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História Uma P... Vingativa - Não gostou? Me processa então.


Escrita por: ChoLuCy

Notas do Autor


Eu já disse que preciso mudar o jeito que saúdo vocês? Pois é, eu preciso, mas não tenho nenhuma ideia então vai continuar a mesma de sempre!
Alô, Alô, graças a Deus, você sabe quem sou eu?
Isso ai, a própria.

Capítulo 10 - Não gostou? Me processa então.


Fanfic / Fanfiction Uma P... Vingativa - Não gostou? Me processa então.

Terça-feira e eu já estava novinho em folha, como se nunca tivesse ficado doente. O que é uma merda, queria ficar até, no mínimo, quinta em casa, mas JungKook fez um ótimo trabalho. Aquele maldito!

Poderia estar fazendo vários nadas, mas não, ‘tô aqui, nessa maldita empresa, revisando relatórios, fazendo conta dos gastos e ganhos do mês. Resumindo, me fodendo gostoso. Não me levem a mal, amo trabalhar em escritório e com papéis, mas não deixa de ser cansativo. É cada coisa que, nossa santa SeHuna, é difícil lidar. Uns empregados querendo aumentos, outros ociosos e uns que nem sabem escrever o próprio nome. Uma desgraça para a sociedade, mas eu não ‘tô nem aí. Sabe por quê? Isso mesmo, para quê brigar com gente desnecessária quando eu posso admirar Jung HoSeok?

Não faz sentido. Como diz minha mãe, namoro, mas não sou cego, eu olho mesmo. E também, temos que prevenir, né, se o boy pisa na bola aqui, a gente chupa a bola do outro ali. Namorar acaba com os esquemas, é o que os parceiros pensam, mas  gente só deixa os esquemas em stand-by. No menor vacilo, é só voltar com os esquemas e sofrer enquanto faz sexo ou beija uns ‘lábios’ por aí.

Eu poderia surtar? Claro que poderia, HoSeok não entende o quê significa limites, sair tão bonito assim é um crime para a sociedade, ele sai de casa atirando em todo mundo com essa beleza dos deuses, dá vontade lamber todinho esse ser. Ele estava a coisa mais  linda do mundo, usando aquela calça jeans meio largada, uma blusa social azul com os dois primeiros botões abertos, um chapéu cinza e uma jaqueta preta. Meu coração quase saiu de dentro de mim e beijou o chão que ele pisou com aquele All-Star com estampa da bandeira norte-americana.

- Park, na minha sala, agora. - Falou sorrindo de lado quando passou pela minha mesa e se dirigiu a sua sala. Meu coração parou? Claro que parou. Minha pressão baixou? Claro que baixou. Mas, puta que pariu, quem ele pensa que é? Crush meu não pode ficar me dando moral, não. É por isso que ele é o crush, ele só serve para foder com a nossa vida e nos iludir.

Levantei-me calmamente, surtando só por dentro e fui até sala dele como quem não quer nada. Espero não ser demitido, porque, porra, eu não fiz nada. Eu só crusho o meu chefe, só. Eu não botei fogo na empresa, não mandei o dono da empresa se foder, não briguei com ninguém!

- Pois não? - Perguntei, vendo-o sentado em sua cadeira, com um pose e expressão de rei da porra toda, inclusive do meu coração. Mentira, não completamente dono, mas tem um lugar cativo nele. Apontou para a cadeira que estava em frente a mesa, num  pedido mudo para que eu sentasse, sentei, né, porque não?

- Então,  partir de hoje, nós temos uma nova estagiária.

- Ok, né, vou fazer o que? - Sussurrei e ele deve ter escutado, porque soltou um risinho baixo.

- SooYoung, pode entrar. - Pediu e eu estranhei, mas escutei a porta abrir e, com o melhor sorriso que eu consegui, olhei para o ser humano que entrou. Nossa, hoje não é o meu dia, só pode! Quem é essa piranha? Aquela ex escrota do YoonGi, que falou que meu cabelo tinha ponta dupla. - Esse é Park JiMin, ele vai ser o responsável pelo seu treinamento.

- Prazer. - Sorriu tão falsa quanto aquele nariz dela, pura plástica. Veio para perto de mim, estendeu sua mão e eu levantei para cumprimenta-la, estendi a mão. O que ocorreu depois, ai Jesus, foi algo que eu nunca esperaria. A piranha fez uma careta e tossiu em cima de mim. A filha da puta TOSSIU em mim.

- Eu não acredito que você saiu do esgoto onde você mora para tossir em cima de mim. - Reclamei, soltando a mão dessa vadia e me limpando.

