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História Uma ruiva complicada! - Capitulo 18 - Como uma borboleta


Escrita por: GoldenDiamond

Notas do Autor


Olá!! lhes trago mais um cap.
Divirtam -se

Capítulo 18 - Capitulo 18 - Como uma borboleta


Não sei muito bem com entrei em seu apartamento, mas só sei que estou sentada na cozinha  a observando fazer alguma coisa para comer. Clara em nenhum momento se pronunciou. Sua falta de comunicação estava me dando nos nervos. Mexo nos meus cabelos os bagunçando um pouco, saio da cadeira e vou em sua direção. Meu coração começa a bater mais rápido quando escuto ela cantando uma música bem baixo.    

-Acabei de descobri que não gosto quando você não diz uma palavra. - Clara solta a colher a colocando na borda da pia e desliga o fogão, se virando para mim. Ela dá um sorriso bastante sensual. Arqueio as sobrancelhas observando ela colocar dois pratos na mesa. Clara em nenhum momento se pronunciou, sempre calada e quieta demais pro meu gosto, eu também não falei mais nada. Jantamos em silêncio absoluto. Era um pouco tarde para jantar, entretanto a comida que a Clara fez estava muito bom, ela realmente sabe cozinhar. Me sentia um pouco isolada no apartamento enquanto ela tomava banho, estranho e estranho... Eu me encontrava sentada no sofá olhando para uma janela enorme, observando as estrelas e comtemplando qualquer coisa que chamasse minha atenção. Deveria ter viajado para algum lugar distante... Assim, teria mais inspiração.   

∞  

Dedos gelados acariciam meu rosto lentamente, numa sincronia de sobe e desce. Agora esses dedos gelados deixaram meu rosto e começaram a acariciar meu cabelos. Lentamente abro os olhos, piscando um pouco tentando focar melhor a visão. Coço os olhos, virando a cabeça. Ruivo, me deparo com um mar de cabelos ruivos. Clara estava sentada ao meu lado no sofá, sua respiração era lenta então deduzi que estava dormindo. Me mexo um pouco tentando achar uma melhor posição para cochilar novamente, mas dormir no sofá não era uma escolha perfeita. Ela se mexe levantando a cabeça me encarando com o rosto sonolento. Aquele olhar foi o suficiente para despertar até uma múmia. Ela estava digamos sex... muito sex, desvio o olhar da sua boca. Balanço um pouco a cabeça, ficando em pé.   

-Dormir no sofá não é muito bom né?! - digo um pouco assustada e logo ela entende o problema. - por que está rindo? - pergunto vendo ela se contorcendo de tanto ri. Finalmente escuto aquele gargalhada perfeita. - Vai ficar só rindo mesmo? - ela acena rindo ainda mais. Estou começando a ficar com um pouco de vergonha. Dou uns passos para atrás, sentando na poltrona. Vou ficar esperando essa crise de risos passar. Embora ela estivesse rindo que nem uma criança, isso deixava as coisas mais especiais, não é ? Observo melhor cada detalhes, de novo e de novo e percebo que nunca vou cansar de observa-la. Não sei por quanto tempo fiquei desligada da terra, por que só sinto uma par de mãos na minha cintura me fazendo cosquinha... caio na gargalhada escutando a sua junto da minha. Me contorço toda, tentando sair das suas garras, porém se torna impossível. A cada tentativa vou perdendo as forças.   

-Para, para... - digo entre risos. Precisava de ar, mas desse jeito eu iria com toda certeza morrer! - Preciso de ar! - volto a gargalhar ainda mais. Coloco minhas mãos sobre as suas numa maneira desesperada de tirar - lá de cima de mim. Um beijo no meu pescoço e muda todo o rumo das cosca, outro beijo. Abro os olhos assim que as coscas param. Sinto sua respiração no meus lábios, a cor dos seus olhos tinham mudado para um azul mais escuro junto de um brilho diferente dos de antes ou qualquer coisas que já tinha visto. Levanto a mão acariciando seu rosto lentamente, era visível meu nervosismo. Minhas mãos estavam tremendo muito e não vamos falar do meu coração nesse exato momento. -Sabe, a primeira vez que te vi... pressenti que existia algo a mais entre nós. -sussurro observando suas feições, serena e mais tranquila que a minha. Seus lábios roçam os meus de leve. -Você realmente não vai dizer nenhuma palavra? - negando com a cabeça, Clara me puxa contra seu corpo me beijando. Quando tento aprofundar o beijo ela me empurra, arqueio as sobrancelha olhando para ela que volta a me beijar do mesmo jeito lento e sem pressa. O que me faz pensar  "O quanto ela tem de paciência?" Sinto ela sugando minha língua de leve, suas unhas vão parar no meu pescoço me arranhando com certa força. Minhas mão estavam em sua cintura a puxando para mais perto. Suspiro, tentando recuperar um pouco do fôlego, mas ela sempre roubava o que não tinha mais. As coisas estavam fugindo do controle e eu não me importava mais com nada. Tudo era só toque e caricias, até escutar um "Vem comigo!", aceno a seguindo pela sala, esbarrando nas cadeiras e mesas, ao chegar no corredor, ela me empurra contra a parede me beijando e assim vamos até entrar em um quarto. Sinto algo macio nas minhas pernas fazendo com que eu olhe para atrás, entretanto um empurrão me faz cair na cama, levanto o olhar a vendo tirar a própria camisa jogando no chão. "Meu deus" pisco algumas vezes tentando parecer calma, mas era impossível, muito impossível! Ela sobe em cima da cama som um olhar mais que sensual no rosto. "Respira, Respira, Respira, Respira." Repito essa ladainha mentalmente observando a Clara chegando mais perto. Tento falar alguma coisa, mas minhas palavras ficam pressas na minha garganta. Tudo parecia um sonho.  Fecho os olhos sentindo seus lábios nos meus. Leves beijos eram deixados e levados, porém sempre calma, sem pressas, sem estresses, como se tivesse todo o tempo do mundo. Deixo a cabeça no travesseiro, abrindo novamente os olhos. Seus braços estavam em cada lado da minha cabeça, seus cabelos acariciavam meu rosto. Clara me encarava da mesma forma, sensual, predadora e cheia de charme. Observando melhor seu corpo e seu sutiã roxo de renda fazia um ótimo contraste com pele branca.   

