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História Uma Promessa de Amor - Cumplicidade


Escrita por: LaisCarolLara

Notas do Autor


Hey amorinhas! Voltei! Desculpa pela demora outra vez... 😪 minha vida tá uma loucura sem fim. Não vejo a hora desse ano findar para voltar a respirar!

Avisos rápidos: O capítulo não tá tão grande como eu gostaria, na verdade ele não termina exatamente aqui, mas como não consegui terminar de escrever resolvi postar o que já tenho para não deixar vcs esperando ainda mais. Sou leitora tbm e sei o quanto ansiamos por um cap novo quando nos agradamos da história, por isso estou aqui hj, não deixarei vcs na mão! Se comecei a fic irei até o fim! É isso! 👊😌'

Desejo voltar em breve! 👋😁😜' Apreciem...

🍃 Rai vc sabe o que escrevi para ti! 😘
🍃 Rose obrigada pela ajuda. \o/ Viva #Coral 😂😍

Sem mais, Boa Leitura! 📖👓

Capítulo 52 - Cumplicidade


Fanfic / Fanfiction Uma Promessa de Amor - Cumplicidade


Após a chegada de Cora na casa da filha o clima ficou ainda mais alegre. Henry tinha um sorriso de orelha a orelha, segurava a pequena Ruth com cuidado e mimo. Regina advertiu várias vezes para tomar cuidado pois a bebê não era um brinquedo no qual o filho poderia brincar. Malévola ao perceber a preocupação da dona da casa prontificou-se a olhar os dois.

- Minhas irmãs vai ser assim? Pequeneninhas? - Henry perguntou para a loira ao seu lado.

- Oh! Vão sim pequeno, provavelmente... - Mal responde sorrindo enquanto ajeita a bebê nos braços do pequeno.

- E cadê a mamãe dela? - Henry indagou curioso.

- Bem... A mamãe dela não pode ficar aqui para cuidar dela, ela precisou partir... - explicou sem jeito.

- Partir? - o garto coçou a cabeça sem entender.

- Sim pequeno. Ela...

- Virou estrela no céu como o seu outro irmãozinho, lembra? - Emma interveio na conversa, entrou na sala na hora certa. Estava segurando três taças de sobremesa que continha arroz doce com canela.

- Ah... - ele arregalou os olhos e em seguida acariciou a cabeça da bebê com uma expressão confusa. - E quem vai cuidar dela mamãe Em? - franziu a testa preocupado com o bem estar da pequena.

A sra. Smith que respondeu antes mesmo de Emma formular uma resposta. - Sua avó e eu... - sorriu com os olhos azuis brilhando.

Regina que estava próxima a lareira conversando com a mãe sobre os últimos acontecimentos recorrente a viagem e a recente adoção da filha da tia, ouviu a frase de Mal e de imediato fitou Cora.

- Vocês... - deu início ao assunto de forma sútil, alternando o olhar entre as duas enquanto acariciava o ventre.

Não houve resposta, Cora abaixou a cabeça como jamais tinha feito antes, parecia envergonhada.

- Mamãe eu... Eu não vou te julgar por isso... Conte-me... - pediu segurando as mãos da mãe. - Pode confiar em mim... Sou sua filha...

- Me perdoe minha rainha... Eu... Eu... - puxou o ar passando as mãos nos cabelos tingindos.

- Não precisa me pedir perdão por isso... Não me deve isso...

- Sim eu devo. Eu falhei com você, falhei com sua irmã, falhei com seu pai e, comigo mesma... - soltou o ar pesarosa. - Eu julguei sua escolha, fui contra ao que você almejava, joguei e armei para te separar de Emma. - fitou os olhos da filha com um olhar arrependido. - Eu pensei que amar faria com que eu fosse uma pessoa fraca. Perdi tudo o que eu mais amava, meus irmãos, meus pais... - uma lágrima teimosa escorreu. - Casei com sei pai por puro interesse, o seduzi e ganhei seu coração tão facilmente... - torceu os lábios ao se lembrar de como foi sua vida ao lado de um homem que certamente merecia mais do que as migalhas que ela lhe deu a vida toda. - Henry me amou, mas não fui capaz de retribuir... Jamais poderia naquela época, meu coração era amargurado e sofrido, tão maltratado pela dor da perda, eu sentia raiva. Não poderia e nem conseguiria acreditar nesse amor... Esse sentimento que muitos falam e vemos em inúmeros filmes e contos de fadas... - Cora sorriu irônica quando seus olhos pararam em certa bargirls que no momento saboreava o arroz doce feito por Emma enquanto conversava com Henry.

