1. Spirit Fanfics >
  2. Uma ressaca de nove meses. >
  3. Certeza dos sentimentos.

História Uma ressaca de nove meses. - Certeza dos sentimentos.


Escrita por: MaryAckerman

Notas do Autor


⚠️ Quadro de avisos na área:

Antes de começar o capítulo de hoje eu gostaria de agradecer vocês, sei que não costumo fazer isso. Mas nos últimos capítulos consegui fazer vocês sofrerem tanto com a montanha russa de emoções que precisava montar esse quadro. Vocês são demais.
Agora, vamos lá:
1- No decorrer do capítulo terá uma cena de sexo explícito. Estou avisando porque se você se ofende ou se sente desconfortável lendo pule ela quando iniciar.
2- Terá momentos boiolinhas porque eu amo essas coisas piegas.
3- Os conflitos de emoções da Elizabeth e a "obsessão" dela serão superados.

Capítulo 39 - Certeza dos sentimentos.


Há muitas coisas ruins na vida, sem sombras de dúvidas. Mas não existe sentimento mais avassalador de causar uma dor emocional terrível do que o remorso.

Fingir que não errei e mesmo que assumi meu erro e pedi desculpas, me consome e tenho vontade de sumir e só voltar quando tudo tiver sido esquecido. A despedida de solteiro de Gilthunder está acontecendo e tudo que consigo imaginar é o quão ruim está sendo para Meliodas. 

Ele está com seus amigos e na sua boate, mas Hauser está lá também como um dos padrinhos do noivo e eu penso o quão impalatável deve estar sendo para ele. Se eu não tivesse desenterrado sentimentos que há muito tempo deveriam ter sido encerrados isso não teria acontecido.

Eu vivi meses com Meliodas convivendo e circulando em meu apartamento mais tempo do que no seu e saber que ele está na cidade e ao lado da minha casa, e mesmo assim ser ignorada me causa acidez no estômago. Nem se eu pedisse desculpas um milhão de vezes eu me sentiria melhor, afinal, nem sequer pensei nele antes de beijar Hauser.

Eu sequer havia me lembrado de Meliodas.

O apartamento está completamente em silêncio comigo só nele, Mael também foi para a despedida e a de Margaret será no próximo sábado. Diane e Verônica já tinham sido bem específicas em querer gogoboys para apimentar a última noite de solteira da minha irmã.

As meninas até tentaram me arrastar para o shopping junto com elas esta noite para comprar roupas e acessórios pelo simples prazer de gastar e desestressar. Mas eu precisaria muito mais que duas ou três horas de compras e andanças num shopping para aliviar a consciência pesada.

E assim como eu havia feito com Meliodas, ele age como de eu não estivesse sempre na porta ao lado e ignora completamente minha existência. Sentir na pele o que provoquei nele é nauseante.

É quarta-feira quase na hora do almoço quando as coisas começam a se resolver embora não dá forma que eu espere. Com meu computador aberto sobre a mesa da cozinha e Mael sabe-se Deus lá onde pela cidade, a campainha toca e eu vou atender.

A primeira coisa que vejo ao abrir a porta é um buquê de girassóis amarelos ouro embrulhados em plástico branco e em seguida Hauser.

- Oi. - Digo quando ele sorri por cima do buquê.

- Olá meu raio de sol. - O loiro responde e beija minha bochecha. Ele cheira a loção pós barba e colônia quando encosta seu rosto no meu, dou espaço para que ele entre e é o que ele faz entregando-me o buquê. - Suas favoritas.

- Oh, obrigada. 

Eu sorrio e vou até a cozinha pegar o vaso de cristal onde normalmente ficava os buquês quinzenais que Meliodas me dava. Buquês de margaridas brancas, minhas favoritas. O pensamento dele e de seus presentes aperta minha garganta e eu puxo o vaso de dentro do armário, encho ele com água da torneira e coloco os girassóis lá dentro.

Hauser está sentado na banqueta da ilha da cozinha e me encara com olhos treinados de um homem de recursos humanos como é. Eu puxo meu computador e fecho a tela antes de olhar para ele.

- E então?

- Eu vim aqui ver se quer almoçar comigo. Tipo num encontro.

