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História Uma Rara Exceção. - Capitulo 12


Escrita por: GodC

Notas do Autor


Boa leitura e desculpem os erros!





A história esta sendo corrigida por DemonOfPaper, super obrigada pela sua ajuda!
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Capítulo 12 - Capitulo 12


Fanfic / Fanfiction Uma Rara Exceção. - Capitulo 12

Conforme os dois próximos dias passaram as coisas pioraram. Na verdade, só para Kabuto, ele enfraquecia cada dia mais, sem o maldito alfa por perto e sua marca nova ele parecia morrer um pouco a cada hora, eu me sentia mais forte e o médico dizia que talvez nós estivéssemos mesmo ligados e a fraqueza do meu amigo era culpa minha. Agora era eu quem o estava sugando, eu o estava matando aos poucos, o que só me fazia sentir pior ainda. Vi os tais papéis que estavam com ele. Estava tudo confuso, tinha muitas anotações umas em cima das outras, só o que entendi foi o que ele tinha me dito, ou seja, nada.

No terceiro dia eu recebi alta e ele entrou em coma, não consegui ver ele, questionei o médico sobre as suas teorias, disse que eu não via nada nem vindo do meu alfa ou do Kabuto, segundo ele minha marca era incompleta e talvez isso impedisse meu contato com ele.

Orochimaru estava sumido, não aparecia na faculdade a dias, desde o dia do ocorrido na verdade.

Sair daquele hospital e deixar meu amigo ali, foi como traí-lo, me senti horrível. A dor no meu peito era maior do que a dor na marca, ela não tinha parado de doer, só tinha diminuído, mas a angústia no meu peito pareci crescer cada vez mais. Parece que mais uma vez a marca incompleta salvou minha vida. Eu deveria ser grato a ela. Mas não me sentia assim. 

Meus pais queriam ficar comigo na minha casa, mas eu não deixei, eu precisava ficar sozinho e pensar, eles pareceram não gostar muito, mas respeitaram minha decisão, eu fui insensível com eles, afinal era minha casa e era o melhor lugar para eles, mas eu precisava ficar sozinho, eles tinham que entender.

Sei que corria risco de talvez passar mal ali sozinho, mas prometi que se qualquer coisa acontecendo eu ligaria, não ficaram contentes, mas aceitaram.

Levei comigo os papéis do Kabuto, tentaria entender algo ali, ver se havia algum lugar onde encontrar Orochimaru, talvez se ele estiver perto Kabuto melhore, mesmo sabendo que  talvez trazer ele fosse a mesma coisa que me prender, a coisa da qual eu corri a vida toda agora era a melhor maneira de salvar uma vida.

Rolei de um lado para o outro na cama, não consegui dormir, não saber se realmente meu professor era meu alfa,  levou meu sono embora, quer dizer era praticamente certeza, ele era meu alfa. Tudo indicava isso, era isso que Kabuto estava tentando me dizer, só isso explicava o que ele disse. 

Vencido pela mente levantei, 3 horas da madrugada, minha cama a qual eu adorava agora estava tão desconfortável quanto uma roseira. Juntei aqueles papéis que já tinha lido mais de mil vezes e fui para  a sala, para talvez encontrar algo que passou despercebido e conseguir descifrar aquele monte de letras. 

Não fazia nem 10 minutos que tinha sentado no sofá preto e a campainha tocou. Quem podia ser aquela hora? Pensei em não abrir, afinal meus pais não eram, tinha falado com eles a pouco, minha mãe estava paranóica com a ideia de eu desmaiar sozinho e me ligava a cada uma hora e fora eles as únicas pessoas que já tinham vindo ali era Kabuto, Kiba e Orochimaru, na noite em que entrei no cio. Falando naquela noite, tudo fazia sentido agora, o jeito como ele pareceu entrar no cio junto comigo, na verdade, se fosse pensar em tudo que aconteceu desde que o conheci, tudo parecia fazer sentido. 

 

Fui tirado dos meus pensamentos com mais um toque na campainha, mas se fosse ele, o que eu faria? O que eu diria? Como impediria ele de entrar sendo que ele podia muito bem mandar em mim e sem solução eu teria que obedecer? Aquela hora, no mínimo quem estivesse do outro lado da porta não sabia que eu estava acordado, espiaria pelo olho mágico e se fosse ele eu chamaria a polícia, Kabuto precisava dele e nem que fosse preso ele iria até lá, mas para minha surpresa ao olhar pelo pequeno buraco da porta vi Sasuke ali parado. 

