1. Spirit Fanfics >
  2. Uma Promessa de Amor >
  3. Mudança

História Uma Promessa de Amor - Mudança


Escrita por: LaisCarolLara

Notas do Autor


Olá amoras da minha vida! 😍' Que saudades de vcs! Sentiram minha falta? ~espero que sim~ rsrs

Nem sei mais como agradecer as belas palavras que deixam registrado aqui. Eu fico tão feliz com os elogios de vcs que nem tenho mais estruturas para agradecer, então... OBRIGADA POR TUDO! VCS MUDARAM A MINHA VIDA! ❤ Amo vcs amorinhas! 😍

~🌻~

Bem.. Eu perguntei se vcs queriam continuação do hot no cap anterior e a maioria respondeu que sim, porém não escrevi uma continuação daquele momento (não gostei do resultado) então deixei para outra cena do cap e aprovei o resultado final. Desejo que gostem!

Sobre o cap: ele está leve cheio de fofuras. Precisei desenvolver mais esse momento delas, pq bem... Não consigo pular essas coisas simples... ~talvez seja um defeito, talvez uma qualidade~ não sei... Kkk 😂😂 Desejo que apreciem assim como tive o prazer de imaginar e escrever...

Dedicatória: uma parte desse cap foi escrita e pensanda por vc minha Bebê 👑🍮(Queen Pudim) Espero que goste! Pois foi escrito com muito carinho! 😍💞💕💞

⚠ SEM REVISÃO! 😪 (Perdoem?)

Sem mais, Boa Leitura! 📖👓

Capítulo 51 - Mudança


Fanfic / Fanfiction Uma Promessa de Amor - Mudança

Mansão Swan Mills

- Aonde está o Henry Emma? - Regina encostou no balcão acariciando a barriga. Emma mexia nas panelas aprontando o almoço.

Elas haviam acabado de mudar para a mansão, era o primeiro dia na casa nova. Caixas e objetos estavam espalhados por toda parte, os móveis estavam nos seus devidos lugares, quase tudo era novo, escolhido e decorado pelos três, claro que os gostos de Regina prevaleceram em alguns cômodos da casa, exceto cozinha e o quarto delas. A decoração do quarto de Henry foi escolhido por ele em parceria com a mãe loira, uma das paredes do quarto havia um papel de parede estilo quadrinhos antigos, no canto uma escrivaninha e uma estante com uma infinidade de livros, no outro canto próximo a cama havia uma caixa com os brinquedos preferidos dele. Era um quarto grande, bem decorado porém simples, não havia exageros nele. Computador ou video game? Nem pensar! Henry era muito novo para possuir um só para si.

O garoto estava adorando aquela folia, não parava em canto algum desde o momento que chegou, queria ajudar e colocar as coisas no lugar o quanto antes, pois Regina prometera que deixaria o menino entrar na piscina quando tudo estivesse no lugar, por isso a morena estranhou o repentino "sumiço" já que fazia mais de vinte minutos que não o via.

- Huuum. - Emma provou o creme de milho que estava na colher virando para a esposa. - Pensei que estivesse com você amor... - virou-se para apagar o fogo e olhar o pernil assado no forno.

- E eu achei que o encontraria aqui... - coçou a cabeça. - Te ajudando...

- Hum... Parece que se enganou... Não o vejo desde... - pôs a mão no queixo pensativa. - Ele estava no quarto das garotas não? - destapou a panela do arroz. - Nosso garoto estava animado com a decoração das bebês... - sorriu lembrando que Henry queria pintar flores nas paredes do quarto das irmãs.

- Pode ser... Não olhei lá, a porta estava fechada... - lembrou de não ter procurado. - O cheiro está maravilhoso! - se aproximou da esposa para lhe beijar a ponta do nariz. - Vou buscar o Henry para o almoço... - acariciou a barriga volumosa da outra e saiu em direção as escadas.

Chegou no andar de cima cantarolando uma música infantil que Henry lhe ensinara a poucos dias atrás, o menino disse convicto que iria ensinar para as irmãs quando nascecem e que suas mães precisavam aprender pois a professora falou que acalma. Regina e Emma riram da explicação do filho, ele levava os ensinamentos da escola muito a sério.

