1. Spirit Fanfics >
  2. Uma nova vida >
  3. Vim te sequestrar!

História Uma nova vida - Vim te sequestrar!


Escrita por: BrazilianGirlHS

Notas do Autor


Oi, boa tarde!!! Primeiro, antes de qualquer coisa, quero me desculpar pela demora em postar o capítulo, e já venho pedindo desculpas, novamente, porque esse tá um pouco menor do que os outros. Eu estive sem tempo pra finalizar ele então, aproveitando que cheguei cedo em casa hoje e não tenho trabalhos e deveres pra fazer, eu finalizei ele e vim postar. Mas então, é isso, só queria me justificar e deixar vocês sabendo que não postei, por preguiça, mas sim porque estive ocupada esses dias. Agradeço a compreensão, desde já, rs. Obrigada! Espero que gostem, beijooos!

Capítulo 4 - Vim te sequestrar!


Fanfic / Fanfiction Uma nova vida - Vim te sequestrar!

Eu estava chegando na escola em mais um dia de aula, Harry não pode me trazer hoje, então vim de ônibus, e sem querer me achar muito, posso dizer que já estou ficando fera nisso. Ri de mim ao pensar em mim mesma dessa maneira. Eu estava caminhando em direção a porta da escola, quando senti uma grande trombada e no segundo seguinte eu estava no chão, sem nem ao menos entender o que havia acontecido ali.

−Meu Deus. – o garoto a quem eu encarava proferiu as palavras ao me ver no chão. Me estendeu a mão, com um sorriso sem graça. −Me desculpe, eu ... – pronunciou ao me ajudar levantar. −Eu acho que estou atrasado, então, desculpe não foi por-

−Ei, eu entendi. – ri de seu nervoso. Ele parecia realmente ter se importado com aquilo. Ajeitou o óculos em seu nariz, um pouco sem graça. Eu já o havia desculpado, isso acontece. Ele mal me olhou e então saiu andando as pressas até a porta da escola. Eu o segui com o olhar. Ele não me era estranho.

−E aí, Ari! – outro baque, mas dessa vez eu não cai. Era Sam. −O que aconteceu? – apontou com a cabeça para o menino familiar, que já havia sumido pelas portas da escola.

−Ele só esbarrou em mim, nada mais. – contei dando de ombros. Sam assentiu e então logo estávamos indo pro prédio da escola também.

O professor Whitmore parecia ainda mais irritado do que no fatídico primeiro dia de aula, quando ele me fez passar vergonha com sua bronca desnecessária, na frente de toda sua turma. Ele definitivamente devia ter uma relação difícil em casa, passar por algum problema, não sei, eu só sei dizer que esse cara não é normal. Eu estava copiando o que ele havia escrito no quadro, quando ele chamou pelo meu nome. Eu levantei minha cabeça e o encarei, esperando que ele me falasse o que queria falar.

−Qual a parte do “ pare de escrever, enquanto eu explico” você não entendeu? – eu franzi o cenho. Não era possível que ele ia se virar contra mim, olhei ao meu redor e havia uns dois alunos copiando a tarefa, o resto olhava de mim pra ele.

−Senhor Whitmore, quero que saiba que não vou ficar levando broncas atoa de sua pessoa. Sinceramente? – o encarei séria, ele estava um pouco estatelado me encarando, pronto pra falar algo, mas eu o cortei. −Eu copio a hora que eu quiser, porque se eu não escutar e não saber na hora da prova, quem se ferra, sou eu, não você. Então faz o favor de terminar sua explicação, porque tem alunos aqui na sala que veio pra aprender a matéria, e não ver um professor pegar nitidamente no pé de uma aluna, dando mínimas broncas e ainda por cima sem sentido. – respirei ao terminar meu mini discurso. A sala ficou em total silêncio, ninguém ousou falar nada. E eu podia ver o rosto do professor se contorcer de raiva, ao ver que eu o havia respondido, e não abaixado a cabeça como antes.

−Saia da minha sala! – eu o olhei com meu olhar mais confuso, então ele pareceu achar que eu não havia ouvido, já que repetiu sua fala. −Sai da minha sala! Eu não posso deixar que me desrei-

−Vai ter que me tirar também. – Sam se pronunciou, ficando em pé.

−É! – Amber declarou imitando Sam ao ficar em pé.

−Não se metam, senhoritas. Anda logo Irving, saia da minha sala. – não ousei dizer mais nada, apenas sorri pras meninas em agradecimento. Guardei minhas coisas com a maior calma possível e mantive em meu rosto um expressão totalmente tranquila. E eu aposto mais de 100 dólares que ele teve vontade de me bater, só por conta disso.

Fiz meu caminho até a diretoria cantarolando qualquer música, assim que cheguei lá a coordenadora me questionou o porque de eu ter aparecido lá e eu apenas disse que foi um aborrecimento com o professor. Logo a pessoa que estava falando com o diretor saiu da sala e ele me chamou. Eu nunca havia o visto, sempre quem me atendia quando eu precisava, era a coordenadora, nunca ele. Entrei um pouco nervosa na sala dele, ele estava me encarando quando ergui o olhar.