— Professor? O que faz aqui a essa hora? — ele me encarou assim que abri a porta.

  — Posso entrar? — ele olhou por cima do meu ombro, parecia verificar se tinha mais alguém ali.

— claro, mas o que faz aqui? Está tarde — ele passou por mim como um vento, mal me deu tempo de dar passagem a ele.

— Você saiu de lá de casa tão rápido, não me deixou falar e aí tantas coisas aconteceram e eu não pude procurar por você.

— Você está bem? Parece nervoso — ele andava de um lado pra o outro dentro do apartamento, parecia procurar por alguém, estava me deixando nervoso. Ver ele ali me lembrou do que aconteceu na sua casa. Mas antes que eu pudesse reagir ele veio na minha direção, veio tão rápido que quando me dei conta senti a porta bater nas minhas costas enquanto ele me prendia entre seus braços que estavan acima da minha cabeça. 

— Por que você foi embora? Por que fugiu de mim naquele dia? Tem ideia de como deixou frustrado?

— Te deixei frustrado? Porque eu fugi? Deixa eu te dar um motivo ótimo para você entende por que eu fugi, Sakura! — ele franziu a testa como se o nome dela não fizesse sentido nenhum para ele — aliás, o que faz aqui? Devia estar com ela, a mãe dos seus filhos! Imagino que ela ainda estejá no hospital morrendo para dar a luz aos seus filhotes!

— Mas o que? Sakura está sim no hospital. Ela teve uma parada cardíaca, ficou morta por um minuto, fizeram um parto de emergência, os gêmeos estão na encubadora lutando pela vida, e ela talvez não sobreviva. Está fraca, Itachi passa a energia que pode mas parece não ser o suficiente. Foi por isso que não vim atrás de você! Sakura é sim muito importante para mim, não sei o que fazer se ela morrer, mas ela não tem nada a ver com o que houve na minha casa, nem era motivo pra você sair de lá daquele jeito!

 

— Eu sinto muito, eu não.... espera, o que disse ? Por que Itachi está dando energia para ela ? Como ele está fazendo isso? Não devia ser você a fazer isso? Espera você não é…?

— Você acha que ela é minha ômega? — ele chegou bem perto do meu rosto, senti o ar saindo de sua boca — não sou o alfa dela, não sei de onde você tirou isso.

— A sua aliança aquele dia na clínica e o jeito que você fala dela, quer dizer, isso sem falar no dia em que eu fui a sua casa no início do estágio e você falou do seu ômega. Liguei uma coisa a outra. Quem não pensaria isso? — ele riu. Como podia rir numa hora daquelas?  Ele não parecia em nada com o professor que conheci.

— Sakura é ômega do Itachi, são casados a mais 5 anos. Eu os arranjei, é uma história longa, e são muitas perguntas, mas não vamos falar disso agora, logo você entenderá tudo, e terá todas as respostas que procura, mas  não foi por isso que vim até aqui a essa hora 

— E para que veio? — seus olhos saíram dos meus e foram para meu lábios, eu já respirava rápido, a dor no pescoço sumiu e antes que eu reagisse ele me beijou, pressionou seus lábios com força contra os meus, pediu passagem com a língua e como um fraco em relação a ele como sou eu cedi. Suas mãos correram meu corpo parando na cintura e forçando contra, ele colou seu corpo ao meu.

— Sasuke pare — disse aos suspiros enquanto ele parou o beijo e chupava meu pescoço bem encima da minha marca com desejo, ele ali colado a mim se esfregando, a necessidade com que suas mãos corriam por meu corpo e o jeito como ele tentava tocar em mim o mais rápido que podia me esquentaram em um estalar de dedos. Logo meus braços estravam presos por ele acima da minha cabeça enquanto eu respirava descompassado e me rendia a ele.

— Eu não aguento mais! Me segurei o máximo que pude, juro que não queria que fosse assim, mas eu não suporto mais ter você tão perto tão longe ao mesmo tempo, não quando você me corresponde tão bem assim — ele beijava meu pescoço e lábios enquanto dizia tudo ofegante, seu corpo sufocava o meu contra a porta. Senti minha marca queimar e me lembrei do que me impediu de dar uma chance a Shino. Aquilo não passaria de uma noite e não ter Sasuke era melhor do que já ter e perder.