Quando Regina abriu a porta do quarto que seria das meninas Henry arregalou os olhos e prendeu a respiração quando viu a mãe morena entrar.

- Henry vamos com...mer... - Regina fechou os olhos e contou do dez ao número um mentalmente, não poderia ficar nervosa.

O quarto estava todo manchado de tinta, havia cores e pincéis espalhados para todos os lados, a parede que antes era rosa tinha virado um borrão de diversas cores.

- Mã-mamãe...eu..er... - ele cerrou os dentes e disse num fôlego só. - Pintei as flores! - fechou os olhos e encolheu os ombros quando sentiu o olhar de reprovação sobre si.

- Henry! - Mills falou dura. Com certeza viria um sermão do monte!

- Mãe Regi eu só queria ajudar... Olha! - apontou para a parede e nessa hora esbarrou o bracinho no balde de tinta que caiu no chão. - Ficou bonit... - sua voz morreu. Ele levou as mãozinhas até a boca segurando um "eita".

Regina passou as mãos nos cabelos para conter seu nervoso e respirou fundo.

- Henry Daniel Swan Mills! - curvou o corpo para tocar no queixo do menino.

- Foi sem que-querer mã-mamãe... - abaixou os olhinhos.

- Amor já coloquei os pratos na mesa, que demora vocês... O que aconteceu aqui!? - Emma subiu as escadas e parou estática quando viu o "pequeno grande estrago" no quarto das filhas.

- Mamãe Em eu quero fazer as flores que a gente viu lá no computador! Ficou bonito mamãe Em! Olha! - ele apontou para o local outra vez na esperança de se livrar de um bronca.

Regina fitou Emma com um olhar perverso, Swan notou sua raiva mas sabia lidar sua 'rainha má'.

- Está ficando lindo garoto! Só precisamos talvez... - ela sentou no chão e molhou o dedo indicar com tinta amarela. - ARRUMAR ISSO AQUI!!! - e sujou o nariz do menino com tinta fazendo-o soltar uma gargalhada gostosa.

Regina olhou para cena indignada, fuzilava a esposa que em resposta lhe lançou um olhar: "seja mais flexível, ele é só uma criança" e molhou os dedos em outros baldes de tinta levantando a blusa que vestia.

- Emma!!! Isso pode fazer mal! - a morena advertiu quando percebeu o que ela estava preste a fazer.

- Essa tinta é a base de água amor... Não tóxica! - apontou na embalagem para em seguida espalhar tinta e fazer vários desenhos na própria barriga.

- Eu quero fazer também mamãe! Pode? - sorriu animado.

- Claro garoto! Pega a tinta verde! - molhou ambas as mãos do pequeno e carimbou no ventre, nesse instante sua menininha chutou assustanto Henry que tirou as mãos surpreso.

- Mãe Em!? Vai nascer? - Regina não se conteve sorriu com aquela cena fofa.

- Não meu amor... Ela está feliz porque está ouvindo a voz do irmãozinho preferido dela... - Regina sentou ao lado da esposa com uma expressão suave, sentiu-se contagiada pela forma que Emma soube contornar a situação, de fato ela precisava levar as coisas com mais leveza.

- Quero que elas saíam daí logo mamães... Estou cansado de esperar! - Henry voltou a mexer na barriga da mãe loira.

- Ah garoto! Eu também... Bem mais que você... - melecou o nariz do filho com a mão suja de tinta vermelha.

Regina revirou os olhos já estava pensando em como limpar a bagunça e no banho que teria de dar em Henry depois.

- Mães! 'Cês tão grandonas... - o menino inflou a barriga e prendeu o ar nas bochechas para demostrar o quão grande estavam.

- Oh sim meu querido... - Regina colocou a mão na frente do rosto segurando o riso, Swan havia fechado a cara e ela sabia o quanto Emma ficava incomodada quando o assunto era seu atual 'tamanho'. - Suas irmãzinhas precisam de espaço, elas estão crescendo aqui dentro das mamães... - explicou num tom gostoso.

- Mas elas já tão granadinas... - pareceu pensar, as mulheres iram da palavra errada.

- Você quis dizer grandinhas meu querido... E sim, elas estão próximas de sair das barrigas da mamães e nós três vamos cuidar delas juntos... - bagunçou o cabelo do filho num gesto carinhoso.

