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História Uma Segunda Chance para Viver- Tom Riddle e Hermione Granger - Frente a Frente


Escrita por: raquelsd

Notas do Autor


Nossa agora vamos saber como irá ser o reencontro dos dois. Obrigada aos comentários e a todos que estão favoritando a fic, espero que gostem.

Capítulo 32 - Frente a Frente


Assim que desaparatou com Hermione em sua mansão, Tom ordenou já subindo para seus aposentos com ela nos braços.

–Lúcios, mande chamar a curandeira que é nosso contato no Sant’Mungs agora, e todos que estavam comigo me esperem na sala de reunião – sua voz era fria, sua capa se movia com elegância pelo corredor com ela nos braços.

Lúcios fez o que lhe fora ordenado e os comensais que estavam com ele na invasão o aguardava em silencio, todos muitos curiosos mais sabiam que não era sensato discutir a vida e os planos de seu mestre, pelas suas costas. De uma maneira ou outra Voldemort sempre acabava descobrindo.

Voldemort chegou a seu quarto e disse a senha em ofidioglosia, a porta se abriu revelando um quarto que em nada parecia ao dono. Era um ambiente claro com janelas grandes que dava para o jardim, ficava no terceiro andar da mansão. Tinha uma cama enorme no meio do quarto, encostada na parede oposta a porta de entrada, uma lareira e na frente três poltronas verdes, os lençóis da cama eram de seda negra que dava um contraste perfeito com as cortinas mesclada entre o tom pastel e negro. Os carpetes eram felpudos e aconchegantes, e do outro lado via-se mais três portas.

–Quem é esta mestre?- sussurrou Naguini que estava enrolada aos pés da lareira, quando sentiu o cheiro de sangue de Hermione.

–Uma visita Naguini, por favor não a coma. Sei que seu sangue esta fresco mais controla-se, mais tarde arrumo carne fresca para você - respondeu enquanto colocava Hermione delicadamente em cima de sua cama – Logo chegara outra pessoa , por favor fique ai.- Pediu gentilmente, somente com Naguini ele falava assim, tinha grande apreço por aquela cobra em que um dia dividiu o mesmo corpo.

Assim que acabou de deitar Hermione em sua cama a olhou atentamente. Seu rosto estava pálido, alguns cortes ainda sangravam e sua pele estava quente. De longe podia sentir a temperatura elevada que radiava dela. Não resistindo mais uma vez a seus impulsos, retirou suas luvas de comensal e sua mascara e passou o dedo em seu rosto, contornando delicadamente cada contorno de seus lábios, queixo e descendo até seu colo.

Ela estava igual ao que se lembrava a mesma fisionomia, os mesmos cabelos. Mais em tantas outras estava diferente, que se perguntava se era a mesma garota que conheceu a anos atrás e mexeu tanto com ele. O pouco tempo que passou junto a ela pode ver o quanto triste ela estava, amargurada, seus olhos já não brilhavam e parecia que não tinha mais vontade de continuar a viver.

Teve esta certeza quando o enfrentou, ela sabia que ele não admitiria isto, mais mesmo assim o fez, mesmo assim o desafiou na frente de outros. Só para que? Para morrer? O que ele fez com ela? O que ela fez com ele? Eram muitas perguntas a serem respondidas, eram muitas coisas a serem discutidas e pensadas, mais o mais importante agora era mantê-la viva, para conseguir estas respostas e quem sabe depois mata-la.

Foi tirado destes pensamentos por uma batida na porta, colocou de volta sua mascara e sua luva e falou a senha novamente fazendo a porta se abrir, Lúcios vinha com a curandeira por coincidência a mesma que cuidou de Hermione quando ela foi a sua primeira consulta pré- natal.

–Milord – a curandeira abaixou-se beijou as barras de suas vestes – em que posso ser útil?

–Saia, Lúcios e me aguarde lá em baixo com os outros, logo descerei – falou para o loiro que fez um gesto com a cabeça e logo se retirou – quero que a cure – disse apontando para a cama.

A curandeira se dirigiu até a moça, que logo reconheceu.

–Milord, o que a atingiu?- perguntou temerosa mais tinha que pergunta.

–Varios Crucius e um Sectusempra – respondeu com indiferença.

