

 Que sonho indecente foi esse que eu tive? É a primeira vez que sonho uma coisa dessas.

-Ah, agora que tava ficando bom.

 Dou um pulo e sento, vejo que Chara estava agachada ao lado de minha cama, com uma cara tristonha.

Olho para ela assustada e sem entender, com o coração disparado por conta do susto. Tento perguntar o que ela está fazendo, mas as palavras não saem.

-Sabe, você fala enquanto dorme- ela abre um largo sorriso.

 Caramba eu não sei onde enfiar minha cara de tanta vergonha. Todo meu sangue parece ter deixado meu rosto. Encaro ela de boca aberta. Ela começa a gargalhar da minha cara. Ataco meu travesseiro nela, ele a acerta em cheio, mas ela só fica deitada no chão se contorcendo de tanto rir.

 Pego meu travesseiro, puxo a coberta até cobrir todo meu rosto e deito de barriga pra baixo e enfio a cabeça no travesseiro.

 Depois de acabado seu ataque de risadas, Chara senta na cama e aproxima devagar seu rosto do meu rosto coberto.

-Então quer dizer que a Frisk gosta do saco de ossos, hum?

 Eu não respondo. Fechei meus olhos com mais força desejando sumir dali.

-Oh, não vai me responder?-ela faz uma voz meio magoada.

 Consigo sentir que ela agora ela está por cima de mim, com um joelho em cada lado da minha cintura, seu rosto se aproxima ao lado do meu.

-Será que eu vou ter que prensa-la na cama e lamber o seu pescoço?- ela diz, botando a mão por dentro da coberta, passando seus dedos no meu pescoço.

 Eu jogo ela no chão, empurrando-a com meu corpo. Ela ri ainda mais, voltando para a cama dela.

 Como eu gostaria de diminuir até desaparecer ou ter insônia para não ter passado por isso.

 Apesar da vergonha, acabo sorrindo. Ainda consigo sentir o toque leve dele explorando meu corpo, seus beijos...

 Durmo outra vez, sorrindo.


Notas Finais


Desculpe qualquer erro.


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