Eu encaro Hauser por longos segundos. Ele realmente era lindo, com aquele topete ridículo que nem um tornado desfaria e aquele sorriso ordinário que me fazia esquecer até meu nome quando tinha dezesseis anos. Mas é exatamente isso, Hauser me dava estás sensações durante minha adolescência, o beijo ainda era exatamente como eu lembrava, mas havia coisas que enterrei com ele quando ele partiu anos atrás. 

Como o fato que Hauser tinha levado o momento mais importante da minha vida e provavelmente de muitas outras garotas. Nunca fui do tipo muito sentimental e eu realmente achava que o amava quando ebtreguei minha virgindade a ele. Para um rapaz de dezoito anos que queria saber apenas de curtição e contar aos seus amigos quantas meninas tinham sido levadas por ele para a cama.

Ele era meu príncipe encantado em armadura dourada, mas menos de um mês depois de ter transado comigo simplesmente parou de agir como meu namorado e viramos bons estranhos. Ele tinha sido várias vezes minhas primeiras vezes e minha história de conto de fadas onde não percebia suas verdadeiras intenções. E entre o cavaleiro dourado de belas mentiras e Meliodas, um homem firme com mais demônios passados e traumas que demonstrava, porém firme e concreto no que sentia por mim, eu preferia Meliodas.

Era estúpido o quanto demorei para notar o que estava na minha cara desde o início. Mas Meliodas tinha entrado na minha vida como uma aventura de uma noite apenas e embora agora tivéssemos responsabilidades grandes e eternas eu não tinha levado em conta meus sentimentos, tratando-os como efêmeros e de pouca importância.

- O que me diz? - Hauser tomba a cabeça suavemente para o lado quando fiquei mais de três minutos fora do ar. - Está tudo bem?

Respirei fundo e troquei o peso do corpo para a perna que não estava doendo, eu o encarei e pensei a melhor maneira de dizer o que precisava, entretanto não havia.

- Sinto muito, mas confundimos as coisas. Eu principalmente. - Falei e apoiei as mãos na bancada fria. - Quando te vi depois de tantos anos foi como trazer de volta uma avalanche de emoções e quase me senti adolescente de novo, foi bom o que vivemos mas também não. E sejamos sinceros, você mora em outra cidade e provavelmente tem um relacionamento ou alguém em mente e eu não quero ser seu estepe, fora que eu tenho quem me importar. 

- Está dizendo o homem do outro dia? 

Concordei e ele bufou.

- Eu simplesmente não entendo.

- Não espero que entenda, mas olha, eu cresci e se passaram sete anos da minha vida, Hauser. A Elizabeth de dezesseis anos se foi e eu tenho uma carreira e alguém que valha a pena eu cuidar, que se importe realmente comigo. - Suspirei. - Te beijar foi um erro.

- Compreendo, não é como se pudéssemos fazer dar certo entre nós. Não conseguimos quando éramos jovens, quem dirá agora. - Hauser acenou. - Cidades diferentes, empregos com polos em extremos diferentes e você sempre terá um ex na cola por causa dos bebês.

Sorri torto.

- E você sem responsabilidade alguma que não envolva um copo de cerveja e a oportunidade de vadiar fim de semana.

- Exatamente.

Hauser se levantou da banqueta que se sentou e veio até mim, ainda tinha um fantasma de um sorriso em seus rosto quando ele beijou minha bochecha.

- Foi rápido, porém bom tudo que vivemos.

- Uhm. - Resmunguei e ele se afastou esfregando ambas as mãos na calça que está usando

- Vou arranjar algo para ocupar o tempo então.

- Quem sabe não encontra seu amor na beira do Rio Tâmisa? - Indaguei quando o segui para a porta de casa, encostei meu ombro no batente e assisti ele apertar o botão do elevador.

- Se eu encontrá-la devo recitar Shakespeare?

- Com certeza. - Sorri e ele revirou os olhos. 

- Até o casamento, Ellie.

- Até.

Quando voltei para a cozinha eu encarei o vaso de girassóis sobre a ilha e suspirei. Eu odiava girassóis, pensava que Hauser soubesse disso.