- Posso sentir ela se mexer mamãe? - ao fim da frase o menino já estava com as mãos sujas sobre o ventre da morena que fez uma careta assim que sentiu sua pele ser coberta pela tinta fria.

- Ai Henry... Não era para sujar a mamãe... - soltou o ar fazendo careta.

Emma cutucou o corpo da esposa com o ombro sussurrando: - Entra na brincadeira e desfaz essa cara nojenta... - piscou-lhe. - GUERRA DE TINTAAAA! - gritou levantando os braços.

Swan melecou o próprio rosto em seguida o da esposa e logo Henry estava manchado dos pés a cabeça. Regina relutou de primeiro instante mas rendeu-se a brincadeira. No fim os três, ou melhor, os cinco estavam mais coloridos que o próprio arco-íris. Após o término da brincadeira, Regina levou Henry para banhar e intimou a esposa a limpar toda a sujeira, tendo em vista que a causadora de tudo foi a loira. Swan revirou os olhos bufando quando se deu conta do estrago que tinham feito, provavelmente precisaria contratar um profissional para reformar o cômodo. Ainda bem que dinheiro não era problema naquela família!

O primeiro dia no novo lar transcorreu alegre e divertido, almoçaram comentando sobre a guerrinha de tinta. A tarde passaram no jardim plantando as macieiras. Ah sim! Era duas! Elas cresceriam com as novas integrantes da família. Como o outono ainda estendia-se naquele mês de outubro Regina resolveu varrer as folhas alaranjadas enquanto Henry e Emma "ajudavam", na verdade mãe e filho faziam um certo complô contra a morena, pois espalhavam folhas por toda parte. Ao fim do processo Regina juntou uma pilha de folhas que só serviu para chamar as "crianças" para bagunçar, no momento que piscou os olhos Henry estava pulando em meio a pilha de folha espalhando por toda parte e Emma? Como uma bela criança grande que era tratou logo de se juntar ao filho e mais uma vez no mesmo dia Regina viu-se rendendo ao espirito livre e infantil que guardava dentro de si, participando da brincadeira em meio as folhas.

"Menos séria Regina..." "Mais flexível" - repetiu em sua mente. Sem dúvida aquela mudança refletia muito mais que a troca de moradia.

A noite caiu findando aquele dia que com toda certeza seria lembrado pela mudança. Não só pelo fato de terem mudado de casa e sim pelo estado de espírito que a família se encontrava.

Henry já dormia num sono profundo. Emma passava hidratante sobre a pele da barriga para previnir estrias e aliviar a coceira que sentia devido ao esticamento da pele enquanto Regina estendia-se sobre o colchão grande e macio da nova cama, seus pés doiam e ela precisava relaxar. O dia foi mais agitado do que prevera.

- Estou acabada, você e Henry tiraram o dia para me fazer de boba... - meneou negativamente enquanto sorria.

- Uh amor, foi um dia divertido! Sei que também adorou. - aproximou da esposa afastando uma mecha de cabelo para trás da orelha. - Gosto de ver você assim... - acaricou o rosto da outra com as costas da mão. - Sorrindo... - contornou os lábios da outra.

- E eu ainda me pego pensando em como me fez ficar assim... Besta... Mole... Boba e completamente apaixonada por você... - beijou a mão que estava sobre o rosto. - Você está tão linda Em... Tão radiante...

- É... Dizem que sou um raio de sol! Mamãe diz que sou uma princesa! - falou convencida olhando para as unhas.

Regina deu um tapa no ombro dela.

- Aii! Pra quê isso? - fitou a esposa fingindo indignação.

- Para parar de ser convencida srta. Swan! - disse num tom sério.

- Qual é!? Eu ein... Sai pra lá espirito de Rainha má! - brincou divertida. Regina revirou os olhos.

- Eu aqui sendo toda romântica e você me chamando de rainha má... - fingiu chateação.

- Humm... Talvez não seja tão má assim né? - puxou o queixo da esposa fitando os lábios grossos. - Talvez só precise de um beijo de amor verdadeiro... - Emma selou os lábios com os da morena num beijo ardente, carregado de desejo.

