Fiquei vendo-a dormir, era a cena mais linda que vi em toda a minha vida
Parecia um anjo, em minha frente.
Mas, que sentimento é esse? Pensei comigo mesmo, e com o decorrer do momento, soltei um sorriso
Me arrumei confortavelmente na cadeira, sem fazer barulho para não acordá-la
Os minutos foram passando, e eu logo adormeci
(Homem Bomba off)
Eu não estava de olhos abertos, mas já estava ouvindo as coisas ao meu redor, e logo percebi, que o silêncio reinava no local
Senti meu corpo sob uma camada macia, e logo abri meus olhos eufórica, onde eu estava?
Me levantei rapidamente da cama, ficando sentada. Olhei os arredores com medo. Eu estava em casa?
Assim que vi quem estava sentado na cadeira, me aproximei
Aqueles cabelos escuros... era realmente ele.
Soltei um pequeno sorrisinho, mas... por um breve momento... me lembrei do que tinha acontecido
Do nada, fiquei deprimida, e acabei fazendo um barulho meio alto, enquanto me mexia na cama
Homem Bomba: QUEM TA AI? Pêra... que? Emily!: correu e logo me abraçou, mas eu não retribui...
Eu: oi...
Homem Bomba: você esta se sentindo bem? Sente dor?
“sente dor?”, aquela pergunta me corrompia por dentro... não consegui impedir, e deixei meus olhos lacrimejarem
Homem Bomba: Emilly?: perguntou preocupado
(Homem Bomba on)
Estava encarando aqueles olhos verdes, que rapidamente se encheram de lagrimas. O que eu havia feito?
Uma enorme culpa me consumiu por completo. Eu queria poder protege-la com a minha vida, e eu havia falhado
Rapidamente a abracei de novo, e desta vez, ela correspondeu. O que havia acontecido naquele lugar? O que aquele canalha fez com a MINHA Emilly?
Eu: o que ele fez com você, pequena?: perguntei, mas eu sabia muito bem que ela não responderia, não agora
DEPOIS DE UM TEMPO...
Ela já havia se acalmado, e eu ainda estava extremamente preocupado, e... curioso
À via sentada na sala, enrolada na coberta, tomando seu chocolate quente, enquanto prestava atenção no filme de terror que estava passando
Me sentei ao seu lado, e percebi que estava começando uma cena de estupro
Via-a tremer com a caneca em suas mãos pequenas e pálidas
Até que, por ventura, derramou um pouco em sua calça folgada
Rapidamente tirei a caneca da mão dela e coloquei em cima da mesa se centro, peguei um pano e uma calça nova.
Ela se trocou debaixo das cobertas
Isso que é preguiça de levantar
Eu: se queimou?
Emilly: não...
Esperei o filme acabar, e ela desligou a TV
Pegou a minha mão, e me conduziu até o quarto
Essa garota me confundi, uma hora ela me quer por perto, outra ela me quer morto.
As vezes me pergunto, o que se passa na cabeça dela?
Assim que chegamos ao quarto, ela se sentou, e pegou seu gatinho em seu colo
Eu: quer que eu feche a porta?: ela assentiu com a cabeça, e eu a fechei
Ela fez um sinal com a mão, que era pra me sentar em sua frente, e logo obedeci
Eu: você não precisa contar se...: fui interrompido com um sinal que ela havia feito com as mãos, de “pare”
Emilly: eu preciso te contar uma coisa
Naquele momento, eu engoli a seco, e permaneci em silêncio, pra que ela prossegui-se com a conversa
CONTINUA...
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