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História Uma nova vida - Decisões e lembranças


Escrita por: TiaSoraMey

Notas do Autor


Oii galera! To viva!!
É.... peço perdão pela demora T-T
Mas estava completamente sem animo para escrever...
Até que mandaram eu tomar vergonha na cara e escrever logo º^º Povo du mal!
Bem, aqui está o cap... (ainda achei ele tedioso...
Boa leitura.

Capítulo 11 - Decisões e lembranças


Fanfic / Fanfiction Uma nova vida - Decisões e lembranças

☆☆☆Chuuya☆☆☆

 

Já faz uma hora que deixei a sala do Chefe. Não queria ficar em casa, mas se eu saísse, ele ficaria desconfiado, então para não subir suspeitas, vou ao restaurante da Máfia comer algo. Depois penso no que fazer.

O restaurante está meio vazio a essa hora, assim que gosto, mais silencioso. Me sirvo e logo me sento no canto mais afastado, que fica na parte da parede de vidro. Me encosto no vidro e observo o tempo chuvoso lá fora. Ah... Quero tanto ver meu bebê... Suspiro e pego o celular, leio a mensagem de Dazai e sorrio. É bom ver que está indo bem.

_Chuuya-san... – ouço uma voz fraca e suave e olho na direção.

_Ah, Akutagawa. Bom dia.

_Bom dia... – Ele está com uma bandeja na mão e me observa, provavelmente esperando uma confirmação minha para poder se sentar na mesma mesa que eu.

_Sente-se. – Sorrio de lado para ele. É raro, muito raro Akutagawa tomar café da manhã na companhia de alguém...

Ele se senta à minha frente e me encara. Sabia que tinha algo...

_Posso perguntar uma coisa?

_Claro.

_Você e o... Dazai-san, voltaram?

Fico surpreso pela pergunta. Pois, ninguém mais sabe sobre termos voltado.

_E por qual motivo você acha isso? – Digo sério. Preciso saber como ele está sabendo.

Ele me analisa, talvez vendo se estou a esconder algo, ou se estou levando a sério um assunto tão delicado.

_Ontem, vi vocês dois juntos.... – E assim ele joga direto.

Ok... Se ele nos viu juntos, então não terá como eu escapar...

_Sim. Voltamos... – Digo em tom baixo, assim talvez ele entenda que é para manter segredo. Se bem que Akutagawa não conversa com ninguém, a não ser receber e dar ordens.

Ele fita a mesa, provavelmente pensando, mas logo olha para mim de novo.

_E aquele bebê... – E foi um golpe certeiro.

Olho surpreso de novo para ele.

_Você viu ele...

_Sim.

Suspiro e decido contar logo, afinal, Akutagawa tem o Dazai como seu ídolo.

_Aquele bebê é filho do Dazai. Provavelmente você não viu o rosto dele, mas é idêntico ao pai.

Ele fica surpreso e perdido em pensamentos.

_Dazai-san... Esteve com outra?

_Não. Depois do ocorrido entre nós dois, ele acabou ficando bêbado e dormiu com outra, o babaca não se recorda dela, mas encontrei a criança no orfanato. – Suspiro. – Então conversamos e decidi ajudar ele a cuidar do bebê.

_Entendo...

_Ninguém mais, além de você e a Agência sabe sobre ele. Não quero ninguém mais da Máfia sabendo disso.

Ele apenas assente em confirmação.

_Se está tudo bem para você sobre a criança....

Sorrio ao entender o que ele está tentando dizer.

_Obrigado Akutagawa-kun, mesmo passando apenas poucos dias com eles, percebi que devo amar aquela criança.

Por fim começo a comer o café da manhã.

_Conte comigo... - Ele diz e logo desvia o olhar corado.

Sorrio ainda mais, as vezes esse garoto é muito fofo.

_E sua relação com "ele"? - Sorrio travesso e dou risada ao notar o rubor de seu rosto só aumentar de tonalidade.

_C-como....

_Como eu sei? Akutagawa-kun, está muito na cara isso, e acho que Dazai também percebeu.

Ele olha espantando para mim.

_E-ele sabe?? - Ele põe a mão cobrindo a boca.

_Aku-chan~  Não somos bobos. Não se preocupe, apenas ele e eu sabe. Nem “Ele” sabe que sabemos. - Dou risada voltando a comer.

_Hum... – E foi tudo o que ele disse.

Bem, não é difícil de entender esse garoto que só pensa em matar. Na verdade, o correto agora seria, “pensava” em só matar. Depois que começou a sair com o Homem Tigre, digamos que agora ele está mais manso.

Volto a comer quieto, meus pensamentos voltando ao meu bebê, será que ele está sentindo falta do meu cabelo? Será que estão sabendo cuidar bem dele? Suspiro exasperado, preciso ir vê-lo...

_Você está realmente ansioso.... – Ouço a sua voz e olho para o moreno.

_É. Não dá para esconder o quanto desejo ver ele. – Arrumo as coisas em minha bandeja e me levanto. – Vou para minha casa tentar me distrair um pouco. Mais tarde, irei vê-lo.