A curandeira retirou com magia a roupa de Hermione a deixando somente com suas peças intimas Tom não pode deixar de admirar o corpo dela, mesmo agora ferido e com marcas arroxeadas ainda era perfeito da forma que se lembrava, também não deixou de notar uma leve ondulação em seu abdome, uma coisa tinha certeza aquela ondulação não estava ali na ultima vez que a viu. Será que o velho dizia a verdade? Perguntou-se.

A curandeira murmurava feitiços no corpo de Hermione, e as feridas feitas pelo Sectussempra fechavam-se instantaneamente, depois passou uma pomada curativa nos roxeados da pele que os clareava os deixando levemente avermelhados. Depois conjurou em um vidro uma poção para febre, mais tinha grande dificuldade de dar a poção a Hermione, sendo que esta estava desacordada e seu corpo estava flácido, não se sustentando nem com auxilio de magia.

A curandeira tentou por três vezes fazer a garota engolir a poção, e todas fracassaram, não era louca de pedir auxilio a seu mestre e na quarta tentativa Tom se aproximou da cama, pegou o tronco de Hermione o erguendo, assim auxiliando a curandeira a dar a poção a ela.

–Obrigada, Milord – sussurrou assim que terminou- Milord, não sei se é de seu conhecimento que esta garota esteja gravida? – perguntou a curandeira.

–Como sabe?- perguntou com a voz fria e indiferente mais por dentro algo bateu mais forte.

–Ela foi se consultar no Sant Mung, no inicio desta semana, e eu a examinei – falou – Esta com aproximadamente dois meses e meio. O Milord quer que eu veja se a criança esta bem?

–Claro! – respondeu ríspido assustando a mulher.

Enquanto a curandeira continuava com o exame, ele se perdia em seus pensamentos. Dois meses e meio, Hermione voltou a um pouco mais de um mês para este tempo, perguntou a Severo e ele confirmou, então ela engravidou no passado, disto tinha certeza, mais o único que ela teve no passado foi ele.

Tom se sentiu fraco por instantes, suas pernas amoleceram e seu coração bateu de forma descompassada, mais para quem o via ele continuava a mesma estatua fria e indiferente a tudo. Ele nunca se imaginou com um filho, nunca se viu pai. Nunca pensou em constituir família. Nunca? Questionou-se. Não, teve um tempo que sim, o tempo que Hermione estava com ele, ele quis, ele se via não só com um, mais vários filhos junto a ela.

Foi retirado de seu transe por uma batida forte, olhou ao redor para ver quem fazia o barulho.

–Desculpe Milord se incomodo, mais desta maneira é melhor para ouvir o coração da criança – desculpou-se a curandeira.

–É o coração...do bebe?- perguntou com dificuldade.

–Sim, o bebe esta bem. É uma criança muito forte para não ter morrido com a tortura da mãe, e será muito poderoso – disse dando de ombros.

–Porque diz isto?- questionou curioso.

–Mesmo dentro do ventre já mostrou sinal forte de magia, fez como um escudo ao redor de si, quando sentiu o perigo. Por este motivo tive dificuldade de ouvir seu coração batendo, e provavelmente não poderemos ver o sexo ou qualquer outro tipo de exame.

–Isto é normal?- perguntou incrédulo.

–São muito raros os casos, quase inexistente, mais acontece. Quanto mais cedo uma criança mostra sinais de magia, mais poderosa a criança será. Um dos casos mais famosos que se tem nota é de Salazar Sonserina, ele mostrou magia com dois dias de vida. Mais esta criança já mostrou no vente.

Tom por mais surpreso que estava, se sentiu orgulhoso. Muito orgulhoso. Seu filho, seu herdeiro seria mais poderoso que o próprio Salazar, não pode deixar de sorrir por baixo da mascara.

–Eles irão sobreviver?– perguntou assim que se recompôs.

–Sim. Ela esta muito debilitada, e terá que ter repouso absoluto por pelo menos duas semanas, e também administrar esta pomada para os ferimentos mais profundos e esta poção para febre durante os dois primeiros dias de seis em seis horas, depois só se ela ficar febril novamente. Fora isto só uma boa alimentação e poções fortalecedora três vezes por dia, mais posso passar estas informações para outra pessoa Milord – a curandeira falou se lembrando de quem estava de frente a ela.