Malévola parecia querer saber o que mãe e filha conversavam, não parava de olhar na direção das duas, porém a distância a impedia. Regina observou o olhar de sua mãe e as encaradas de Mal, ainda assim estava atenta as falas da mais velha.

- Eu cai... Cai num precipício... Num mar onde a corrente me puxou, e eu tentei nadar, juro que tentei fugir, mas a cada tentativa eu me via mergulhada, invadida e inundada numa imensidão azul sem fim... Ela... - voltou a fitar a loira de longe. Havia um sorriso emocionado em seus lábios. - Mal, afogou-me para depois resgatar-me, e eu a amo... Consegue me compreender? Consegue não sentir raiva dessa tola mãe?

- Nunca sentiria raiva mamãe, eu sou capaz de compreender. Sentimentos são sentimentos. E... Além do mais... - sorriu esperta. - Eu já sabia... - piscou-lhe tocando os ombros.

- Eu não acredito que Emma contou! Pedi sigilo! - Cora disse irritada. Confiou na nora.

- Emma? Emma sabia sobre vocês? - Regina indagou com espanto.

- Espera. Ela não te contou...? - percebeu a besteira que acabara de falar, mas já era tarde. - Quero dizer... Err...

- Até minha esposa sabia mamãe? - acusou aparentemente chateada. - Presumo que Zel saiba também... - deduziu e Cora afirmou com um menear de cabeça. - Gostaria que tivesse me contado antes... - suspirou andando para cozinha.

- Regina filha! - Cora chamou, mas foi em vão ela já estava no outro cômodo. - Maldição! - se jogou no sofá frustrada.

A conversa havia sido tão amigável, melhor do que preveu e por algo tão bobo Regina ficou magoada.

- Hey sogrinha... O que deu na Regina? Ela não reagiu bem a notícia de ter uma madrasta? -gargalhou divertida.

- Me deixa em paz Swan! - bufou.

- Woww! - levantou os braços em rendição. - Na hora que precisa da minha humilde ajuda me trata melhor Cora Mills... - provocou irônica.

- Nunca precisei da sua ajuda Swan! Saia daqui e vá ver Regina! - ordenou carrancuda.

- Ah não? - gargalhou. - Assim você me ofende sogrinha. Estou desapontada! - fingiu mágoa indo atrás da morena.

- Tudo bem amor? - Emma tocou o ombro da esposa que estava virada para janela observando mais folhas caírem no chão.

- Lana não para de mexer... - respondeu de forma automática passando as duas mãos na barriga.

- Lana? - Emma arregalou os olhos. Elas não haviam decidido quem teria o nome.

- Quero dizer ela... - virou-se para a esposa com uma expressão culpada. Desde a conversa que tiveram sobre os nomes Regina sentia que sua menina chegaria primeiro e por mais que tivessem feito um combinado, ela passava a maior parto do tempo chamando a filha pelo nome em seus pensamentos.

- Tá certo. Depois falamos disso... - Swan preferiu dar continuidade ao assunto que fôra falar. Talvez o combinado sobre os nomes pudesse ser alterado. Por que não? - Você não está brava né? - fez uma careta ao fim da frase.

- Por que eu estaria? Quando todos, absolutamente todos sabem do envolvimento da minha mãe com essa... Essa senhora do bar e eu sendo tachada de idiota! Não tenho motivo algum para está brava! Né?! - fuzilou a esposa.

- Achei que ficaria feliz em ter mais alguém na família... - encolheu os ombros, não esperava essa reação da morena.

- Não estou infeliz por isso! E sim por ser a última a saber! Poxa... Minha mãe pensou o quê? Que eu iria surtar? Não aceitar? Por favor. - revirou os olhos frustrada e voltou a fitar as árvores através da janela.

Emma suspirou passando as mãos nos cabelos afim de formular um argumento cabível ao momento. Ela compreendia o lado da esposa, mas também podia entender a sogra.