Ele apenas assente com a cabeça e se levanta também, só aí então noto que ele já havia terminado de comer faz mais tempo que eu.

_Até mais.... – Ele se despede e apenas aceno para ele. E assim o vejo ir.

Sorrio pondo a bandeja no balcão e saio do prédio da máfia indo para o prédio dos dormitórios, que fica logo ao lado. Apenas por sair alguns segundos de um prédio ao outro, senti todo meu corpo gelar por causa do tempo.

_Aaah... – Entro em meu apartamento tremendo. – Que inferno de frio é esse?!

Começo a tirar meus sapatos jogando de um lado a outro, retiro meu sobretudo jogando no chão mesmo, faço a mesma coisa com o colete e a camisa, ficando apenas de regata e a calça. Vou para o banheiro, deixo a banheira enchendo enquanto vou a cozinha, pegando uma taça e uma garrafa de vinho em minha adega. Volto ao banheiro, deixando o vinho em uma bacia de vidro com gelo seco que sempre mantenho ali, coloco meu celular na mesinha ao lado e termino de tirar minha roupa. Por fim, entrando dentro da banheira, com a agua quente, desligo a torneira e relaxo, repousando a cabeça na almofada na borda da banheira e fecho os olhos, sentindo todo o meu corpo aquecer.

_Ah~ Dazai. Meu moreno... – Sorrio. – É uma pena que não esteja aqui.

Pego meu celular, já abrindo na câmera, ergo uma perna minha a deixando exposta até a coxa e tiro uma foto. Não aguento em rir e envio a foto para Dazai,

#Mensagem:

---Anexo: Foto

---Assunto: Relaxando.

---Mensagem: Oi querido. Como está indo por aí? Meu bebe está bem? Está bem agasalhado? Eu estou melhor. Só quando saio mesmo sinto recaídas de temperatura em meu corpo. Estou aqui relaxando um pouco. Te amo~

 

Envio a mensagem para ele, repouso meu celular na mesinha novamente, e, para evitar esforços, uso a gravidade para abrir o vinho e servir na taça.

_Usar a gravidade tem suas vantagens. – Sorrio de lado pegando a taça e dando um leve gole. – Ah~ O melhor dos melhores.

Mas logo ouço o celular tocar, e pelo toque, já sabia que era Dazai. Pego-o e atendo.

_Oi querido.

_Nada de “Oi querido”!! Chuuya seu nanico idiota! Como ousa mandar aquilo para mim???

Acabo gargalhando.

_Se quiser mando mais partes de meu corpo. – Bebo um outro gole.

_Você está bebendo?? Para quem esteve ruim de ontem para hoje, parece que está perfeito agora, não é?

_Tenha alto controle Sr. Osamu. Ou irá criar rugas tão cedo.

Ah como era bom implicar com ele e beber vinho ao mesmo tempo.

_Está vendo filho? Essa é a sua mãe. Mãe baixinha, malvada. Que fica atiçando o papai.

_Vai ver quem é baixinha seu pedaço de vareta emendada!! – Acabo soltando minha raiva, mesmo sabendo que era uma armadilha, mas não consigo controlar.

_Se você está livre. Então venha logo para casa. Heisuki está com saudade do seu cabelo.

_Ele está com saudade de mim! Seu animal!

_Ow, para que me xingar??

_Assim que eu terminar aqui, irei imediatamente para o meu bebe.

_E para o seu noivo?

Coro com aquela palavra, até então, estava me esquecendo disso.

_V-vou terminar meu banho! Tchau idiota!

_Ei! Espe-

E assim desligo o celular e jogo de lado, sentindo meu rosto totalmente quente. Noivo.... He... E pensar que realmente virei noivo dele... Sorrio animado começando a passar espuma pelo corpo.

_Talvez eu deva levar algo para eles. Um presente. – Me levanto animado, normalmente, não gosto de usar a gravidade para fazer minhas coisas pessoais. Mas não queria sentir frio, então, faço toda a água envolta de minha pele voltar para a banheira. Me olho no espelho, me sentia mais vivo, penteio meu cabelo, amarrando ele de lado e ando nu para meu quarto.

Me recordo de quando Dazai e eu começamos a morar juntos, aos 14 anos. Ele não se expressava muito, mas não conseguia fazer muita coisa na frente dele. Mori fez a gente dividir a mesma cama, para podermos nos entender melhor. Ser mais aberto um com o outro. E bem, isso realmente ajudou. Aos 15 anos, Dazai confessou que estava gostando de mim de um jeito romântico. É engraçado lembrando agora, o jeito desajeitado que ele tentou dizer isso, tive que completar as frases dele toda hora. Ele era muito fofo, já estava apaixonado por ele naquela época.

Aos 16 anos, já estávamos namorando, foi quando também bebemos pela primeira vez. Não recordo muito daquele dia, mas sei que acordei na cama, nu, porém, limpo. Ele garantiu que apenas me deu banho. Não queria que nossa primeira vez fosse sem meu consentimento, e ainda teve a cara de pau dizendo que queria me fazer lembrar do primeiro prazer. E no dia seguinte, ele pediu para fazer sexo comigo. Ele não confessou, mas sei que passou o dia todo se segurando.