–Não eu mesmo cuidarei dela- respondeu– Obrigado por seus cuidados, agora se aproxime- A curandeira enrijeceu um pouco, mais obedeceu- Obliviate – entoou o feitiço no mesmo instante a curandeira ficou com os olhos, vidrado – Diga a todos que ela morreu.

–Desculpa Milord mais não pude salva-la – falou a curandeira e se retirou do quarto.

Tom olhou novamente para mulher deitada em sua cama, agora um pouco mais corada. Lembrou-se do som do coração de seu filho e de como já era poderoso. Não deixaria Hermione fugir, não a deixaria ir com seu herdeiro. Tinha um plano, e já começou a coloca-lo em pratica.

–Você sempre será minha – sussurrou em seu ouvido.

Tom desceu para o primeiro andar de sua mansão em direção a sala de reunião, já havia se passado mais de três horas que tinham chegado, e mesmo assim sabia que seus comensais o aguardava. Sorriu. Adorava se sentir poderoso, fazer os outros temerem sua presença. Assim que adentrou a sala todos se prostraram em reverencia.

–Se aproximem – sibilou com sua voz fria – Obliviate – entoou o feitiço com mais força, fazendo seus comensais ficarem com olhos vidrados, o que menos queria era pessoas com bobagens na cabeça sobre sua vida pessoal – o ataque aos Weasley foi uma maravilha, e a sangue –ruim que eu buscava, esta morta! Fazem com que os cretinos da Ordem descubra esta informação.

–Sim Milord – entoaram todos, depois de implantada uma memória falsa de Hermione sendo torturada por ele, e depois ela cuspindo sangue até a morte. Se retiraram da sala.

Tom ainda ficou ali pensando por mais alguns instantes, se tudo desse certo logo-logo Hermione seria somente dele, ele a usaria em seu beneficio..

A sede da Ordem, o lago Grimald 12 estava cheia de membros, todos falavam dos últimos acontecimentos e uma discussão acalorada ocorria entre Moddy e mais dois bruxos, contra Profa. McGonagall, Sr. Weasley e Lupin.

–Não podemos arriscar perder ninguém por causa de uma traidora! – dizia Moddy irritado.

–ELA NÃO É UMA TRAIDORA Alastor! – vociferou Minerva.

–Não? Como não! Minerva ela esta gravida daquele infeliz, e você me diz que ela não é uma traidora?

–Ela nos ajudou Alastor, Hermione teve sua escolha e ela escolheu a nós e não é justo que a abandonamos – respondeu sr. Weasley.

–Se o próprio amigo dela a chamou de traidora! Ela sabia quem ele se tornaria e mesmo assim ficou com ele. Isso faz dela uma traidora! – falou um bruxo de aparência abatida.

–Harry só falou isto porque estava magoado, mais quando se acalmar vai ver que Hermione nunca o traiu, e ela se envolveu com um jovem que ainda não era o bruxo das trevas que conhecemos, ele era somente um jovem ambicioso demais- respondeu Minerva.

–Ainda acho que devemos deixa-la com ele – Moddy foi interrompido pela chegada de Harry e Rony, junto com a Sra. Weasley, Fred e Gina.

–Diretor! – chamou Harry fazendo o bruxo sair de seus pensamentos, Dumbledore estava se sentido muito culpado com toda a situação que Hermione estava envolvida, tanto que não participara de nenhuma decisão, nesta questão – Eu...bem pensei e pude ver melhor agora com mais calma que Hermione não teve culpa e quero ajudar no resgate a ela.

–Não podemos deixa-la sozinha, logo agora que ela precisa de nós, ela nunca nos abandonou mesmo eu e Harry estando errados e ela sabendo disto ela sempre foi ao nosso favor e nos ajudou, e agora é nossa vez de fazer o mesmo por ela. – concluiu Rony.

–Belas palavras vindo de dois bruxos que mal saíram da fraldas- respondeu Moddy ríspido – mais vocês não serão de grande utilidade e não vale o esforço...

–Escuta sr. Moddy por mais respeito e admiração que tenho pelo senhor , Hermione para mim é como uma irmã. E por ela eu enfrento a qualquer coisa, não venha me falar que por ela não vale o esforço, porque vale! – respondeu Harry de maneira firme fazendo o auror se calar.

–Alastor todos os membros valem qualquer sacrifício e com Hermione não será diferente, vamos começar formular um plano para resgata-la – concluiu Dumbledore animado, muitos bruxos se aproximaram da mesa enquanto Harry, Rony , Minerva e Sr. e Sra. Weasley respiravam aliviados.