- Só acho que ela adiou tanto por insegurança... Sua opinião é a mais importante pra ela, ela se importa com você e uma possível rejeição da sua parte fez com que ela recuasse... - tocou a nuca da esposa emaranhando os dedos nos cabelos curtos.

- Eu jamais ficaria contra, só desejo que minha mãe seja feliz... - fechou os olhos para receber aquele carinho gostoso, aquele simples toque já havia acalmado a 'fera'.

- Ela é, finalmente está vivendo essa felicidade. Essa mulher faz bem pra ela... Tenho certeza que notou isso no olhar que sua mãe destina a ela... - continuou o carinho no pescoço deixando Regina mole.

- Sim, nunca a vi tão leve em toda minha vida... - tombou a cabeça o ombro da esposa, começava a sentir arrepios.

- Então, não é isso que importanta? - virou o corpo da outra para si.

- Sim... - soltou o ar se sentindo relaxada.

- Que tal cumprimentar a nova futura Mills? - tocou o queixo da morena sorrindo.

- Você acha que... - Regina arregalou os olhos ao imaginar a possibilidade.

- Não sei, mas já considero Mal uma Mills! - respondeu empolgada. Emma gostava de ter a família grande.

- Você gosta dessa família não é mesmo? - sorriu tocando o rosto da esposa.

- Gosto de ter o nome de vocês... E sim, acho que sua mãe deveria casar novamente... Um casamento de verdade, recheado de amor, e...

- Swan! - Regina cobriu os lábios da loira com a mão.

- Quê? - sorriu contra a palma da esposa.

- Quer dizer que casou comigo por causa do nome? - semicerrou os olhos desconfiada.

- Ele soa bem com Swan... Swan Mills. - disse convencida.

- Boba! - empurrou o ombro dela de leve.

- Por você sou sim... - acariciou o rosto da morena sem pressa, admirando cada detalhe daquele rosto perfeito.

Tudo parecia tão vivo nela, o tom de pele e o brilho dos cabelos. De fato é uma verdade, uma mulher grávida carrega consigo vida, uma beleza especial que se dá durante a gestação. Emma pensava aquilo com propriedade de causa, ela que conheceu Regina quando nesse período, vivia uma certa nostalgia, era quase como voltar no tempo e reviver aqueles nove meses que deu início a uma relação construída a base do amor.

Ambas colaram suas testas e trocavam toques carinhosos, não havia malícia ali, existia cumplicidade e amor, um amor puro e vontade enorme de viver presas uma a outra para sempre. Seus lábios roçaram uns nos outros causando um arrepio gostoso nas duas, um beijo calmo e lento começou, porém no momento seguinte foram interrompidas pelo som da voz de Mary Margaret que entrou na cozinha acompanhada do marido que havia acabado de chegar para almoçar.

- Mas o quê?! Mas será possível que nem grávidas vocês não sossegam? - Mary fez questão de pegar um prato justo no armário perto delas no intuito de afasta-las, fazendo Regina revirar os olhos e Emma rir em resposta.

- Cadê o Neal mamãe? - perguntou do irmão que provavelmente chegara com o pai.

- Ah já está com Henry no video game é claro! - David que respondeu abraçando a filha em seguida a nora.

Emma riu, óbvio que o video game era mais interessante que uma irmã grávida. Foi até a sala de TV.

- Hey garoto! Nem vêm falar comigo? Sou sua única irmã sabia?! - entrou na frente da TV, ouviu Henry protestar mas nem ligou. Só sairia dali quando recebesse um abraço do irmão.

- Emmaaa! Você tá gorda! Tá atrapalhado! - Neal choraminga mexendo o corpo de um lado para o outro na tentativa vã de enxergar a tela.

- Ah é seu pingo de gente?! E você tá cada dia mais magro! - aproximou do irmão fazendo um cafuné.

- Mãeeee! Tá atrapalhado o jogo!

- Até você Henry? - fitou o filho incrédula. De repente teve uma ideia. - AAAAAH! - apoiou as mãos na barriga gritando.

Os meninos olharam assustados e na mesma hora largaram os consoles indo ajudar a loira.

- Vai nascer mamãe? - Henry arregalou os olhinhos.

- Ems? Eu... Eu... - Neal não sabia o que fazer, ficou assustado. - Vou chamar a mamãe!