Meliodas sabia. Eu contei a ele em um dos nossos encontros nos meses anteriores e ele nunca me dava nada que pudesse remeter a esta flor.

O amor está nos mínimos gestos afinal.

•••

- Pegou seu celular e documentos? - Mael questiona assim que chego na cozinha e agarro as chaves do meu jeep. É dia da despedida de solteiro de Margaret.

- Peguei. Se acontecer alguma coisa eu ligo para você. - Respondo e aceno para ele.

- Não faça nada que eu não faria. - Ele se despede e eu rio concordando.

São sete da noite e conforme planejei a festa deve durar até onze horas, quando todas já estão embriagadas demais para beber mais ou fazer qualquer coisa irresponsável. A boate fica próximo da torre do relógio Big Ben e uns quarteirões longe apenas do hotel onde reservei quartos para as meninas, porque despachá-las bêbadas para suas casas é tudo que eu não devo fazer.

Quando chego no local onde aluguei algumas das amigas de trabalho de Margaret e da época de faculdade e escola já chegaram. Minha irmã está usando um vestido branco com uma venda lateral enorme e uma cinta liga que conhecendo ela como eu faço, ela só está usando para a comemoração.

- Você chegou! - Ela gritou e veio me abraçar, retribui da melhor forma que a barriga de trinta e três semanas deixava e vi Verônica passar do bar para a parte do pole dance com algemas na mão. Algemas reais que se ela perdesse a chave nos daria boa dor de cabeça para abrir aquilo. - Eu amei os caras!

Margaret apontou para o lugar onde três homens altos e bombados estavam fantasiados com roupas de policial sexys demais e principalmente com pouco pano. Ela riu alto e eu a acompanhei. Se Gil é policial nada melhor que os stripers estarem vestidos a risca também.

Não demora muito até todas as outras convidadas chegarem e de fato os únicos homens de toda a despedida são os policiais sexys. Diane se junta com Verônica e Margaret e logo estão bêbadas enquanto minha melhor amiga grita algo sobre um dos homens ter deixado ser algemado ao poste de pole dance.

- Você não vai beber?! - Perguntei alto para Elaine que estava sentada ao meu lado no bar, assim como eu ela estava em uso natural e balançou a cabeça suavemente, um sorrio subindo os cantos de sua boca. - Por quê?!

Ela se inclinou para falar algo rente a minha orelha sob toda a música alta da trilha sonora de cinquenta tons de cinza. 

- Estou grávida! - Ela falou e eu me afatei incrédula, olhos arregalados e quando ela apenas sorriu e brindou sua taça na minha eu ri sonoramente.

- Puta merda, Elaine! - Berrei sentindo-me nas nuvens de felicidade por ela. - Isso é maravilhoso!

- Eu sei. - Ela riu e segurou minha mão. - Descobrimos faz três dias.

Eu a abracei pelos ombros e beijei sua bochecha, algumas vezes. Era bom ver as coisas dando certo.

- Isso foi demais, Elizabeth! - Verônica gritou em êxtase horas mais tarde quando saiu da boate cambaleando. Em épocas normais eu estaria tão bêbada quanto ela cantando músicas chatas em ritmos novos e rindo de estar sem sensação de profundidade pelo álcool. Mas apenas me limitei em guiá-la para dentro do Uber que levará ela, Margaret, Diane e Elaine para o hotel.

Elaine prontificou em ficar com elas e ter certeza que tudo estaria em ordem amanhã. Sorrindo eu assisti o carro virar a curva e suspirei pesadamente sentindo-me exausta porém satisfeita de ter dado uma boa despedida de solteiro para Margaret. Eu tiro a chave do jeep de dentro da carteira e travo ao reconhecer quem está encostado na lataria do carro.

- Ei. - Murmuro ao me aproximar e ele move a cabeça.

- Como foi a despedida? 

- Ótima, todas bêbadas e loucas pelos stripers.

Ele balança a cabeça para os lados, um fastama de um sorriso puxando seus lábios. É quase meia noite e ele se move abrindo a porta, eu fico sem reação por um instante.

- Você dirige?

- Claro. 