–Onde ela deve estar?- perguntou Lupim.

–Na la maison des serpents(casas da serpentes) -respondeu Dumbledore – é a casa que Riddler comprou, hoje é o quartel general de seu exercito.

–Como você sabe disso e nunca nos falou?- perguntou Moddy.

–Minhas pesquisas fizeram eu descobrir a casa, mais ela é altamente protegida, sendo que os únicos que têm permissão para entrar são os que possuem a Marca Negra, e nenhum comensal pode falar sua localização, nem mesmo Severus pode me passar a informação . São feitiços criados pelo próprio Tom, então nunca conseguiremos invadi-la.

–Então como iremos retira-la de lá?- questionou Sr. Weasley.

–Acho que não vamos precisar mais se preocupar com isso – disse Snape com sua voz sussurrada e fria, ele havia acabado de chegar ao lago. Quem não o conhecesse pensaria que ele estava normal como sempre, frio e indiferente, mais Dumbledore notou em seus olhos algo como tristeza, assim como Minerva também – acabo de vim de uma reunião com alguns comensais e o Lord afirmou que a Srta, Granger esta morta – disse de uma única vez, logo em seguida retirou de sua têmpora a memória alterada da tortura de Hermione e sua morte para que os membros da Ordem pudesse ver a veracidade de sua informação.

A sra. Weasley, Minerva e Gina começaram a chorar no mesmo instante, Dumbledore segurou-se em uma cadeira para não deixar suas pernas cederem, tamanho foi seu choque. Mais nenhuma dor ali era comparável a de Harry e Rony, os dois estavam com fisionomias, arrasadas e derramavam fortes lagrimas, chorando sem vergonha e sem receio um abraçado ao outro.

Para Rony era a dor de perder além de uma grande amiga e uma quase irmã, era também perder o amor de uma vida. A alegria dela, seu carinho e compreensão , assim como também suas implicâncias e seus conselhos. Agora não teria mais nada.

Harry não estava diferente, amava a amiga como a uma irmã, sentiria falta de tudo nela, mais para ele era pior. A ultima lembrança que teria de Hermione era aquele olhar de tristeza e vergonha, quando a encarou nos olhos com ódio e magoa.

Sua amiga havia morrido achando que ele estava amargurado e decepcionado com ela, no momento sim. Mais agora depois de muito refleti, percebeu quão grande foi o sacrifício que Hermione fez por eles, o quanto os amou. Tendo até pensado em ficar longe deles, longe de seus pais e de sua vida neste tempo, para proporcionar a Harry e todos que sofreram uma nova vida, uma nova chance para ser feliz.

Harry chorava pois sabia que nunca mais conseguiria ver a amiga e falar para ela que estava orgulhoso, que a amava e que não importasse o que aconteceria ela sempre seria sua irmã.

Hermione voltava a consciência vagarosamente, sentiu que estava deitada em algo duro porem confortável. É uma cama, concluiu. Mas mesmo assim achou melhor não abrir os olhos, começou a se lembrar dos últimos acontecimentos, patrono...voz...ataque...Tom...Dubledore...olhar de decpção de Harry...querer morrer...a voz da mulher...Tom a curando?. Pensou. Não esta parte deve ter sido sonho. Concluiu triste. Mais se fora atacado tão fortemente estava em um hospital? Meu bebê! Exclamou abrindo os olhos e colocando as mãos em por puro reflexo no ventre.

–Não se preocupe ele esta bem- ouviu uma voz sussurrada falar, porém não via mais ninguém no quarto.

Conhecia aquela voz, aquele cheiro que agora conseguia sentir, era Tom que estava ali com ela, mais como? Onde estava? E seus amigos estariam bem? Ou mortos? Diversas perguntas invadia sua mente, queria respostas.

[1]Seu olho ainda não se acostumara com o ambiente e estava difícil focar em alguma coisa, tentou levantar-se mais sentiu uma vertigem forte e deitou-se novamente.

–Não levante, ficou alguns dias desacordada e seu corpo precisa se acostumar – falou com a mesma voz sem emoção.

–Onde estou?- perguntou com a voz rouca pela falta de uso.

–Em minha casa – respondeu - La maison des serpents. Concluiu.