- Desculpa.

- Desculpa é o caralho, vai para o hospital, porra. Quer me deixar doente? Eu hein. Nojenta! - Exclamei, não seria má ideia ficar doente se o JungKook cuidasse de mim novamente, mas ele tem coisas para fazer da vida dele também.

HoSeok olhava-nos surpreso, sem saber o que falar, mas eu tinha certeza que ele queria rir. Ele nos dispensou, eu fui para a minha mesa e a troglodita sentou-se na mesa vaga a minha frente, enquanto ficava de cabeça baixa, parecendo arrependida.

- Desculpe-me, eu não tinha intenção.

- Olha, ambos sabemos a naja que você é, não precisa ficar se fazendo de coitada. - Expliquei enquanto pegava um papel e voltava a fazer meu trabalho, ainda muito puto com o que aconteceu.

- Que bom que você se lembra de mim, ficaria chateada se não o fizesse. - Revirei os olhos e ignorei. - Eu peguei esse emprego só por sua causa. - Falou sorrindo diabolicamente.

- Desculpa, eu sou gay, não gosto da fruta que você tem. - Falei irônico, porém a mais pura verdade.

- Eu vou fazer da sua vida um inferno. Por sua culpa, o YoonGi terminou comigo. - Falou pegando uma caneta e  quebrando ao meio. Aquela caneta era da mesma grossura que a perna dela, então não sei se ela estava tentando me ameaçar, mas não deu certo.

- Se fuder, você já foi hoje? - Perguntei irritado.

- Até o fim do mês, você vai ser demitido! - Falou jogando os dois pedaços de caneta em mim.

- Você ‘tá me ameaçando é, palhaça? - Perguntei irritado, depois olhei para a tela do computador e comecei a rir. - Mas você é muito burra mesmo, hoje é o último dia do mês, vagabunda. - Falei agora completamente decidido a ignorá-la.

- Você  é um pigmeu do caralho. - Falou  irritada também.

- Num gosto? Me processa. - Foi só o que eu falei com ela até o fim do dia, o resto foi só trabalho ou palavras monossilábicas.

Ela continuava tagarelando para lá e para cá, contando para metade do departamento que eu fui o motivo do término do relacionamento dela, eles me olhavam de cara feia e eu nem ligava. Não sou telefone nem celular mesmo.

Quando chegou a hora de ir embora, eu praticamente pulei da cadeira, desliguei o computador, guardei os papéis e fui até o elevador saltitando. Esperei ansioso o elevador chegar e, quando as portas do mesmo se abriram, eu podia ver os anjos cantando seja lá o que eles cantam. Parecia um pedaço do paraíso feito de metal que me levaria pra casa.

- Park, para minha sala. - Minha animação até acabou depois dessa e não seria o crush me chamando na sala dele que mudaria isso. Mentira, mudaria sim. - Fiquei sabendo que você abusou fisicamente dela. - Falou apontando para a palhaça.

Eu não sabia se ria ou se jogava HoSeok de um prédio. Puta bicho burro.

- Eu sou gay. - Falei o óbvio. - Se eu quisesse abusar de alguém, abusaria de você. - Falei e ele sorriu malicioso, disfarçando assim que a escrota olhou para ele. - ’Tá tentando me fazer de palhaço é, sua escrota? Pois saiba que eu sou o dono desse circo, mulher barbada. Ao menos que você tenha provas, é melhor ficar na sua.

- Não gostou? Me processa. - Repetiu a minha frase. ‘Sacomé’, né, quem nasceu piranha, nunca vai ser sereia.

O sorriso no rosto dela me irritou, a coitada achou que tinha ganhado essa mini discussão, sorrindo que nem vítima de estupro para o HoSeok, tão falsa quanto esse aplique loiro nessa cabeça de pessoa que está na fase terminal de câncer.

- Eu processo mesmo, eu quero é dinheiro e vê essa sua cara de boneca Annabelle atrás das grades. - Falei irritado, HoSeok estava se divertindo muito com toda essa situação. Eu estaria também, como estou, só pra deixar claro. - Posso ir? - Perguntei quando vi que a estranha não tinha resposta para me dar.

- Pode. - HoSeok falou sorrindo.

- Tchau, Jung. - Falei sorrindo também, depois olhei-a e fiz cara de nojo. - Palhaça. - Falei e ela ficou vermelha de ódio, virei a costa e sai da sala, vendo um de zé povinho escutando a nossa conversa conturbada. - Quê que foi, cambada? - Perguntei e eles abriram um corredor para eu passar, até me senti importante.