Regina surpreendeu-se com aquele beijo abrupto, não esperava por ele, porém correspondeu de forma plena invadindo a boca da esposa com língua. Suas línguas começaram a dançar uma música lenta e conhecida por elas a alguns anos. As provocações vieram em seguida e a excitação se fez presente em ambos os corpos.

- Re-Regina eu... Ouh acho que eu... - Emma arfou em meio aos beijos.

- Shiiu eu quero também... - voltou a beijar os lábios da outra de forma lenta e ao mesmo tempo provocativa.

- M-Mas...

- Ei... Vamos com calma... Daremos nosso jeito... - Regina tranquilizou a esposa que parecia bem preocupada em fazer aquilo em seus plenos oito meses de gestação.

A disposição delas havia diminuído devido ao cansaço e peso das barrigas nas últimas semanas. Talvez o processo de mudança de casa tivesse interferido nesse lado delas. Emma estava sempre a reclamar achando-se feia, dizendo que não reconhecia o próprio corpo. Regina por outro lado sentia as mesmas coisas mas já havia passado por aquela fase na gestação de Henry, o que colaborou para apoiar a esposa nesses momentos difíceis recorrente a grávidez.

A flama instalou-se como brasa, causando um calor desconhecido em seus corpos arredondados. Estavam sensíveis, os sentidos estavam apurados fazendo ambas sentir com mais intensidade os toques destinados em suas peles. Com destreza Regina retirou o pijama da esposa para contemplar a beleza de seu corpo nu, nunca imaginou Emma grávida e agora podia perceber o quão grata era por vivenciar aquela experiencia. Tudo nela estava mais vivo, a pele branca como a neve contrastava com os cachos dourados dos cabelos destacando os olhos esmeraldas de Emma. Mills parou alguns segundos para admirar somente, passou os olhos sobre a barriga volumosa que combinava perfeitamente com os seios intumescidos e rosados de sua esposa, sentiu sua boca aguar. Regina deglutiu em seco quando encontrou seus olhos castanhos com os verdes lascivos de Emma. Voltaram a se beijar com fome e gana, o desejo estava estampado em seus atos, em suas respirações e reflexos de seus corpos. Logo ambas estavam nuas friccionando as pernas no sexo uma da outra. Molhadas, seus corpos suavam em meio aquela dança, aquele busca por mais contato, um contato sôfrego e difícil de ser alcançado como desejado devido seus ventres volumosos.

- Preciso que me toque Regina... Eu... Deus! - gemeu quando sentiu o joelho da esposa pressionar sua intimidade com mais força.

Regina parou o movimento pedindo para a outra sentar e encostar sobre os travesseiros, Swan obedeu e Mills espelhou o gesto. Elas estavam sentadas uma do lado da outra possibilitando que suas mãos tivessem livre acesso aos sexos encharcados. Emma deslizou os dedos sobre a intimamente de Regina ao mesmo tempo que ela lhe tocava, os movimentos começaram leves, de um lado para outro, de cima para baixo e círculos vez ou outra fazendo seus sexos pulsarem em busca de alívio.

- Regi-gina... - Emma gemeu empurrando o quadril para a mão que lhe massageava firme. - Me-chu-chupa! - pediu ofegante.

Ela pulsava, precisava ser sugada, devorada pelos lábios da esposa. Mills não titubeou, ao menos pensou, pediu para Emma abrir as penas e enfiou um dedo dentro dela lentamente, numa velocidade torturante, Swan remexeu-se na cama em busca de mais, porém Regina fez questão de tirar o dedo na mesma velocidade que entrou para levar aquele líquido quente que escorria até a boca, provando e saboreando o gosto que tanto amava.

- Eu já volto! - Regina saiu do quarto ainda nua deixando Emma totalmente perdida em meio a excitação. Ela ficou estática imaginado o que a esposa iria buscar. Por que... Bem, ela iria buscar algo!

Não demorou muito e a morena entrou no quarto segurando um pequeno pote que continha caramelo e na outra mão alguns morangos numa vasilha.

- O que é isso Regina? - Emma esticou o pescoço para olhar o que a esposa havia trazido. Estimulava os próprios seios sem ao menos perceber, não queria perder o embalo.