–Nome bem apropriado – respondeu agora sentando-se vagarosamente na cama – por que estou aqui ? O que aconteceu ? E meus amigos como estão ? Porque já não me matou ? O quer quer comigo? – Perguntou de uma unica vez.

–Por um momento esqueci como é curiosa, Srt. Granger. Mas vamos com calma responderei suas questões uma da cada vez – respondeu.

Hermione notou que a voz vinha do lado esquerdo do quarto onde tinha a lareira e uma enorme poltrona verde, pode ver pelos reflexos da chama alguem ali sentado.

–Quanto tempo estou aqui ?- foi a primeira pergunta.

–Quatro dias – respondeu.

–E meus amigos o que aconteceu com eles ?

–Estão todos vivos – respondeu enigmaticos – bem é outra coisa.

–O que voce fez com eles ! – Gritou Hermione.

–Eu nada.Nem meus comensais, eles estão livres e só dependera de voce para que continue assim- falou em tom misterioso.

–Como assim ?- questiunou curiosa.

–Depois falaremos disso – respondeu – somente isto suas duvidas ?- Tom questionou ainda de costa para Hermione sentado em frente a lareira.

–Não. ?Tenho muitas outras, porque não me matou ?- perguntou com medo da resposta.

– Não pense que não te matei por que sinto algo por voce, não se iluda. Voce esteve bem próximo a morte por minhas próprias mãos, só não o fiz pois você tem duas coisas que me pertece é as quero comigo – respondeu. Hermione temeu. Pensou um pouco antes de perguntar novamente.

–Quais são elas ?

–Mesmo debilitada ainda é inteligente – falou com um leve deslumbre na voz- Uma é o pedaço de minha alma que dei a voce ha mais de cinquenta anos, no qual eu coloquei um feitiço que se não fosse de bom grado, o que pegasse o anel seria amaldiçoado e morto, isto incluia até mesmo a mim – respondeu.

–Quer dizer que voce errou, quando o fez ?- Hermione não resistiu em frizar a palavra errar para Tom, sabia o quanto ela odiava admitir um erro.

–Não, não errei no feitiço e sim errei em confiar em quem confieei –disse friamente mais ela percebeu o uma leve magoa na voz.

Hermione sentiu um arrepio passar por sua coluna, não foi uma boa idéia provoca-lo, ela que saiu atingida.

–E a outra ? – voltou a perguntar agora nem tão firme.

–A outra é meu filho que voce carrega, meu herdeiro – disse sorrindo de lado, o que Hermione não viu por ele esta de costas.

–Seu não ! – disse Hermione séria e com voz autoritaria o que fez Tom levantar-se para olha-la interrogativamente – nosso filho ! Ele é meu também –concluiu.

–Isso é o que veremos – disse sombriamente, o quarto estava escuro, não muito mais só se podia ver a sombra de Tom.

Ele se encaminhou até a janela e observava o jardim, Hermione não deixoiu de notar que mesmo longe dela e escuro, ele estava alto e mais forte. Se lembrou da dança que teve com ele, sentiu um frio na barriga que em nada se lembrava o frio nem o medo. Suspirou chamando atenção de Tom.

–Logo meu elfo irá trazer sua comida –falou e se aproximou da cama onde Hermione estava sentada – Tome – falou lhe entregando uma poção no qual ela recusou- beba, pare de ser teimosa, tenho a dado a voce neste dias, para que melhore – falou ele.

–Voce é quem tem cuidado de mim ?- perguntou a ele quase incredula.

–Sim, e não é de voce que eu cuido e sim do meu herdeiro – falou rispido – agora pare de ser cabeça dura e beba logo.

Hermione bebeu a poção ainda com receio, mais se sentiu melhor assim que terminou.

–Obrigada – murmurou. Foi ai que os seus olhares se encontrarem, o avelã no azul acinzentado. Percebeu que ele ainda tinha aquele olhar calmo e de segurannça que ela tanto amava, não parecia que quem estava ali em sua frente era Voldermont , um assassino, um adorador das artes das trevas, podia ver nos fundos daqueles olhos, um brilho doce um desejo talvez até um brilho de amor.

Não pense bobagem Hermione, ele é um assassino !reprendeu-se.

Tom também a olhou, nos f undos daqueles olhos ainda podia ver amor, sim ela ainda o amava, ainda tinha desejo, carinho e paixão. Não pode conter a felicidade e o calor que invadiu seu coração frio. Ela estava sentada na cama e ele de pé ao lado dela, não resistiu ao impulso de tocar seu rosto.