Não andei, desfilei até o elevador novamente, conseguindo entrar sem ser interrompido e ir até a minha casa. Um problema da melhor hora do dia, a hora de ir para casa, é que eu tinha que fazer isso de ônibus. Odeio ônibus, eles ficam lotados e o povo fede, parece que não usa um desodorante. Não custa nada levar um dentro da bolsa, nem é tão pesado assim.

Estava do lado de fora do  prédio, olhando para as estrelas que nem um maldito drogado ou bêbado. Eu estava me sentindo muito bem hoje, nem a criatura de Satã conseguiu estragar o meu dia. Eu sabia muito bem o porquê, não poderia ser outra coisa a não ser Jeon JungKook, esse maldito malditamente lindo e dono de mim. Affs, eu deveria superar isso. Parar de ser tão trouxa, Greenpeace já falou que eu ‘tô acabando com a floresta amazônica com esse meu papel de trouxa.

- Hey, Minnie. - Olhei para o lado e lá estava ele, sorrindo e correndo até mim. Uns caras que estavam com ele estranharam, deveriam ser amigos deles, mas o seguiram até mim. Ele me abraçou, me tirou do chão e me rodou, parou, me colocou no chão de novo e me deu um selinho. Se eu estava perdido? Mais que cego no meio de um tiroteio. - Esses são meus amigos… - Falou o nome deles, mas eu não escutei, estava ocupado demais tentando descobrir qual era o tamanho do famoso pau de cada um. - Esse é meu namorado, Park JiMin.

- Eu mesmo, prazer. - Cumprimentei cada um, sorrindo educadamente e ignorando o sorriso malicioso de um deles, o mais feinho, tadinho. Não que ele fosse horrível mas, dentre os que estavam ali, ele era o pior. Não posso falar nada, sei que não sou lá grande coisa também… Mentira, sou muito gostoso e lindo sim.

- Só na cama, gato. - Falou uma menina que estava de mão dada com a outra, que revirou os olhos e pediu para que eu a ignorasse. Saímos os dez juntos, agora imagina nove universitários gritando no meio da rua e paquerando as pessoas que passavam. Pois é, sem limite nenhum.

- JIMIN? - Alguém grita assim que entramos em um restaurante qualquer, todos param e procuramos de onde o som estava vindo e, quando achei o ser, suspirei. - O que você ‘tá fazendo aqui, pintor de rodapé?

- O mesmo que você, resto de feto. - Falei revirando os olhos e avistei uma mesa vazia que iria caber todo mundo, apontei pra ela e geral concordou. JungKook estava me olhando confuso, mas deu de ombros. - O que você quer, SooNy? - Perguntei irritado quando ela segurou o meu braço e o apertou.

- É SooYoung.

- Se eu quiser, eu te chamo até de Espeto de Churrasco, monamour, eu chamo. - Falei tirando a mão dela do meu braço. Todo mundo do restaurante estavam nos olhando e comentando baixo com suas companhias. - O que você quer?

- Quero que você fale com YoonGi e faça com que ele volte para mim. - Falou, seus olhos queimavam de raiva e suas mãos estavam fechadas em forma de punho.

- E se eu não quiser? ‘Sacomé’ né, existe uma coisa chamada livre arbítrio. - Falei como se não fosse nada importante. Essa palhaça deve ‘tá achando que sou um bichinho de estimação dela.

- Você não tem coração, não? A culpa foi sua! - Gritou.

- Não, ele não tem coração. Experiência própria. - JungKook falou e eu olhei-o bravo, quem ele pensa que é? Ele tem que ficar do meu lado!

- E quem é você?

- Namorado dele. - Falou orgulhoso, esse filho da puta de sorriso lindo!

- Se você já tem um namorado, para quê você quer o YoonGi? - Perguntou, limpando as lágrimas que caiam pelo seu rosto. Eu não estava entendendo, YoonGi deveria ter falado que me beijou e, pra não acabar com a mentira dele, eu apenas aceitei… Melhor amigo do mundo, sim, eu mesmo, prazer.

- Ménage, já ouviu falar? - Perguntei irônico.

- YoonGi não faria isso comigo. O YoonGi não é gay! - Gritou novamente e meus tímpanos já estavam pedindo arrego.

- Não gostou? Processa ele e me deixa em paz, que saco.


Notas Finais


Advinha quem nunca vai lembrar o nome da namorada do YoonGi? Se você disse eu, bom, tem nem mais o que falar, você está certíssimo (a). Apenas isso.
Gente, tem umas coisas, para deixar claro, que eu não inventei, Tem uma piada do Girls In The House, entre outros, durante a fanfic.
Bye Bye, everybody


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