História Uma rapariga normal - O primeiro problema

A nossa pequena foi crescendo, e há medida que crescia tornava-se mais inteligente, até que um dia quando ela tinha apenas quatro anos a tristeza chegou ao seu coração, o seu herói,  melhor amigo, a pessoa que tomava conta dela quando a mãe e o pai não podiam, o seu compincha de brincadeiras, o seu querido avozinho morreu, foi a altura mais triste da vida dela aquele homem que brincava com ela assim que ela saía da escola, quando ela estava com o avô ela sentia-se feliz, o avô era pescador, e quando ia com ela, ele levava uma cana de plástico e uns peixinhos com um íman na boca, para a sua netinha querida pescar com ele também. 
Para piorar a situação do pobre coração da nossa pequenina, o pai e a mãe separaram-se, tudo isto em questão de dias, a nossa pequena chorou durante 3dias, sem ninguém conseguir faze-la parar, até que um dia ela parou, e ninguém entendeu, mas também não queriam, o importante é que ela parou.
Mas eu agora vou explicar porque, ela parou porque na terceira noite enquanto ela estava na cama, ela viu uma pessoa toda vestida de preto, não se via a cara nem nada, mas ela sabia quem era, era o seu querido avô que se veio despedir, porque ela como é tão pequena, não pode ir nem ao hospital, nem ao cemitério, e como o avô sabia, ele veio vê-la pela última vez, o que ele não sabia, é que ela o podia ver, ela também não sabia até ter visto o seu avô, e porque é que ela podia ver o avô perguntam vocês, ela não via só o avô, ela via varias pessoas, mas só soube que este era o avô, uma coisa que eu não vos contei, é que quando uma pessoa quase que morre mas acaba por sobreviver, passa a conseguir ver os vultos dos mortos cuja as almas continuam a vaguear pela terra (atenção isto não acontece com toda a gente), e a nossa menina nasceu morta, mas os médicos conseguiram reanima-la a tempo de ela sobreviver, e por isso ela consegue ver coisas que nós não vemos. Isto de ver aquilo que ela vê vai-lhe trazer muitos problemas no futuro, vocês vão ver.