−Srt.Irving, certo? – assenti me sentando, ao ver o gesto que ele fez, apontando pra cadeira em frente a sua mesa. −A que devo a honra de sua presença. – ótima piada, sr.Duncan, só que não.

−Eu e o senhor Whitmore tivemos um desentendimento e ...

Contei tudo o que havia acontecido, e fora as coisas antes disso, o diretor pareceu me ouvir com bastante atenção, ele me poupou de ocorrência e os outros tipos de repreensão do colégio. Eu acabei pedindo transferência na turma de história e ele disse que consideraria minha petição, mas não tinha certeza se conseguiria. Fiquei fora de sala o resto de aula todinha, e como na escola não tinha nada pra fazer, eu fui pra quadra da escola, aproveitei que o time não estava treinando e não havia ninguém ali, então me deitei no gramado. Isso. No gramado, bem no meio.

O dia não estava ensolarado, com aquele Sol forte. Pelo contrário, estava um ventinho geladinho, mas com um mormaço bom, e eu estava afim de descansar, então me permiti ficar ai deitada, admirando um céu completamente nublado. Estar ali deitada, me trouxe à tona, algo que eu queria que ficasse bem longe dos meus pensamentos. Minha mãe estava a cada dia mais, estranha, e essa semana eu a havia pego conversando com um advogado, que ela me disse ser advogado da empresa de Des, mas como sempre, ela foi bem evasiva e rápida nas respostas. Eu já estava me cansando disso. Minha vida inteira foi eu e mamãe, melhores amigas, eu contava tudo, sempre contei, e ela também, mas de um tempo pra cá eu vejo que isso mudou. O que mais me irrita nisso tudo, é que todos na casa parecem saber um pouco do que está afligindo ela. Quer dizer, menos Harry, ele não tem aparecido muito por lá, seu treino tem sido puxado, e ele estava treinando a semana toda depois das aulas. Nos falávamos mais por celular, a mesma coisa com os outros meninos.

−Ei, quer pegar um resfriado? – ouvi a voz de Harry, abri os olhos e o vi em pé, me encarando. Franzi o cenho.

−Pode sair daí, não quero ver sua calcinha. – impliquei me levantando, Harry sorriu de forma leve. Andamos até a arquibancada e nos sentamos lá, um do lado do outro. Harry colocou os pés pra cima e se virou de frente pra mim, com sua perna chinesinha.

−O que está fazendo aqui? – questionou com o cenho franzido.

−Eu é que pergunto, achei que não fosse vim hoje.

−E eu não vim, eu só precisava vim pegar uma coisa aqui na escola.

−Ah é, e o que é? – questionei vendo sua cara de quem ia aprontar. Ele riu e olhou pro campo, pra logo depois voltar seu olhar pra mim.

−Minha irmã postiça. – falou. −Eu soube o que aconteceu, Sam me mandou mensagem, e falou pra eu te sequestrar hoje, não vão sentir tua falta. – se referiu aos professores.

−Você e Sam são malucos, fala sério. Eu não vou matar aula, Haz. E está quase na hora da aula de biologia, eu n-

Ele tampou minha boca e me puxou pra debaixo das arquibancadas, vimos o diretor e a coordenadora vasculhando o campo. Harry deu uma risadinha quando dei um tapa em sua mão, pra que a tirasse da minha boca. Os dois não se demoraram ali e logo saíram, respirei fundo ainda tentando entender o por que daquilo. E por que diabos ele ouviu as vozes e eu não?

−Viu, agora você vem comigo. – o encarei.

−Harry. – soltei um muxoxo. – Se minha mãe desco-

−Não vai. Vamos, prometo que vai ser legal. – fez um biquinho, dei um tapinha em sua boca e ele riu, −Vem. – me puxou, fomos correndo até onde seu carro estava e ele logo tratou de dar partida, nos tirando do colégio.

−Pra onde vamos? – questionei o encarando.

−Vamos dar a volta em Cheshire. – ri de sua voz, ele estava tentando imitar uma voz de locutor, e sem sucesso.

Estávamos na fila da carrocinha de cachorro-quente, Harry estava atrás de mim, cutucando minha costela, me fazendo rir igual uma hiena. Se tinha um lugar que eu sentia cócegas, esse lugar era minha costela. E ele havia descoberto isso hoje, quando estávamos esperando a chuva passar, dentro do carro, rindo e ouvindo música. Quando chegou a nossa vez, pagamos pelo cachorro-quente e fomos pra perto do carro. Eu esqueci completamente que o carro estava molhado e me encostei com tudo nele. Harry não parava de rir da cara que fiz quando notei isso. E estava até agora rindo, com seu cachorro-quente quase que inteiro ainda.

−Se você continuar rindo eu vou comer seu cachorro-quente também, Haz! – me fingi de irritada, ele fingiu não me ouvir e aumentou as risadas, parando-as só pra fazer uma imitação equivocada da minha pessoa.