- Senti vontade de provar algo novo... - ela voltou para cama colocando os potes próximos de si. - Abre as pernas Emma... - ordenou num tom de voz rouco e inebriante, para em seguida passar a fruta nos fluídos da esposa.

Emma urrou ao sentir o contato do morango gelado em seu meio quente. Fechou os olhos para sentir aquela maravilha, sentiu a pontinha do morango lhe invadir fazendo-a latejar e molhar cada vez mais. Seu peito subia e descia ela estava pronta para gozar.

- Oh céus! Re-gina! Céus! - gemeu escandalosamente ao sentir a fruta deslizar por cima do clitóris até a entradinha. - Porra! - xingou quando sentiu os dentes da morena morder a fruta em contato com seu clitóris. - Porra! Porra! Caralho Regina! - gritou sentindo a língua faminta de Regina lhe devorar.

Mills sugava com afinco, chupava e forçava a língua dentro da outra num tira e põe veloz. Segurou o potinho com o caramelo e passou a língua pegando um pouco para depois lambusar o sexo da loira com o conteúdo. Repetiu o movimento várias vezes, tirava do pote e espalhava com a língua sobre os lábios e grandes lábios da esposa, o caramelo misturava ao líquido que emanava de Emma, ela não suportou, segurou os lençóis com tanta força que o sangue fugiu de seus dedos, o calor se alastrou pelo corpo concentrando em seu baixo ventre. Seu sexo pulsava violentamente maltratanda a língua de Regina que brincava dentro de si. Em seguida sentiu um formigamento passar dos braços até a ponta dos pés, a tremedeira interna que denunciava seu estado desesperado por alívio se antecipou e seu corpo explodiu num orgasmo devastador. Gemeu, gemeu alto clamando por Regina. Talvez tivesse experimentado o melhor orgasmo de sua vida, aquilo era algo totalmente novo pra ela. Relaxou as penas esticando-se na cama, ainda podia sentir a língua suave de Regina "limpar" o líquido que escorria de si.

- Es-espera! - Emma pediu ofegante ainda tentando recuperar o recente orgasmo. Estava sensível demais e a morena parecia não querer parar.

- Eu te machuquei? - Regina olhou assustada.

- Nã-não... É só... - passava a mão na barriga. - Ela se moveu... Eu...

- Nós podemos parar... - Mills antecipou-se. Estava num estado dolorido de tanta excitação, mas abriria mão do próprio prazer se a esposa não estivesse bem.

- Não... Não é isso... Eu quero... Me dá só um minuto... - pediu enquanto ajeitava quatro travesseiros no encosto da cama. - Acho que ela sentiu tanto quanto eu...

- Provavelmente... - Regina corou. - Você gemeu bem alto...

- Oh sim... Tinha como não gemer? O que foi aquilo Regina? Você me devorou! - acariciava a barriga tentando alcamar a bebê que se mexia sem parar.

- Eu estava com desejo... Acho... Er... Digo... O caramelo foi uma boa ideia... Seu gosto... Ficou divino... - passou dois dedos nos lábios para em seguida lambe-los com uma expressão satisfeita.

- Uau! - Emma sentiu a intimidade contrair. - Faz isso de novo!?

- O quê?

- Lambe seus lábios pra mim...com essa cara de safada que acabou de fazer... - pediu com os olhos cerrados.

- Assim? - repetiu o gesto.

- Ouh merda! Siiim... - fechou as penas apertando as coxas para conter outra possível excitação.

- Você não prefere que eu continue da onde parei? - falou deslizando um dedo no sexo recém molhado da outra. Fez um movimento de cima para baixo e afundou o dedo naquele meio quente só para retira-lo em seguida na mesma velocidade e leva-los a boca.

- Céus! Puta que pariu Regina!!! - Emma arqueou as costas puxando os lençóis da cama.

- Shiiuu! Que boca mais suja Swan! Tsc tcs... - meneou negativamente. - Muito feio... - desceu os pés para o tapete no chão fingindo deixar a loira sozinha.

- Aonde pensa que vai? - Emma apoiou os cotovelos no colchão e encarou a morena indignada.

- Tomar outro banho... Já que me encontro num estado de calamidade... - fechou as pernas sentindo o líquido quente escorrer entre as coxas.