Entrego a chave na sua mão e dou a volta entrando no lado do passageiro. O ligeiro frio da noite fica do lado de fora quando Meliodas liga o aquecedor e passa o cinto de segurança, eu faço o mesmo e fico num silêncio ansioso quando ele sai do estacionamento.

- Arthur te deixou aqui? - Questiono depois de decidir que preciso quebrar o gelo e ele nega.

- Vim andando, foi bom para pensar um pouc

- Oh. - Murmuro e ficamos em silêncio desta vez até chegar no condomínio. Eu saio do carro e observo o Veloster estacionado na vaga da frente enquanto espero Meliodas vir até mim. Tenho medo de dizer algo estúpido e piorar nosso relacionamento que virou uma fina casca de ovo.

- Tem tempo para conversar ou está cansada? - Ele indagou quando chegamos no nosso andar, balancei a cabeça negando.

- Estou bem.

Meliodas pescou a chave do bolso da sua calça jeans e eu o acompanhei para dentro de sua casa. O interior da sala estava um breu total e ele ascendeu as luzes antes de fechar a porta, desta vez estava tudo organizado como quando se mudou para cá.

- Quer tomar alguma coisa? - Perguntou e eu neguei, eu sentei em seu sofá e esperei Meliodas voltar da cozinha, o que foi rápido e ele trouxe um copo de suco de pêssego e outro mais claro que também era suco, embora de outro sabor que ele já estava bebendo.

Ele sentou-se ao meu lado e colocou o copo na mesinha antes de se virar de frente. Seu rosto agora tinha voltado ao normal e o nariz também, apenas seus cabelos que estavam maiores que o abitual.

- Foi bom esse tempo longe. - Murmurou e eu engoli em seco, o nó se formou em meu estômago quando percebi que um provável término estava começando. - Consegui pensar bem e principalmente me desintoxicar de toda a porcaria que foi o tempo na Rússia.

- Isso é bom. - Respondi e ignorei que minha voz saiu baixa e desanimada.

- Sinto muito por tudo que fiz pra você pensando que estava fazendo o certo, Ellie. 

- Você não fez nada errado, eu apenas fui egocêntrica demais e pensei só em mim. Não levei nada sobre você em consideração.

Meliodas suspirou e me olhou firme nos olhos.

- O que você quer para nós

- O que você quer? - Retruquei e ele piscou algumas vezes.

- Quero a gente de volta. Vamos superar juntos o que a minha família causou em nós e nossos erros que pensávamos estar fazendo o melhor.

Eu o encarei incrédula.

- O quê? 

- Eu quero a gente, Elizabeth. - Meliodas respondeu calmo. - E você?

- Eu quero, sempre quis. - Respondi e ele sorriu pequeno puxando-me para ele pela mão, me deixei ser levada e suspirei quando seus lábios encontraram os meus.

Parecia irreal que estávamos alí, nos beijando depois de dias. Quando nos afastamos alguns segundos depois suas pupilas estavam dilatadas e Meliodas empurrou uma mecha do meu cabelo para trás.

- Não faça pouco caso dos meus sentimentos.

- Eu não vou. - Murmurei e puxei ele pega gola da camisa, Meliodas veio suavemente e me beijou com carinho.

Suspirei pesadamente quando ele chupou minha língua de forma descuidada, minhas mãos que estavam enroladas em seus cabelos desceram para sua camisa e eu puxei a bainha para cima. Não precisamos de palavras para ele se afastar e jogar a peça de roupa no chão da sala, eu escorreguei minhas mãos pela cintura fina e o quadril estreito, Meliodas havia emagrecido um pouco e seus músculos pareciam ainda mais evidentes.

Tombei a cabeça para o lado e gemi quando seus lábios foram de encontro com meu pescoço, o ponto sob minha orelha que arrepiava meu corpo. Empurrei-o pelos ombros e levantei do sofá num convite silencioso para que ele me seguisse e Meliodas veio até o quarto. Ele me empurrou sentada na cama e quando ficamos cara a cara ele sorriu e escorregou a ponta dos dedos por minha clavícula até os botões do vestido que estou usando.