- MÃEEEE!!! - os meninos chamaram juntos. Vai nascer! Vai nascer! - correram pela casa avisando os adultos.

No mesmo instante a sala de TV estava repleta de gente, Regina, Mary, David, Cora e Mal, todos olhando para Emma sentada no sofá, ela gargalhava e secava as lágrimas de tanto rir.

Ela explicou que foi uma brincadeira para chamar a atenção dos meninos. E bem, funcionou. Regina que não gostou nada da brincadeira chamou atenção da esposa dizendo que isso não se faz, Emma se desculpou, mas disse que não estava arrependida porque a expressão de todos era impagável. Queria ela ter tirado um retrato naquele exato momento, nunca mais iria esquecer.

O dia findou por fim e todos já dormiam serenos em suas casas, ou quase todos...

Uma certa bebezinha se mexia no berço, ela estava inquieta e vez ou outra soltava um resmungo, não demorou mais de vinte minutos para a pequena Ruth abrir o bocão a chorar. Cora levantou segurando a sobrinha no colo, ela acalmou no primeiro momento mas logo voltou a chorar, Mills balançava e conversava, porém parecia algo em vão ela chorava em desespero. Malévola que acordou ouvindo os berros da bebê levantou indo atrás da companheira.

- Cora...? Precisa de ajuda? - parou no batente da porta amarrando o robe.

- Nã-não. Pode ir dormir eu dou conta aqui... - segurava a bebê de mal jeito, não conseguia achar uma posição para Ruth.

- Tem certeza? - Malévola percebeu como Cora estava perdida.

Aquela era a primeira noite com a bebê após a volta do hospital no México, talvez ela estivesse sentindo falta do calor da encubadora, e Cora à muito havia perdido a prática com crianças, isto é, se é que algum dia ela teve, pois Zelena e Regina foram criadas pelas babás até os dez anos de idade, ou seja, Cora não sabia trocar uma fralda, quem dirá saber o que se passava com um bebê. Claro que tinha o contato com os netos o que fazia ela ter um pouco mais de jeito, ainda assim quando choravam logo entregava nos netos para as filhas. Com toda certeza cuidar de Ruth seria um desafio pois estava decidida a não contratar uma babá, ela prometeu que cuidaria da filha da irmã e cumpriria com a palavra. Se tinha uma coisa que os Mills cumpriam eram suas promessas.

- Calma calma princesa, está tudo bem... - balançava pra lá e pra cá.

- Eu posso ajudar... - Mal se aproximou ajeitando a menina nos braços de Cora. - Assim ela ficará mais confortável... - posicionou Ruth entre os seios da mais velha. - Ela vai escutar o seu coração e sentir o calor do seu corpo.

- Obrigada Mal... - repirou aliviada quando a pequena parou de chorar. - Eu já havia feito de tudo, dei mamadeira, olhei a fralda e tudo parecia em vão... Até você aparecer... - sentou na poltrona ninando a sobrinha nos braços.

- Uma dose de carinho muitas vezes é o melhor remédio para uma criança... - picou-lhe tocando os ombros da outra num gesto incentivador.

- Acho que não tenho o menor talento para cuidar de um bebê... - desabafou com vergonha.

- Não diga isso, o esforço e dedicação valem por si só... - penteou os cabelos de Cora com os dedos e prendeu num coque. Um gesto claro de carinho que não passou despercebido pela outra. - Viu só? Parece que ela acalmou enfim...

- É... Graças ao seu bom conselho... - fitou Mal agradecida. - Como sabia disso se nunca teve filhos? - seus olhos denotavam curiosidade.

- Uma mulher não precisa ser mãe para saber como cuidar de uma criança Cora Mills... Eu não tive filhos mas fui voluntária em abrigos durante muitos anos... - contou-lhe sorrindo. Lembrar daqueles momentos era bom.

- Você nunca me falou isso. - surpreendeu-se com a notícia.

- Já faz muito tempo, depois que abri meu bar e comecei a trabalhar em eventos, diminui minha frequência nos voluntariados.

- Você nunca me contou sua história Mal, nunca me falou da sua família... - Cora gostaria de conhecer sua amada mais profundamente.

Elas conversavam bastante sobre o presente e futoro, ainda que se conhecessem a alguns anos o relacionamento era recente e o passado não haviam entrado em pauta apesar da cumplicidade de possuíam.