- Volte já aqui Regina Mills! É a minha vez de ter você! Feio é você me provocar dessa maneira e querer parar! - arrastou os joelhos até onde a morena estava para abraça-la por trás, ou melhor, meio de lado, já que sua barriga impedia um contato mais direto. - Eu não ter-mi-nei... - soletrou a última palavra na orelha da morena num tom carregado de maldade.

Regina sentiu seu sexo pulsar no mesmo instante, tentou cruzar as pernas para conter aquele fogo que insistia em queimar dentro de si. Ela queria ser preenchida, ela precisava ser preenchida e precisava rápido!

- Vo-você... Deus! Se vai me foder, foda logo! - suplicou tombando a cabeça sobre os ombros da loira. Sentiu Emma cobrir seus seios com as mãos, apertando-os de leve. - Ãmn... Que gostoso Em... - gemeu. - O que aconteceu com a gente? - indagou de olhos fechados sentindo as mãos firmes da loira lhe massagear os bicos rijos.

- O nome disso é desejo... - respondeu puxando a outra para o meio da cama. - Quero retribuir o melhor orgasmo da minha vida... - abocanhou os mamilos durinhos, começando sugar-los.

- Em-Emma... - gemeu em êxtase.

- Huum...? - circundava a língua sobre a aureola do seio esquerdo.

- Não me torture mais... Eu-eu estou precisando... Awnn! - Emma deslizou o indicador para dentro da morena.

- É isso que você quer...? Isso que precisa...? - adicionou um segundo dedo e sentiu Regina lhe apertar em desespero.

- Si... Sim... Owh siiiim Emma! - rebolou sobre os dedos. - Não vou aguentar muito tempo... - alertou.

- Irei no seu ritmo amor... - Emma prometeu estocando a esposa num vai e vem moderado. - Dita pra mim... E eu obedeço... - precionou o polegar sobre o clitóris inchado.

- Para de falar Emma e me fode logo! - ordenou aumentando as investidas sobre os dedos da loira. - Céus! - forçou o corpo nos dedos em busca de mais contato, necessitava de alívio.

- Goza pra mim Regina... - Emma afundou os dedos até onde pode numa investida longa e funda. Como um comando Regina obedeceu as palavras da esposa, fechou as penas quando sentiu o corpo convulsionar e orgasmo se esvair por entre as coxas.

Respirou uma, duas, três vezes e seu corpo parecia pedir mais. Emma percebeu como Regina ainda movimentava o quadril e esfregava uma perna na outra.

- Aqui Regina... - Emma puxou a mão da morena para o próprio sexo ao mesmo tempo que tocou o da esposa. - Segue meu ritmo... - pediu conduzindo-a com movimentos em "8". Masturbavam uma a outra, não tardou para ambas entregar-se ao segundo orgasmo da noite. Gemeram em uníssono sentindo o gozo escorrer entre os dedos.

Era madrugada, elas dormiam de lado, ambas de costa uma para outra, pouco se moveram depois da noite tórrida de sexo, estavam exaustas, demoraram a dormir devido a agitação de suas bebês, de fato exageraram na dose de prazer. O cansaço prevaleceu, provavelmente iriam acordar tarde aquela manhã. Se... Não fosse por Emma que acabara de acender o abajur acordando Regina.

- Amor...? Está passando mal? - coçou os olhos tentando ajustar a visão a luz.

- Não... Estou morrendo de fome... - pôs a mão na barriga sentindo o estômago roncar.

- E por que será? hum? - Regina indagou com o voz mole devido ao sono. - Eu não consigo imaginar o por quê... - soltou um longo bocejo e sorriu ao lembrar da noite quente.

- Não estou dizendo que estou só com fome... Preciso comer algo especifico... - sentiu a boca salivar.

- Você tem fome o tempo inteiro Em... O que seria dessa vez?

- Acho que estou com desejo... Você bem que poderia fazer aquilo de novo né? - sorriu maliciosa fazendo um gesto com a língua.

- Com o caramelo? - acariciou a barriga, sentia um movimento leve, a bebê parecia se esticar dentro dela.

- Humm sim... Com o caramelo, eu adoro o jeito que passa ele em mim...

Regina gargalhou. - Nem pensar... Estou exasta! - O quer comer? Posso buscar pra gente... - foi gentil deixando a brincadeira de lado.