O empurrei com a força que me restava, ele não se afastou muito, ele não era como Shino, era mais forte. 

— Eu não posso! Pare! Eu tenho um alfa! — aquilo pareceu mudar sua expressão de desejo para raiva. Mais uma vez senti minha marcar queimar .

— E onde ele está? Eu não o vejo aqui! Quem é ele? — ele não parecia mesmo ter perguntado aquilo, a pergunta era vazia, enquanto esperava eu responde começou a tirar sua camisa e sapatos.

— O que está fazendo? Eu disse que tenho um alfa e você tira a roupa? Qual é seu problema? O que houve com o professor controlado que conheci?

— Responda a pergunta! — gritou ele ainda tirando a roupa. 

— Eu não tenho certeza, quer dizer, eu acho que é Orochimaru, o professor de anatomia  — ele riu e agora só de calça com o zíper já aberto voltou a me jogar com força no sofá e subiu em cima de mim. A droga era que enquanto eu resistia a ele e tentava dizer que era um erro, meu corpo e meu lobo agiam exatamente ao contrário, meu corpo ficava cada vez mais exitado e meu lobo já estava derretido e manhoso, implorando por Sasuke. 

— Se você não tem certeza quer dizer que não teve relações com ele. Estou certo? — após perguntar lambeu do meu umbigo ao meu peitoral, arrancando de mim um gemido involuntário. 

— N-não — mais gemi do que respondi.

— Ótimo — disse ele pouco se importando com o fato estranho de eu não ter certeza se era meu alfa. Qualquer outra pessoa me questionaria sobre isso. Seria o normal, mas ele pareceu não ligar.

Quando chegou a minha boca capturou meu lábios com fúria, eu estava confuso, ele não tinha ômega quer dizer, eu acho que não, eu tinha mas ele não ligou e Deus eu já precisei de bem menos para ir para cama com outro. Isso sem falar que Sasuke não era qualquer um, ele tinha poder sobre mim e agora sem o peso de machucar Sakura eu não resisti, se Orochimaru aparecesse eu nunca mais teria essa chance, se morresse pela marca que compartilhava com Kabuto essa era minha última oportunidade de morrer feliz, então resolvi ser egoísta e me entreguei, retribui o beijo com o mesmo desejo que recebi.

— Finalmente — disse ele assim que sentiu seus cabelos serem puxados por mim.

Com uma das mãos se apoiando no sofá ele levou ao outra para minha calça de moletom, começou a abaixar ela como podia, soltei seus cabelos macios e negros e o ajudei a me livrar não só da calça como da cueca também, eu estava duro e minha entrada encharcada. Ele fungou profundamente o ar e senti sua presença de alfa se liberar e tomar conta do comodo. Fui ao delírio, senti meu lobo se contorcer de desejo, minha lubrificação aumentou, molhando o sofá. Ele voltou a chupar meu pescoço e lamber minha marca. Não era a primeira vez que alguém tocava nela, mas nenhum outro alfa me fez ficar exitado ao tocar nela como Sasuke.

Gemi alto ao sentir sua língua passar por cada cicatriz dela.  Enquanto me levava a loucura com sua língua ele se apoiou nos joelhos e segundos depois ouvi sua calça sendo jogada em um canto da sala. Sua mão agarrou meu membro e uma masturbação firme e arrancou mais gemidos altos. Sua boca tomou a minha com desejo, explorei aquele corpo o qual sonhei tantas e tantas vezes, tentei decorar cada curva e cada músculo definido com as mãos, quando cheguei em seu pênis e o sentir duro, senti um desejo enorme de saber o gosto dele. Era algo que eu gostava de fazer, sempre tive muito apetite para sexo oral, mas agora eu salivava com tanta vontade que quando dei por mim já tinha jogado Sasuke de costas contra o lado oposto do sofá e já colocava seu membro grosso grande e duro na boca.

Na primeira chupada lenta e forte, o vi jogar a cabeça para trás e gemer arrastado, o som era divino e instigador, passei a me masturbar enquanto sentia toda sua extensão deslizar pela minha língua. O gosto dele era delicioso, o corpo dele, a pele branca e macia, eu desejava Sasuke mais do que já desejei qualquer coisa na vida. Iria aproveitar aquilo enquanto podia e pegar dele tudo que eu pudesse. 