- Bem, você nunca perguntou... - sorriu. - Eu não tenho família, minha história muito assemelha-se a sua, porém do lado oposto. Eu cresci em abrigos como seus irmãos, e minha irmã me encontrou assim que completei 21 anos, mas ela não aceitou minha condição, digo, minha sexualidade e eu sumi da vida dela. Encontrei Ingrid em alguns orfanatos quando era voluntária mas ela me ignorava, então deixei pra lá. Aprendi a viver sozinha desde muita nova, não séria na fase adulta que eu iria bancar a dependente, sei me virar... - levantou a sobrancelha convencida.

- Ingrid...? - Mills sussurrou para si. Aquele nome era familiar, ou pelo menos pensava que sim.

- Sim, Ingrid é o nome dela. Ela é assistente social à muitos anos, não posso dizer que ela é justa e faz um bom trabalho pois faz qualquer negócio por dinheiro. Por isso prefiro bater no peito e dizer que tenho a consciência limpa! Não ganho fortunas, mas sei viver bem ao meu modo, sempre fui livre e independente e sou feliz assim, ou melhor, eu era feliz, mas com você sinto que minha felicidade está além do planejado, me sinto completa... - beijou os lábios da outra com ternura. Cora sentiu o coração errar uma batida com aquelas palavras. Finalizaram o beijo encostando as testas. - Me parece que essa pequena está sonhando. Olha o sorriso, isso é um sorriso? - tocou no queixinho da neném.

- Acho que sim. Talvez esteja realmente... - acariciou a cabecinha com um olhar emocionado. Estava digerindo tudo o que ouvira da história de Mal.

- FuUum acho que esse sonho virou pesadelo! - Mal gargalhou quando sentiu o odor invadir suas narinas. - Alguém aí precisa ser trocada com urgência! - tapava o nariz brincalhona.

- Deus! Como alguém tão pequena faz algo tão mal cheiroso? - Mills fez uma careta de nojo.

- Bom, agora é sua vez! Já troquei essa pequena várias vezes e você só foge... Vamos dividir OK? - Mal propôs.

- Err, eu. Certo. Acho justo. - concordou com a loira.

Só restava um problema, ela não sabia trocar fralda. Deitou Ruth no trocador desabotoando o macacão, suas mãos tremiam. "Não deve ser um bicho de sete cabeças Cora! Concentre-se". Pegou o lenço umedecido na gaveta e alguns algodões, quase esqueceu da fralda limpa, mas Malévola lembrou.

- Você já fez isso antes madame? - perguntou divertida. Percebeu a confusão no olhar de Cora, mas não quis constranger a amada.

- Claro. Eu-eu... - bufou frustrada. - Eu nunca fiz isso na minha vida! Talvez eu tenha feito, mas faz tanto tempo... - escondeu o rosto entre as mãos.

- Calma, está tudo bem, é normal perder a prática após uns anos. - tocou os ombros da outra. - Eu posso te auxilar... Aqui, você tira a fralda com cuidado já limpando a sujeira maior, como ela é menina deve limpar de cima para baixo, assim as sujeiras não entram aonde não deve. - explicava enquanto Mills ouvia e limpava.

- Estou fazendo correto? - retirou a fralda suja para jogar no lixo.

- Sim, está indo muito bem Cora Mills! Agora é só se certificar que nenhuma sujeira ficou na vaginina dela.

- Vagininha? - fez uma careta.

- Ué? Preferia o quê? Pepequinha? Xaninha? Buc...

- Calada! Não fale essa palavra perto da nossa filha! - Cora não percebeu o que acabara de dizer, porém Mal não deixou de notar, seu sorriso era emocionado. - O que faço agora?

- Passa o talco e fecha a fralda. - entregou a embalagem toda boba para Cora, sentia-se caminhando em nuvens. Sempre sonhou em constituir uma família e aquilo finalmente virara realidade.

- Assim? - fechou a roupa da pequena.

- Uhum, você se saiu muito bem. - parabenizou dando-lhe um beijo sobre os cabelos. - Eu amo você madame Mills...

Depois daquela aula de troca a sra. Smith convenceu Cora a deixar a pequena dormir na cama com elas, seu argumento foi que a menina ainda sentia falta do calor e seus corpos aqueceriam ela. O resto da madrugada seguiu tranquila.