Bem, mesmo namorando comigo, sempre fazendo ele sorrir e rir. Ainda não era o suficiente para tirar aquele sentimento assombroso dentro dele. As tentativas de suicídios dele, apenas aumentava. Sempre que voltávamos de uma missão, e ele entrava naquele banheiro, eu nem podia descansar. Precisava ficar atento, pois ele sempre tentava algo. Até que... Aos 17 anos, estávamos conversando no corredor do antigo segundo setor da máfia. Tinha 15 andares, e estávamos no 14º andar. Dei as costas por um minuto, quando ouvi o barulho de vidro quebrando. Aquele idiota havia se jogado da janela.

Entrei em pânico e pulei da janela, a expressão... que ele me olhava durante a queda. Até hoje não consigo tirar aquilo da cabeça... Eu conseguia ouvi-lo sussurrar “Me perdoe”, enquanto chorava, consegui alcança-lo com a gravidade, bem próximo ao chão, quando o peguei, consegui amenizar a velocidade por um segundo até meu poder ser anulado pelo dele.

A queda foi grande. Estávamos ainda a 2 andares acima do chão. Ele assustado, me abraçou, me protegendo da queda. Não me machuquei muito, apenas alguns cortes e mão fraturada. Mas ele... Bateu com a cabeça no concreto, quebrou a perna e fraturou uma costela. Mori disse que fora um milagre ele ter sobrevivido. Ficou em coma por uma semana.

Quando ele acordou, a primeira coisa que ele fez, foi chorar e me abraçar. Meses depois ele me contou porque chorou e me abraçou. Durante o coma, ele ficou preso em um sonho, onde o dia se repetia, e nesse dia, ele sempre me perdia de formas diferentes. Ele não especificou que tipo de formas. Mas não precisava, consigo imaginar várias formas também, e não queria lembra-lo desse sonho doloroso. Realmente passamos muitas coisas juntos...

Suspiro tentando dissipar as lembranças de minha mente, e termino de me vestir, uma roupa casual de frio. Pego meu chapéu de veludo, o que costumo usar para tempos frios, pego minha carteira e vou para a garagem do prédio. Não podia sair sem um dos meus carros.

_Espero que já estejam em casa... - Sorrio chegando na garagem até me deparar com Kouyou.

_Chuuya! – Ela me vê e sorri se aproximando.

_Ah... Kouyou-sama... – Ela me abraça e retribuo o abraço.

Pode-se dizer, que ela é a única pessoa que mais amo dentro da Máfia. Dazai fala que ela também é um dos motivos do porque não tenho coragem de sair da Máfia, não que eu queira isso.

_Pretendia ir te ver. Mori-sensei disse que você não está muito bem. – Ela afaga meu cabelo e acabo fechando os olhos. Eu amo o carinho dela, mesmo que as nossas idades não sejam grandes, Dazai a trata como irmã... Mas pra mim, ela é como uma mãe.

_Estou melhor. Só precisava me aquecer um pouco.

Ela se afasta.

_E ainda pretende sair? Você tem que ficar de repouso.

_... Eu preciso resolver umas coisas, fora da Máfia.... – Desvio o olhar, odeio mentir para ela.

_Chuuya. Você sabe que pode confiar em mim né?

Realmente, ela nunca me traiu em confiança. Fora a primeira a saber sobre mim e Dazai, aos 15 anos, Mori só descobriu aos 17 anos. Mas não queria quebrar a promessa com Dazai... Respiro fundo.

_Kou-chan... Está livre? – Olho para ela.

_Sim, eu estou.

_Vem comigo. Quero te levar a um lugar. Mas terá que me prometer... Não contar a ninguém.

Ela sorri e entrelaça seu braço no meu.

_Sempre continuarei a cumprir nossas promessas meu amor.

A sim. Não é só eu que sinto ela como mãe. Pois ela também me trata como filho.

Sorrio e a guio para o meu carro.

_Obrigado, mãe. – Digo meio envergonhado, sabia que a deixaria feliz.

Ela segura em meu rosto dando um beijo em minha bochecha.

_Chuuya, sabe que te amo muito né querido?

_Sim. – Olho para ela confuso.

_Então iremos no meu carro. – Ela sorri já me puxando.

_Eh? Mas... porque?

_Seus carros não combinam comigo. – Ela diz toda metida.

_Nem vem! Meus carros combinam com tudo!! – Bufo.

Não gosto que falem mal dos meus preciosos carros.

Ela apenas ri e entra no carro dela, não tenho escolha a não ser segui-la. Entro no carro e ela já o liga.

_Então, para onde?

Suspiro tomando coragem.

_Para a casa de Dazai...

 

 

 

 


Notas Finais


Bem, é isso... Sei que ficou tedioso...
Não vou prometer trazer o mais rápido possível esse próximo cap.
Mas darei o meu melhor!!
Até a próxima!!
PS: Não se preocupem, nunca desistirei dessa fic.
Kissus da Tia Sora.


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