−“Ai meu Deus, que merda está molhado.” – fez uma completa voz de patricinha e voltou a rir como se não houvesse amanhã.

−Minha voz nem é assim. – confessei rindo um pouco. −Agora, para de rir, ou eu vou te bater. – ameacei já ficando irritada por sua risadaria desnecessária. Ele não parou e eu resolvi agir, dei um tapa em seu peito, mas não teve muito efeito, Haz estava agasalhado, aposto que não doeu nem um pouco.

−Não doeu nem um pouco. – falou debochado, acalmando suas risadas, e logo dando uma mordida em seu cachorro-quente. −Admita, foi engraçado.

−É, okay, foi, entendeu? Passado. – ele me olhou rindo.

−Tá nervosinha. – colocou o cachorro-quente no banco de trás e cutucou minha costela me fazendo saltar no banco, enquanto ria pelo susto.

−Para, Haz! – eu gritava pela centésima vez, e ele não parava de fazer cócegas em mim, até ouvirmos o toque de um celular, e com certeza era o meu. −Para, Harry! O telefone! – falei em meio as cócegas. Ele parou e pegou minha mochila no banco de trás, logo me entregando o meu celular. Mas a pessoa que ligava logo desligou, antes que eu atendesse. O estranho foi que a chamada perdida era da minha mãe. O celular de Harry tocou, e ele o atendeu logo em seguida, já que havia pego o seu um pouco antes dele tocar. Ele não falava nada além de aham  e seu rosto estava sério e pesado e eu pude perceber ele evitando me olhar. Estranhei mas me mantive quieta.

−Ari, eu acho melhor irmos pra casa, sua mãe tá nervosa porque sabe que você matou aula. – não deixei de perceber que ele falou com um certo pesar na voz, e seus olhos estavam adquirindo um certo tom de vermelho.

−Harry aconteceu alguma coisa? – questionei o observando, enquanto ele ligava o carro e já começava a andar com ele.

−Não, nada. – finalizou com o que eu acho que era uma tentativa de sorrir tranquilamente. Vendo que ele não me responderia, apenas assenti, sem querer invadir seu espaço. O que quer que minha mãe tenha falado, eu talvez fique sabendo em casa.  

Harry acabou demorando um pouco pra chegar em casa, o trânsito que pegamos também não ajudou, e pra piorar a situação, ainda caiu um pé d’água terrível. Os raios e relâmpagos já estavam me assustando, mas não tanto quanto um Harry mudo e pensativo dirigindo ao meu lado. Me mexi inquieta no meu lugar, olhei pela janela e vi que faltava pouco pra que pudéssemos chegar em casa.

−Você ainda vai pra sua mãe? – resolvi quebrar o silêncio.

−Estou pensando, essa chuva tá muito forte. – não ousou tirar os olhos da pista.

−Harry, tá tu-

−Olha—ele foi interrompido pelo bip de seu celular, o visor estava acesa e o aviso de uma nova mensagem aparecia na tela. Suspirei voltando a me endireitar no banco. −não tem com o que se preocupar, vai ficar tudo bem. – o olhei confusa e ele pareceu escabreado

−Vai fi-

−Eu quis dizer que está tudo bem. – sorriu disfarçando. −Desculpe, é que estou com um pouco de sono. – confessou. Assenti e voltei a olhar pela janela, logo percebi que o corro estava parando, Harry apontou o controle pro portão e apertou o botão pra ele abrir.

Logo que o carro foi entrando, vi minha mãe parada perto da porta da cozinha que dava pra garagem, ela parecia aflita. Sai do carro primeiro que Harry e nem precisei andar muito, ela já veio e me abraçou. Não era como um abraço qualquer. Ela parecia querer me proteger do mundo, e como se isso não fosse um pouco estranho, eu a ouvi emitir um pequeno soluço, como se estivesse chorando. Ainda abraçada a ela, vi Desmont sair pela porta da cozinha, ele parou, cruzou os braços e me lançou um olhar triste. Eu me desfiz do abraço, eu estava querendo saber o que estava acontecendo ali. E eu tinha certeza que não foi porque ela descobriu que eu matei aula.

−Mãe.—chamei, vendo ela limpar o rosto. −Mãe, o que está acontecendo? – eu confesso que já estava ficando nervosa e com vontade de chorar também. Vi Desmont chamar por Harry e entrar, Harry logo atendeu ao chamado do pai, mas não entrou sem antes me direcionar o seu olhar. O olhar Styles, aquele que me passava a esperança de que tudo ficaria bem, de que nem tudo estava perdido.  E confesso que por um momento eu cheguei a pensar nisso, mas então fui tomada pelo medo de que tipo de notícia eu iria receber.


Notas Finais


Mas que coisa hein! Sempre tem alguma coisa pra estragar nosso dia, esse, caso, o dia da Ari, né. E aí, o que acham que pode ser essa notícia que Hester vai dar a Ari?
P-p-por h-h-ho-hoje é-é-é-é s-s-só! Beijosss! Até o próximo!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...