- Pra gente...? - simicerrou os olhos desconfiada. Regina com fome em plena madrugada?

- Claro né?! Também pratiquei exercícios físicos... - falou como se fosse óbvio.

- Eu não sei amor... Queria algo como... - fez uma careta imaginando a cara de desaprovação da esposa. - Sorvete com molho barbecue. - trincou os dentes ao fim da frase.

- Sorvete com molho de churrasco? - Mills arregalou os olhos.

- Hum... Er...

- Deus! Que coisa estranha! Bem que dizem que grávidas sentem vontades nada convencionais... - colocou a mão no queixo pensativa. - Vamos descer para a cozinha então amor... - vestiu-se calçando as pantufas no pés.

Ao chegar na espaçosa cozinha Emma foi direto para geladeira pegar o pote de sorverte de creme, pegou duas taças e serviu três bolas na que seria dela e uma bola na de Regina, tomava algumas colheradas no processe de servir. Mills abria os armários procurando o tal molho mas não encontrava.

- Não estou achando Em...

- Procura na dispensa...

- Já procurei amor... Não acho... Deve ter acabado... Ou se perdeu pela mudança...

- Hãm... Acho que sei o que aconteceu... - parou para pensar, ela havia acabado com tudo.

- Ah Em... Deixa isso pra lá! Temos carmelo, doce de leite, leite condensado, cobertura de morango e de chocolate fora o chantilly! Tudo isso vai melhor com sorverte! Que tal...? - piscou-lhe na tentativa de convencer-la.

- Nããão Reginaaa! Quer que minha pandinha nasça com cara de barbecue? Até parece que nunca sentiu desejo antes, sabe do que estou falando... Lembra do Henry? - apontou para a escada indicando o quarto do filho.

- Henry é muito mais refinado que isso... - revirou os olhos fazendo sinal de "OK".

- Tudo bem! Pode até ser... Porém preciso desse molho! Vamos buscar! - foi para sala procurar as chaves do fusca.

- Emma, são 4 horas da manhã! - apontou para o relógio de parede.

- Que seja! Vamos!

- Henry está dormindo, não podemos deixa-lo só! Que tal trocar o molho de churrasco para Ketchup? - deu a ideia.

- Blé! Eca, Eca! Que nojo Regina! - fez careta.

- Ué?! Você que quer misturar sorverte com molho salgado...

- Barbecue é agridoce amor...

- Ketchup também! - insistiu.

- Não Regina! Se não quiser ir, eu busco!

- Não vou deixar você sair sozinha amor...

- Fica com Henry! Eu já volto! - Emma pegou um sobre tudo e uma touca.

- Emma Swan Mills! Pere já! - ordenou Regina num tom sério. - Fica aqui e coloca esses sorvetes no congelador, eu já volto com seu molho... - dito isso subiu para o quarto desncendo logo em seguida com uma roupa de frio. - Prometo não demorar... Tem um mercado 24h na principal... - beijou a boca da esposa. - Mamãe já volta pandinha... - acariciou a barriga da outra.

Aquilo chegava a ser clichê, precisar sair em plena madrugada para atender o desejo da esposa. Não demorou, como o prometido em exatos 15 minutos estava de volta com o molho em mãos. Emma comeu aquela gororoba com a melhor boca do mundo, conversaram sobres os anseios e expectativas que tinham para o futuro dos filhos, sonham e idealizavam uma vida pera eles. Quando resolveram voltar a dormir o dia estava amanhecendo. Não se importaram, Henry poderia domtir até mais aquela manhã.

A campainha tocou e não era nem 8 horas da manhã. Era Mary Margaret que havia chegado para ajudar as mulheres. Desde os sete meses e meio a mãe de Emma se ofereceu para auxiliar nos serviços domésticos e as lições de Henry. Regina e Emma não trabalhavam mais, por serem as próprias patroas anteciparam a licença, deixando pessoas de confiança em seus lugares.

Emma acordou mal humorada, sentia sono e um enjoou sem fim, resultado daquela mistura estranha na madrugada. Vômitou tudo o que havia ingerido quando sentiu cheiro do café fresco que a mãe preparava na cozinha. Regina ajudou dando um remédio e dizendo que era normal e ia passar. Mary deu um sermão em ambas, principalmente em Regina que deixou Emma comer algo tão absurdo. Claro que a morena ficou nervosa com a intromissão da sogra, mas preferiu ignorar, afinal precisa da ajuda dela.