— Mais rápido — ele agarrou meus cabelos com a mão e com ajuda de sua virilha aumentei a velocidade, cada vez mais fundo e cada vez mais gostoso. Em um impulso, o deixei controlando meus movimentos e com a mão que restava comecei a estimular minha entrada encharcada, o ato pareceu enlouquecer Sasuke, que em segundos retirou seu membro da minha boca e me colocou em seu colo, senti ele guiar a si mesmo e logo depois entrar devagar em mim, mordi meu lábio inferior, fechei os olhos e me entreguei a sensação maravilhosa e torturante de ser preenchido lentamente. Ele parecia se encaixar perfeitamente em mim, apoiei minhas mãos em seu peito e com movimentos vagarosos subi e desci nele, suas mãos estavam em meu pescoço e seus olhos cheios de luxúria não perdiam meu rosto nem por um minuto, tão excitado quanto eu, ele parecia aproveitar cada segundo daquilo.  Quando prazer já dominava a razão aumentei a velocidade com que subia e descia nele, Sasuke levou sua mão ao meu membro e me estimulava na mesma velocidade, perdi a noção de quanto tempo ficamos naquela posição, minhas pernas já tremiam pelo esforço o suor corria por meu rosto assim como corria nele. Senti meu clímax se aproximar, meu lobo estava eufórico, o cheio e a presença do alfa lúpus fazia com que ele ficasse cada vez mais fora de controle. Sasuke vendo que logo eu chegaria me tirou de cima dele, mas antes que eu pudesse reclamar ele ne arrastou para a mesa da cozinha, que não ficava muito longe do sofá, me colocou de bruços e voltou a me preencher por trás, devasso, forte e firme, o barulho das carnes se chocando, o cheio de ambos se mesclando, os gemidos descontrolados pouco se importando em quem iria nos ouvir, a sensação de preenchimento lascívia em ir cada vez mais rápido dentro de mim, tudo intenso, tudo perfeito.

Ele puxou meus cabelos e arrastou meu corpo para trás, colando minhas costas em seu peitoral definido, senti seu suor, ele gemeu rouco quando joguei minha cabeça no seu ombro e o apertei dentro de mim. Eu não era um garotinho, sabia como deixar um alfa louco, nunca fui um santo na cama e mostraria a Sasuke o que eu tinha nas mangas, ele rosnava cada vez mais descontrolado sempre que entrava fundo e eu o esmagava dentro de mim, aquilo não estimulava só ele, mas também me deixava cada vez mais próximo do orgasmo, esse o qual não demorou muito e algumas estocadas firmes depois senti o clímax me dominar e gozei na sua mão com ele saindo e entrando em mim freneticamente.

Foi incrível, melhor sexo da minha vida, o orgasmo levou minhas energias e me deixou exausto, me joguei contra a mesa ainda perdido nos efeitos do meu clímax, ele voltou a me puxar para posição anterior e com uma última estocada senti seu líquido me preencher e se misturar a minha lubrificação, seu nó começou a me formar prolongando ainda mais os efeitos do orgasmo. Eu estava em delírio, um turbilhão de emoções me dominou, parecia que eu estava fora de mim, em um prazer intenso, imagens se formaram na minha mente, momentos dos quais eu não me lembrava de quando era criança; um bebê apenas, momentos que eram apagados pelo tempo conforme eu crescia, meu primeiro dente caindo, meu primeiro dia de neve, coisas das quais eu não tinha mais noção de que havia esquecido, mas então elas sumiram e um garoto pequeno em um parque brincando no escorregador com uma menina de cabelos rosa apareceu, logo depois ele e outro garoto muito parecido consigo, então por último, ele em um quarto de motel, nu e eu embaixo dele. Eu conhecia aquela cena, eu conhecia aquele lugar. Uma dor aguda me arrancou daquela imagem e me trouxe a realidade, meu pescoço queimava e um filete de sangue desceu pelo meu peito. 

Sasuke tinha me marcado, e eu sabia que aquela não era a primeira vez, ele só terminou o que tinha começado a 10 anos atrás. 

Sasuke era o meu alfa.  

 


Notas Finais




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