Sentiu Hermione irrigeser ao seu toque, sabia que suas mãos eram frias, mais se deliciou quando ela fechou os olhos parecendo não acreditar na sensação de sua mão a tocando. No impusso ela juntou a mão dela na sua, o que fez Tom sentir-se arrepiado por todo os poros de seu corpo.

Tentando se controlar mais perdendo ele foi se abaichando, ela não se movia . Ainda mantinha os olhos fechados, sentido cada sensação. Tom com a outra mão enlaçou na sua nuca a fazendo ergue a cabeça, e foi abaixando-se para se aproximar ainda mais de seu rosto. Ja podia sentir a respiração dela próxima a sua, o calor de sua pele queima-lo onde se tocavam e quando estavam a sentimetros de selarem os labios um no outro, ouviram um POP.

Os dois sairam do transe que estavam, Hermione abriu os olhos derrepente, e se afastou de Tom, que já estava com sua postura reta e superior não pode deixar de notar que sua face ganhou um leve tom avermelhado. Hermione sorriu. Consegui fazer Voldermont corar !Pensou divertida pela situação.

–Milord... – falou o elfo – trouxe o alimento da Senhora – disse fazendo uma reverencia.

–Deixe na mesa Kink – ordenou – traga algo para Naguini comer.

–Sim Milord – o elfo fez outra reverencia e saiu com outro Pop.

As luzes do quarto foram acesa e agora podia ver que o quarto era enorme, e muito bem decorado e do lado da poltrona de Tom viu Naguine enrolada, mais com sua cabeça erguida a observando.

–Coma – falou a Hermione.

Hermione levantou da cama em silencio, viu que vestia uma camisola de seda negra e olhou para Tom o questionando.

–Não me olhe assim , não tenha nada que eu já não tenho visto – falou grosso se servindo-se de comida.

–Voce poderia ser mais delicado, não ? – o senssurou pelo modo que falou a ela.

–Te garanto que estou sendo um Lord com voce – disse sarcastico – sirva-se não tem nada envenenado. – Falou referindo-se a comida que Hermione olhava mais não se servia.

Depois de algun tempo em silencio, Hermione resolveru perguntar algo para quebrar aquele silencio incomodo.

–Como voce conseguiu sua forma completamente humana de novo ?- Ele a olhou e depois de um tempo respondeu.

–Criei uma poção, ela me mantem assim. Mais ninguém conhesse minha verdadeira face. Somente voce – respondeu voltando a comer.

Hermione segurou-se para não pergunta o porque daqulio, mais se lembrou que não era somente um Tom mais velho que estava ali na sua frente e sim Voldermont. Que mesmo sem aparencia de uma cobra, tinha o mesmo mal dentro de si, e era bom não abusar.

Passado aproximadamente meia hora Tom levantou-se da mesa.

–Vou sair e voce não pode sair do quarto. Nem tente que não consiguira. Naguini ficar te olhando. Se sentir-se melhor pode tomar banho, tem roupas para voce no closet e naquela outra porta – apontou para uma porta que até então Hermione não tinha visto – têm uma pequena biblioteca, pode ir até la.

–Voce vai me deixar com ela ?- falou apontando para a cobra que se deliciava com o que parecia um filhote de cabra, ainda fresco.

–Sim, ela esta se alimentando e não tem ordem para te atacar, só não a chatei, Nagini as vezes é peramentel –concluiu com que Hermione percebeu ser um pouco de divertimento na voz.

–Como vou saber o que é chatear uma cobra ?- perguntou incredula.

–Sabia que iria me fazer esta pergunta – disse levantando-se – mais não irei responde-la. Até logo- disse colocando as luvas, capa e sua mascara.

Cuide dela Naguini, como se fosse a mim – sibilou para cobra, antes de bater a porta. Hermione não entendeu.

–É no minimo deve ter pedido para a cobra, que se eu suspirar mais alto, ela deve me atacar – falou para ela mesma voltando a comer.

Trailler

 

Hermione arrepio-se inteira e estremeuceu-se em seus braços com estas palavras, voltou o rosto para frente procurando seus labios, e como um ato de sobrevivencia o beijou.


Notas Finais


O que esperar do próximo???


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