- Você será minha ruína, Elizabeth. - Ele sussurrou ao desfazer os primeiros botões da minha roupa, deslizei os dedos por sua barriga e parei no cinto de couro de sua calça, o desfiz as cegas empurrando suas roupas para baixo ao mesmo tempo que ele deslizou os ombros do vestido para baixo e expôs minha pele para si.

Havia algo diferente entre nós desta vez. Ele se inclinou e deitou-me no meio da cama, sua boca deslizando da minha para meu pescoço, clavículas e seios. Ergui os quadris e deixei o vestido escorregar para o chão conforme ele puxou e pouco me importei com todo o peso que eu tinha a mais, as celulites ou estrias. 

As íris de Meliodas brilhavam ao me olhar nua e vulnerável em sua cama, eu suspirei e puxei-o para me beijar novamente, sua língua tocando a minha e eu empurrei sua franja teimosa que encobria seus olhos.

- Tão linda e tão minha. - Ele murmurou ao beijar a pulsação no meu pescoço, inclinei a cabeça para trás e gemi ao sentir sua destra deslizar pela lateral do meu corpo, movi a posição na cama, puxando-o melhor sobre mim. Minhas costas doíam nessa posição, porém a adoração em seus olhos não me davam a minina vontade de tentar ficar mais confortável, eu desci minhas mãos por suas costas, minhas pernas abrindo-se a ele quando fui tocada na região.

Envolvi minhas pernas entorno de seus quadris quando Meliodas me penetrou, seus movimentos suaves como se pudessem me machucar e a realização caiu sobre mim em um baque, deixando meu coração ainda mais inflado no peito. Já havíamos dormido juntos muitas vezes, movidos pela luxúria e pelo desejo que um dava ao outro, já havíamos transado muitas vezes. Porém aquele momento era diferente.

Lágrimas quentes escorreram pelo canto dos meus olhos quando ele me beijou novamente e eu agarrei seus ombros e o puxei com as penas o mais fundo e próximo de mim que conseguíamos na posição. Suas mãos moveram-se das laterais da minha cabeça e agarraram as minhas, enlaçando nossos dedos conforme o ritmo de seus quadris aumentaram. Gemi e inclinei a cabeça para trás dividida entre permanecer olhando-o e sentir com todas as emoções o que estava tendo entre nós.

- Oh, Deus. - Ofeguei baixinho, minhas pernas tremiam e não duraria muito até meu orgasmo chegar. - Eu amo você.

Meliodas sorriu abertamente e beijou o rastro quente que lágrimas do meu rosto, meu gemido saindo um pouco mais alto do que eu pretendia quando finalmente os pontinhos brancos inundaram minha visão e meu corpo ficou tenso em prazer. Minhas mãos foram soltas e eu as apertei nas região das costelas de Meliodas, suas investidas ficando erraticas e o puxei para me beijar quando finalmente ele atingiu seu orgasmo, meu nome saindo de sua boca várias vezes num gemido rouco.

Era diferente. Eu já tinha tido muitos encontros casuais e até mesmo com ele. Não tinha sido sexo. Era ridículo pensar que desta vez eu havia absorvido todos os detalhes possíveis quando ele saiu de dentro de mim e puxou o lençol sobre nós deitando-se ao meu lado na cama. Seus cabelos grudados suavemente na testa e a face rubra, olhos brilhantes e lábios inchados pelos beijos, eu sorri e deitei a cabeça em seu peito ouvindo seu coração bater rápido ainda pelo que tínhamos feito. 

Sua mão esquerda começou a traçar círculos lentos pelas minhas costas e eu abracei seu peito.

- Meliodas?

- Uhm? - Ele murmurou.

- Eu amo você.

Seu peito tremeu e ele abraçou-me deixando um beijo no topo da minha cabeça.

- Eu também amo você, Elizabeth.

É a primeira vez em oito meses que tenho certeza dos meus sentimentos. Não é comodidade ou paixão, eu realmente amo Meliodas e tudo que ele passou para manter nossa família segura. É a primeira vez em meses que nosso contato não é meramente sexual e eu decido deixar isso apenas para mim, porque Meliodas é na verdade quem está fazendo as primeiras vezes mais emocionantes da minha vida.

É a primeira vez que fazemos amor.



Notas Finais


Foi tão fofinho isso gente, aff 🤧


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...