- Vocês estão com a cara péssima! Não dormiram nada? O que tanto fazem a noite? - Mary tagarelava enquanto servia o almoço, Henry ajudava enchendo os copos de suco.

- Mary... Deduzo que não queira saber! - Regina foi direta, estava perdendo a paciência com aqueles questionamentos desnecessários.

Mary responderia a afronta da nora, mas foi impedida pelo som da campainha que ecoou pela casa. Não esperavam visita aquela tarde.

- Hum... Deve ser seu pai filha... Deixa que eu atendo! - Mary se habilitou.

Ficou surpresa ao abrir a porta, não era o marido como esperava e sim Cora Mills com um bebê nos braços acompanhada de uma senhora que Mary Margaret lembrava de ter visto em algum lugar. Afastou-se da porta dando passagem para as senhoras entrar na nova casa.

- Regina e Henry estão almoçando... Entre! Chegaram em boa hora... - a mulher sorriu alegre.

Elas haviam acabado de voltar do México e Cora fez questão de ir ver a filha, não queria deixar de acompanhar a etapa final de sua gestação.

- Vovó! VOVÓ! - Henry saltou da cadeira deixando os talheres espalhados sobre a mesa.

- Meu querido... - entregou a sobrinha nos braços de Mal para receber o abraço do neto.

- Senti muita saudade vovó! Faz um teeempããão que não vem me ver! - emburrou a cara cruzando os braços.

- Mas eu já voltei meu príncipe... E olha! Trouxe um presente para você! - puxou um sombreiro da mala de Malévola.

- Uaauu! Que maneiro! - colocou o chapéu sobre a cabeça todo alegre.

- Gostou? Tia Mal me ajudou a escolher... - apontou para a companheira que balançava sua sobrinha no colo.

- Ah! Obrigada tia Mal! - correu para abraçar as penas da loira alta. - Quem é essa bebêzinha? Deixa eu ver? - olhou para a vó ansioso.

- Mamãe? - Regina adentrou a sala abraçando a mãe. - Senti sua falta... - segurou as mãos da mais velha observando suas expressões. Cora parecia cansada, mas possuía um olhar diferente, um brilho intenso clareava suas íris castanhas. - Por que não me avisou que viria? Eu teria buscado no aeroporto mamãe! - repreendeu abraçando-a outro vez.

- Não quis te incomodar minha rainha... A proposito está radiante... Ainda mais linda... - varreu o interior da casa procurarando a nora, também se preocupava com ela. Emma ainda estava na mesa, acenou para sogra mastigando um pedaço de frango.

- Hey sogrinha preferida! - falou de boca cheia. - Olá crush supremo! - referiu-se a Malévola que acenou de volta.

Regina ouviu aquilo e ficou intrigada, claro que desconfiava que a mãe mantinha um envolvimento com a dona do bar, porém desejava ser comunicada em primeira mão. Resolveu perguntar diretamente,  uma vez que Cora parecia envergonhada em dizer algo, aquele era o momento!

- Mamãe voc... - foi interrompida pela voz do filho.

- Vovó! Vovó! - Henry puxava a blusa de Cora. - Deixa eu ver a neném vovó! - suplicou com os olhinhos pidões.

- Mas é claro meu príncipe... Mal, dei-me aqui... - pediu e aninhou a pequena nos braços, abaixando em seguida para Henry poder ver. Ela era tão pequena e frágil. - Diga olá para o pequeno Henry minha princesa... - segurou a mãozinha da menina fazendo um gesto de cumprimento.

- Como ela se chama vovó!? - Henry perguntou curioso. Estava encantado com aquela pequena vida.

Cora deixou uma lágrima emocionada escorrer e respondeu sorrindo:  - Ruth. Ela se chama Ruth Mills...


Notas Finais


Hey! É isso por hoje! 😊' estamos chegando no nono mês... 🙊 own 💜'

Digam-me o que acharam? O que esperam? 😜' Irei aguardar minhas amorinhas na nossa 🙈 Caixinha de diálogos⬇

Até! 👋😄


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...