Alguns dias haviam passado e assim como Regina e Emma que entraram na 35° semana de gestação (fim do oitavo mês), Mérida e Mulan ansiavam pela chegada dos bebês.

Naquela fim de tarde Mulan preparava o jantar, que a pedido da companheira preparou uma receita chinesa. Mérida estava na sala recostada no sofá conferindo a lista de convidados para o chá de bebê dos trigêmeos.

- E aí? Quantos convidados? - Mulan perguntou enquanto colocava os pratos sobre a mesa.

- Huum. - Mérida mordeu a ponta no lápis. - Mais ou menos 70 pessoas... Será que Regina e Emma vêm?

- Com certeza! Emma não vai deixar de vir ver a prima Elsa... E Regina não recusaria um convite seu. - disse com convicção.

- Talvez... Como ela deve estar? - permitiu-se pensar na morena, há alguns meses não se falavam.

- Redonda, assim como você. - gargalhou sem pudor na cara da ruiva.

- Besta! - jogou uma almofada na oriental. - Digo a gestação dela, ela perdeu um bebê... Isso deve ser terrível... - acariciou aquela imensidão em seu ventre. Agora que gerava seus filhos conseguia imaginar a dor de perder uma criança vagamente.

- Notícias ruins correm rápido. Ela deve estar bem. - Mulan respondeu de forma automática, estava pensando em como a ruiva iria reagir ao seu pedido de casamento naquele jantar.

- Emma deve está mais que engraçada grávida. Ela é toda desajeitada, imagine só ela usando vestido longo desses para gestante? Não combina em nada com ela. Enxergo ela como a camioneira da relação entende? Regina é muito areia pra aquele caminhãozinho. - acariciou a barriga com um sorriso divertido nos lábios.

- Acho elas perfeitas juntas... - Mulan terminou de servir a mesa. - Agora... - caminhou até o sofá segurando as duas mãos da ruiva. - Vamos ao que interessa, o nosso jantar...

Guiou a ruiva até a mesa, ligou o som com músicas selecionadas e abaixou as luzes. Mérida achou toda aquela arrumação rebuscada demais ela havia pedido uma comida diferente e não um jantar de gala. Claro que não reclamou, saboreou cada dentada que dava na comida, Mulan estava mais que romântica mimando e fazendo todas as vontades da ruiva, ela não iria desperdiçar. Quando o jantar acabou Mulan serviu a sobremesa, ela tinha feito banana caramelizada à moda chinesa.

- Não vai comer amor? - Mérida indaga ao perceber que a oriental não desvia o olhar de seus movimentos.

- Vou sim, eu só quero contemplar a beleza do seu rosto um pouco... - tocou-o fitando os olhos verdes. - Amo você ruiva, amo você essa multidão que carrega por nós... - acariciou a barriga volumosa.

- Eu também amo você guerreira. Escolhi a pessoa certa, você sempre lutou por nós e eu sou grata por não desistir de mim... - segurou as mãos da outra em cima da mesa.

- Jamais desistiria de ti. - Mulan retribuiu o toque com um olhar apaixonado. Respirou fundo para tomar coragem, aquele era o momento certo. -  Eu sei que dispensamos formalidades e decidimos juntas viver como casal... Nos tornamos amigas, confidentes, cúmplices, e até então pensei que fosse o suficiente estar ao seu lado sem assinar papéis e se expor a sociedade, mas à algum tempo venho sonhando com nossa família, principalmente depois da descoberta dos trigêmeos eu me pego pensando... - sorriu mordendo o lábios inferior. Mérida ouvia com atenção, seus olhos brilhavam em espectativa deduziu o que viria a seguir. - Por que não oficializar algo que já é oficial? - abriu a palma da mão da ruiva depositando ali um anel de noivado. - Casa comigo Mérida Dunbroch?


Notas Finais


Ingrid... Será que retornará?! 😱 pode ser que sim, pode ser que não... Hahahah

Vamos voltar a campanha do não silêncio? 😆'

Venham conversar comigo!? Digam o que achou, dê opiniões e sugestões, críticas construtivas são bem vindas também! 😉 Nos vemos aqui em baixo! 😌' ⬇


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