 -Ficar encarando é muito feio, Lucy. - escuto sua voz depois de milênios. Volto meu olhar para seu rosto. -O que foi? - dou um sorriso para ela a puxando para um beijo. Minhas mãos automaticamente vão parar nas suas costas, acariciando. O beijo vai ficando cada vez mais e mais forte. Língua, mordida, chupão tudo, mas o maldito ar falta e ela passa a beijar meu pescoço. Por puro existo consigo abrir o feixe do seu sutiã. Sinto uma mordida mais forte no meu pescoço, cravo os dedos em sua cintura, absorvendo a dor. A sensação da sua língua sobre a mordida é estonteante. Minhas mãos passeiam pelas laterais do seu corpo, sentindo cada arrepio, cada gemido, cada suspiro prazeroso, paro na base dos seios, nunca tinha feito isso antes e o medo constantemente se tornava minha companheira.   

-Deixe-me ajuda-la. – Clara sussurra no meu ouvido, mordendo quando ela se senta na minha cintura colocando suas mãos sobre as minhas, guiando elas para seus seios. Observo com ela fecha os olhos quando passo a acariciar, minha respiração fica cada vez mais instável ao ver ela moendo em mim. Era surreal. Ela rebolando daquele jeito... Como suspirava e dizia meu nome... O modo como ele sentia meu toque era simplesmente magnifico. Clara abre os olhos e percebo neles a fome, sensualidades, necessidade, tudo misturado em um único olhar. Curvando sobre mim, Clara volta a me beijar mais feroz, sua língua acaricia a minha de maneira mais constante, suas mãos arrancaram minha blusa em segundos, rompemos o beijo por minha falta de ar. Sua língua desliza de meu queixo para meu pescoço, outra mordida seguida de um chupão, Arqueio as costas para tal ato. Uma de minhas mãos se encontravam enroscados em seus cabelos.Tudo era um borrão de cores. O cabelo da Clara por um estante me lembrou algo muito estranho, algo inexplicável. Um pensamento isolado conseguiu me alcançar e me trazer de volta a realidade.   

-Ei... tudo bem? - escuto a voz da Clara ao longe. - Você parece assustada.  

-Eu... eu estou bem. - digo fechando os olhos e suspirando. - Tive um pensamento estranho.   

-Sobre nós? - a cada suspiro meu, um beijo era depositado no meu pescoço, mexo um pouco negando com a cabeça. - Você já fez algo assim? - a pergunta prêmio tinha chegado e novamente neguei com a cabeça. - Lu você é... - não deixo Clara terminar de falar, quando meu "Sim" sai um pouco grosso, entretanto logo em seguida sua risada é escutada.  

-Vai fazer bullying comigo agora ? - parece que estou no primário, quando você faz alguma coisa errada e fica registrado na mente de todos. Aquela festa de fantasia no primário volta como uma bomba e foi naquele dia infeliz que Johan passou a me chamar de abelhinha.  

-Não. - me assusto com o tom de sua voz, rouca, sensual e misteriosa. Clara passa a mão pelos meus cabelos, os acariciando. Os beijos tinham parado na minha orelha e eu sabia que como uma borboleta tinha me aproximado demais do fogo e como uma borboleta tinha me encantado com algo muito perigoso. - Isso torna as coisas muito mais interessantes entre nós, Lucy Walker! 


Notas Finais


Ahhhhh.... peço desculpas pela demora...
realmente demorei muito para postar. ToT.....
esse cap saiu um pouco grande!!! sei que vai ter pessoas me fuzilando...
mas quero fazer as coisas um pouco peculiares. se me entendem....
Comentem e digam se estão gostando. ^^


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